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Mostrando postagens com marcador celular. Mostrar todas as postagens
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21 janeiro 2021

Mais informação é mais informação de baixa qualidade - II


Veja que interessante um texto do New York Times, que complementa a postagem anterior. Um reporter narra sua busca por livrar do vício de consultar o celular. Um primeiro texto fala sobre phubbing

Os psicólogos têm um nome para isso: “phubbing” ou desprezar uma pessoa em favor do seu telefone. Estudos têm mostrado que o phubbing excessivo diminui a satisfação no relacionamento e contribui para sentimentos de depressão e alienação.

Mas eu gostei mesmo quando ele apresenta uma grande solução para o assunto: aula de cerâmica !!

(...) a cerâmica é um substituto perfeito do telefone. É um desafio manual e exige concentração por horas a fio. Ele também suja as mãos, o que é um bom impedimento para mexer com eletrônicos caros.

02 junho 2020

Onde estamos

Usando dados de localização dos celulares, o gráfico mostra onde estávamos (ou estamos) desde o início da pandemia.
O gráfico é interativo e pode ser obtido por país. A figura acima é do Brasil

11 janeiro 2020

30 maio 2019

Celular e homicídio

Há alguns anos, uma pesquisa mostrou existir uma relação entre crimes e legislação de aborto. Agora, outra pesquisa acrescentou outro fator para explicar o número de homicídios: o celular. Eis o resumo:

US homicide rates fell sharply in the early 1990s, a decade that also saw the mainstreaming of cell phones – a concurrence that may be more than a coincidence, we propose. Cell phones may have undercut turf-based street dealing, thus undermining drug-dealing profits of street gangs, entities known to engage in violent crime. Studying county-level data for the years 1970-2009 we find that the expansion of cellular phone service (as proxied by antenna-structure density) lowered homicide rates in the 1990s. Furthermore, effects were concentrated in urban counties; among Black or Hispanic males; and more gang/drug-associated homicides.

As pesquisadoras da Universidade de Colúmbia acreditam que os telefones reduziram os crimes relacionados com gangues, facilitando a chamada para os policiais. A construção de antenas e a expansão dos celulares afetou, por exemplos, os crimes praticados por estranhos, mas não os assassinatos de esposas.

It's the Phone, Stupid: Mobiles and Murder. Lena Edlund, Cecilia Machado. NBER Working Paper No. 25883

31 julho 2018

Celular e educação infantil

Foi ontem aprovada a proibição do uso de telemóveis nas escolas francesas. A proposta avançada pelo partido de Emammunel Macron, La République en Marche, obteve o apoio dos partidos MoDem (Movimento Democrático) e do UDI-Agir-Indépendants (Union dos Democratas e Independentes), tendo conseguido 62 votos a favor e um contra. A lei entra em vigor a partir do começo das aulas, em setembro

Há uma razão científica para isto e você deveria ler isto.

15 abril 2018

Previsão de Tesla

Nikola Tesla é um ídolo de vários cientistas. Em 1926 ele deu uma entrevista para a revista Collier e fez algumas previsões para o futuro. A mais interessante delas: a existência da comunicação sem fio, através de um aparelho que caberia no bolso.

Seremos capazes de testemunhar e ouvir eventos - a inauguração de um Presidente, o jogo de um jogo da série mundial, a destruição de um terremoto ou o terror de uma batalha - como se estivéssemos presentes.


É bem verdade que Tesla defendeu a eugenia.

(A ilustração é de WK Haselden, publicada no Daily Mirror em 1919)

07 abril 2018

Reunião e a Caixa de Madeira

A Anheuser-Busch InBev está usando uma estratégia para lidar com a tecnologia nas suas reuniões: um caixa de madeira (fotografia). Segundo Quartz, a caixa fica no centro da sala. Antes de iniciar a reunião, os presentes silenciam os telefones e depositam na caixa. Fecha-se a caixa e a reunião pode começar. Sem distrações e desrespeito aos presentes.

Executivos de outros lugares tentaram banir laptops e aparelhos em reuniões ocasionais, e Christopher Nolan está entre os diretores de cinema que os proibiram de seus sets. Mas torná-lo uma política corporativa formal é raro. E a velocidade com que a AB InBev adotou sua caixa é particularmente incomum.

05 fevereiro 2018

Ciência e o senso comum

Três pesquisas distintas mostram como a ciência pode ajudar a mudar nossas crenças. Primeira, um alerta da US Department of Health and Human Services' National Toxicology Program informa que o celular não causa mal para saúde das pessoas. Estranhamente, os ratos expostos aos sinais de celular viveram mais que o grupo de controle. Os pesquisadores ainda não sabem a razão disto.

O segundo é a afirmação que existia controle de armas no velho oeste. Algumas cidades proibiam o porte de armas e suas leis eram mais restritivas que as atuais.

Finalmente, e mais surpreendente, apesar da meditação ter a fama de deixar as pessoas calmas, ela não faz com que as pessoas sejam melhores. A meditação corresponde a um efeito placebo.

22 agosto 2017

O valor de ser default

Eis uma notícia interessante:

Apple e Google são como melhores amigas quando o assunto é a presença do buscador no iOS. A Bernstein divulgou nesta segunda-feira, 14, uma estimativa de que o acordo renderá nada menos do que US$ 3 bilhões (R$ 9,56 bi, em conversão direta) para a dona do iPhone neste ano.

Em nota assinada pelo analista A.M. Sacconaghi Jr., a empresa lembrou que documentos judiciais indicam que o Google pagou US$ 1 bilhão (R$ 3,18 bi) à Apple em 2014, e agora a investidora acredita que esse valor tenha triplicado.

"Levando em conta que os pagamentos do Google são quase totalmente lucro para a Apple, o Google sozinho representa 5% dos lucros operacionais como um todo para a Apple neste ano", apontou Sacconaghi, conforme reporta a CNBC. O analista acrescentou que o Google pode ter atingido uma participação de 25% no crescimento dos lucros operacionais da parceira nos dois últimos anos.


Aparentemente o acordo não é muito interessante para o Google

as buscas feitas por dispositivos com iOS geram quase 50% da receita do Google com publicidade móvel