Primeira pergunta de um curso
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03 março 2022
27 dezembro 2019
01 novembro 2019
23 abril 2019
02 outubro 2018
07 fevereiro 2018
Narcisismo de estudantes
Um artigo publicado recentemente na RCO analisa a relação entre narcisismo de estudantes e seu desempenho. Um assunto muito importante:
O objetivo dessa pesquisa foi identificar se traços não patológicos de personalidade narcisista em estudantes de graduação de um curso de Ciências Contábeis estariam relacionados com o desempenho desses alunos. Estudantes que superestimam seu desempenho, uma característica de indivíduos narcisistas, vivem uma expectativa não realista que irão ter melhor desempenho que outros em diferentes atividades. Esse comportamento pode ser prejudicial no longo prazo, além de resultar em um constante esforço para que esta expectativa se torne realidade. Os dados foram coletados de uma amostra de 106 alunos de graduação em contabilidade que responderam um questionário contendo questões sobre traços de personalidade narcisista. Os resultados sugerem que quanto maior a presença desses traços narcisitas maiores as chances do desempenho atribuído pelo próprio estudante ser maior. Ao mesmo tempo, o nascisismo não influencia o desempenho real do aluno, o que sugere que esses traços de personalidade incluenciam apenas as expectativas, mas não o processo de aprendizado.
O Texto, uma co-autoria de Gerlando Lima, Bruna Camargos Avelino e Jacqueline Veneroso Alves da Cunha (Universidade de Illinois e UFMG) traz as implicação práticas:
A personalidade narcisista pode superestimar o desempenho acadêmico percebido, e está presente em diferentes níveis na graduação em contabilidade. Conhecer esses traços daria aos estudantes a capacidade de gerenciar suas próprias expectativas de desempenho acadêmico. Futuramente os mesmos traços podem levar a falsas expectativas profissionais, e por vezes violar limites éticos.
O objetivo dessa pesquisa foi identificar se traços não patológicos de personalidade narcisista em estudantes de graduação de um curso de Ciências Contábeis estariam relacionados com o desempenho desses alunos. Estudantes que superestimam seu desempenho, uma característica de indivíduos narcisistas, vivem uma expectativa não realista que irão ter melhor desempenho que outros em diferentes atividades. Esse comportamento pode ser prejudicial no longo prazo, além de resultar em um constante esforço para que esta expectativa se torne realidade. Os dados foram coletados de uma amostra de 106 alunos de graduação em contabilidade que responderam um questionário contendo questões sobre traços de personalidade narcisista. Os resultados sugerem que quanto maior a presença desses traços narcisitas maiores as chances do desempenho atribuído pelo próprio estudante ser maior. Ao mesmo tempo, o nascisismo não influencia o desempenho real do aluno, o que sugere que esses traços de personalidade incluenciam apenas as expectativas, mas não o processo de aprendizado.
O Texto, uma co-autoria de Gerlando Lima, Bruna Camargos Avelino e Jacqueline Veneroso Alves da Cunha (Universidade de Illinois e UFMG) traz as implicação práticas:
A personalidade narcisista pode superestimar o desempenho acadêmico percebido, e está presente em diferentes níveis na graduação em contabilidade. Conhecer esses traços daria aos estudantes a capacidade de gerenciar suas próprias expectativas de desempenho acadêmico. Futuramente os mesmos traços podem levar a falsas expectativas profissionais, e por vezes violar limites éticos.
21 junho 2017
17 maio 2017
29 março 2016
Rir é o melhor remédio
Parodiando John Lennon, vida é o que acontece enquanto você espera o seu orientador/professor responder ao e-mail
14 agosto 2015
Brasileira cria aplicativo com apoio de Harvard
A estudante de Comunicação Jéssica Behrens, 23, teve uma ideia empreendedora que começou com um exercício de desapego. Jéssica decidiu se desfazer de um pertence por dia ao longo de um ano, seguindo uma sugestão encontrada na internet. A ideia era viver com o mínimo necessário. As dificuldades para pôr em prática essa filosofia de vida fizeram a estudante, que está prestes a se formar pela Universidade de Brasília (UnB), perceber um mercado a ser explorado e lançar uma empresa com apoio da Universidade de Harvard.
“Percebi que não conseguia encontrar gente de forma rápida para ficar com minhas coisas. E eram coisas legais, não podiam ir para o lixo. Aí eu percebi que não existia uma forma rápida e fácil de conectar minhas coisas às pessoas que estavam precisando delas. Um dia tive um insight. Pensei: 'E se existisse um Tinder para produtos?'”, conta, referindo-se ao aplicativo de paquera online. No Tinder, o usuário visualiza fotos de outros interessados em se relacionar e seleciona potenciais parceiros. No Tradr, o aplicativo criado por Jéssica, as imagens são de produtos à venda.
A ideia começou a virar realidade quando ela comentou o assunto com um amigo. “Ele se formou em Harvard. Achou a ideia muito legal e me colocou em contato com pessoas que ele conhecia que desenvolviam startups (começar algo, em tradução livre, normalmente uma empresa, a partir de uma ideia inovadora). Duas pessoas largaram projetos que estavam fazendo para participar desse. A gente passou por um processo seletivo e foi aceito no Laboratório de Inovação de Harvard”, recorda Jéssica, que viajou para os Estados Unidos. A universidade cedeu a infraestrutura, e o grupo conseguiu patrocínio de um pequeno investidor.
Segundo Jéssica, dois fatores foram determinantes para que a universidade norte-americana considerasse o projeto inovador e decidisse apoiá-lo. “Primeiro, porque a gente desenvolveu um algoritmo que, conforme a pessoa usa o aplicativo, registra as coisas que ela gosta e mostra cada vez mais produtos daquele tipo. Também porque consideraram que ele [o aplicativo] fomenta a economia colaborativa. É uma forma de conectar as pessoas, ver o que alguém está vendendo a 50 metros de você. Isso cria um espírito de comunidade, estimula a comprar e vender localmente. E é bom para o meio ambiente, pois você está deixando de consumir coisas novas”, explica a estudante.
Jéssica ressalta que o aplicativo pode ser, também, uma plataforma para quem tem interesse em empreender. “A gente abre um espaço para a economia marginal, como pessoas que produzem artesanato e não têm espaço para loja física ou rios de dinheiro para gastar com marketing digital”, comenta. A estudante explica que cuidou da parte de design, arquitetura da informação, marketing e comunicação no desenvolvimento do aplicativo. Seus colegas de projeto ficaram responsáveis pela programação, pelas finanças e pelo desenvolvimento de um algoritmo. Atualmente, o aplicativo, que está disponível há cerca de um mês em versão beta – versão para teste – tem 2,2 mil usuários.
O Tradr está disponível para download e, por enquanto, funciona apenas no sistema iOS, da Apple. A participação é gratuita e, de acordo com Jéssica, os desenvolvedores ainda estudam uma forma de monetização do aplicativo. A ideia é continuar não cobrando dos usuários comuns. “A gente estuda fornecer um serviço de inteligência de dados para quem quiser ter uma conta premium. Por exemplo, a pessoa está colocando à venda um sapato vermelho e outro branco e a gente consegue mostrar a ela estatísticas de qual dos dois tem mais aceitação”, exemplifica.
O professor do Departamento de Administração da UnB José Pinho, especialista em RH, marketing e estratégia empresarial, afirma que as possibilidades criadas por recursos como a internet e o surgimento das redes sociais ajudam o empreendedorismo, mas não são determinantes. “O desenvolvimento das comunicações ajuda porque abre muitas perspectivas. A pessoa vê as coisas acontecerem, percebe as necessidades. Mas isso não é determinante. Antes de haver internet, Thomas Jefferson tinha um monte de invenções. Cada uma, ele transformava em empresa. Simplesmente, agora, [a internet] estimula e evidencia as oportunidades”, ressalta.
Segundo Pinho, entre as características de quem tem perfil empreendedor estão capacidade de assumir riscos e pensamento em longo prazo. Para o professor, o ambiente no Brasil não é favorável para empreender.
“Vamos supor que você tem R$ 200 mil. Você vai entrar em um negócio, pagar 40% de imposto e sair com um lucro que vai representar mais ou menos 20% [do investimento], correndo risco? É preferível só aplicar e sair com todo o dinheiro e mais um pouco do outro lado. Aquele capitalismo de ter uma boa ideia, constituir empresa e crescer foi praticamente abolido pelo capitalismo financeiro”, comenta. Para ele, o maior problema para as empresas no país é a alta carga tributária.
“Percebi que não conseguia encontrar gente de forma rápida para ficar com minhas coisas. E eram coisas legais, não podiam ir para o lixo. Aí eu percebi que não existia uma forma rápida e fácil de conectar minhas coisas às pessoas que estavam precisando delas. Um dia tive um insight. Pensei: 'E se existisse um Tinder para produtos?'”, conta, referindo-se ao aplicativo de paquera online. No Tinder, o usuário visualiza fotos de outros interessados em se relacionar e seleciona potenciais parceiros. No Tradr, o aplicativo criado por Jéssica, as imagens são de produtos à venda.
A ideia começou a virar realidade quando ela comentou o assunto com um amigo. “Ele se formou em Harvard. Achou a ideia muito legal e me colocou em contato com pessoas que ele conhecia que desenvolviam startups (começar algo, em tradução livre, normalmente uma empresa, a partir de uma ideia inovadora). Duas pessoas largaram projetos que estavam fazendo para participar desse. A gente passou por um processo seletivo e foi aceito no Laboratório de Inovação de Harvard”, recorda Jéssica, que viajou para os Estados Unidos. A universidade cedeu a infraestrutura, e o grupo conseguiu patrocínio de um pequeno investidor.
Segundo Jéssica, dois fatores foram determinantes para que a universidade norte-americana considerasse o projeto inovador e decidisse apoiá-lo. “Primeiro, porque a gente desenvolveu um algoritmo que, conforme a pessoa usa o aplicativo, registra as coisas que ela gosta e mostra cada vez mais produtos daquele tipo. Também porque consideraram que ele [o aplicativo] fomenta a economia colaborativa. É uma forma de conectar as pessoas, ver o que alguém está vendendo a 50 metros de você. Isso cria um espírito de comunidade, estimula a comprar e vender localmente. E é bom para o meio ambiente, pois você está deixando de consumir coisas novas”, explica a estudante.
Jéssica ressalta que o aplicativo pode ser, também, uma plataforma para quem tem interesse em empreender. “A gente abre um espaço para a economia marginal, como pessoas que produzem artesanato e não têm espaço para loja física ou rios de dinheiro para gastar com marketing digital”, comenta. A estudante explica que cuidou da parte de design, arquitetura da informação, marketing e comunicação no desenvolvimento do aplicativo. Seus colegas de projeto ficaram responsáveis pela programação, pelas finanças e pelo desenvolvimento de um algoritmo. Atualmente, o aplicativo, que está disponível há cerca de um mês em versão beta – versão para teste – tem 2,2 mil usuários.
O Tradr está disponível para download e, por enquanto, funciona apenas no sistema iOS, da Apple. A participação é gratuita e, de acordo com Jéssica, os desenvolvedores ainda estudam uma forma de monetização do aplicativo. A ideia é continuar não cobrando dos usuários comuns. “A gente estuda fornecer um serviço de inteligência de dados para quem quiser ter uma conta premium. Por exemplo, a pessoa está colocando à venda um sapato vermelho e outro branco e a gente consegue mostrar a ela estatísticas de qual dos dois tem mais aceitação”, exemplifica.
O professor do Departamento de Administração da UnB José Pinho, especialista em RH, marketing e estratégia empresarial, afirma que as possibilidades criadas por recursos como a internet e o surgimento das redes sociais ajudam o empreendedorismo, mas não são determinantes. “O desenvolvimento das comunicações ajuda porque abre muitas perspectivas. A pessoa vê as coisas acontecerem, percebe as necessidades. Mas isso não é determinante. Antes de haver internet, Thomas Jefferson tinha um monte de invenções. Cada uma, ele transformava em empresa. Simplesmente, agora, [a internet] estimula e evidencia as oportunidades”, ressalta.
Segundo Pinho, entre as características de quem tem perfil empreendedor estão capacidade de assumir riscos e pensamento em longo prazo. Para o professor, o ambiente no Brasil não é favorável para empreender.
“Vamos supor que você tem R$ 200 mil. Você vai entrar em um negócio, pagar 40% de imposto e sair com um lucro que vai representar mais ou menos 20% [do investimento], correndo risco? É preferível só aplicar e sair com todo o dinheiro e mais um pouco do outro lado. Aquele capitalismo de ter uma boa ideia, constituir empresa e crescer foi praticamente abolido pelo capitalismo financeiro”, comenta. Para ele, o maior problema para as empresas no país é a alta carga tributária.
Fonte: Aqui
17 setembro 2014
Estudantes criam aplicativos
Com uma ideia na cabeça e um smartphone na mão, os universitários estão preenchendo, por conta própria, as lacunas deixadas por sistemas arcaicos que gerenciam a vida acadêmica.
Foi o caso de Lucas Argate, 24. Ele perdeu as contas das vezes em que presenciou seus colegas perdidos durante a embaralhada troca de salas no curso de sistemas de informação, na PUC de Campinas (a 93 km de São Paulo).
Ele viu que havia uma demanda: era preciso organizar o caos. Assim nasceu o aplicativo gratuito "PUC Grade".
O aluno o acessa com a mesma senha que insere no sistema da universidade. Lá encontra a grade curricular, a localização dos prédios do campus e as atividades desenvolvidas no curso.
O aplicativo atualiza as informações do aluno graças a um servidor alugado pelo estudante nos EUA -Lucas gasta US$ 90 por mês com isso.
Na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), alunos de ciência da computação também trabalham para quebrar um ciclo vicioso: o sistema de matrícula da universidade vez ou outra emperra. A cada novo semestre, muitos universitários ficam perdidos pelos blocos do campus.
No rastro desta demanda, surgiu o "Guia UFSCar". O aplicativo tem 4.000 usuários. "A gente adicionou funções que faziam falta no nosso dia a dia", diz Henrique Galo, 24, um dos inventores.
No "Guia", os alunos têm um mapa com a localização dos blocos, o cardápio do restaurante universitário e um gerenciador de faltas.
As iniciativas de Lucas e Henrique são apenas uma mostra dos primeiros passos na carreira que muitos estudantes da área de tecnologia têm dado Brasil afora.
"É o tipo de aluno que identifica o problema e põe em funcionamento uma solução melhor que a existente. Isso requer uma certa maturidade", reflete Leandro Tessler, especialista em ensino superior da Unicamp.
A própria Unicamp é um exemplo disso. Detentora de uma plataforma para os graduandos (com informações como salas, professores e matriz curricular) que era alvo de reclamações, a universidade absorveu ao seu sistema um software criado pelo estudante Felipe Franco, da engenharia da computação.
"[O software] utiliza a linguagem própria dos alunos e permite o acesso das informações em qualquer ponto com acesso à internet", diz a universidade em comunicado.
O fenômeno é mundial. "Os estudantes são sempre mais inovadores do que os burocratas", diz Harry Lewis, do departamento de ciências da computação de Harvard. "Os alunos fazem sistemas com usabilidade muito melhor do que os oficiais."
Os inventores têm opinião parecida. "A universidade não incentiva e não vê o aplicativo como uma necessidade", diz Eduardo Ferreira, 21, criador do "Partiu Bandeja?", que disponibiliza informações do bandejão da UFRJ.
Henrique Galo diz que a ampliação do "Guia UFSCar" ainda engatinha. "Para o mapa sair, fomos anotando à mão a longitude e a latitude de cada bloco. Queremos trazer a biblioteca e a rádio para o aplicativo, mas os sistemas da UFSCar são tão ruins que é desanimador fazer um contato com a direção", diz.
Leandro Leite, 24, partiu por outra via. Ele e um amigo criaram o grupo de pesquisa Web & Mobile, na UFRJ. O desafio é ousado: formar desenvolvedores de aplicativos. "Quem sabe, poderemos fazer disso um negócio", sonha.
Apesar das dificuldades, especialistas dizem que tais aplicativos são uma bela porta de entrada para o mercado de trabalho. "Quando o estudante traduz uma necessidade, supera dificuldades e cria uma solução, ele está cumprindo um ciclo de entrega, como um profissional", analisa Renato Fonseca, gerente de Inovação do Sebrae-SP.
Para Fernando Pires, 25, sócio da Start Apps, empresa que desenvolve aplicativos para celular, a universidade tem a vantagem de permitir ao desenvolvedor experimentar.
"No ramo de tecnologia, a aposta sempre vale a pena. Não se pode ter medo do erro. Todos ainda estão aprendendo. O importante é perceber que o 'app' precisa ter uma razão para existir, ser funcional, pensar qual público pretende atingir."
Estudantes criam aplicativos para driblar a burocracia das universidades - Folha de S Paulo
Foi o caso de Lucas Argate, 24. Ele perdeu as contas das vezes em que presenciou seus colegas perdidos durante a embaralhada troca de salas no curso de sistemas de informação, na PUC de Campinas (a 93 km de São Paulo).
Ele viu que havia uma demanda: era preciso organizar o caos. Assim nasceu o aplicativo gratuito "PUC Grade".
O aluno o acessa com a mesma senha que insere no sistema da universidade. Lá encontra a grade curricular, a localização dos prédios do campus e as atividades desenvolvidas no curso.
O aplicativo atualiza as informações do aluno graças a um servidor alugado pelo estudante nos EUA -Lucas gasta US$ 90 por mês com isso.
Na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), alunos de ciência da computação também trabalham para quebrar um ciclo vicioso: o sistema de matrícula da universidade vez ou outra emperra. A cada novo semestre, muitos universitários ficam perdidos pelos blocos do campus.
No rastro desta demanda, surgiu o "Guia UFSCar". O aplicativo tem 4.000 usuários. "A gente adicionou funções que faziam falta no nosso dia a dia", diz Henrique Galo, 24, um dos inventores.
No "Guia", os alunos têm um mapa com a localização dos blocos, o cardápio do restaurante universitário e um gerenciador de faltas.
As iniciativas de Lucas e Henrique são apenas uma mostra dos primeiros passos na carreira que muitos estudantes da área de tecnologia têm dado Brasil afora.
"É o tipo de aluno que identifica o problema e põe em funcionamento uma solução melhor que a existente. Isso requer uma certa maturidade", reflete Leandro Tessler, especialista em ensino superior da Unicamp.
A própria Unicamp é um exemplo disso. Detentora de uma plataforma para os graduandos (com informações como salas, professores e matriz curricular) que era alvo de reclamações, a universidade absorveu ao seu sistema um software criado pelo estudante Felipe Franco, da engenharia da computação.
"[O software] utiliza a linguagem própria dos alunos e permite o acesso das informações em qualquer ponto com acesso à internet", diz a universidade em comunicado.
O fenômeno é mundial. "Os estudantes são sempre mais inovadores do que os burocratas", diz Harry Lewis, do departamento de ciências da computação de Harvard. "Os alunos fazem sistemas com usabilidade muito melhor do que os oficiais."
Os inventores têm opinião parecida. "A universidade não incentiva e não vê o aplicativo como uma necessidade", diz Eduardo Ferreira, 21, criador do "Partiu Bandeja?", que disponibiliza informações do bandejão da UFRJ.
Henrique Galo diz que a ampliação do "Guia UFSCar" ainda engatinha. "Para o mapa sair, fomos anotando à mão a longitude e a latitude de cada bloco. Queremos trazer a biblioteca e a rádio para o aplicativo, mas os sistemas da UFSCar são tão ruins que é desanimador fazer um contato com a direção", diz.
Leandro Leite, 24, partiu por outra via. Ele e um amigo criaram o grupo de pesquisa Web & Mobile, na UFRJ. O desafio é ousado: formar desenvolvedores de aplicativos. "Quem sabe, poderemos fazer disso um negócio", sonha.
Apesar das dificuldades, especialistas dizem que tais aplicativos são uma bela porta de entrada para o mercado de trabalho. "Quando o estudante traduz uma necessidade, supera dificuldades e cria uma solução, ele está cumprindo um ciclo de entrega, como um profissional", analisa Renato Fonseca, gerente de Inovação do Sebrae-SP.
Para Fernando Pires, 25, sócio da Start Apps, empresa que desenvolve aplicativos para celular, a universidade tem a vantagem de permitir ao desenvolvedor experimentar.
"No ramo de tecnologia, a aposta sempre vale a pena. Não se pode ter medo do erro. Todos ainda estão aprendendo. O importante é perceber que o 'app' precisa ter uma razão para existir, ser funcional, pensar qual público pretende atingir."
Estudantes criam aplicativos para driblar a burocracia das universidades - Folha de S Paulo
27 junho 2014
Como manter o foco...
... em um mundo cheio de distrações.
Clique na imagem para ampliá-la.
GERENCIE SEU ESPAÇO
- Use 10 minutos do seu dia para se livrar do desnecessário. (Papéis que não servem como os de rascunhos ou de propagandas, canetas estragadas, bagunça);
- Deixe em sua mesa só o que for utilizar (não encha de porta canetas e bugigangas, isso atrapalha a concentração mesmo que de forma subconsciente);
- Ao ler tenha somente o livro na sua frente;
- Faça uma coisa de cada vez (especialmente se estiver aprendendo um assunto novo!).
GERENCIE OS E-MAILS
- A não ser que o seu trabalho tenha isso como foco, programe um horário para responder e-mails. Seja disciplinado e tenha o seu horário offline, especialmente se for "apenas" estudante. Isso inclui os aplicativos do celular! Aplicativos como whatsapp te atrasam e tiram o foco. Você renderá muito mais focando a atividade da vez e estando desconectado.
- Existe aplicativo que bloquei a internet do seu celular e a libera por 15 minutos em intervalos de 1h, por exemplo.
Leia mais aqui.
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GERENCIE SEU ESPAÇO
- Use 10 minutos do seu dia para se livrar do desnecessário. (Papéis que não servem como os de rascunhos ou de propagandas, canetas estragadas, bagunça);
- Deixe em sua mesa só o que for utilizar (não encha de porta canetas e bugigangas, isso atrapalha a concentração mesmo que de forma subconsciente);
- Ao ler tenha somente o livro na sua frente;
- Faça uma coisa de cada vez (especialmente se estiver aprendendo um assunto novo!).
GERENCIE OS E-MAILS
- A não ser que o seu trabalho tenha isso como foco, programe um horário para responder e-mails. Seja disciplinado e tenha o seu horário offline, especialmente se for "apenas" estudante. Isso inclui os aplicativos do celular! Aplicativos como whatsapp te atrasam e tiram o foco. Você renderá muito mais focando a atividade da vez e estando desconectado.
- Existe aplicativo que bloquei a internet do seu celular e a libera por 15 minutos em intervalos de 1h, por exemplo.
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06 outubro 2013
29 outubro 2012
26 julho 2012
Contabilidade pública
O professor Romildo Araújo, de Contabilidade Pública, fez uma coletânea de "pérolas". Eis a lista completa:
Nestas últimas décadas, fazem parte dos programas de governo a educação, a saúde, o transporte e A FOME.
Se o país continuar com essa consciência, de que “O Brasil é para todos” , a médio prazo seremos uma das nações mais ricas do mundo e o G8 MUDARÁ SEU NOME para G9.
Em vista das grandes dificuldades que INSISTEM EM PERSISTIR no Brasil, deve-se priorizar investimentos em saúde, educação e saneamento...
O gasto público para redução da pobreza só será bem executado , se houver uma boa EQUILIBRAÇÃO do orçamento público.. que fica a despesa e PREVER a receita .
O legislador, pela própria lógica, traz em primeiro lugar os princípios teóricos fundamentais, que balizam todo o conhecimento constituído sobre o gasto público. (EMROLATION!!!)
Diante desses fatos, cabe à Administração Pública zelar pela PROBIDADE DOS RECURSOS PÚBLICOS, e isto está estatuído na Constituição Federal, em que estão descritos princípios, diretrizes e processos, formando uma unidade jurídica abrangente.
Cremos que está nessa estrutura o princípio da transparência, da DIRIMIÇÃO DAS AMBIGUIDADES, da CLAREZA que deve caracterizar e reduzir as desigualdades sociais entre regiões, segundo critério populacional.
Sobre o Bolsa-família ... programas como esses visam apenas transformar condições subumanas, tornando-as mais humanas. ... é notório que políticas públicas nessas áreas capacitam as pessoas a buscarem melhorar suas vidas, a pobreza diminui e o brasileiro encontra-se mais ADEQUADO a enfrentar os problemas de uma vida cotidiana.
No Brasil, os programas finalísticos são planejados em planos de médio e curto prazos.
Exemplo de uma política social, serão os gatos relacionados à realização da copa do mundo de 2014.
Exemplo desses investimentos no governo brasileiro são os programas, como: fome-zero, bolsa-família, bolsa escola, SALÁRIO-FAMÍLIA, meu primeiro emprego; e outros, que por exemplo, AJUDA a população a adquirir seu primeiro imóvel.
As receitas dos estados estão sendo MÁS distribuídas ...
Um país só consegue desenvolver-se plenamente quando seus cidadãos possuem uma vida digna, tanto intelectual quanto EXISTENCIAL...
Nestas últimas décadas, fazem parte dos programas de governo a educação, a saúde, o transporte e A FOME.
Se o país continuar com essa consciência, de que “O Brasil é para todos” , a médio prazo seremos uma das nações mais ricas do mundo e o G8 MUDARÁ SEU NOME para G9.
Em vista das grandes dificuldades que INSISTEM EM PERSISTIR no Brasil, deve-se priorizar investimentos em saúde, educação e saneamento...
O gasto público para redução da pobreza só será bem executado , se houver uma boa EQUILIBRAÇÃO do orçamento público.. que fica a despesa e PREVER a receita .
O legislador, pela própria lógica, traz em primeiro lugar os princípios teóricos fundamentais, que balizam todo o conhecimento constituído sobre o gasto público. (EMROLATION!!!)
Diante desses fatos, cabe à Administração Pública zelar pela PROBIDADE DOS RECURSOS PÚBLICOS, e isto está estatuído na Constituição Federal, em que estão descritos princípios, diretrizes e processos, formando uma unidade jurídica abrangente.
Cremos que está nessa estrutura o princípio da transparência, da DIRIMIÇÃO DAS AMBIGUIDADES, da CLAREZA que deve caracterizar e reduzir as desigualdades sociais entre regiões, segundo critério populacional.
Sobre o Bolsa-família ... programas como esses visam apenas transformar condições subumanas, tornando-as mais humanas. ... é notório que políticas públicas nessas áreas capacitam as pessoas a buscarem melhorar suas vidas, a pobreza diminui e o brasileiro encontra-se mais ADEQUADO a enfrentar os problemas de uma vida cotidiana.
No Brasil, os programas finalísticos são planejados em planos de médio e curto prazos.
Exemplo de uma política social, serão os gatos relacionados à realização da copa do mundo de 2014.
Exemplo desses investimentos no governo brasileiro são os programas, como: fome-zero, bolsa-família, bolsa escola, SALÁRIO-FAMÍLIA, meu primeiro emprego; e outros, que por exemplo, AJUDA a população a adquirir seu primeiro imóvel.
As receitas dos estados estão sendo MÁS distribuídas ...
Um país só consegue desenvolver-se plenamente quando seus cidadãos possuem uma vida digna, tanto intelectual quanto EXISTENCIAL...
12 julho 2012
Educação e Finanças Comportamentais
Desde que surgiu, na década de setenta, as finanças comportamentais tem sido usada em diversos campos. Uma pesquisa recente, realizada nas escolas da cidade de Chicago, mostrou que é possível aplicar os conceitos desta área na questão dos incentivos aos estudantes.
Recentemente, algumas tentativas têm sido realizadas no sentido de dar incentivos financeiros para os alunos aprenderem. Os alunos que conseguem mostrar que conhecem o conteúdo são premiados com dinheiro. A pesquisa realizada leva o que nós conhecemos na área comportamental para a escola. Os estudiosos fizeram uma série de experimentos para saber qual tipo de incentivo funciona.
Usando testes aplicados a alunos, com duração entre 15 a 60 minutos, procurou-se saber se o dinheiro dado para os estudantes pelo seu desempenho ou a recompensa não monetária (um troféu) funciona. Para fazer sua pesquisa, os alunos ficaram sabendo do incentivo imediatamente antes do teste que eles teriam que responder. Isto garante que os alunos não se preparariam para a avaliação somente com a finalidade de ganhar o prêmio.
Para garantir a qualidade dos resultados, os alunos eram sorteados quanto ao tipo de incentivo: baixo incentivo financeiro (dez dólares), alto incentivo (vinte dólares) e incentivo não monetário. Os resultados encontrados são interessantes. Os pesquisadores encontraram que os incentivos monetários funcionam, incluindo aqui o tamanho: quem ganhou mais (vinte dólares) teve um desempenho superior a quem ganhou menos (dez dólares). Além disto, os incentivos são mais poderosos quando parece envolver “perdas”. É o conceito de aversão à perda em funcionamento: sob a ameaça de perder dinheiro, o esforço, e o resultado, é melhor.
Mas os resultados mostram que a questão do incentivo, e seu funcionamento, é complicado, variando conforme o gênero, a idade e outras características do estudante. Por exemplo, os incentivos não financeiros têm efeitos sobre o desempenho, principalmente entre os mais jovens. Já nos alunos mais velhos a recompensa financeira funcionou melhor.
Um aspecto curioso da pesquisa: quando a recompensa é dada um a dois meses após o resultado – e não logo após - o desempenho do teste não apresenta melhoria. Em termos financeiros isto confirma uma desconfiança antiga dos pesquisadores sobre os jovens: eles possuem uma elevada taxa de desconto. (Quando a taxa de desconto é muito alta, o valor atual do prêmio é muito menor, tendo pouco efeito sobre o comportamento do aluno)
Para ler mais:
LEVITT, S; LIST, J; NECKERMANN, S; SADOFF, S. The Behavioralist goes to School: Leveraging Behavioral Economics to Improve Educational Perfomance. NBER, 18165.
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