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Mostrando postagens com marcador família. Mostrar todas as postagens
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23 junho 2021

Influência da família na educação

Um artigo na American Economic Review documenta o impacto dos irmãos e primos dos pais, cônjuges e irmãos dos cônjuges nos resultados educacionais para as gerações futuras. 

Os autores Adrian Adermon, Mikael Lindahl e Mårten Palme usaram dados da Suécia para construir árvores genealógicas ao longo de quatro gerações, abrangendo o século XX. Eles encontram efeitos persistentes para o desempenho educacional e anos de escolaridade para a geração infantil. 

A Figura 1 do artigo resume seus principais resultados. O eixo horizontal mede anos de escolaridade, em comparação com a média, para a família de uma criança. O eixo vertical é o efeito na média de notas (GPA) dessa criança no último ano de escolaridade obrigatória. Apenas olhar para os pais (linha preta com pontos) mostra um efeito claro no desempenho da criança na escola. Em média, uma criança cujos pais têm um desvio padrão a mais anos de escolaridade tem um pouco mais de um terço de um desvio padrão maior do GPA. 

Os efeitos aumentam ainda mais quando os autores levam em consideração outros parentes. A inclusão dos irmãos dos pais (linha amarela com triângulos) aumenta até quase metade de um desvio padrão. Adicionar os cônjuges de seus irmãos e primos (linha azul com quadrados) e todos os membros da família (linha verde com cruzes) aumenta um pouco mais.

16 junho 2018

Política em família

Na coluna de divulgação científica de Fernando Reinach no Estadão uma pesquisa muito interessante:

É obvio que discussões políticas estragam reuniões familiares. O interessante é como um grupo de cientistas descobriu que, após a eleição de Trump, os jantares de Thanksgiving (O Dia de Ação de Graças americano), nas famílias em que existe discordância política, foram 38 minutos mais curtos que a média. Em 2016, na média, esses longos jantares duraram 4 horas e 28 minutos.


Mais interessante ainda foi a metodologia usada pelos autores:

Para determinar o efeito das discussões políticas sobre a duração do jantar, em 2016 os cientistas usaram duas fontes de dados. A primeira é um banco de dados que contém a posição exata (determinada pelo GPS) de 10 milhões de telefones celulares a cada minuto durante o mês de novembro de 2016. Esse banco de dados existe porque cada telefone celular, ao se comunicar com as torres do sistema de telecomunicação, envia sua posição exata. No total foram analisados 21 bilhões de posições enviadas por 10 milhões de telefones durante novembro.

Continuando:

Analisando esses dados os cientistas puderam determinar o local em que esses 10 milhões de telefones “moram”, pois esse é o lugar onde passaram a maior parte das noites nas semanas anteriores ao Thanksgiving. Além disso, puderam identificar para onde se deslocaram na noite do jantar, pois eles enviaram às respectivas torres suas localizações precisas.

Mais que isso, é possível saber quanto tempo ficaram juntos durante o jantar, determinando o horário que eles chegaram à casa em Chicago e o horário que saíram. Dessa maneira os cientistas conseguiram determinar a residência de 6.390.634 pessoas e onde essas pessoas passaram o jantar de Thanksgiving. (...)

O segundo banco de dados que os cientistas usaram foi o resultado da votação de 8 de novembro de 2016, semanas antes do jantar de Thanksgiving, que elegeu Donald Trump. Esse banco de dados não contém o nome das pessoas que votaram, mas o número de votos que cada candidato recebeu em cada uma das 172.098 regiões eleitorais (precincts) em que os EUA são divididos. Cruzando esses dois bancos de dados os cientistas puderam determinar a probabilidade de como votou cada um dos 10 milhões de donos de telefones celulares analisados. Isso porque se uma pessoa mora em um distrito eleitoral onde Trump teve 95% dos votos essa pessoa muito provavelmente votou nele.

Com base nesses dados é possível identificar a provável ideologia de cada participante nos jantares de Thanks giving e, em um passo seguinte, identificar os jantares em que todos os participantes votaram no mesmo partido (Democrata ou Republicano) e os jantares em que participaram pessoas que haviam votado, semanas antes, em diferentes candidatos. Após identificar jantares em que todos eram muito provavelmente do mesmo partido e jantares em que as pessoas provavelmente eram de partidos diferentes, os cientistas determinaram quanto tempo duraram esses jantares.

E aí veio a conclusão: os jantares em que havia pessoas de diferentes partidos foram 38 minutos mais curtos que a média (que foi de 257 minutos). Mas os cientistas foram adiante identificando os distritos eleitorais que foram mais bombardeados por anúncios políticos antes da eleição. Quando pessoas desses distritos se encontraram semanas depois da eleição, os jantares foram ainda mais curtos.

29 novembro 2015

Coisas que fazem a minha esposa chorar

O inglês Aaron Gillies postou no Twitter os motivos que fazem sua mulher chorar e viralizou | Reprodução/Twitter
Em uma vida compartilhada, um casal faz muitas listas. Como a de compras, por exemplo. Mas o inglês Aaron Gillies elaborou uma que é provavelmente a mais inusitada de todas elas: "As razões pelas quais minha mulher chora". Nela, Aaron enumera algumas situações e fatos que levaram sua esposa a chorar... e alguns deles são realmente hilários.

"Minha mulher chora por absolutamente qualquer coisa. Quero dizer, QUALQUER COISA. Então, eu decidi escrever as razões", escreveu o inglês. Seu "desabafo" viralizou na rede social e chegou a ser retuitado mais de 30 mil vezes e teve mais de 50 mil curtidas.

Aqui vão as razões pelas quais a mulher de Aaron já chorou:

- Ela descobriu que cisnes podem ser gays e achou que isso era ótimo.

- Ela estava de ressaca e viu uma foto de um leitão.

- Aaron esperou até estar escuro e fingiu que era o "The Babadook" (personagem de um filme de terror psicológico).

- Um coelho fofinho escapou de uma raposa do ártico em um documentário.

- Não tinha biscoitos em casa.

- Lembrou-se de que cisnes podem ser gays.

- Aaron tentou segurar sua mão quando ela não estava esperando por isso.

- Aaron cozinhou o jantar depois de um longo dia.

- Ela assistiu um vídeo sobre um cachorro.

As pessoas gostaram tanto que passaram, elas próprias, a compartilhar os momentos mais esquisitos em que choraram:

"Eu chorei por causa de uma foto de uma garota comendo melancia. Na verdade, nem era uma menina, era uma mulher crescida. Ela estava tão feliz."

"Eu chorei na noite passada porque amo demais o espírito do Natal."

"Eu chorei quando tirei essa foto do meu cachorro porque ele estava tão feliz. Sem brincadeira."

E antes que você se pergunte, Lex, a mulher de Aaron disse que não se importou com o tuíte do marido.


Fonte: Aqui

12 junho 2015

Rir é o melhor remédio



Esse "Rir" é para comemorar o aniversário da minha linda e amada avó, Maria do Rosário S2
Feliz Aniversário, vó. Te amo!!!

12 agosto 2013

Steven Addis: Vínculo entre pai e filha, uma foto por vez

Uma palestra rápida e simples para continuar a homenagear a linda ligação entre pais e filhas.

Muito tempo atrás em Nova York, Steve Addis estava em uma esquina com sua filha de um ano no colo; sua esposa tirou uma foto. A imagem inspirou um ritual anual de pai e filha, no qual Addis e sua filha posam para a mesma foto, na mesma esquina, todos os anos. Addis compartilha 15 estimadas fotografias da série, e explora os motivos deste pequeno, repetitivo ritual significar tanto para ele.