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01 março 2022

Humanidade - uma visão otimista


Do livro de Rutger Bregman, que começo a ler agora:

Ao contrário do que em geral vemos em filmes, o Centro de Pesquisas de Desastres da Universidade de Delaware constatou que, em quase setecentos estudos de campo desde 1963, jamais houve uma situação de caos total. Nunca se estabelece o cada um por si. A criminalidade - assassinatos, roubos, estupros - costuma cair. As pessoas não entram em choque, elas se mantêm calmas e resolvem agir. "Seja qual for a extensão dos saques", destaca um pesquisador de desastres, "é sempre insignificante em comparação ao altruísmo que leva a doações espontâneas em massa e à divisão de bens e serviços".

Catástrofes fazem aflorar o melhor nas pessoas. Não conheço nenhuma outra descoberta sociológica, comprovada por tantas evidências concretas, que seja tão sumariamente ignorada. A imagem com que a mídia nos alimenta é quase sempre o oposto do que acontece em casos de desastre.

Foto: Tejedor

02 abril 2020

Riscos da Humanidade

SlatestarCodex faz uma análise de um livro chamado The Precipice, escrito pelo professor de filosofia de Oxford Toby Ord. O livro fala sobre o futuro da humanidade, diante de possíveis desastres. Ord considera que a chances da humanidade acabar diante de uma guerra nuclear é de 1 para mil, o que não deixa de ser surpresa. Afinal já escutamos falar tanto da existência de bombas capazes de destruir várias vezes a Terra.

O interessante é que o livro foi lançado agora, mas escrito muitos meses antes do Covid-19. E ele analisa a chance de uma pandemia natural (1 e 10 mil) ou criada (1 em 30). A chance de a humanidade acabar por conta da Inteligência Artificial (1 em 10) e assim por diante.

Tudo isto somado, segundo Ord, nossas chances de sobrevivência seriam de 5 para 6.


04 março 2018

Anna Rosling Rönnlund: Veja como vive o resto do mundo, segundo a renda

Como é escovar os dentes na Suécia ou arrumar a cama em Ruanda? Anna Rosling Rönnlund quer que todos nós saibamos como é, por isso ela enviou fotógrafos a 264 casas em 50 países (e vêm mais por aí), para documentar os fogões, as camas, os banheiros, os brinquedos e muito mais, em casas de toda faixa de renda no mundo. Veja como as famílias vivem na Letônia, na Burquina ou no Peru, à medida que Rosling Rönnlund explica como o poder da visualização de dados nos ajuda a compreender melhor o mundo.