Duas operações da Polícia Federal (Sépsis e Greenfield) destacaram o papel da empresa de celulose Eldorado em pagamentos de propinas para obtenção de empréstimos na Caixa Econômica Federal e nos investimentos dos fundos de pensão. O resultado foi a imposição que os irmãos Joesley e Wesley Batista deveriam deixar as empresas que comandavam, que incluía a JBS Friboi e a Eldorado. Mas um acordo com o Ministério Público Federal impôs um depósito de R$1,5 bilhão como garantia.
No sábado o Estado de S Paulo (J
&F dá Eldorado em garantia ao MPF) divulgou que parte da Eldorado foi dada como garantia.
“O problema é que esse valor estaria superavaliado pelo que vale hoje a Eldorado”
Com base neste valor a empresa estaria avaliada em 16 bilhões de reais, 7 bilhões a mais que a Fibria, sua concorrente. Mas no ano passado a empresa encomendou uma avaliação que chegou a um resultado de $25 bilhões. Mas este laudo de avaliação foi encomendado para pressionar os fundos de pensão a colocar mais dinheiro na Eldorado.
Um aspecto que não está claro neste caso é a motivação dos irmãos Batista em manter-se no comando da empresa, estando dispostos a pagar uma grande quantia para isto.