Num texto recente do jornal Valor Econômico (Divisor de águas?, Valor Econômico, 28 out 2011) comentava-se sobre o “tradicional rali de fim de ano” no mercado acionário brasileiro. Afinal, as ações se valorizam no final de ano?
Usando dados de 1995 até 2011. Neste período, o mercado chegou a cair quase 40%, mas em média o crescimento foi de 1,68%. Considerando o final de ano como sendo o último trimestre, neste período os três meses tiveram um crescimento de 3,42%, contra 1,14% dos demais.
Se usarmos os dois últimos meses a média é de 5,25% mensal de crescimento do mercado, contra 1% dos outros meses. E entre novembro e dezembro, no primeiro mês o crescimento é de 5,79%, enquanto em dezembro é de 4,71%.
Sabendo disto, a melhor estratégia é investir em outubro, para aproveitar o crescimento do último bimestre. Mas atenção, apesar dos valores médios serem aparentemente distintos, a diferença em todos os casos não passa por um teste de média.
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07 novembro 2011
18 outubro 2011
Google e Finanças
Uma pesquisa publicada no Journal of Finance mostrou que a busca no Google pode ser usada para medir a atenção dos investidores por uma ação. Mais ainda, este método é melhor e mais direto do que os tradicionais, como notícias ou despesa de publicidade.
Durante o período de 2004 a 2008 os autores mostraram que a quantidade de pesquisa no Google está relacionada com outras proxies de atenção dos investidores. Mais importante, um aumento na quantidade de pesquisa antecede em duas semanas um aumento no preço da ação. Aqui a relação causal funcionaria da seguinte forma: um investidor interessado numa determinada empresa usa o Google para saber notícias sobre a mesma.
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