25 julho 2023
07 abril 2022
Monty Python e Contabilidade
O grupo britânico Monty Python é um dos mais famosos do mundo. Ainda hoje é visto e revisto, tanto é que os episódios da série que gravaram para BBC está no catálogo da Netflix. Em um dos episódios da primeira temporada, há uma cena onde uma senhor procura ajuda de um Conselho de orientação Vocacional. Eis parte do diálogo:
(...)
- O senho pediu, Sr. Anchovy, que o aconselhássemos sobre qual carreira seguir. Estou com o resultado das entrevistas e do teste de aptidão da semana passada e, de acordo com isso, visualizamos o tipo de pessoa que o senhor é. E acho que posso dizer, sem qualquer medo, que a profissão ideal para o senhor é contabilidade.
- Mas eu sou contador
- Que beleza. De volta ao escritório, então.
- Não, o senhor não entendeu. Sou contador há 20 anos. Quero um novo emprego. Algo excitante para viver
- Contabilidade é bem excitante, não é?
- Não. É maçante. É tão desesperadamente maçante, tedioso, sufocante, chato e desesperadamente maçante.
- Sim, Sr. Anchovy, mas o relatório diz que o senhor é uma pessoa extremamente maçante. Nosso especialistas o descreveram como um camarada espantosamente maçante. Sem imaginação, tímido, sem iniciativa, fraco, facilmente controlável, sem senso de humor, uma companhia tediosa e irreprimivelmente monótono e horrendo. Considerando que em grande parte das profissões seriam defeitos, na contabilidade são pontos positivos.
(Monty Python’s – Flying Circus – “Sem Título” – Temporada 1)
16 fevereiro 2021
Ensino a distância e Humor
Eu já tinha notado isto em um curso que ministrei. Parece que humor não combina bem com ensino a distância. É uma pena, pois torna a aula mais burocrática. Um texto do The Conversation apresenta as razões da dificuldade de usar o humor em sala de aula virtual.
1. Pistas são perdidas - o humor depende das pessoas captarem pistas contextuais, como gestos, expressões faciais e postura. O ensino virtual torna isto mais difícil.
2. Problemas técnicos - a qualidade das conexões pode distorcer a voz e imagem do professor e dos alunos, o que prejudica o humor. E o uso de celular não ajuda.
3. O riso é menos contagioso - o humor é contagioso. A presença de colegas em um mesmo ambiente ajuda a aula ser mais engraçada. Mas isto não ocorre na aula virtual. Os problemas técnicos agravam este fato.
4. Efeito da câmera ligada - um estudo mostrou que participantes filmados assistindo uma comédia, quando perceberam a presença da filmagem, riram menos.
5. Muitas distrações - muitos alunos não estão prestando atenção na aula, em turmas remotas. Há interrupções, que inclui animais e crianças.
Imagem: aqui
24 junho 2019
Chip Kidd: Designing livros não é brincadeira. Ok, é sim.
Chip Kidd não julga os livros por suas capas, ele cria capas que corporificam os livros -- e ele o faz com um senso de humor inescrupuloso. Em uma das palestras mais engraçadas do TED2012, ele mostra a arte e o profundo pensamento no design de suas capas. (Da sessão Design Studio no TED2012, organizada por Chee Pearlman e David Rockwell.)
16 junho 2019
15 junho 2019
12 maio 2019
Esse negócio de dar lucro está ultrapassado
Carlos Sandoval é um executivo fictício fruto da imaginação de Ricardo Mioto, que está lançando pela Record o livro "Breve História Bem-Humorada do Brasil". (Que pretendo ler em breve! Este texto foi muito bem escrito e espero que o livro seja tão prazeroso quanto.)
Meu nome é Carlos Sandoval e sou CEO de uma grande empresa brasileira. Venho a público pedir um pouco de paciência aos acionistas com os nossos prejuízos. A culpa é dos ‘não recorrentes’ — nossa não recorrência de vendas, por exemplo. Veja que houve imprevistos cambiais também. Tivemos azar. Se a cotação do dólar estivesse no patamar de 2016 na hora em que fechamos as vendas e no nível de 1995 quando compramos os insumos, teríamos ganhado um caminhão de dinheiro. Só um cego não enxerga o potencial deste negócio.
É verdade que estamos um pouco alavancados. Fizemos uma conta aqui. Pegue nosso prejuízo líquido de R$ 232 milhões, impactado pelo custo da dívida. Agora pense no que eu sempre digo para os nossos jovens talentos: temos que fazer benchmark com os melhores. No caso, o governo japonês. Se conseguíssemos renegociar os juros que pagamos, levando-os a valores negativos, podemos multiplicar nossa dívida por 40 e teremos lucro líquido de R$ 32 bilhões no próximo ciclo.
Sugeri apresentar esse número no balanço como o “lucro líquido ajustadíssimo”. Disseram que não é esse o conceito de ajuste. Propus então “lucro líquido projetado disruptivo”, porque “disruptivo”, “omnichannel” e “digital first” sempre pegam bem. Os auditores, chatíssimos, disseram que ficaria estranho. Estranho é o sujeito escolher passar a vida fuçando o balanço alheio.
Já o pessoal da nossa agência de publicidade, que estava aqui no dia, adorou a ideia. Quer dizer, tenho a impressão que não entenderam bem a coisa dos juros, mas apoiaram com entusiasmo — é assim que eu gosto, tem que estar no barco. Commitment! Agora estou sugerindo ao conselho que nossos balanços passem a ser auditados pela McCann. [...]
Leia aqui o texto completo.
07 abril 2019
06 abril 2019
05 abril 2019
Rir é o melhor remédio
Se algum dia você quiser emprestado um livro, tudo o que tem a fazer é ir lá e dizer para eles qual você quer e eles te deixarão levá-lo para casa.
- De graça?
- Completamente de graça.
- Te faz imaginar o que estão aprontando...
04 abril 2019
03 abril 2019
02 abril 2019
29 março 2019
Rir é o melhor remédio
“Venho dizendo isso há anos, meu! Deveria existir um Netflix para livros.”
“Você quer dizer uma biblioteca?”
Fonte: Aqui
03 novembro 2018
23 fevereiro 2018
15 fevereiro 2018
Rir é o melhor remédio
Algo como: Este capítulo poderia ter se chamado "Introdução", mas ninguém lê a introdução e nós queríamos que você lesse isto. Nos sentimo seguros em admitir isto aqui, nas notas de rodapé, porque, igualmente, ninguém lê as notas de rodapé.
Fonte: Aqui