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18 janeiro 2019

Ilusão de ótica

Olhe esta fotografia com estas mulheres. Nada de anormal. Agora observe novamente, virando a fotografia. Nosso cérebro não está preparado para detectar "esquicitices" em rostos de cabeça para baixo.

31 janeiro 2013

Ilusão do Fim da História


Quando uma garota decide tatuar o nome do namorado, ela acredita que o amor entre os dois irá permanecer o mesmo ao longo dos anos. Já uma pessoa quando se casa, faz juras eternas de fidelidade e afeição. Um casal, quando se estabelece numa cidade, pensa em comprar uma casa, onde ficarão até a velhice. Em todas estas situações as pessoas acreditam que o presente não sofrerá alterações do tempo. Mas se perguntarmos as estas pessoas se ocorreram grandes mudanças no passado, provavelmente todos irão dizer que sim.

As pessoas acreditam que muitas mudanças ocorreram no passado, mas que poucas irão ocorrer no futuro. Isto é denominado de “ilusão do fim da história”. Em outras palavras, a pessoas pensam que o futuro não irá trazer grandes alterações nas suas vidas.

Um texto publicado na revista Science de janeiro deste ano mostrou uma pesquisa com mais de 19 mil pessoas onde isto foi realmente comprovado. Usando pares de pessoas com diferença de dez anos de idade, perguntaram-se as mudanças na personalidade, nos valores e preferências das pessoas. Assim, as
respostas das pessoas com 18 anos foram comparadas com as de 28 anos. Isto permitiu que os pesquisadores tivessem uma confrontação estatística entre as crenças que tenho hoje e que terei em uma década. E a resposta mostra a comprovação da ilusão do fim da história: as pessoas subestimam as mudanças que irão ocorrer na sua vida futura. É esta a razão que faz com que a garota faça a tatuagem com o nome do namorado: ela acredita que o amor irá durar para sempre.

A pesquisa encontrou que a ilusão do fim da história é maior entre os mais jovens. Mas ela também existe entre as pessoas que já viveram mais de meio século. Assim, antes de tomar aquela decisão definitiva – uma tatuagem, o casamento, a compra de uma casa, a mudança de um emprego – lembre-se que a história não acaba ali.

Leia mais em QUOIDBACH, Jordi; GILBERT, Daniel; WILSON, Timothy. The End of History Illusion. Science. 4 january 2013, p. 96-98

21 junho 2012

Fotografia de um sanduíche

Todo consumidor já observou que o sanduíche que recebeu no caixa de um fast-food é muito diferente daquele da fotografia. O vídeo abaixo explica esta diferença: o sanduíche para foto é especialmente "produzido" para parecer delicioso.

Fonte: Aqui

20 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

Tenho acompanhado o endereço Mighty Optical Illusions, que trata de ilusões de ótica. O cartoon abaixo é um exemplo: 
- Eu sinto que as paredes estão se movendo...
- Você tomou café?

Veja outro exemplo:

11 outubro 2008

Ginástica e Decepção


Hoje, um setor inteiro da economia norte-americana - filiação à ginástica - parece baseada na auto-decepção. Muitas pessoas superestimam quanto elas irão visitar uma academia de ginástica. (...) Um estudo com 7752 membros de academia de ginástica, feito com 3 clubes e 3 anos, confirmou como nós superestimamos nossa propensão ao exercício físico. Sob um contrato, o cliente paga um cliente paga uma taxa fixa mensal de 70 dólares. As pessoas com este acordo vão a academia cerca de 4,3 vezes ao mês, em média. Isto significa um preço médio por visita de $17.

Essa mesma pessoa poderia compra um passe com dez ingressos, que custaria exatamente $10 por visita, um preço muito menor. A despesa média seria $43 em lugar de $70 (existe também um ingresso único por $12, que seria mais barato ainda).

As pessoas gastam [mais] porque elas não estão dispostas a enfrentar as suas ilusões sobre o quanto - ou o pouco - elas adoram exercício. Ou elas podem pensar, erradamente, que a taxa fixa vai incentivá-las a ir a academia com mais freqüência. (...)

Este estudo produziu outro resultado. As pessoas que não visitam a academia tomam muito tempo para cancelar seus contratos. Elas não gostam de admitir que são lesmas preguiçosas.


Tyler Cowen, Discover your inner Economist, Dutton, 2007, p. 118-119, sobre pesquisa de Stefano DellaVigna e Ulrike Malmendier, Paying not to Go to the Gym, American Economic Review, June, 2006.

27 junho 2008

Pessoas Ricas e Tempo Gasto

“O economista e Prêmio Nobel Daniel Kahneman encontrou que ser rico é muitas vezes um poderoso preditor que as pessoas gastam menos tempo fazendo coisas agradáveis, e mais tempo fazendo coisas obrigatórias e sentindo estressados”.
Kahneman e os seus colegas consideram que existe uma ilusão mental, onde os pobres pensam que ser rico é ter condições de assistir uma televisão de forma mais confortável, quando na realidade isso significa mais tempo de trabalho e menos lazer passivo.

HOW RICH PEOPLE SPEND THEIR TIME
Washington Post, 23/06/2008 A02
Aqui e Aqui