A Exame explica o motivo de três grandes empresas - J&J, Toshiba e GE - terem anunciado o desmembramento em duas ou mais empresas. Para cada uma delas há razões particulares, mas a Exame destaca que grandes empresas complexas são derivadas de um momento histórico que favorecia esta opção.
Cada empresa possui suas particularidades para justificar a decisão. Mas em comum, todas elas são companhias centenárias, oriundas de um tempo do capitalismo em que construir grandes impérios globais, com atuação nas mais diversas áreas, era sinônimo de sucesso e crescimento.
Não estou convencido desta explicação. Ainda acho que as razões são particulares, mas com um ponto em comum. O desmembramento permitiria cortar as áreas de negócios sem o desgaste da venda. É mais fácil para Johnson separar o negócio mais rentável - produtos farmacêuticos e médicos - dos demais. A área responsável pela produção de talco, por exemplo, que tem uma grande quantidade de processo, pode ficar com este passivo. O texto reconhece o peso dos acionistas:
Parte da pressão para o desmembramento vem dos próprios acionistas, que, muitas vezes, enxergam a burocracia presente nos grandes grupos como um obstáculo ao crescimento.
(Ah, o texto não usa o termo "cisão").
Outra possibilidade, sobre o caso específico da Toshida, é a recuperação da reputação
Foto: Elizabethlies