Em novembro de 1962 a notícia indicava que o Banco Francês e Italiano tinha comprado um computador UNIVAC com o objetivo de automatizar seus serviços de contas correntes e carteiras. O UNIVAC utiliza fitas magnéticas, tem alta capacidade de armazenamento e pode processar grandes volumes de dados com velocidade.
14 abril 2025
Em 1962 um banco comprava um computador Univac para sua contabilidade
Em novembro de 1962 a notícia indicava que o Banco Francês e Italiano tinha comprado um computador UNIVAC com o objetivo de automatizar seus serviços de contas correntes e carteiras. O UNIVAC utiliza fitas magnéticas, tem alta capacidade de armazenamento e pode processar grandes volumes de dados com velocidade.
...e em 1960, um dos primeiros anúncios de venda de computador para contabilidade no Brasil
No dia 25 de março de 1960, na página 16 do jornal O Estado de S Paulo, fala de um computador eletrônico de porte médio que tem como aplicação a apropriação de custos, controle de estoques, contabilidade, folha de pagamento, faturamento e outras tarefas contábeis. As grandes empresas estavam comprando o computador da IBM.
Em 1958 a Burroughs lançava uma máquina de somar para operações contábeis
Uma matéria denominada “Máquina de Somar Inteiramente Nacional Lançada no Mercado” publicada em O Estado de S. Paulo em 3 de setembro de 1958 falava que a empresa Burroughs tinha lançado no mercado brasileiro uma máquina de somar do tipo “Ten Key” inteiramente fabricada no Brasil. O gerente geral da empresa, H. V. Escher, destacou o marco que representa esse lançamento para a mecanização comercial nacional. A nacionalização da produção envolveu não apenas a montagem, mas também a fabricação de peças e componentes no Brasil, com previsão de completar a nacionalização em 2 anos e meio. A máquina é descrita como de operação simples, alta durabilidade, precisão e economia, sendo apropriada para comércios, bancos, repartições públicas e escritórios.
Veja que o título fala em "máquina de somar", não sendo propriamente um computador.
26 abril 2021
Computador e profissão
Embora os mainframes fossem muito úteis na pesquisa científica e no trabalho de engenharia, além de ter permitido que grandes empresas automatizassem muitas funções de folha de pagamento e de contabilidade, a disseminação de aplicações comerciais e científicas aceleraram com a introdução de microcomputadores durante os anos 70. A introdução do computador pessoal da IBM, em 1982, produziu uma rápida disseminação na aplicação de computadores e de softwares nas tarefas existentes, tais como o processamento de texto, a folha de pagamento e a contabilidade, para além de grandes organizações, nas pequenas empresas e nas residências. A escala e o escopo da informatização foi vastamente reforçada pelo desenvolvimento paralelo da Internet
Sobre a influência do computador no mercado de trabalho.
08 dezembro 2020
Impostos, Mentiras e Computador
Quando o ser humano interage com a máquina, de que forma seu comportamento se altera? Já sabemos que quando um elogio de um computador possui o mesmo efeito para o usuário, mesmo ele sabendo que é uma máquina que o está bajulando. Sabemos que a bajulação também funciona na contabilidade.
No mundo em que muitas tarefas são executadas por softwares, saber se o comportamento das pessoas muda com este tipo de comunicação é importante. O preenchimento de uma declaração de imposto de renda, quando feita através de um programa computacional, traz o mesmo resultado, em relação ao imposto se for feito por um ser humano? Como a questão tributária é um campo fértil para a mentira, será que o contribuinte mente mais quando é uma máquina que faz seu imposto ou quando é um ser humano?
Esta última questão foi objeto de uma pesquisa, recentemente publicada em um jornal de ética. Eis o abstract (via aqui):
Individuals are increasingly switching from hiring tax professionals to prepare their tax returns to self-filing with tax software, yet there is little research about how interacting with tax software influences compliance decisions. Using an experiment, we examine the effect of preparation method, tax software versus tax professional, on willingness to lie. Results from a structural equation model based on data collected from 211 actual taxpayers confirm the hypotheses and show individuals are more willing to lie to tax software than a human tax professional. Our results also suggest this effect is jointly mediated by perceptions of social presence and the perceived detectability of the lie. Beyond the practical implications for tax enforcement, our findings broadly contribute to accounting and other literatures by examining the theoretical mechanisms that explain why individuals interact differently with computers versus humans. We also extend prior research on interactions between humans and computers by examining economically motivated lies.
Are Individuals More Willing to Lie to a Computer or a Human? Evidence from a Tax Compliance Setting - Ethan LaMothe & Donna Bobek - Journal of Business Ethics, November 2020, Pages 157-180
17 novembro 2018
25 agosto 2018
05 setembro 2017
04 abril 2017
Robôs e Contabilidade
De fato, um estudo de 2013 da Universidade de Oxford listou contadores e auditores como dos mais ameaçados pelos computadores, e um relatório da McKinsey de 2016 previa que 86% do trabalho feito pelos auditores e contadores, tinha potencial técnico para ser automatizado.
Computadores e software têm evoluído para um ponto onde eles podem preencher planilhas, números e gerar demonstrações financeiras e relatórios de desempenho mais rapidamente e com mais precisão do que qualquer contador humano. De fato, as máquinas já estão assumindo muitas das antigas, rotineiras e administrativas tarefas da contabilidade e os softwares de contabilidade são grandes exemplos de trabalho de rotina que os contabilistas não precisam mais fazer.
Isto é uma coisa boa. Já está permitindo que os contadores humanos sejam consultores e planejadores mais sofisticados. Desta forma, a tecnologia pode ser melhor utilizada como uma ferramenta que dá aos seres humanos mais espaço para se concentrar em análise, interpretação e estratégia. Em outras palavras, os computadores têm enorme potencial para capacitar.
Vimos essa evolução em muitas outras indústrias. Recentemente, tive a oportunidade de visitar o escritório da IBM em Nova York, onde testemunhei o poder da Inteligência Artificial na indústria médica. (...) o que eu vi na IBM tem um potencial incrível. Watson - o supercomputador da IBM - tem sido capaz de ler e reter milhões de páginas de revistas médicas e pesquisas de uma forma que um médico humano não pode. Isso permitiu que a máquina cuspisse diagnósticos potenciais - mesmo os raros que não poderiam vir à mente imediatamente - em tempo recorde (...)
Com esta informação, o médico pode começar a trabalhar tratando o paciente mais rápido, e o tempo economizado pode ser a diferença entre a vida e a morte. Ainda assim, no final, um médico humano é necessário para fazer as perguntas pertinentes e adicionar o julgamento que uma máquina não pode oferecer. (...) com a ajuda de AI, ele ou ela [o médico) pode fazê-lo melhor.
No futuro da contabilidade, os seres humanos serão os usuários finais da informação gerada pela IA da mesma forma que os médicos são. Contadores oferecerão o julgamento humano que não pode ser automatizado (...)
Rachel Grimes (foto), presidente do IFAC. Continue lendo aqui. (Este texto foi traduzido com o apoio do computador.)
19 março 2017
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30 janeiro 2017
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29 janeiro 2017
14 dezembro 2016
Computador ou livro?
Alem disto, uma análise do custo e benefício mostrou favorável ao material digital. Assim, "a substituição livro por laptops pode ser uma maneira de baixo custo para fornecer conteúdo de aprendizagem em sala de aula."
17 janeiro 2016
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26 junho 2015
11 fevereiro 2015
Importância de saber Programação
In such snowstorms, firefighters can waste precious minutes finding and digging out hydrants. A city employee told the CFA team that the planning department had a list of street addresses for Boston's 13,000 hydrants. "We figured, 'Surely someone on the block with a shovel would volunteer if they knew where to look,'" says Erik Michaels-Ober, one of the CFA coders. So they got out their laptops.
Maybe that doesn't seem like a lot, but consider what the city pays to keep it running: $9 a month in hosting costs. "I figured that even if it only led to a few fire hydrants being shoveled out, that could be the difference between life or death in a fire, so it was worth doing," Michaels-Ober says. And because the CFA team open-sourced the code, meaning they made it freely available for anyone to copy and modify, other cities can adapt it for practically pennies. It has been deployed in Providence, Anchorage, and Chicago. A Honolulu city employee heard about Adopt-a-Hydrant after cutbacks slashed his budget, and now Honolulu has Adopt-a-Siren, where volunteers can sign up to check for dead batteries in tsunami sirens across the city. In Oakland, it's Adopt-a-Drain.
Sounds great, right? These simple software solutions could save lives, and they were cheap and quick to build. Unfortunately, most cities will never get a CFA team, and most can't afford to keep a stable of sophisticated programmers in their employ, either. For that matter, neither can many software companies in Silicon Valley; the talent wars have gotten so bad that even brand-name tech firms have been forced to offer employees a bonus of upwards of $10,000 if they help recruit an engineer.
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