Eis uma pergunta que sempre aparece na academia. A resposta é sempre um grande SIM. Mas eis que descubro um artigo na Nature que vai na direção contrária (aparentemente). Eis algumas ideias do texto:
Minha experiência de ensinar inglês a acadêmicos russos me mostrou o quão profundamente muitos acreditam que uma barreira do idioma é a principal razão pela qual seus trabalhos não são publicados. A maioria pensa que melhorar o inglês ajudará a transformar seus textos acadêmicos em artigos publicáveis e, assim, gastará tempo e esforço nisso. Na realidade, a competência linguística ocupa o segundo lugar na capacidade de produzir conteúdo científico de qualidade. Para editores e revisores, boa ciência é quase sempre mais importante do que capacidade de linguagem.
(...) Estou convencido de que um curso de leitura acadêmica é obrigatório, independentemente do seu nível de idioma. Esses cursos ajudam a desenvolver estratégias de leitura apropriadas, vocabulário, compreensão e habilidades de leitura crítica. (...)
Se você puder produzir um rascunho do seu manuscrito em inglês, faça a revisão antes de enviá-lo para um periódico. Se você não está confiante em suas habilidades no idioma, produzir um manuscrito em seu idioma nativo e procurar um tradutor profissional pode ser mais sensato. Em ambos os casos, lembre-se de que a qualidade do material de origem afeta a qualidade da versão final.
É importante que o texto original seja escrito em linguagem clara e concisa. Não tente alterar o conteúdo depois que o tradutor começar a funcionar, pois isso pode afetar sua capacidade de traduzir o texto como um todo.