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09 outubro 2021

Nobel de Física e a contabilidade


Parece maluquice deste blogueiro, mas eis o que encontrei na justificativa que a Acadêmica Sueca escreveu para dar o Nobel de Física deste ano: 

Claramente, os laureados deste ano (Giorgio Parisi e a dupla Syukuro Manabe e Klaus Hasselmann) fizeram contribuições inovadoras para nossa compreensão de sistemas físicos complexos em seu sentido mais amplo, do microscópico ao global. Eles mostraram que, sem uma contabilidade adequada da desordem, do ruído e da variabilidade, o determinismo é apenas uma ilusão. De fato, o trabalho reconhecido aqui reflete em parte o comentário atribuído a Richard Feynman (Nobel de 1965), em que ele “acreditava na primazia da dúvida, não como um defeito em nossa capacidade de saber, mas como a essência do conhecimento."

[grifo do blog]

07 março 2016

Por que a Teoria Econômica está errada?

Segundo Ole Peters (pesquisador do London Mathematical Laboratory no Reino Unido e professor do Santa Fe Institute dos EUA) e Murray Gell-Mann, Nobel em Física de 1969 e professor emérito do  Santa Fe Institute dos EUA , os fundamentos da teoria econômica estão errados. O principal pressuposto da teoria econômica é que o ser humano age de maneira a maximizar valores esperados da sua riqueza. Porém, modelar as pessoas como criaturas que estão apenas interessados ​​em acumulação de riqueza deixa de fora muita das coisas que faz a vida valer a pena. Então, por que esse é um dos pilares da ciência econômica?

A modelagem matemática da aleatoriedade começou com problemas sobre jogos de azar e  rapidamente foi transferida para o estudo de problemas econômicos  no século 17. Os pesquisadores da área de Física só começaram a considerar seriamente a modelagem da aleatoriedade pouco antes de meados do século 19 com a criação da estatística mecânica. No entanto, quando os físicos entraram na discussão com problemas mais claramente definidos, a compreensão da comunidade científica deu um grande avanço, pois a matemática desenvolvida no século 17 e 18 era apropriado apenas para a classe muito especial de sistemas ergódicos. O que são sistemas ergódicos?

O termo ergódico é usado para descrever um sistema dinâmico que , em termos gerais , tem o mesmo comportamento em média ao longo do tempo. A teoria econômica utiliza valores esperados, pois  eles refletem o comportamento de longo prazo do sistema. Mas, segundo Peters, isso está errado, pois a economia é um processo estocástico não-ergódico. Por exemplo, na área de Finanças, um simples random walk é um sistema não ergódico. Assim, o uso do conceito de valor esperado é inadequado., pois num sistema não ergódico, médias de longo prazo não convergem ao valor esperado.

Imagine os seguintes problemas: devo apostar dinheiro nesse ou naquele jogo de azar ? Quanto devo pagar por um contrato de seguro ? Qual é o preço justo por uma anuidade vitalícia ? Todos esses problemas envolvem aleatoridade. Para modelar essas questões, a  matemática desenvolvida no século 17 por Nicholas Bernoulli considera mundos paralelos que representam todos os possíveis eventos. Então, para avaliar o valor de algum evento aleatório, tira-se uma média de todos esses mundos paralelo. Atualmente, o formalismo da teoria da decisão (ciência econômica) pra resolução de problemas de jogo de azar é  transformar o dinheiro através de uma função de uitlidade e definir o valor do jogo por meio do valor esperado das mudanças do jogo.

A teoria da utilidade assume o seguinte modelo comportamental :  os indivíduos otimizam mudanças nos valores esperados de sua riqueza. Peters e Gell-Mann  argumentam que este modelo é , a priori, um ponto de partida ruim porque  não reflete o que acontece ao longo do tempo. As funções de utilidade visam capturar caracteríticas psicológicas dos indivíduos, mas têm poder limitado de previsão. Indivíduos maximadores de valor esperado são considerados racionais em economia , mas valores esperados só têm importância em sistemas com propriedades ergódicas.  Em vez de adotar novas técnicas do século 19 e 20 (no caso, a estatística mecânica), a ciência econômica está presa a métodos do século 17.

Parallel worlds branching into the future
Os físicos deram uma nova abordagem na modelagem da aleatoriedade. Em vez de olhar para vários mundos paralelos, para avaliar algum evento incerto, pergunte a si mesmo como ele irá afetá-lo em apenas um mundo (ou seja, aquele em que você vive) ao longo do tempo. A primeira abordagem, do século 17, é  utilizada pela teoria econômica tradicional. Enquanto a segunda, criada pelos físicos (denominada paradigma do tempo por Peters), ainda não foi apreciada por completo pelos economistas.

Segundo Peters, nos últimos 350 anos a teoria econômica considerou a aleatoriedade de uma única maneira: levando em conta mundos paralelos. Valores esperados  são médias ao longo de universos paralelos imaginários. Universos paralelos  são um truque matemático - produtos da imaginação - que podem simplificar os cálculos , mas não são reais, pois não pode se comunicar com universos paralelos . Portanto, os resultados de qualquer teoria não pode depender do que acontece em um universo paralelo . A teoria econômica viola este princípio.

No entanto, quando essa perspectiva é alterada para a abordagem de um único mundo,  muitos dos principais problemas em aberto na teoria econômica tem uma solução elegante. Por exemplo, a teoria do equilíbrio geral competitivo não consegue explicar a razão da existência de um grande mercado de seguradoras, mas a nova abordagem proposta por Peters e Gell-Mann apresenta uma excelente solução para essa questão. Outra aplicação é a solução do Paradoxo de São Petersburg , um jogo que consiste no lançamento de uma moeda até aparecer uma cara, em que o número total de caras , n, determina o prêmio a ser pago de um jogador para outro, que equivale a  $ 2^n$ .  O valor esperado do prêmio diverge (cresce exponencialmente), ou seja,  não existe. Enquanto, num único mundo sua riqueza cai exponencialmente. Segundo Peters esse jogo, sugerido por Bernoulli , pode ser visto como a primeira "rebelião" contra o domínio do valor esperado - a média dos mundos paralelos - que foi criada na segunda metade do século 17 .

Assim, Peters e Gell-Mann propoem um modelo dinâmico da riqueza que elimina, em muitos casos, a necessidade  da teoria da utilidade : como um indivíduo otimiza (maximiza) sua riqueza ao longo do tempo, levando em conta mudanças médias temporais. Em outras palavras, eles assumem um movimento browniano (i.e. um processo estocástico multiplicativo ao longo do tempo). Assumem isso, pois há  diferenças nas mudanças nos valores esperados de uma variável num processo estocástico e a média temporal da mudança dessa variável. Ou seja, valor esperado é apenas equivalente a tirar uma média ao longo do tempo, se o processo for ergódico. No entanto, processos de crescimento estocásticos não são ergódicos. Assim, o valor esperado não reflete o que acontece ao longo do tempo. Por exemplo, na imagem abaixo, os autores simulam um movimento browniano. A linha vermelha com inclinação para cima é o valor esperado como uma função do tempo, enquanto a linha vermelha inclinada para baixo é a inclinação da média do tempo. As linhas em azul indicam os quantis em função do tempo. É evidente que o valor esperado não reflete o que acontece ao longo do tempo.


O trabalhos de Ole Peters e seus colaboradores têm grandes implicações para a teoria econômica , ciência atuarial e contabilidade, pois a teoria da utilidade e valor esperado são conceitos básicos em todas essas disciplinas. É importante ressaltar que o autor tem grande dificuldade em publicar seu trabalho em periódicos de Economia. A abordagem de Ole Peters e seus colaboradores resolve importantes problemas da teoria de decisão, teoria dos jogos e apreçamento de ativos, utilizando a estatística mecânica. Além disso, mostra as falhas da teoria econômica moderna.







Fontes utilizadas: aqui, aqui, aqui, aqui, aqui ,aqui, aqui e aqui

08 outubro 2014

Valor da Invenção

Nakamura, um cientista japonês, inventou em 1993, juntamente com dois outros colegas, o LED azul. Ontem, ganhou o Nobel de Física. O interessante na história, além do reconhecimento pela comunidade acadêmica, é que o LED azul deve valer algo em torno de 64 bilhões de euros, segundo uma estimativa da McKinsey. Este valor decorre do potencial de uso. Quando fez a invenção, Nakamura recebeu 200 dólares pela invenção da sua ex-empresa, Nichia.

Em 2000 Nakamura mudou para os Estados Unidos. No ano seguinte, a Nichia processou Nakamura. Nakamura também processou a empresa. Em 2005 chegaram a um acordo, com um pagamento de 8.100 dólares da empresa para Nakamura.

Fonte: Aqui

23 agosto 2014

Fantástico: 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + ... = -1/12



What do we get if we sum all the natural numbers? This was the question we asked in our recent Numberphile video. The answer we gave was, to the surprise of many I'm sure, 1/12. It's by no means obvious, but this is the only sensible value one can attach to this divergent sum. Infinity is not a sensible value. In my opinion, as a physicist, infinity has no place in physical observables, and therefore no place in Nature. David Hilbert, one of the founding fathers of quantum mechanics, described infinity as "a mathematical abstraction that does not have a physical content". I think most physicists would firmly agree with this sentiment. The trouble is that divergent sums like the one we discuss in the video do appear in calculations of physical observables, such as the Casimir energy, or in the dimensionality of the Universe in bosonic string theory. Therefore, only a very brave individual would dream of attaching the value infinity to sums like this. Minus a twelfth is far less crazy a value when you start talking about Physics.

Fonte: aqui

02 dezembro 2013

Por que o nosso universo pode existir de modo tão instável

Sabemos que nem todas as palestras que postamos podem ser ligadas a negócios, contabilidade, trabalho, ou algo claramente interessante ao típico leitor leitor do blog. Toda segunda-feira insistimos em postar palestras TED porque as achamos fenomenais, nos ajudam a abrir a mente, entender um pouquinho de outras áreas, da vida de outros pesquisadores, diferentes culturas, programas que se destacam. Vale a pena. Mantenham-se atentos. Mantenham-se curiosos. *.*

Qual foi a maior surpresa na descoberta do bóson de Higgs? A de que não havia surpresas. Gian Giudice nos guia por um problema da física teórica: e se o campo de Higgs existir em um estado ultradenso que pudesse culminar no colapso de toda a matéria atômica? Cheio de humor e charme, Giudice delineia um destino sombrio -- e explica porque ainda não precisamos nos preocupar com isso.

27 fevereiro 2013

Richard Feynman e a educação brasileira


Richard Feynman, Nobel critica o sistema educational brasileiro. Eis um excerto :

"[..]Por fim, eu disse que não conseguia entender como alguém podia ser educado neste sistema de 
autopropagação, no qual as pessoas passam nas provas e ensinam os outros a passar nas provas, mas ninguém sabe nada. "


Extraído do livro “Deve ser brincadeira, Sr. Feynman!” (título original: “Surely You’re Joking, Mr. Feynman!”), publicado originalmente em 1985, nos Estados Unidos. O autor, Richard P. Feynman,
nasceu no ano de 1918 no estado de Nova Iorque, nos EUA. Estudou física no M.I.T. e em
Princeton, e lecionou em Cornell e no Instituto de Tecnologia da California. Deu importantes contribuições à Física e foi considerado uma das mentes mais criativas de seu tempo. Ganhou o prêmio Nobel em 1965 e faleceu em 1988. Na década de 50 ele viveu e lecionou por quase um ano na cidade do Rio de Janeiro.

31 agosto 2012

Prêmio de Física Fundamental


Magnata cria prêmio e distribui US$ 27 milhões para nove pessoas
O Globo com The New York Times, 2/08/2012


Física, área que antes dava recompensas modestas, hoje tem mecenas milionários.
Os físicos raramente são ricos ou famosos, mas um novo prêmio que recompensa as pesquisas de ponta na área fez de nove deles milionários. Eles receberam o Prêmio de Física Fundamental, criado por Yuri Milner, um ex-estudante de física russo que abandonou a faculdade em 1989 e ganhou bilhões investindo em empresas da internet como Facebook e Groupon.

"Eu perdi o chão, fiquei pasmo", disse Alan H. Guth, professor de física do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e um dos vencedores, que teve a ideia da inflação cósmica, um período de rápida expansão nos primeiros instantes do Universo.

Quando foi informado do prêmio de US$ 3 milhões, Guth presumiu que o dinheiro seria dividido entre os ganhadores. Mas não: em vez disso, cada um dos nove agraciados recebeu US$ 3 milhões, o maior prêmio científico do mundo. O Nobel concede US$ 1,2 milhão e normalmente é dividido entre duas ou três pessoas. Já o Prêmio Templeton, que honra contribuições para a compreensão das dimensões espirituais, teve a maior remuneração dada a um indivíduo, US$ 1,7 milhão este ano. Os US$ 3 milhões já estão na conta bancária de Guth, que antes tinha um saldo de US$ 200. "De repente eu tinha US$ 3.000.200,00", contou.

Milner disse que queria reconhecer os avanços nos mais profundos mistérios da física e do Universo. "Esta saga intelectual para entender o Universo nos define como seres humanos".

Quatro dos físicos são do Instituto de Estudos Avançados de Princeton, nos EUA: Nima Arkani-Hamed, Juan Maldacena, Nathan Seiberg e Edward Witten. Eles investigam partículas e forças básicas do Universo com um instrumento matemático conhecido como Teoria das Cordas. Os outros ganhadores são Andrei Linde, físico da Universidade de Stanford que também trabalha com a inflação cósmica; Alexei Kitaev, professor de física do Instituto de Tecnologia da Califórnia, que estuda computadores quânticos; Maxim Kontsevich, matemático do Instituto de Estudos Avançados nos arredores de Paris, cujas descobertas na abstração matemática se mostraram muito úteis para a compreensão da Teoria das Cordas; e Ashoke Sen, teórico no campo da Teoria das Cordas do Instituto de Pesquisas Harish-Chandra, na Índia.

Milner selecionou o grupo inaugural de ganhadores, mas os futuros agraciados do Prêmio de Física Fundamental, que será concedido anualmente, deverão ser escolhidos pelos vencedores anteriores. O bilionário não quis detalhar como escolheu os feitos que decidiu honrar ou porque todos os ganhadores são homens. "Daqui para frente, ficará a cargo do comitê tomar essa decisão", disse Milner.

Pelas regras, o prêmio nos próximos anos pode ser dividido entre múltiplos vencedores, e um pesquisador poderá recebê-lo mais de uma vez. Milner também anunciou que haverá um prêmio de US$ 100 mil para o jovem pesquisador mais promissor. E diferentemente do Nobel de Física, o Prêmio de Física Fundamental poderá ser concedido a cientistas cujas ideias ainda não foram confirmadas, o que frequentemente demora décadas para acontecer. Algumas vezes, uma ideia radical "realmente merece reconhecimento logo porque expande nossa compreensão", defendeu Milner.

17 março 2012

Gauss, Newton e a Maça


Certa vez, Carl Friedrich Gauss, o maior matemático desde a antiguidade e admirador incondicional de Isaac Newton, fez o seguinte comentário sobre a famosa "explicação" da descoberta da lei da gravidade. Ele a descreveu como:

Boba! Um home estúpido e intrometido perguntou a Newton como ele descobrira a lei da gravitação. Vendo que teria que lidar com um intelecto de criança, e querendo se ver livre do chato, Newton respondeu que uma maça caíra sobre seu nariz. O homem foi embora plenamente satisfeito e completamente esclarecido.

Fonte: Men of mathematics


A descoberta da lei da gravidade é tão simples como o Ovo de Colombo.

13 janeiro 2012

70 anos de Stephen Hawking


Era uma ótima oportunidade para o cientista vivo mais famoso refletir sobre sua carreira fantástica, em frente a uma audiência de amigos e colegas. Mas o discurso do septuagésimo aniversário de Stephen Hawking acabou ficando com uma ausência notável – a presença do físico.

Apesar da necessidade de cancelar sua vinda, na última hora, por culpa da recuperação de uma infecção, a voz do professor ainda assim ecoou no salão de Cambridge, através de uma gravação de seu discurso.

Hawking, que sofre de uma doença motora neuronal, sempre grava seus discursos previamente. Enquanto os presentes ouviam sua fala, fotos da carreira do cientista eram projetadas.

Muitas risadas aconteceram, já que o professor é famoso pelo seu humor seco. Em uma das partes, Hawking descreve como o diagnóstico da doença, aos 21 anos, ajudou a transformá-lo de um aluno talentoso, mas preguiçoso, em um dos acadêmicos de maior destaque no mundo.

Logo após a notícia, os médicos deram poucos anos de vida para ele. Mas hoje, quase 50 anos depois do lançamento do seu mais famoso livro, “Uma Breve História do Tempo”, o número de vendas já passou dos 10 milhões, e ele apareceu até nos Simpsons e Star Trek.

Sobre o impacto do diagnóstico inicial da doença, ele comenta: “No começo fiquei depressivo. Eu parecia ficar pior muito rapidamente. Não tinha sentido, naquele momento, trabalhar em minha formação porque não sabia se ia viver o suficiente para termina-la”.

“Mas então a condição se desenvolveu mais devagar e eu comecei a ter progresso em meu trabalho. Após minhas expectativas terem sido reduzidas a zero, cada novo dia virou um bônus e eu passei a apreciar tudo o que eu tinha”.

“Havia também uma jovem mulher chamada Jane, que eu conheci em uma festa. Ficar noivo aumentou minhas esperanças, e eu notei que se ia casar tinha que arranjar um trabalho e terminar o doutorado. Eu comecei a trabalhar duro e gostar disso”.

O professor admite que estudava apenas uma hora por dia enquanto não era um graduado em Oxford, mas ele comenta que saber de sua condição, junto com seu primeiro noivado, o levou a se formar.

Ele afirma ter notado algo estranho ainda em Oxford, já que não conseguir mais praticar barco a remo decentemente. No primeiro natal após começar sua pós-graduação em Cambridge, uma queda de snowboarding o levou ao médico, onde foi avisado de que não havia nada possível de ser feito para evitar a progressão da doença.

Hawking esperava fazer sua aparição no último dia da conferência de cosmologia de Crambridge, já que estava muito mal nos outros dias do evento, mas os médicos avisaram que ele precisaria de mais tempo para se recuperar da infecção.

O discurso, intitulado “Minha Breve História”, cobriu a vida e o trabalho do cientista, desde seu nascimento em Oxford, durante a Segunda Guerra Mundial, até o nascimento de suas teorias sobre os buracos negros e a formação do universo.

Ele comentou que não conseguia ler até os oito anos e que, apesar de receber o apelido “Einstein” na escola, nunca foi tão melhor do que os outros.

“Quando tinha 12 anos, um dos meus amigos apostou um saco de doces com outro amigo que eu nunca viraria algo. Eu não sei se a aposta foi consolidada, e se foi, de qual maneira ficou decidida”.

O empresário britânico, fundador da Virgin, Sir Richard Branson, afirmou antes do discurso que “Stephen Hawking deveria ganhar o prêmio Nobel muitas vezes, ele descobriu muitas coisas durante sua vida e conseguiu fazer isso mesmo com uma grande invalidez”.

Ele adicionou que espera ajudar o professor a realizar um de seus sonhos, o de ir ao espaço com a espaçonave Virgin Galactic, que está sendo desenvolvida.

Hawking, ao falar sobre sua vida, refletiu que é um “tempo glorioso para se estar vivo”, e afirmou estar feliz de ter feito uma “pequena contribuição” para o entendimento do universo.

Lembre de olhar para estrelas e não para seus pés. Tente encontrar sentido para o que você vê e imaginar o que faz o universo existir”, afirma o professor.

Seja curioso. E não importa o quão difícil a vida pareça, sempre há algo em que você pode ter sucesso. O que importa é não desistir”.


Fonte: Aqui

E com esse espírito de conquista e superação, desejamos a todos um ótimo fim de semana!