Fato: Filme O Contador
Data: 20 de outubro de 2016
Hollywood e o Contador:
Os filmes de Hollywood geralmente não falam muito de contadores. E quando o contador aparece é por um papel de burocrata ou de preparador de impostos. Nenhum grande herói. No IMDB, uma base de dados de filmes e séries, a palavra "accountant" apresenta 35 resultados, incluindo personagens e nome de episódios de séries.
Talvez o grande filme onde o contador foi o personagem principal seja Um Sonho de Liberdade. E este é o filme mais bem ranqueado pelo público no próprio IMDB.
Relevância: Por ser um filme com ator de destaque e a grande estreia do cinema esta semana, o filme O Contador pode ter alguns efeitos positivos. Os professores poderão usar os exemplos do filme em sala de aula, a visão do contador como um figurante magro e de óculos pode ser alterada.
Notícia boa para contabilidade? Sem dúvida. Imagine, a título de exemplo, um jovem que a partir deste filme se interesse pela área e considere realmente a possibilidade de exercer esta profissão.
Desdobramentos - Já existe um "comentário" sobre a sequência, mas ainda é cedo.
Mas a semana só teve isto? A semana teve pouca notícia sobre a contabilidade com destaque para a criação de despesa pelo legislativo para Petrobras e a decisão do Supremo sobre anuidades dos conselhos.
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22 outubro 2016
13 maio 2016
O contador
O novo filme estrelado por Ben Affleck, "O contador", ganhou seu primeiro trailer nesta quinta-feira (12). Com estreia prevista para o dia 20 de outubro no Brasil, o longa é dirigido por Gavin O'Connor ("Guerreiro").
Na produção, Affleck ("Batman vs. Superman: O despertar da justiça") interpreta um contador com uma síndrome que limita suas habilidades sociais que cuida da contabilidade de organizações criminosas, mas aceita seu primeiro cliente que parece ser legítimo -- e que leva uma vida secreta como assassino profissional.
Além do ator, o elenco ainda conta com Anna Kendrick ("Amor sem escalas"), J. K. Simmons ("Whiplash - Em busca da perfeição"), Jon Bernthal (da série "Demolidor"), Jeffrey Tambor (da série "Transparent") e John Lithgow ("Interestelar").
Indicado pelo nosso querido amigo Glauber. Fonte: aqui.
08 outubro 2015
29 agosto 2015
Contadores nos créditos finais
Isso não acontece no Brasil (ao menos eu fiquei observando e não encontrei), mas nas produções estrangeiras eles listam os contadores nos créditos finais. Já viu?
Sim, eu fico esperando as séries e filmes acabarem para ver quem foi o contador. Eu confesso.
Persistente, tentei mais algumas vezes... no documentário brasileiro “Rock Brasília – Era de Ouro” há a assessoria jurídica, mas nada de contadores. Achei o Controller em “Assalto ao Banco Central” e o Assistente Financeiro em "Carandiru", mas estavam desfocados (no Netflix). Mais alguém viu o fenômeno aqui no Brasil?
Créditos da série britânica "Doctor Who" |
Créditos da série canadense, irlandesa e húngara "The Borgias" |
Créditos do filme estadunidense "Os Indomáveis" |
Sim, eu fico esperando as séries e filmes acabarem para ver quem foi o contador. Eu confesso.
Persistente, tentei mais algumas vezes... no documentário brasileiro “Rock Brasília – Era de Ouro” há a assessoria jurídica, mas nada de contadores. Achei o Controller em “Assalto ao Banco Central” e o Assistente Financeiro em "Carandiru", mas estavam desfocados (no Netflix). Mais alguém viu o fenômeno aqui no Brasil?
21 abril 2015
Vestido de “E o Vento Levou” é arrematado por US$ 137 mil
Um vestido cinza e negro que vestiu Vivien Leigh em seu papel como Escarlate O’Hara no clássico “E o Vento Levou”, de 1939, foi vendido no sábado por US$ 137 mil em um leilão na Califórnia. [...]
Todos os artigos formavam parte de uma coleção privada pertencente a James Tumblin, anteriormente em poder do departamento de cabeleireiro e maquiagem da Universal Studios.
Tumblin começou a colecionar trajes e acessórios que ficavam nos bastidores do cinema na década de 60, iniciando uma coleção de mais de 300 mil peças, segundo a Heritage.
Durante uma visita à companhia Western Costume, Tumblin viu o vestido de Escarlate O’Hara no chão negociou e o comprou por US$ 20, de acordo com Heritage.
[...]
Outras peças que alcançaram grandes cifras no leilão foram um chapéu de palha que também vestiu Leigh, vendido por US$ 52.500, calças e casacos do traje de Clark Gable como Rhett Butler, por US$ 55 mil, e um chapéu negro que vestiu tanto Leigh como Olivia de Havilland como Melanie Wiles, que alcançou US$ 30 mil.
Todos os artigos formavam parte de uma coleção privada pertencente a James Tumblin, anteriormente em poder do departamento de cabeleireiro e maquiagem da Universal Studios.
Tumblin começou a colecionar trajes e acessórios que ficavam nos bastidores do cinema na década de 60, iniciando uma coleção de mais de 300 mil peças, segundo a Heritage.
Durante uma visita à companhia Western Costume, Tumblin viu o vestido de Escarlate O’Hara no chão negociou e o comprou por US$ 20, de acordo com Heritage.
[...]
Outras peças que alcançaram grandes cifras no leilão foram um chapéu de palha que também vestiu Leigh, vendido por US$ 52.500, calças e casacos do traje de Clark Gable como Rhett Butler, por US$ 55 mil, e um chapéu negro que vestiu tanto Leigh como Olivia de Havilland como Melanie Wiles, que alcançou US$ 30 mil.
Leia mais (em inglês) aqui.
23 agosto 2014
Listas: Os melhores filmes
Os melhores filmes de 2013
1. O Ato de Matar
2. Gravidade
3. Azul é a cor mais quente
4. A grande beleza
5. Frances Ha
6. Um Toque de Pecado
7. Upstream Colour
8. The Selfish Giant
9. Um estranho no lago
Fonte: Aqui
Os melhores filmes de todos os tempos
1. Um Corpo que Cai (foto)
2. Cidadão Kane
3. Era uma vez em Tóquio
4. A regra do jogo
5. Aurora
6. 2001
7. Rastros de Ódio
8. Um homem com uma cÂmera
9. O Martirio de Joana D´Arc
10. 8 ½
Fonte: Aqui
Quantos filmes você já assistiu?
1. O Ato de Matar
2. Gravidade
3. Azul é a cor mais quente
4. A grande beleza
5. Frances Ha
6. Um Toque de Pecado
7. Upstream Colour
8. The Selfish Giant
9. Um estranho no lago
Fonte: Aqui
Os melhores filmes de todos os tempos
1. Um Corpo que Cai (foto)
2. Cidadão Kane
3. Era uma vez em Tóquio
4. A regra do jogo
5. Aurora
6. 2001
7. Rastros de Ódio
8. Um homem com uma cÂmera
9. O Martirio de Joana D´Arc
10. 8 ½
Fonte: Aqui
Quantos filmes você já assistiu?
12 janeiro 2014
Cine Wall Street
O Lobo de
Wall Street
Na sua
quinta parceria com o diretor Martin Scorcese, Leonardo DiCaprio vive no cinema
a história real do corretoa Jordan Belfotr, que enriqueceu e passou a abusar do
alcool e das drogras. belfort acabou condenado a 22 meses de prisãopor fraude e
lavagem de dinheiro, e seus clientes perderam mais de US$ 200 milhões. 22 de janeiro, nos cinemas.
NÃO DÁ PRA
PERDER
Oliver
Stone, 1987
Corretor
ladrão induz ator encrenqueiro no lado negro dos negócios.
Wall
Street: o dinheiro nunca dorme
Oliver
Stone, 2010
Corretor
ladrão sai da cadeia e descobre que sua filha está namorando com outro ator
encrenqueiro.
Trabalho
Interno
Charles
Ferguson, 200
Matt Damon
explica porque os responsáveis pela crise de 2008 foram promovidos, e você não.
NÃO DÁ PRA DEIXAR
DE PERDER
Assalto em Wall Street
Uwe Boll, 2013
Segurança
inexpressivo é enganado por corretor pilantra e resolve matar todo mundo sem
mais nem menos.
Fonte: Super Interessante, Janeiro de 2014, p. 75.
07 janeiro 2014
Listas: 10 filmes mais pirateados em 2013
Os filmes mais pirateados no BitTorrent (e o número de downloads)
1. O Hobbit = 8,4 milhões (receita no cinema de US$1 bilhão) (fotografia)
2. Django Livre = 8,1 milhões (425 milhões de receita)
3. Velozes e Furiosos 6 = 7,9 milhões (789 milhões)
4. Homem de ferro 3 = 7,6 milhões (1,2 bilhão)
5. O Lado bom da vida = 7,5 milhões (236 milhões)
6. Além da escuridão: Star Trek = 7,4 milhões (467 milhões)
7. Caça aos Gangsters = 7,2 milhões (105 milhões)
8. Truque de mestre = 7 milhões (351 milhões)
9. Se beber não case III = 6,9 milhões (351 milhões)
10. Guerra Mundial Z = 6,7 milhões (540 milhões)
1. O Hobbit = 8,4 milhões (receita no cinema de US$1 bilhão) (fotografia)
2. Django Livre = 8,1 milhões (425 milhões de receita)
3. Velozes e Furiosos 6 = 7,9 milhões (789 milhões)
4. Homem de ferro 3 = 7,6 milhões (1,2 bilhão)
5. O Lado bom da vida = 7,5 milhões (236 milhões)
6. Além da escuridão: Star Trek = 7,4 milhões (467 milhões)
7. Caça aos Gangsters = 7,2 milhões (105 milhões)
8. Truque de mestre = 7 milhões (351 milhões)
9. Se beber não case III = 6,9 milhões (351 milhões)
10. Guerra Mundial Z = 6,7 milhões (540 milhões)
23 março 2013
Produção de filmes com financiamento colaborativo
Por Jessica Soares
2. Anomalisa
7. The Canyons
Ter uma câmera na mão e uma ideia na cabeça é preciso – mas um dinheirinho também não faz mal. Fazer filmes é caro e nem precisa ser uma mega-produção hollywoodiana com milhões de dólares gastos em explosões e efeitos especiais para ver que a conta fica facilmente no vermelho. E se você não tem uma pequena fortuna guardada no colchão? Uma das opções encontradas por artistas independentes é o crowdfunding – ou, em português, o financiamento colaborativo. Trata-se de plataformas online permitem que usuários invistam nos projetos que quiserem, contribuindo com quantias para a sua realização. Se a meta de arrecadação é atingida, os produtores recebem o dinheiro. Se não, a doação é cancelada e o dinheiro volta inteirinho para o usuário. Até janeiro de 2013, somente no Kickstarter, uma das maiores plataformas online para crowdfunding, 8.567 filmes foram total ou parcialmente financiados – um total de 85,7 milhões de dólares nos últimos 4 anos. Entre projetos já concluídos e os que ainda estão em desenvolvimento, confira 7 filmes produzidos com financiamento colaborativo:
1. Veronica Mars
Quando o amado seriado teen que acompanhava a jovem detetive Veronica Mars foi encerrado prematuramente em 2007 (depois de uma terceira temporada mais curta que as anteriores), muitas tramas ficaram sem resolução. Inclusive o triângulo amoroso entre Veronica, Logan e Piz, que inquietava os fãs mais fiéis. Naquele mesmo ano, o criador da série, Rob Thomas, tentou levar a conclusão do seriado para as telonas, mas a Warner não deu bola para o projeto. Cinco anos depois, Thomas e a estrela do seriado, Kristen Bell, fizeram com o estúdio a barganha perfeita: no dia 13 de março lançaram um projeto no site de financiamento coletivo Kickstarter com o objetivo de arrecadar 2 milhões de dólares para a produção do filme em um prazo de até 30 dias.
A Warner Bros concordou que, caso a empreitada fosse bem sucedida, o filme seria produzido e o estúdio contribuiria com a verba para marketing, divulgação e distribuição. Para a surpresa até dos mais entusiastas, a meta foi cumprida em apenas 10 horas – um recorde no site de financiamento colaborativo. O projeto recebeu, até o momento, mais de 3,7 milhões de dólares – e ainda faltam 20 dias para o fim do prazo para arrecadação. Veronica Mars não foi a primeira (nem será a última) série a deixar órfãos milhares de fãs apaixonados, mas o sucesso sem precedentes do projeto de financiamento colaborativo pode indicar novos caminhos para estúdios e emissoras.
2. Anomalisa
“Nosso objetivo é produzir este filme singular fora do típico esquema de Hollywood, onde acreditamos que você, o público, nunca teria a possibilidade de desfrutar deste brilhante trabalho da forma como foi originalmente concebido. Trabalhamos na indústria da televisão e do cinema por anos e nós queremos fazer algo de forma independente. Algo puro. Algo bonito”, explicam no projeto criado no Kickstarter com o objetivo de arrecadar 200 mil dólares para a produção. O projeto arrecadou o dobro da quantia esperada, atingindo a marca dos 406 mil dólares em setembro de 2012, quando se encerrou o prazo para o financiamento. Atualmente em desenvolvimento, os bastidores podem ser acompanhados através da página oficial do filme no Facebook.Quem curte Community têm razões para comemorar: Dan Harmon, criador da série demitido ao final da terceira temporada, está trabalhando em um novo projeto. Ao lado de Dino Stamatopoulos, o eterno Starburns, Harmon é o responsável pela produção executiva da animação em stop-motion Anomalisa. O longa, que contará a história de um homem “incapacitado pela mundanidade de sua vida”, é assinado pelo super-roteirista Charlie Kaufman, o nome por trás de filmes como Adaptação, Quero ser John Malkovich e Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças.
3. Inocente
Argo, filme dirigido e estrelado por Ben Affleck, foi o grande vencedor do Oscar de 2013. Mas, entre números musicais e celebridades subindo ao palco, talvez um dos grandes marcos da cerimônia tenha passado despercebido: Inocente, premiado com a estatueta de Melhor Documentário de Curta-Metragem, é o primeiro filme com financiamento coletivo a ganhar o Oscar. Para contar a história da garota de 15 anos, imigrante sem documentos que sonha em se tornar uma artista, a equipe de produção criou um projeto no Kickstarter para arrecadar 50 mil dólares para finalização e divulgação do filme. Em um mês, arremataram mais de 52 mil.
Bônus: Kings Point, curta-documentário sobre envelhecimento na América indicado na mesma categoria do Oscar 2013, também contou com financiamento coletivo – através do Kickstarterforam arrecadados pouco mais de 10 mil dólares para a contratação de um montador. Foi também através do Kickstarter que Buzkashi Boys, curta-metragem filmado no Afeganistão e também indicado ao Oscar, conseguiu financiamento para a pós-produção. Nos dois anos anteriores, três outros filmes feitos com a ajuda do crowdfunding haviam sido indicados ao prêmio da Academia: Incident in New Baghdad, Sun Come Up e The Barber of Birmingham.
4. Deixe as luzes acesas (Keep the lights on)
Deu certo. Foram arrecadados mais de 26 mil dólares até junho de 2011. Concluído e bem sucedido, o filme foi premiado no Festival de Berlim em 2012: Deixe as luzes acesas recebeu o prêmio Teddy, concedido aos melhores filmes com temática LGBT.Para contar a história de dois homens separados pelo vício e por segredos, mas unidos pelo amor e a esperança, o diretor americano Ira Sachs também recorreu ao Kickstarter. “Comecei a trabalhar em Deixe as luzes acesas, com o meu co-roteirista Mauricio Zacharias, porque ambos estávamos frustrados por notar que existem poucos filmes que refletem a vida de homens gays que vivem em Nova York como nós a conhecemos”, explica Sachs no projeto. Contando com fundos para parte da produção do longa, a equipe recorreu, em maio de 2011, ao site de financiamento coletivo para completar a verba do projeto – se conseguissem atingir a meta de 25 mil dólares, as filmagens poderiam ser iniciadas até o final do ano.
5. One day on Earth
Com ajuda de outras 60 ONGs de todo o planeta, a organização One day on earth, convocou pessoas de todo o mundo para registrar pequenos fragmentos de um dia de suas vidas no dia 10 de outubro de 2010. As mais de 3 mil horas de imagens do dia 10/10/10 foram transformadas em um documentário. “One day on Earth é o primeiro filme feito em todos os países do mundo em um mesmo dia. Nós vemos os desafios e as esperanças da humanidade de um grupo diversificado de realizadores voluntários reunidos por uma experiência de mídia participativa. O mundo é interligado, enorme, perigoso e maravilhoso”, afirma o criador do projeto Kyle Ruddick. Produzido de forma colaborativa e financiado por meio de crowdfunding – foram angariados 44 mil dólares para a finalização do filme -, One day on Earth já contou com duas novas convocatórias, em 11/11/11 e 12/12/12.
6. The Price
Todas as noites, um velho gato preto trava uma batalha com um inimigo invisível. Determinado a encontrar aquilo que tanto agita o felino em sua varanda, um homem sai em busca da ameaça e fica horrorizado com a sua descoberta. Ficou com medo? The Price, história escrita pelo autor britânico Neil Gaiman, já nasceu com todos os elementos necessários para conquistar a audiência nas salas de cinema. Graças a um projeto de financiamento colaborativo, agora isso será possível. O diretor de arte Christopher Salmon resolveu transformar o conto de terror em um curta-metragem. Em 2006, realizou os primeiros esboços do projeto e conseguiu a permissão de Gaiman para seguir adiante com a adaptação. O autor, que assina obras como os quadrinhos Sandman e o livro Coraline (adaptado para o cinema em 2009), ajudou a divulgar e a financiar a empreitada quando, em 2010, Salmon usou o Kickstarter para angariar fundos para a produção. Em um mês, foram arrecadados 160 mil dólares. Ainda em produção, o desenvolvimento do projeto pode ser acompanhado no diário de produção do curta.
No elenco estão a garota-problema Lindsay Lohan, o ator pornô mais pop do momento, James Deen, e Gus Van Sant, diretor de filmes como Gênio Indomável, Elefante e Milk – A voz da igualdade. Pode até não parecer, mas The Canyons tem um micro-orçamento que não ultrapassa muito os quase 160 mil dólares levantados através do Kickstarter. Bret Easton Ellis, Braxton Pope e Paul Schrader, roteirista, produtor e diretor do longa, respectivamente, investiram 30 mil dólares cada no projeto – o restante do orçamento para a produção do filme veio do fundo colaborativo online. Um caso à parte nesta lista, a busca por financiamento colaborativo foi uma medida desesperada: Schareder, responsável pelos roteiros de filmes como Taxi Driver e Touro Indomável, há muito não conseguia encabeçar um projeto de sucesso. Ellis, depois de fazer sucesso com os livros Abaixo de Zero e O Psicopata Americano, tentou a fama em Hollywood como roteirista. Não deu muito certo. Com The Canyons, eles tinham uma estratégia em mente: fazer um filme de 250 mil dólares parecer um filme de 10 milhões e torcer para dar tudo certo ao longo do caminho. A produção foi turbulenta, mas o filme foi concluído em dezembro do ano passado. Resta agora saber se o filme vai convencer.
13 fevereiro 2013
Contadores, 007 e Shawshank
Fonte: vesperlynds
Banqueiro vai preso por assassinar sua esposa (postado originalmente em 9/3/2011)
Sempre que surge o assunto “contadores em filmes” (aqui e aqui), dois me vêm em mente:
- A contadora Vesper Lynd (Eva Green), par de James Bond em Casino Royale – LINDA!
- O contador Andy Dufresne (Tim Robbins) do filme “Um Sonho de Liberdade” baseado em um romance de Stephen King – INSPIRADOR.
Como Casino Royale é um filme recente, acredito que muitos de vocês já o tenham assistido. Um Sonho de Liberdade, por sua vez, é de 1994, mais antigo, menos acessível e menos popular, de forma totalmente desmerecida (admito escrever com certo viés por ser simplesmente o meu filme favorito).
Andy, nosso super star desse post, é preso pelo assassinato da esposa e do amante dela, sentenciado a prisão perpétua em Shawshank, onde o filme se desenvolve. Existem várias nuances: os guardas abusivos, o diretor arrogante, a busca por algo ao que se apegar de forma a conseguir sobreviver num ambiente tão inóspito. Andy, que se inicia como um personagem inatingível e misterioso, se desenvolve em alguém forte de uma forma cativante e adorável, que transforma completamente a prisão por não se desapegar da esperança em dias melhores. Há também o lado do filme que trabalha a ligação entre homens, sem precisar de muita conversa, mas repleta de companheirismo e reciprocidade. Uma das partes que mais me atraem é quando Andy começa a ajudar os guardas com seu conhecimento sobre impostos e sistemas bancários. Quando esse lado aflora ele passa a receber alguns benefícios que nos trazem algum deleite. Ah! Um contador mudando o mundo! Ao menos aquele mundo.
Bom, antes que eu estrague o filme pra vocês, fica aí essa dica. Dizem que hoje é dia de receitas para curar ressaca e essa é a minha: assistam ao filme “Um Sonho de Liberdade”. Dirigido por Frank Darabont. Estrelando: Tim Robbins, Morgan Freeman, Bob Gunton.
05 julho 2012
Lucro em Filmes
A seguir, um texto muito interessante sobre os problemas da indústria do cinema:
Estou tentando compreender dois fatos aparentemente inconciliáveis. Primeiro, "Homens de Preto 3" já faturou mais de US$ 550 milhões nas bilheterias de todo o mundo. Segundo, embora um representante da Columbia Pictures, a produtora do filme, tenha me dito recentemente que o filme "agora está no azul", parece que até recentemente o estúdio podia perder dinheiro com ele. Como isso é possível?
Não é tão complicado. O custo de produção ficou perto dos US$ 250 milhões; as despesas mundiais de marketing devem ter sido parecidas; e uma grande proporção do dinheiro arrecadado com a venda de ingressos vai para as salas de cinema e as distribuidoras locais. (...)
Todos os negócios requerem certa dose de adivinhação, mas prever as futuras bilheterias de cinema é um ramo especialmente opaco. [1] (...)
O motivo pelo qual a maioria dos estúdios termina no azul quase todos os anos é que encontraram maneiras de, no jargão do setor, monetizar os fluxos auxiliares, vendendo direitos de TV e de distribuição no exterior, criando videogames, atrações de parque de diversões e outros produtos vinculados aos seus filmes. [2]
E os grandes sucessos, por raros que sejam, continuam a bancar o custo de muitos fracassos.[3] Mas os lucros não são enormes. (...)
Outro motivo para que os estúdios continuem no topo é que desafiá-los não vale o risco, para a maioria dos empresários (mesmo os maiores sucessos precisam de anos, às vezes uma década, para recuperar seus custos [4]). (...)
Fabrizio Perretti, professor de administração de empresas na Università Bocconi, na Itália, diz que Hollywood agora está mesmo se destruindo. Porque obter financiamento e audiências se tornou mais difícil, as empresas concorrem para produzir filmes maiores e mais caros enquanto eliminam os riscos, o que explica o motivo para que cada vez mais filmes dependam de propriedade intelectual existente.
Dos cem filmes de maior faturamento em todos os tempos (levando em conta a inflação), 18 são continuações, e mais de metade foi lançada depois de 2000. [5]
Lucro de estúdios de cinema é gerado por receitas auxiliares de filmes - ADAM DAVIDSON - DO "NEW YORK TIMES" - Folha de S Paulo
[1] Tenho dúvidas se difere muito de outro tipo de indústria, como moda ou eletrônicos.
[2] Será que a relação não é contrária? Os fluxos auxiliares permitem que a indústria possa produzir filmes mais caros.
[3] Isto é parecido com o que ocorre na indústria farmacêutica, onde os remédios de sucesso bancam os fracassos de pesquisa.
[4] Tenho dúvidas. Existe uma grande concentração de receita na primeira semana de exibição. Além disto, o lançamento de produtos auxiliares ocorre muito próximo ao lançamento do filme (um sucesso passa na TV em menos de um ano após sua exibição no cinema).
[5] O correto seria levar em consideração o poder de compra da população.
[6] Existe um sítio chamado Junk Chart. Este infográfico mereceria estar numa postagem de lá. Observe que o infográfico não diz nada. É horrível. De um lado, os custos (salários, distribuição, viagens, locação etc) e do outro "para onde vai a bilheteria" (estúdios, salas e distribuidores) e "como os estúdios cobrem a diferença". Não faz nenhum sentido isto. Deveria ter do lado direito as "receitas", mas não é isto que ocorre. Além disto, a figura não informa nada sobre valores. Mas aí já seria pedir de mais.
Estou tentando compreender dois fatos aparentemente inconciliáveis. Primeiro, "Homens de Preto 3" já faturou mais de US$ 550 milhões nas bilheterias de todo o mundo. Segundo, embora um representante da Columbia Pictures, a produtora do filme, tenha me dito recentemente que o filme "agora está no azul", parece que até recentemente o estúdio podia perder dinheiro com ele. Como isso é possível?
Não é tão complicado. O custo de produção ficou perto dos US$ 250 milhões; as despesas mundiais de marketing devem ter sido parecidas; e uma grande proporção do dinheiro arrecadado com a venda de ingressos vai para as salas de cinema e as distribuidoras locais. (...)
Todos os negócios requerem certa dose de adivinhação, mas prever as futuras bilheterias de cinema é um ramo especialmente opaco. [1] (...)
O motivo pelo qual a maioria dos estúdios termina no azul quase todos os anos é que encontraram maneiras de, no jargão do setor, monetizar os fluxos auxiliares, vendendo direitos de TV e de distribuição no exterior, criando videogames, atrações de parque de diversões e outros produtos vinculados aos seus filmes. [2]
E os grandes sucessos, por raros que sejam, continuam a bancar o custo de muitos fracassos.[3] Mas os lucros não são enormes. (...)
Outro motivo para que os estúdios continuem no topo é que desafiá-los não vale o risco, para a maioria dos empresários (mesmo os maiores sucessos precisam de anos, às vezes uma década, para recuperar seus custos [4]). (...)
Fabrizio Perretti, professor de administração de empresas na Università Bocconi, na Itália, diz que Hollywood agora está mesmo se destruindo. Porque obter financiamento e audiências se tornou mais difícil, as empresas concorrem para produzir filmes maiores e mais caros enquanto eliminam os riscos, o que explica o motivo para que cada vez mais filmes dependam de propriedade intelectual existente.
Dos cem filmes de maior faturamento em todos os tempos (levando em conta a inflação), 18 são continuações, e mais de metade foi lançada depois de 2000. [5]
Lucro de estúdios de cinema é gerado por receitas auxiliares de filmes - ADAM DAVIDSON - DO "NEW YORK TIMES" - Folha de S Paulo
[1] Tenho dúvidas se difere muito de outro tipo de indústria, como moda ou eletrônicos.
[2] Será que a relação não é contrária? Os fluxos auxiliares permitem que a indústria possa produzir filmes mais caros.
[3] Isto é parecido com o que ocorre na indústria farmacêutica, onde os remédios de sucesso bancam os fracassos de pesquisa.
[4] Tenho dúvidas. Existe uma grande concentração de receita na primeira semana de exibição. Além disto, o lançamento de produtos auxiliares ocorre muito próximo ao lançamento do filme (um sucesso passa na TV em menos de um ano após sua exibição no cinema).
[5] O correto seria levar em consideração o poder de compra da população.
[6] Existe um sítio chamado Junk Chart. Este infográfico mereceria estar numa postagem de lá. Observe que o infográfico não diz nada. É horrível. De um lado, os custos (salários, distribuição, viagens, locação etc) e do outro "para onde vai a bilheteria" (estúdios, salas e distribuidores) e "como os estúdios cobrem a diferença". Não faz nenhum sentido isto. Deveria ter do lado direito as "receitas", mas não é isto que ocorre. Além disto, a figura não informa nada sobre valores. Mas aí já seria pedir de mais.
06 janeiro 2012
Ingresso do cinema
Se a oferta e demanda são responsáveis por alterações nos preços das coisas , por que filmes mais demandados não têm o preço do ingresso superior aos outros? É claro que, definir qual filme fará sucesso junto ao público não é tão simples, mas já se sabe que as produções mais caras são as que mais atraem audiência. Eis algumas explicações para essa intrigante questão:
1)Em verdade, os cinemas já fazem discriminação de preços, pois colocam os melhores filmes (mais demandos) nas melhores salas.
2) Não é possível reduzir os preços após a estreia, pois muitos agurdariam a queda dos preços para, posteriormente, assitir ao filme. Isso destruiria o sentido das estreias.
3)Para grande parte dos indivíduos, preço é sinônimo de qualidade. Assim, se você chega ao cinema e observa que há filmes com preços diferentes,por exemplo, um com ingresso de 10 , 20 e 30 reais, provavelmente, pensará que o mais barato não é tão bom quanto os outros.
4)Bilhetes mais baratos levam a maiores custos de monitoramento da movimentação dos clientes entre as salas, pois isso criaria um incentivo para os indivíduos mudarem de sala, ou seja, comprarem o ingresso mais barato para "fugir" , e assitir o filme mais caro. Além disso, criaria incentivos para os estúdios menores lançarem suas produções juntamente com os blockbusters, sabendo que milhares de consumidores vão comprar os bilhetes mais baratos de seus filmes para assistir ao blockbuster mais caro.
5) A discriminação de preços oferece mais oportunidades para os cinemas "roubarem" audiência um dos outros. Certamente,um indivíduo mais econômico, não se importaria em tomar o metrô para para ver Sherlock Holmes por um preço significativamente menor que num outro cinema, que marca esta mesma produção como um blockbuster , e como consequência tem um preço maior.
Fonte: aqui e aqui
1)Em verdade, os cinemas já fazem discriminação de preços, pois colocam os melhores filmes (mais demandos) nas melhores salas.
2) Não é possível reduzir os preços após a estreia, pois muitos agurdariam a queda dos preços para, posteriormente, assitir ao filme. Isso destruiria o sentido das estreias.
3)Para grande parte dos indivíduos, preço é sinônimo de qualidade. Assim, se você chega ao cinema e observa que há filmes com preços diferentes,por exemplo, um com ingresso de 10 , 20 e 30 reais, provavelmente, pensará que o mais barato não é tão bom quanto os outros.
4)Bilhetes mais baratos levam a maiores custos de monitoramento da movimentação dos clientes entre as salas, pois isso criaria um incentivo para os indivíduos mudarem de sala, ou seja, comprarem o ingresso mais barato para "fugir" , e assitir o filme mais caro. Além disso, criaria incentivos para os estúdios menores lançarem suas produções juntamente com os blockbusters, sabendo que milhares de consumidores vão comprar os bilhetes mais baratos de seus filmes para assistir ao blockbuster mais caro.
5) A discriminação de preços oferece mais oportunidades para os cinemas "roubarem" audiência um dos outros. Certamente,um indivíduo mais econômico, não se importaria em tomar o metrô para para ver Sherlock Holmes por um preço significativamente menor que num outro cinema, que marca esta mesma produção como um blockbuster , e como consequência tem um preço maior.
Fonte: aqui e aqui
17 novembro 2011
09 março 2011
Banqueiro vai preso por assassinar sua esposa
Banqueiro vai preso por assassinar sua esposa – por Isabel Sales
Sempre que surge o assunto “contadores em filmes” (aqui e aqui), dois me vêm em mente:
- A contadora Vesper Lynd (Eva Green), par de James Bond em Casino Royale – LINDA!
- O contador Andy Dufresne (Tim Robbins) do filme “Um Sonho de Liberdade” baseado em um romance de Stephen King – INSPIRADOR.
Como Casino Royale é um filme recente, acredito que muitos de vocês já o tenham assistido. Um Sonho de Liberdade, por sua vez, é de 1994, mais antigo, menos acessível e menos popular, de forma totalmente desmerecida (admito escrever com certo viés por ser simplesmente o meu filme favorito).
Andy, nosso super star desse post, é preso pelo assassinato da esposa e do amante dela, e sentenciado a prisão perpétua em Shawshank, onde o filme se desenvolve. Existem várias nuances: os guardas abusivos, o diretor arrogante, a busca por algo ao que se apegar de forma a conseguir sobreviver num ambiente tão inóspito.
Andy, que se inicia como um personagem inatingível e misterioso, se desenvolve em alguém forte de uma forma cativante e adorável, que transforma completamente a prisão por não se desapegar da esperança em dias melhores. Há também o lado do filme que trabalha a ligação entre homens, sem precisar de muita conversa, mas repleta de companheirismo e reciprocidade. Uma das partes que mais me atraem é quando Andy começa a ajudar os guardas com seu conhecimento sobre impostos e sistemas bancários. No momento em que esse lado aflora, ele passa a receber alguns benefícios que nos trazem algum deleite. Ah! Um contador mudando o mundo! Ao menos aquele mundo.
Bom, antes que eu estrague o filme para vocês, fica aí essa dica. Dizem que hoje é dia de receitas para curar ressaca e essa é a minha: assistam ao filme “Um Sonho de Liberdade”. Dirigido por Frank Darabont. Estrelando: Tim Robbins, Morgan Freeman, Bob Gunton.
Sempre que surge o assunto “contadores em filmes” (aqui e aqui), dois me vêm em mente:
- A contadora Vesper Lynd (Eva Green), par de James Bond em Casino Royale – LINDA!
- O contador Andy Dufresne (Tim Robbins) do filme “Um Sonho de Liberdade” baseado em um romance de Stephen King – INSPIRADOR.
Como Casino Royale é um filme recente, acredito que muitos de vocês já o tenham assistido. Um Sonho de Liberdade, por sua vez, é de 1994, mais antigo, menos acessível e menos popular, de forma totalmente desmerecida (admito escrever com certo viés por ser simplesmente o meu filme favorito).
Andy, nosso super star desse post, é preso pelo assassinato da esposa e do amante dela, e sentenciado a prisão perpétua em Shawshank, onde o filme se desenvolve. Existem várias nuances: os guardas abusivos, o diretor arrogante, a busca por algo ao que se apegar de forma a conseguir sobreviver num ambiente tão inóspito.
Andy, que se inicia como um personagem inatingível e misterioso, se desenvolve em alguém forte de uma forma cativante e adorável, que transforma completamente a prisão por não se desapegar da esperança em dias melhores. Há também o lado do filme que trabalha a ligação entre homens, sem precisar de muita conversa, mas repleta de companheirismo e reciprocidade. Uma das partes que mais me atraem é quando Andy começa a ajudar os guardas com seu conhecimento sobre impostos e sistemas bancários. No momento em que esse lado aflora, ele passa a receber alguns benefícios que nos trazem algum deleite. Ah! Um contador mudando o mundo! Ao menos aquele mundo.
Bom, antes que eu estrague o filme para vocês, fica aí essa dica. Dizem que hoje é dia de receitas para curar ressaca e essa é a minha: assistam ao filme “Um Sonho de Liberdade”. Dirigido por Frank Darabont. Estrelando: Tim Robbins, Morgan Freeman, Bob Gunton.
09 fevereiro 2011
Auditoria em filmes
O cineasta Michael Moore denunciou os donos do estúdio The Weinstein Company por apropriação indevida de vários milhões de dólares gerados pelo documentário "Fahrenheit 11 de Setembro", segundo informou nesta terça-feira o "Los Angeles Times".Michael Moore denuncia distribuidora de "Fahrenheit 11 de Setembro"
O conhecido diretor americano vencedor de um Oscar por "Tiros em Columbine" (2002) acusou os irmãos Harvey e Robert Weinstein de falsificarem as contas do lucro do filme e ficaram com pelo menos US$ 2,7 milhões que supostamente eram de direito dele.
(...) Larry Stein, que representa os interesses de Moore, assegurou que a denúncia chegou depois que um auditor independente estudasse as contas de "Fahrenheit 11 de Setembro". "Esta é a primeira vez que Michael Moore denunciou alguém em seus 20 anos de carreira como diretor. Isso deveria ser um indicativo de que é algo sério. A quantia de US$ 2,7 milhões é o que descobrimos até agora. Não me surpreenderia que a quantidade fosse muito maior", disse Stein.
21 dezembro 2010
Rir é o melhor remédio
Uma propaganda interessante como filmes: Instinto Selvagem, Esqueceram de mim, Bastardos Inglórios (que em Portugal recebeu o nome de "Sacanas sem lei") e A Era do Gelo.
Fonte: Funny Place
Fonte: Funny Place
11 fevereiro 2010
20 novembro 2009
Medida de desempenho
Usando uma fórmula que calcula o salário estimado do ator em cada filme, incluindo DVD e venda para TV, comparado com as receitas dos filmes em cinemas e outros, a Forbes.com diz que cada dólar pago a [Will] Ferrell seus filmes produziram em média 3,29$.
Para criar a lista, o sítio de notícias financeiras olhou os cem maiores astros de Hollywoo que tiveram desempenho importante em ao menos três filmes altamente distribuídos nos últimos cinco anos. (…)
Os mais bem pagos da Forbes foram
1. Will Ferrell ($3.29)
2. Ewan McGregor ($3.75)
3. Billy Bob Thornton ($4)
4. Eddie Murphy ($4.43)
5. Ice Cube ($4.77)
6. Tom Cruise ($7.18
Fonte: aqui
Para criar a lista, o sítio de notícias financeiras olhou os cem maiores astros de Hollywoo que tiveram desempenho importante em ao menos três filmes altamente distribuídos nos últimos cinco anos. (…)
Os mais bem pagos da Forbes foram
1. Will Ferrell ($3.29)
2. Ewan McGregor ($3.75)
3. Billy Bob Thornton ($4)
4. Eddie Murphy ($4.43)
5. Ice Cube ($4.77)
6. Tom Cruise ($7.18
Fonte: aqui
10 novembro 2009
A importância dos incentivos fiscais
Incentivos fiscais ganham estrelato em filmes
Lauren A. E. Schuker, The Wall Street Journal
4/11/ 2009
The Wall Street Journal Americas
Antes de começar a filmar o longa “Velocity”, o produtor Ingo Vollkammer mudou a locação do filme de ação do Texas para Madri. Depois para Berlim. Aí, para Montreal.
As várias revisões no roteiro e mudanças na locação do filme de US$ 25 milhões, estrelado por Halle Berry, não surgiram de um bloqueio criativo. Elas refletem a falta de dinheiro.
Numa Hollywood faminta por financiamento, produtores como Vollkammer estão baseando cada vez mais suas decisões artísticas numa consideração mundana: onde podem conseguir os melhores incentivos fiscais e subsídios governamentais.
Enquanto se preparava para o projeto, em 2007, Vollkammer descobriu que poderia economizar dinheiro transferindo a produção para a Europa, em parte porque o euro estava se desvalorizando em relação ao dólar. Além disso, o governo espanhol oferecia subsídios lucrativos que diminuiriam em milhões o custo do filme. Então ele mandou o roteirista refazer o texto inteiro, mudando uma sequência importante de ação de um prédio do governo americano para uma estação de trem em Madri.
Aí a Alemanha fez uma oferta ainda melhor: se ele produzisse o filme no país, com um diretor alemão, o governo pagaria cerca de 40% do orçamento do filme. Mas de lá para cá o euro se valorizou em relação ao dólar, anulando a maior parte da economia calculada pelo produtor, que mora em Los Angeles.
Então Vollkamer mandou reescrever mais uma vez o roteiro, mudando o filme para Montreal e transferindo a cena final de ação para o Estádio Olímpico da cidade. Ao aceitar fazer o filme no Canadá com um diretor alemão, ele conseguiu manter os dois subsídios e incentivos fiscais, mas com os custos de produção contabilizados numa moeda mais barata.
Com as mudanças em elementos como a locação do filme e até mesmo a nacionalidade do diretor, Vollkammer descobriu um meio de garantir esses subsídios, o que lhe permitiu baixar seus custos para apenas US$ 15 milhões e fazer praticamente o mesmo filme.
“Descobri que não posso ser exigente demais com os elementos artísticos de meus filmes”, disse Vollkamer, que planeja começar a filmar “Velocity” em março. “Eu prefiro encaixar um roteiro no orçamento a um orçamento no roteiro.” (...)
19 outubro 2009
Indústria de filmes
Eu sou um produtor de cinema independente e faço filmes que normalmente custam algo entre US $ 5 milhões e US $ 10M. Mas quando eu faço, digamos, um filme de US $ 8 milhões, tem que competir com o mesmo preço dos filmes de estúdios $ 80 milhões ou US $ 100M por película. Não custa ao consumidor os mesmos US $ 12 no multiplex (e tudo custa para alugar um DVD de sucesso de público nestes dias) para qualquer filme. Não há nenhuma vantagem de preço para o consumidor na escolha de ver um filme mais barato. Isso naturalmente faz com que seja extremamente difícil para os pequenos filmes para encontrar uma platéia.
the unusual economics of the film industry
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