Sobre o veículo Cybertruck da Tesla:
(...) foi a decisão inicial de criar um veículo que não precisasse ser pintado. Se a Tesla optasse por não pintar as picapes, não precisaria instalar uma nova linha de pintura de US$ 200 milhões (R$ 1,122 bilhões), uma grande economia potencial. Além disso, não teria que se preocupar com a fiscalização da EPA em relação às emissões prejudiciais e ao desperdício que essas instalações frequentemente geram.
No fim, Musk escolheu um exterior de aço inoxidável, a mesma decisão que DeLorean tomou para seu problemático carro esportivo quatro décadas antes. Mas, como Musk não é um engenheiro de produção, pode não ter compreendido completamente os desafios que esse material apresenta em relação ao alumínio ou a materiais compostos. Além do fato de que o aço inoxidável deixa marcas de mão visíveis – uma reclamação comum em eletrodomésticos –, ele é difícil de dobrar e tende a voltar à sua forma original, um dos motivos pelos quais há problemas nos painéis da carroceria da Cybertruck.
“Eles ficaram entusiasmados por não gastar US$ 200 milhões em uma linha de pintura, mas provavelmente gastaram isso tentando fazer o aço inoxidável funcionar”, comenta Glenn Mercer.