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Mostrando postagens com marcador balanço. Mostrar todas as postagens
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04 maio 2017

"Investindo" em Títulos de Capitalização


Figura acima é o balanço dos Supermercados Bahamas (publicado no Valor Econômico, 28 de abril de 2017, p. A9), uma cadeia de lojas com sede em Juiz de Fora (MG) e faturamento de quase dois milhões de reais. Um ponto que chama atenção é um não circulante, no valor de 620 mil reais (de um ativo total de quase 500 milhões de reais) com a denominação de "títulos de capitalização". O que levaria uma empresa a jogar dinheiro fora em títulos de capitalização? Uma reciprocidade das instituições financeiras? A nota explicativa afirma:

"13. Continuidade - A administração considera que a Companhia possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativs sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações contábeis foram preparadas com base nesse princípio."

23 março 2017

Moda e Balanço


A página inicial das demonstrações contábeis merece destaque aqui no blog: "Para estar na moda tem que ter balanço". No meio de tanta falta de criatividade, a empresa realmente se destacou.

01 fevereiro 2015

Petrobras: um balanço poético


Ao balanço da madrugada

 O incrível balanço trimestral da Petrobras lembra os prédios japoneses antisísmicos, em plena confirmação de flexibilidade aos abalos mais estrondosos. Aliás, o amparo estatal deixa a gigante petrolífera bem resistente aos empurrões administrativos. 

Mesmo sem auditoria, foi apresentado para evitar pagamento de bônus aos acionistas, tão superficial que em nada lembra o know-how extrator em águas profundas, desabando o preço das ações.
Dizem que será preciso formatar uma nova área na ciência contábil só para estimar ativos e passivos desencaminhados para balanços incomensuráveis, manchando relatórios feito mega vazamentos de óleo e cédulas em paraísos ecológicos e fiscais.


Fonte: aqui

14 abril 2014

Midnight Oil: Blue Sky Mine

Nossa queria leitora Flavia Carvalho nos enviou uma música que fala sobre contabilidade! Obrigada Flavia. Adoramos a participação dos amigos e leitores.

A Flávia disse que já foi a um show do Midnight Oil, uma banda crítica e politizada. Era difícil conseguir trazê-los ao Brasil porque eles não aceitavam patrocínios de empresas de cigarro, por exemplo... E quem patrocinava shows sempre era a Hollywood (Souza Cruz). Mas eles vieram! O CDBlue Sky Minning é o que tem a música que vamos apresentar.

O pedaço que fala sobre balanço:

The candy store paupers lie to the shareholders
They're crossing their fingers they pay the truth makers
The balance sheet is breaking up the sky



Abaixo, a letra...

Blue Sky Mine
There'll be food on the table tonight
There'll be pay in your pocket tonight

My gut is wrenched out it is crunched up and broken
My life that is lived is no more than a token
Who'll strike the flint upon the stone and tell me why?

If I yell out at night there's a reply of blue silence
The screen is no comfort I can't speak my sentence
They blew the lights at heaven's gate and I don't know why

Chorus
But if I work all day on the blue sky mine
(There'll be food on the table tonight)
Still I walk up and down on the blue sky mine
(There'll be pay in your pocket tonight)

The candy store paupers lie to the shareholders
They're crossing their fingers they pay the truth makers
The balance sheet is breaking up the sky

So I'm caught at the junction still waiting for medicine
The sweat of my brow keeps on feeding the engine
Hope the crumbs in my pocket can keep me for another night

And if the blue sky mining company won't come to my rescue
If the sugar refining company won't save me

Who's gonna save me?

Chorus
And some have sailed from a distant shore
And the company takes what the company wants
And nothing's as precious
As a hole in the ground

Who's gonna save me?
I pray that sense and reason brings us in
Who's gonna save me?
We've got nothing to fear

In the end the rain comes down
Washes clean the streets of a blue sky town

25 março 2014

Apareceu no balanço

O grupo belga Astra Oil já informava, em documento divulgado em 2007, que a sociedade com a Petrobrás na refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), previa a cláusula de Put Option, que permitiu que o grupo europeu vendesse sua participação para a estatal, resultando no aumento do valor do negócio.

A Put Option está no balanço anual da NPM/CNP, holding que controla a Astra e tem ações na bolsa Euronext, em Bruxelas. O documento foi divulgado pela empresa e está acessível na internet.

A presidente Dilma Rousseff disse que só soube dessa cláusula em março de 2008. Em resposta encaminhada ao Estado na última semana, a presidente afirmou que o resumo executivo elaborado pelo então diretor da área internacional da Petrobrás, Nestor Ceveró, omitia qualquer referência a duas cláusulas - uma delas, justamente, a Put Option.

Dilma presidiu o Conselho de Administração da Petrobrás enquanto foi ministra-chefe da Casa Civil, entre outubro de 2005 e março de 2010, e votou pela compra de 50% da refinaria de Pasadena em reunião do conselho da estatal realizada em 2006 com base no resumo.

A presidente afirmou na nota que, se tivesse conhecimento dessas condições, "seguramente" o conselho não teria aprovado o negócio. Dilma relatou, ainda, que somente em março de 2008 a diretoria executiva da Petrobrás informou ao conselho que existiam as tais cláusulas inicialmente omitidas.

Cláusula. O balanço da controladora da Astra foi publicado no início de 2007, depois da reunião do conselho de administração que aprovou o negócio da refinaria. O documento é redigido em inglês, aberto para qualquer pessoa e configura informação de divulgação obrigatória a investidores.

No balanço daquele ano, a cláusula "Put Option" está na página 67: "se investimentos na expansão da refinaria forem considerados adequados pela Petrobrás, e a Astra não esteja disposta a participar, a Petrobrás terá o poder de forçar a decisão de investimento e assim estará em posição de exercer a cláusula "Put Option" na parcela remanescente na PRSI em condições que, no pior cenário, não serão significativamente diferentes daqueles da transação inicial (em tradução livre)". PRSI é a sigla que denomina a parceria entre a Petrobrás e a Astra na refinaria de Pasadena.

Andreza Matais e João Villaverde / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo - Cláusula polêmica apareceu em 2007 em balanço de grupo belga