Translate

Mostrando postagens com marcador contabilidade básica. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador contabilidade básica. Mostrar todas as postagens

18 março 2015

Sorteio: Contabilidade Básica - Ricardo Ferreira

Ah! O meu amor por encomendas e livros! S2

Boa noite queridos leitores!

Após muito falar sobre isto no Instagram, cá estamos com o sorteio do livro do professor Ricardo Ferreira (Ed. Ferreira) sobre Contabilidade Básica para concursos.
Foi um super brinde da Editora! \o/ \o/

(Dá até pra ler o FINALMENTE ali na foto né?
Acho que é pra mim que estou com o livro há eras e só hoje dei as caras!)

Olha a belezura!! Quase 8 cm!

É isso pessoal... nós adquirimos o livro, achamos interessante e a editora nos disponibilizou um super brinde. Sério. Eles foram super fofos e prestativos. (Os Correios, nem tanto!)

Para participar preencham os campos [abaixo ou em http://goo.gl/forms/JQ6HZCVHvE ] e sigam as regrinhas. Esperamos que adorem, assim como nós ficamos encantados.




O questionário ficará aberto até o dia 19 para que postemos o sorteado no dia do blogueiro! \o/ Isso mesmo! Dia 20 de março descobriremos o felizardo S2

Não se esqueçam das nossas regras básicas:

O prêmio será enviado pelos autores do blog - a quem são reservados direitos de substituir um ou todos os prêmios por outro de valor igual ou superior caso algum prêmio divulgado se torne indisponível. Os sorteados serão notificados por meio do e-mail cadastrado e devem responder em até 3 dias (72 horas) com um endereço de envio de correspondência válido ou estará abrindo mão do prêmio e um novo participante será selecionado. Ao aceitar o prêmio, todos os participantes concordam que os autores do blog poderão postar o seu nome em páginas e textos relacionados a "sorteios anteriores" e em qualquer outro tipo de publicidade sem qualquer compensação ou consideração adicional, a não ser que lei a proíba.

Será escolhido apenas um vencedor.

Divirtam-se e boa sorte!

Contabilidade Financeira e Editora Ferreira

18 agosto 2008

Balanços irregulares

Em cada 3 balanços, 1 está irregular, aponta pesquisa
Folha de S. Paulo - 18/08/2008
TONI SCIARRETTA

Uma em cada três empresas brasileiras com ação na Bolsa divulga balanços que podem ser considerados irregulares, sem um mínimo de transparência e com dados que não podem ser compreendidos nem por analistas de mercado, segundo levantamento da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis), ligada aos professores de contabilidade da USP e que tem assento no comitê que ajudará a implementar a nova lei contábil.

No estudo, de 220 empresas analisadas, 86 tiveram suas demonstrações financeiras relativas a 2007 consideradas irregulares, segundo a lei societária. O universo envolve desde companhias que divulgam resultados sem um relatório da administração -peça obrigatória por lei, em que os gestores devem explicar o contexto operacional e os desafios enfrentados- até a ausência completa ou parcial de notas explicativas -local previsto por lei para detalhar origens de receitas e despesas, com o objetivo de mensurar o risco do negócio.

Também são descartados os balanços que tiveram ressalvas dos auditores, prática em tese tolerada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), mas que não é aceita pela SEC (a CVM dos EUA).

O resultado é que os balanços dessas empresas acabam se tornando uma peça burocrática e formal, com informações sem utilidade para acionistas minoritários, bancos credores, fornecedores, clientes e funcionários. Isso tudo deve mudar a partir deste ano, com a nova lei contábil, que trouxe práticas internacionais para a contabilidade das empresas.

A situação é ainda pior nas empresas de capital fechado, que estão fora da lei societária e da supervisão da CVM. No estudo, apenas uma minoria -1 em cada 5- respeita as regras mínimas de transparência. De 569 empresas analisadas, 457 tiveram seus balanços considerados irregulares.

"É vergonhoso. Não podemos dizer que estão todos fora da lei, mas elas não estão atendendo aos princípios mínimos da legislação societária. No estudo, descartamos empresas que apresentam cinco linhas de relatório da administração e que acham que estão cumprindo o mínimo. Em cinco linhas não dá para explicar o contexto operacional de uma empresa", diz Gerlando Augusto Lima, professor da USP e um dos autores do estudo. (...)

E o que acontece com essas empresas que publicam balanços ilegais ou irregulares? Normalmente, nada. Como a interpretação de ilegalidade é quase sempre subjetiva, depende de um caso em particular tomar proporções que possam gerar prejuízos aos participantes do mercado para que a CVM abra um processo administrativo.

A autarquia prefere focar sua ação nas empresas que estão indo a mercado pela primeira vez, por meio da análise dos prospectos dos IPOs (aberturas de capital), e fiscalizar as companhias com mais negócios na Bolsa. A CVM lembra que diversas empresas mantêm capital aberto, mas quase não têm ações negociadas. (...)

06 agosto 2008

Caixa na Apple

Um texto do Valor Econômico mostra a questão da razão de se manter dinheiro em caixa (vide Administração do Capital de Giro, Atlas, São Paulo) e também permite estudar a receita antecipada, um conceito da disciplina de contabilidade introdutória.

Os acionistas da Apple não têm muito do que se queixar, já que o preço da ação da companhia acumula uma valorização de 1.474% desde 2003. Mas se existe alguma reclamação, ela se refere à recusa da companhia em fazer qualquer coisa com os US$ 20,8 bilhões em dinheiro e investimentos de curto prazo que tem guardado. O dinheiro fica lá, rendendo pouco mais que uma conta poupança. "Nossa preferência é por manter um balanço patrimonial forte para preservar nossa flexibilidade", disse este ano a investidores o diretor financeiro da companhia, Peter Oppenheimer.

E a Apple vai ficar ainda mais flexível. Embora a empresa esteja acrescentando à conta cerca de US$ 1 bilhão em dinheiro todos os trimestres, analistas prevêem que o tesouro da companhia poderá crescer para quase US$ 30 bilhões no próximo anos, por causa das vendas vigorosas de computadores, iPods e iPhones. A empresa poderá muito bem superar a Microsoft, que tem US$ 23,7 bilhões em caixa.

"A Apple poderá ter US$ 40 bilhões no banco em dois anos", afirma o analista Gene Munster, do banco de investimento Piper Jaffray.

Esse grande acúmulo pode não ser óbvio para os investidores. Um dos motivos é a maneira como a Apple contabiliza das vendas do iPhone. A empresa lança na contabilidade a receita de cada iPhone sobre 24 meses porque os telefones são vendidos como parte de uma assinatura da AT&T e de outras companhias de telecomunicações. Mas a Apple recebe todo o dinheiro assim que um iPhone é comprado, de modo que ele entra no balanço bem antes das receitas aparecerem. Um segundo motivo é que a Apple parece estar conseguindo mais por iPhone vendido que os analistas esperavam. A AT&T e outras operadoras cobram dos clientes US$ 200 pelo modelo de entrada, mas alguns analistas estimam que as companhias de telecomunicações pagam entre US$ 500 e US$ 600 à Apple por telefone, pelo direito de cobrar taxas de serviços lucrativas dos usuários. (...)

Dinheiro no colchão cria oportunidades para a Apple
Valor Econômico - 06/08/2008 (Grifo meu)