Livros e cozinha
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17 fevereiro 2025
31 dezembro 2020
Melhores livros de 2020
Fonte da imagem: aqui |
Separamos alguns dos livros premiados em 2020:
Prêmio Jabuti:
O livro do ano é Solo para Vilarejo, de Cida Pedrosa. A obra é um livro de poesias publicado pela da Editora e não é disponibilizada em e-book. O vencedor de melhor romance entretenimento foi Uma Mulher no Escuro, do Raphael Montes, mesmo autor de Bom dia, Verônica, obra adaptada pela Netflix. O prêmio melhor romance literário foi para Torto Arado, de Itamar Vieira Júnior.
Prêmio Sesc de Literatura:
Encontro Você no Oitavo Round – romance de Caê Guimarães
Terra nos Cabelos – livro de contos de Tônio Caetano
Prêmio São Paulo de Literatura:
Melhor romance de ficção: O Corpo Interminável, de Claudia Lage.
Pulitzer:
Ficção: O Reformatório Nickel, de Colson Whitehead. Não tive a oportunidade de ler esse ainda, mas “The Underground Railroad: Os Caminhos Para a Liberdade” é sensacional e venceu o Pulitzer em 2017.
Não Ficção: Um dos vencedores foi a obra The Undying: Pain, Vulnerability, Mortality, Medicine, Art, Time, Dreams, Data, Exhaustion, Cancer and Care, de Anne Boyer, e a outra foi The end of the myth: from the frontier to the border wall in the mind of America, de Greg Grandin.
Nobel de literatura: Louise Glück. Aqui uma reportagem sobre ela publicada na Superinteressante.
Outros:
Confira também a lista dos 100 livros notáveis de 2020, do The New York Times. Entre os 10 primeiros está o livro de memórias de Barack Obama, Uma Terra Prometida, que também venceu o Goodreads Choice Awards na categoria Memórias e Autobriografias.
30 dezembro 2020
Mercado editorial nacional na pandemia
Em maio de 2020, de acordo com a Publishnews, o varejo de livros no Brasil perdeu quase 50% do seu faturamento. Isso ocorreu devido ao fechamento das lojas causado pela pandemia do novo coronavírus. Passado o choque inicial, o mercado foi se recuperando e após as promoções da Black Friday alcançaram valores similares ao mesmo período em 2019.
Em números absolutos, de janeiro a novembro, foram vendidos 36,92 milhões de unidades e os estabelecimentos apuraram faturamento de R$ 1,51 bilhão. Em termos de faturamento, a variação ainda é negativa em 1,14%
Segundo o Painel do Varejo de Livros no Brasil:
“Esse ano de 2020 tem apresentado grandes desafios. A pandemia afetou frontalmente a economia e o mercado livreiro. Mas estamos recuperando o ‘tempo perdido’, nos aproximando do ponto zero em termos de valor”, afirmou Ismael Borges, gestor da Nielsen Bookscan, ferramenta que monitora o varejo de livros no Brasil. “Ainda estamos negativos por conta do altíssimo nível de desconto que chega a quase 30% entre os livros mais vendidos”, analisou.
Talvez valha a pena reexplicar a metodologia do Painel. A Nielsen captura a venda de produtos que tenham ISBN em um conjunto de estabelecimentos – físicos e virtuais. A lista dos estabelecimentos aparece no fim dessa matéria. Os dados são processados e dão origem ao relatório. Portanto, o que o Painel mostra é um panorama geral do varejo de livros no Brasil. Por questões contratuais da Nielsen com as varejistas, o documento não esmiúça o que foi realizado em lojas de argamassa e tijolo e aquilo que foi vendido em lojas exclusivamente virtuais, mas, livreiros e editores ouvidos pelo PublishNews apontam que a grande parte dessas vendas foram realizadas em e-commerces, mostrando que este segmento é o que tem sustentado essa recuperação apontada pelo Painel.
Marcos da Veiga Pereira, presidente do SNEL, fala da necessidade da “reinvenção do varejo físico no Brasil”. “Em todos os mercados mundiais temos observado o mesmo fenômeno: a pandemia resgatou o hábito da leitura, mas permanece o desafio da introdução de novos títulos no mercado. Este será o principal tema para 2021, com a reinvenção do varejo físico no Brasil”, disse.
Em números absolutos, de janeiro a novembro, foram vendidos 36,92 milhões de unidades e os estabelecimentos apuraram faturamento de R$ 1,51 bilhão. Em termos de faturamento, a variação ainda é negativa em 1,14%
Segundo o Painel do Varejo de Livros no Brasil:
“Esse ano de 2020 tem apresentado grandes desafios. A pandemia afetou frontalmente a economia e o mercado livreiro. Mas estamos recuperando o ‘tempo perdido’, nos aproximando do ponto zero em termos de valor”, afirmou Ismael Borges, gestor da Nielsen Bookscan, ferramenta que monitora o varejo de livros no Brasil. “Ainda estamos negativos por conta do altíssimo nível de desconto que chega a quase 30% entre os livros mais vendidos”, analisou.
Talvez valha a pena reexplicar a metodologia do Painel. A Nielsen captura a venda de produtos que tenham ISBN em um conjunto de estabelecimentos – físicos e virtuais. A lista dos estabelecimentos aparece no fim dessa matéria. Os dados são processados e dão origem ao relatório. Portanto, o que o Painel mostra é um panorama geral do varejo de livros no Brasil. Por questões contratuais da Nielsen com as varejistas, o documento não esmiúça o que foi realizado em lojas de argamassa e tijolo e aquilo que foi vendido em lojas exclusivamente virtuais, mas, livreiros e editores ouvidos pelo PublishNews apontam que a grande parte dessas vendas foram realizadas em e-commerces, mostrando que este segmento é o que tem sustentado essa recuperação apontada pelo Painel.
Marcos da Veiga Pereira, presidente do SNEL, fala da necessidade da “reinvenção do varejo físico no Brasil”. “Em todos os mercados mundiais temos observado o mesmo fenômeno: a pandemia resgatou o hábito da leitura, mas permanece o desafio da introdução de novos títulos no mercado. Este será o principal tema para 2021, com a reinvenção do varejo físico no Brasil”, disse.
Mercado editorial norte-americano na pandemia
O mercado editorial norte-americano em 2020 foi excelente, segundo reportagem do The New York Times. Com eventos presenciais cancelados, as pessoas têm lido bastante – ou ao menos comprado bastante livros. Madeline McIntosh, a diretora executiva da Penguin Random House disse que acredita que a indústria teve o melhor ano dos últimos tempos.
O mercado de áudio livros, ainda pouco explorado por aqui, teve um aumento de mais de 17% quando comparado ao mesmo período em 2019. Os e-books, por sua vez, apresentaram um acréscimo em torno de 16% e os livros físicos de cerca de 8%.
Quando as livrarias foram fechadas em março houve uma queda nas vendas, mas não durou. Enquanto algumas partes da indústria continuam a sofrer, como as livrarias e as editoras educacionais, os executivos das editoras reportaram que as vendas voltaram a crescer por volta de junho. Muitas das vendas foram feitas pela Amazon, mas como os hipermercados puderam continuar abertos por lidarem com itens essenciais, também se saíram bem, com o destaque indo para o Target.
Os executivos de editoras descrevem o seu negócio como a prova de recessões. Nos Estados Unidos o mercado se manteve estável após a recessão de 2008, caindo apenas 4% quando o desemprego alcançou o topo em 2009, retomando terreno no ano seguinte. Os desafios dessa vez pareciam maiores, com o distanciamento social, as restrições em armazéns, os isolamentos amplos e o rápido declínio da economia.
Mas as dificuldades da cadeia de suprimentos, como problemas de capacidade em grandes gráficas - que têm sido difíceis de gerenciar e são contínuos - não paralisaram o sistema. As restrições da pandemia, enquanto isso, eliminaram parte da competição. Segundo eles, uma pessoa só pode assistir uma quantidade limitada de Netflix, e não havia muitas outras opções.
“A competição pelo tempo de lazer, essa equação mudou com a pandemia”, disse Don Weisberg, o presidente-executivo da Macmillan. “A maneira como isso voltará será um forte indicador do futuro.”
Partes do mundo dos livros têm lutado. Com muitas igrejas e outras casas de culto fechadas, a venda de livros religiosos caiu, de acordo com a BookScan, e a categoria de viagens despencou em mais de 40% na impressão. (Ficção para jovens adultos, por outro lado, e livros sobre casa e jardinagem aumentaram mais de 20%.)
Grandes livrarias, acostumadas com o varejo online, se saíram bem pois no início da pandemia a Amazon ficou sobrecarregada com encomendas e deu baixa prioridade aos livros, o que ajudou o desempenho da Barnes&Noble, por exemplo. As livrarias independentes também sofreram devido ao isolamento, com algumas reportando cerca de 40% no declínio de vendas, e para driblar a crise tiveram que se adaptar às vendas online.
Mesmo as editoras que se saíram bem estão preocupadas com as livrarias, já que os leitores têm mais chances de descobrir bons livros em uma loja física do que em uma online, devido a disposição dos livros ou a dicas da equipe.
O mercado de áudio livros, ainda pouco explorado por aqui, teve um aumento de mais de 17% quando comparado ao mesmo período em 2019. Os e-books, por sua vez, apresentaram um acréscimo em torno de 16% e os livros físicos de cerca de 8%.
Quando as livrarias foram fechadas em março houve uma queda nas vendas, mas não durou. Enquanto algumas partes da indústria continuam a sofrer, como as livrarias e as editoras educacionais, os executivos das editoras reportaram que as vendas voltaram a crescer por volta de junho. Muitas das vendas foram feitas pela Amazon, mas como os hipermercados puderam continuar abertos por lidarem com itens essenciais, também se saíram bem, com o destaque indo para o Target.
Os executivos de editoras descrevem o seu negócio como a prova de recessões. Nos Estados Unidos o mercado se manteve estável após a recessão de 2008, caindo apenas 4% quando o desemprego alcançou o topo em 2009, retomando terreno no ano seguinte. Os desafios dessa vez pareciam maiores, com o distanciamento social, as restrições em armazéns, os isolamentos amplos e o rápido declínio da economia.
Mas as dificuldades da cadeia de suprimentos, como problemas de capacidade em grandes gráficas - que têm sido difíceis de gerenciar e são contínuos - não paralisaram o sistema. As restrições da pandemia, enquanto isso, eliminaram parte da competição. Segundo eles, uma pessoa só pode assistir uma quantidade limitada de Netflix, e não havia muitas outras opções.
“A competição pelo tempo de lazer, essa equação mudou com a pandemia”, disse Don Weisberg, o presidente-executivo da Macmillan. “A maneira como isso voltará será um forte indicador do futuro.”
Partes do mundo dos livros têm lutado. Com muitas igrejas e outras casas de culto fechadas, a venda de livros religiosos caiu, de acordo com a BookScan, e a categoria de viagens despencou em mais de 40% na impressão. (Ficção para jovens adultos, por outro lado, e livros sobre casa e jardinagem aumentaram mais de 20%.)
Grandes livrarias, acostumadas com o varejo online, se saíram bem pois no início da pandemia a Amazon ficou sobrecarregada com encomendas e deu baixa prioridade aos livros, o que ajudou o desempenho da Barnes&Noble, por exemplo. As livrarias independentes também sofreram devido ao isolamento, com algumas reportando cerca de 40% no declínio de vendas, e para driblar a crise tiveram que se adaptar às vendas online.
Mesmo as editoras que se saíram bem estão preocupadas com as livrarias, já que os leitores têm mais chances de descobrir bons livros em uma loja física do que em uma online, devido a disposição dos livros ou a dicas da equipe.
03 outubro 2020
Retratos da leitura no Brasil
O Instituto Pró-Livro e o Itaú Cultural publicaram a 5ª edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil” que tem como objetivo conhecer o comportamento do leitor. Foram realizadas 8.076 entrevistas, em 208 municípios. O período da coleta ocorreu entre outubro de 2019 e janeiro de 2020.
Em 2015, ano em que a pesquisa foi publicada anteriormente, éramos 104,7 milhões de leitores no Brasil. Em 2019 este número caiu para 100,1 milhões. Quanto ao formato preferido, 67% opta por livros em papel, 17% digitais, e para 16% tanto faz.
Entre os leitores, 82% (77% em 2015) gostaria de ter lido mais e não o fez principalmente por falta de tempo. Achei interessante que entre os não leitores o maior motivo para não se ler também foi a falta de tempo, e não o fato de não se gostar de ler – que foi o segundo colocado.
Quando perguntados sobre o que a leitura significa, tanto o público leitor, quanto o não leitor concordam que a leitura traz conhecimento e ensina a viver melhor.
A pesquisa é bem interessante, há um bocado de informação, inclusive por região, e para acessá-la basta clicar: aqui.
Em 2015, ano em que a pesquisa foi publicada anteriormente, éramos 104,7 milhões de leitores no Brasil. Em 2019 este número caiu para 100,1 milhões. Quanto ao formato preferido, 67% opta por livros em papel, 17% digitais, e para 16% tanto faz.
Entre os leitores, 82% (77% em 2015) gostaria de ter lido mais e não o fez principalmente por falta de tempo. Achei interessante que entre os não leitores o maior motivo para não se ler também foi a falta de tempo, e não o fato de não se gostar de ler – que foi o segundo colocado.
Quando perguntados sobre o que a leitura significa, tanto o público leitor, quanto o não leitor concordam que a leitura traz conhecimento e ensina a viver melhor.
A pesquisa é bem interessante, há um bocado de informação, inclusive por região, e para acessá-la basta clicar: aqui.
23 abril 2020
24 dezembro 2019
Goodreads: melhores livros de 2019
Ficção: Os Testamentos,
Margaret Atwood
Mistério e suspense: A
Paciente Silenciosa, Alex Michaelides
Ficção histórica: Daisy Jones
and The Six: Uma história de amor e música, Taylor Jenkins Reid
Fantasia: Ninth
House, Leigh Bardugo
Romance: Vermelho, Branco
e Sangue Azul, Casey McQuinston
Ficção científica: Recursão,
Blake Crouch
Humor: Dear Girls, Ali Wong
Memória e
autobiografia: Over The Top, Jonathan Van
Ness
História e
biografia: The Five: the untold lives of
the women killed by Jack the Ripper, Hallie Rubenhold
Ciência e
tecnologia: Will My Cat Eat My Eyeballs?:
big questions from tiny mortals about death, Caitlin Doughty
Graphic Novel e Quadrinhos:
Pumpkinheads, Rainbow Rowell
Romance de estreia: Vermelho,
Branco e Sangue Azul, Casey McQuinston
Fantasia jovem adulto: O
Príncipe Cruel, Holly Black
Nível médio e infantil: A
Tumba do Tirano (As provações de Apolo Livro 4), Rick Riordan
Livro de
imagens: A Beautiful Day in the Neighborhood:
the poetry of mister Rogers, Fred Rogers
Desses o único que eu li foi “A Paciente Silenciosa” e achei
uma ótima leitura para quem gosta do gênero.
O prêmio Goodreads Choice Awards é um dos meus preferidos,
pois permite que os usuários da plataforma votem. Isso faz com que apareçam algumas
distorções e a principal, a meu ver, é o fato de quem vota provavelmente não
leu todos os concorrentes de cada categoria. Além de dar muito poder aos
autores com grandes fã clubes, aos livros com grandes campahas publicitárias e
etc. Mas... não deixa de ser divertido! ;) Salvo engano, também consideram
apenas os livros publicados nos Estados Unidos.
Nota: O Skoob, plataforma similar, mas brasileira, não realiza este tipo de evento.
Nota: O Skoob, plataforma similar, mas brasileira, não realiza este tipo de evento.
23 dezembro 2019
Melhores livros de 2019
Prêmio Pulitzer:
Confira ainda a lista de 100 livros notáveis de 2019, do The New York Times.
Drama: Fairview, Jackie Sibblies Drury
História: Frederick Douglass: Prophet of Freedom, David W. Blight
Prêmio São Paulo de Literatura:
Melhor Romance de Ficção: Enterre seus mortos, Ana Paula Maia
Melhor Romance de Ficção de Estreia: O pai da menina morta, Tiago Ferro
Prêmio Jabuti:
Histórias em Quadrinhos: Graphic MSP - Jeremias: Pele. Autores: Rafael Calça, Jefferson Costa
Infantil: A Avó Amarela. Autoras: Júlia Medeiros, Elisa Carareto
Juvenil: Histórias guardadas pelo rio. Autora: Lucia Hiratsuka
Poesia: Nuvens. Autora: Hilda Machado
Romance: O pai da menina morta. Autor: Tiago Ferro
04 setembro 2019
Resenha: Audible 2
Um dos programas que mais uso no meu dia-a-dia é o Audible, da Amazon, um aplicativo para áudio-livros. Tenho uma assinatura que me permite baixar um livro por mês, além da possibilidade de devolvê-lo se não tiver gostado.
Recentemente publiquei um texto, com base em um vídeo do Max Joseph, com a dica de se ouvir um áudio livro pela manhã, ao preparar o café, para adiantar as suas leituras do dia, e é exatamente o que eu faço. Também vale como companhia no trânsito, ou em alguma atividade chatinha como enquanto se lava a louça, ou até mesmo antes de dormir. Basta acessar o app do seu celular, tablet, ipod... a fonte que desejar. Alguns modelos do kindle suportam essa opção também.
É um programa relativamente caro – US$ 14,95 – mas acho válido por, além de haver disponibilidade dos títulos que mais gosto, também me permitir treinar o inglês. Caso não se interesse pela assinatura, você pode comprar o próprio livro, que sai por uma média de US$ 20. Existem outros tipos de assinatura. Você pode clicar aqui para avalia-las e é muito simples cancelá-las ou suspendê-las temporariamente.
Para os que estiverem se sentindo especialmente generosos, existe a possibilidade fenomenal do whispersync. É aquela mesma funcionalidade que é aplicada quando você abre o seu e-book em um outro aparelho ou aplicativo e ele te pergunta se você quer sincronizar e ir para a última página lida. Ao comprar o áudio você tem um mega desonto para adquirir o ebook na Amazon. E aí os arquivos – áudio e ebook – se sincronizam. Eu acho isso de uma genialidade fenomenal! E especialmente útil quando a obra é assustadoramente grande, ou precisamos termina-la com alguma rapidez. Li diversos livros das Crônicas de Gelo e Fogo assim.
Às vezes eu fico meio dispersa e tenho dificuldade de começar um livro, então acabo pegando a amostra da versão do ebook que a Amazon fornece e, após ler e pegar o começo da história, acho mais fácil me concentrar no áudio. Outra dica é ouvir a amostra do próprio áudio livro para que você teste se entenderá o sotaque, se gostará da voz do narrador, etc.
Outras qualidades:
- Os créditos mensais não vencem;
- É muito fácil devolver um livro;
- Há o sleep timer, com o qual você pode programar para que o áudio seja desligado após um tempo pré-selecionado. Ótimo para os que gostam de ir dormir ouvindo algo;
- Velocidade de narração personalizável. Apesar de isso ser o terror dos narradores, que planejam muito bem a entonação e as pausas, há a possibilidade de diminuir o ritmo ou aumenta-lo;
- Mensalmente há também uma seleção de 6 títulos dos quais você pode escolher dois como cortesia. São os chamados “originais Audible”. Já os baixei, mas ainda não ouvi nenhum então não tenho opinião sobre...;
- Existem uns conteúdos diferentes, tipo meditação guiada, preparação para correr maratonas, notícias... Que são cortesia aos membros. Ouvi um programa para meditação guiada e curti.
Vale a pena: Sim! Caso você tenha se interessado, o primeiro livro é de graça para que você experimente o programa.
Nota: (i) A resenha envolveu essencialmente o Audible por ser o que eu uso, mas já há disponibilidade de programas com títulos em português, como o Google Livros. Por ainda serem poucos os títulos, só ouvi amostras gratuitas, mas me pareceu inicialmente razoável. (ii) Não é material promocional e os links não são afiliados. (iii) o Audible já havia sido resenhado também em 2016. Clique: aqui para acessá-la.
P.S. - Nessa assinatura o meu cartão é cobrado mensalmente, como acontece com o Netflix por exemplo. Com isso a cada dia 15 recebo um crédito e com ele posso escolher uma obra. Caso eu não queira mais participar, basta cancelar o plano. É bem simples e fácil... Tirando as tentações que eles oferecem para te fazer mudar de ideia... Na primeira vez que cancelei, me ofereceram mais um livro naquele mês! Hoje em dia quando estou com muitos créditos, acabo optando por suspender a assinatura por alguns meses, que também é uma possibilidade.
10 agosto 2019
Como Ler mais Livros na Era de Ouro do Conteúdo
Eu assisti a esse vídeo recentemente e achei tão interessante, que fiquei esperando um tempinho livre para poder escrever mais sobre ele, já que não há legendas em português.
Eu não conhecia este canal então nem sei dizer muito sobre o que é, cheguei nele por meio daquelas indicações do YouTube. O vídeo em si foi produzido com a intenção de dar dicas sobre como ler mais e para isso o Max Joseph (ex-MTV) consultou alguns profissionais e visitou livrarias pelo mundo. Ficou fantástico! Indico que você o assista ao menos pela fotografia, que é maravilhosa.
Como eu mencionei, o Max Joseph visitou várias pessoas para compor este vídeo:
1º - Tim Urban
O primeiro especialista que ele consultou foi o Tim Urban, um empresário, palestrante e blogueiro do “Wait But Why” (aqui um Ted talk com ele sobre procrastinação).
Inicialmente eles falam sobre o quanto leremos antes de morrer. O Max, por exemplo, como lê um livro por ano e provavelmente viverá mais 55 anos, lerá cerca de 55 obras no resto de sua vida. Gente, é muito pouco. Que desespero!
Em seguida o Tim Urban propõe uma mudança de rotina simples: ler meia hora por dia. Caso o Max adote essa estratégia passará de 55 livros em sua vida para mil. Olha a diferença!
Aí algumas dicas: quando acordar, ligue um áudio livro enquanto escova os dentes e toma café da manhã. Pronto. Você já concluiu os seus 30 minutos. Se você for a um café e ler por duas horas em um sábado, você alcançará 4/7 da sua quota semanal.
2º Eric Barker
Após o Tim Urban, o nosso protagonista, o Max, visitou o Eric Barker, do blog “Barking Up The Wrong Tree”, que lê entre 50 a 100 livros por ano, principalmente para escrever postagens. Como ele faz isso? Evitando usar o Facebook, e-mail e Twitter no celular. Sabe aquele instinto de checar as mídias sociais? Ele redirecionou o dele para abrir o aplicativo do Kindle.
Além de não se distrair com as mídias sociais, o Eric se permite três “checagens” diárias. Funciona assim: a não ser que ele esteja esperando algo importante, só mexe com o e-mail e as mídias sociais três vezes por dia. Então toda vez que vem aquele impulso de checar o que está acontecendo nas mídias sociais, ele se pergunta: há um bom motivo para isso? Caso a resposta seja “não”, ele o redireciona para a leitura de um blog. ;)
Ele ainda dá a dica do “mínimo esforço viável”. Quando estamos tentando criar um hábito é mais construtivo começar pequeno e manter a constância. Se você quer começar a usar mais o fio-dental, por exemplo, comece com o objetivo de um dente apenas. Torne tão simples que você não possa não o fazer. Se dê a meta de ler uma página por dia. Depois que você conseguir fazer isso diariamente por duas semanas, aumente para duas páginas. Aumente gradualmente ao invés de estabelecer metas loucamente grandes, falhar, se sentir mal e não querer mais fazer... porque aí você já está com um condicionamento pavloviano e não irá mais querer retornar à atividade, pois tentou, não deu certo e sentiu um mal-estar.
A diferença entre uma pessoa que lê 55 livros durante a vida e o outro que lê mil não é grande, é apenas um pequeno hábito.

Depois o Max entrevistou Howard Berg, o leitor mais veloz do mundo. Essa não é muito a minha praia... Todavia, ele mencionou algo que considerei interessante e ao aplicar senti diferença: para ler mais rápido, acompanhe a leitura com o seu dedo.
4º Dra. Ruth J. Simmons
Concordo com a participação que veio depois, a da Dra. Ruth J. Simmons, que ressalta a importância de se apreciar a leitura e tomar o tempo necessário para isso.
A Dra. Ruth foi a primeira mulher afrodescendente a liderar uma universidade Ivy League nos Estados Unidos – ela foi presidente da Smith College e da Brown University. Ela também é referência mundial em Literatura Comparada e ainda leciona esse curso. Max foi visitá-la por a ter considerado a pessoa que melhor poderia indicar quais livros ler nesse nosso tempo limitado de vida.
A Dra Ruth não acredita que exista uma lista estabelecida dos livros que devemos ler. Ler é mais importante do que qualquer outra coisa. Ela acredita, ainda, que livros são uma meditação forçada e isso é algo bom.
Esse foi um pequeno resumo das contribuições feitas pelos entrevistados. Mas aproveito para acrescentar algumas considerações sobre o vídeo:
Eu gosto de fazer turismo literário, o que enlouquece o meu pai, e esse vídeo me animou mais ainda. Acho que não conheço nem meia dúzia das livrarias que ele visitou. Eu me decepcionei um pouco com a Lelo Livreiros, no Porto, porque é tremendamente menor do que eu imaginava e se tornou bem comercial, pois alcançou muita fama depois que divulgaram que lá foi um dos locais em que Harry Potter foi escrito. Eles inclusive cobram entrada. A El Ateneu, em Buenos aires, é maravilhosa! Uma preciosidade que vale muito a visita.
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Livraria Cultura em São Paulo |
Vale mencionar a decepção da visita dele ao Brasil. Inicialmente ele veio para conhecer uma Saraiva em São Paulo, que já foi fechada. Ele foi então à Cultura, que é linda... Mas em meio a todas as outras que vemos no vídeo, não há como não se frustrar com a pobreza nesse quesito em um país tão culturalmente rico quanto o Brasil. Ele fez um vídeo adicional com trechos do Brasil que você pode conferir aqui.
25 junho 2019
Lista: livros mais vendidos
Lista dos livros mais vendidos da Amazon em 2019 nos Estados
Unidos:
1.Um Lugar Bem Longe Daqui,
por Delia Owens
2.Minha história, por
Michelle Obama
3. A menina da montanha,
por Tara Westover
4. Garota, pare de mentir
para você mesma, por Rachel Hollis
5. Girl, stop apologizing, por Rachel Hollis. Ainda
sem tradução.
6. Howard Stern comes again, por Howard Stern. Ainda
sem tradução.
7. A mágica da arrumação,
por Marie Kondo
8. Ah, os lugares que você
irá!, por Dr. Seuss
9. Unfredom of the press, por Mark R. Levin.
Ainda sem tradução.
10. The Wonky Donkey, por Craig Smith. Ainda sem
tradução.
23 maio 2019
29 março 2019
Rir é o melhor remédio
“Venho dizendo isso há anos, meu! Deveria existir um Netflix para livros.”
“Você quer dizer uma biblioteca?”
Fonte: Aqui
16 dezembro 2018
Melhores livros em 2018
Separamos abaixo alguns dos livros premiados em 2018:
Prêmio Jabuti: aqui.
O livro do ano é À Cidade, de Mailson Furtado Viana. A obra está disponível para assinantes do programa “kindle unlimited”.
Prêmio São Paulo de Literatura: aqui.
Melhor livro do ano: Assim na Terra Como Embaixo da Terra, de Ana Paula. Maia.
Pulitzer 2018: aqui. O melhor livro de ficção é intitulado Less, do autor Andrew Sean Greer. Eu, particularmente, considerei uma péssima leitura... Talvez por já a ter iniciado com altas expectativas.
Prêmio Goodreads: aqui.
O vencedor da categoria “melhor dos melhores” foi o livro foi O Ódio Que Você Semeia, já resenhado aqui no blog.
O vencedor em “memória e autobiografia” foi A Menina da Montanha: A trajetória real da americana que pisou numa sala de aula pela primeira vez aos 17 anos até a conquista do doutorado em Cambridge. Também considerado um dos melhores do ano pelo The New York Times e pela Amazon.
Prêmio Jabuti: aqui.
O livro do ano é À Cidade, de Mailson Furtado Viana. A obra está disponível para assinantes do programa “kindle unlimited”.
Prêmio São Paulo de Literatura: aqui.
Melhor livro do ano: Assim na Terra Como Embaixo da Terra, de Ana Paula. Maia.
Pulitzer 2018: aqui. O melhor livro de ficção é intitulado Less, do autor Andrew Sean Greer. Eu, particularmente, considerei uma péssima leitura... Talvez por já a ter iniciado com altas expectativas.
Prêmio Goodreads: aqui.
O vencedor da categoria “melhor dos melhores” foi o livro foi O Ódio Que Você Semeia, já resenhado aqui no blog.
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Fonte da imagem: aqui |
Confira ainda a lista de 100 livros notáveis de 2018, também do The New York Times. Dentre eles encontra-se "O Novo Iluminismo" de Steve Pinker e Crashed, de Adam Tooze.
14 junho 2018
Kindle II
Nos
comentários do primeiro post sobre o Kindle e em algumas conversas no Instagram
surgiu o assunto: Kindle e os estudos.
Falando-se
apenas do aparelho Kindle – e não do app e da biblioteca: não acredito ser a
melhor opção para usar para estudar, especialmente pelo tamanho físico. Havia
um modelo anterior chamado Kindle DX que era fantástico para livros técnicos e
PDFs... Mas nesse tamanho atual de 6 polegadas, não há praticidade na minha
opinião. A não ser que seja uma consulta rápida...
Ao invés de
usar o aparelho Kindle, prefiro um tablet. Aí o mundo é seu e você pode
instalar qualquer app que se adeque melhor às suas necessidades, incluindo o do
próprio Kindle, para ter acesso à sua biblioteca. (Também é possível instalar o aplicativo no seu
computador ou ler as obras pelo browser
da web mesmo, caso prefira ou necessite. Eu uso todos!)
![]() |
Fonte da imagem: Aqui |
Acredito
que por causa da pirataria, muitas obras nacionais nem cheguem a virar epub, então
não escolha um Kindle pensando apenas em utilizá-lo para os estudos. (Coloque o
termo “contabilidade” na busca de livros da Amazon e, em seguida, filtre apenas
“loja kindle” para ver como o catálogo diminui!) Ainda, de uma forma geral, não
acho que os preços de livros técnicos sejam muito melhores, então também é um
atrativo a menos. O Manual FIPECAFI, por
exemplo, é apenas R$ 10 mais barato. O que pesa a favor, no caso, é poder consultar
o seu material em qualquer lugar.
Eu cheguei
a comprar e-book da editora Atlas e agora nem me lembro qual aplicativo eles
usavam porque era tão ruim que deletei. Agora então, que mudou para editora Gen, nem
sei se migraram esses dados. Então evite comprar os livros virtuais direto das
editoras, a não ser que liberem o download. Prefira sites como Amazon (Kindle), Cultura (Kobo), Saraiva (Lev), além do Google Play.
06 junho 2018
11 abril 2018
24 fevereiro 2018
23 fevereiro 2018
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