Quando o preço do seu principal produto sofre uma queda no mercado é natural que a empresa faça as contas sobre a capacidade de geração de caixa futura dos ativos. Se a redução é muito expressiva, certamente a isto irá provocar a constatação de que muitos destes ativos não possuem potencial para gerar riqueza. O teste de recuperabilidade irá determinar que alguns destes ativos (ou parte deles) devem ser reconhecidos como perda.
É o que ocorreu com a Vale no ano passado. Diante da queda expressiva do preço dos minérios, a empresa reconheceu que parte dos seus ativos não possuía valor econômico e reconheceu isto com uma amortização de R$36 bilhões no final de 2015.
Mas parece que isto não está ocorrendo com a Exxon Mobil, segundo notou o Wall Street Journal (via aqui). Apesar da queda nos preços do petróleo, a empresa não fez uma grande amortização das suas reservas. E isto tem chamado a atenção dos analistas – e também do procurador-geral de Nova Iorque. O agravante é que a empresa comprou a XTO Energy, de exploração de xisto. Apesar de parecer que a amortização seria inevitável, a Exxon não fez ainda.
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16 setembro 2016
14 março 2014
Bancos Europeus
Ontem postamos o caso do prejuízo do UniCredit. O texto citado alerta que as baixas contábeis eram decorrentes dos testes de stress que seriam realizados pelo Banco Central.
Parece que o caso do UniCredit não é uma exceção. Diversas entidades já anunciaram baixas contábeis, na tentativa de limpar os balanços (gráfico). O total chega a quase 80 bilhões de euros em 2013. Talvez seja decorrente do alerta dado pelo Banco Central Europeu em apertar a fiscalização.
Parece que o caso do UniCredit não é uma exceção. Diversas entidades já anunciaram baixas contábeis, na tentativa de limpar os balanços (gráfico). O total chega a quase 80 bilhões de euros em 2013. Talvez seja decorrente do alerta dado pelo Banco Central Europeu em apertar a fiscalização.
18 janeiro 2013
Baixa na Rio Tinto
A empresa Rio Tinto atua no setor de mineração, com receita de 60 bilhões de dólares por ano. São quase 120 bilhões de ativos, com investimentos em diversas partes do mundo. A empresa anunciou uma baixa contábil de 14 bilhões. Junto com o anúncio, a saída do executivo, Albanese, que foi responsável por uma série de investimentos polêmicos, muitos deles durante a alta de preços dos commodities.
BNDES
O plano do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de criar uma gigante do leite enfrenta sérios problemas. O Valor apurou que o banco estatal deve fazer uma baixa contábil da ordem de R$ 700 milhões relativa à operação da LBR - Lácteos Brasil em seu próximo balanço, a ser divulgado até março. Na prática, o BNDES assume que o investimento feito em 2011 para criar a LBR dificilmente será recuperado. Procurada, a instituição não comentou a informação.(...)
Como um dos principais acionistas da Bom Gosto, o BNDES patrocinou a criação da LBR com um aporte de R$ 700 milhões em 27 de janeiro de 2011. Do montante investido pelo banco, R$ 450 milhões entraram no caixa da LBR via aumento de capital e outros R$ 250 milhões com a subscrição de debêntures conversíveis. O banco estatal detém uma fatia de 30,28% no capital da empresa por meio de seu braço de participações, o BNDESPar. [1]
(...) Mas os planos da LBR fizeram água em pouco tempo. Com dificuldades para capturar as sinergias esperadas [2] com a fusão e um emaranhado de 16 marcas, sendo 12 delas apenas de leite longa vida (UHT), a companhia pôs em curso uma estratégia que já levou à suspensão de pelo menos cinco marcas e ao fechamento de 11 fábricas até dezembro, segundo fontes familiarizadas com a empresa. [3] (...)
Em 2011, ano de sua criação, a LBR registrou um resultado desastroso. Conforme balanço publicado no Diário Oficial do Estado de Goiás em 20 de abril do ano passado, a empresa amargou um prejuízo líquido (atribuído aos acionistas [4]) de R$ 305,5 milhões. No período, a receita líquida da LBR atingiu R$ 2,2 bilhões. (...)
Em crise, LBR deve gerar baixa contábil no balanço do BNDES - 17 de Janeiro de 2013 - Valor Econômico - Luiz Henrique Mendes e Janice Kiss
[1] É dinheiro público.
[2] Esta palavra é tão perigosa e sempre pronunciada no momento da operação.
[3] Observe duas consequências ruins da ação do BNDES: concentração do mercado e demissão de funcionários das fábricas fechadas. E aparentemente isto não foi feito para melhorar a eficiência do setor.
[4] Não entendi este trecho.
Como um dos principais acionistas da Bom Gosto, o BNDES patrocinou a criação da LBR com um aporte de R$ 700 milhões em 27 de janeiro de 2011. Do montante investido pelo banco, R$ 450 milhões entraram no caixa da LBR via aumento de capital e outros R$ 250 milhões com a subscrição de debêntures conversíveis. O banco estatal detém uma fatia de 30,28% no capital da empresa por meio de seu braço de participações, o BNDESPar. [1]
(...) Mas os planos da LBR fizeram água em pouco tempo. Com dificuldades para capturar as sinergias esperadas [2] com a fusão e um emaranhado de 16 marcas, sendo 12 delas apenas de leite longa vida (UHT), a companhia pôs em curso uma estratégia que já levou à suspensão de pelo menos cinco marcas e ao fechamento de 11 fábricas até dezembro, segundo fontes familiarizadas com a empresa. [3] (...)
Em 2011, ano de sua criação, a LBR registrou um resultado desastroso. Conforme balanço publicado no Diário Oficial do Estado de Goiás em 20 de abril do ano passado, a empresa amargou um prejuízo líquido (atribuído aos acionistas [4]) de R$ 305,5 milhões. No período, a receita líquida da LBR atingiu R$ 2,2 bilhões. (...)
Em crise, LBR deve gerar baixa contábil no balanço do BNDES - 17 de Janeiro de 2013 - Valor Econômico - Luiz Henrique Mendes e Janice Kiss
[1] É dinheiro público.
[2] Esta palavra é tão perigosa e sempre pronunciada no momento da operação.
[3] Observe duas consequências ruins da ação do BNDES: concentração do mercado e demissão de funcionários das fábricas fechadas. E aparentemente isto não foi feito para melhorar a eficiência do setor.
[4] Não entendi este trecho.
19 dezembro 2012
1 bilhão
Desde que assumiu a presidência da Petrobras, em fevereiro, a engenheira Maria das Graças Foster, ou Graça, como é conhecida, já teve de vir a público admitir o fiasco em dezenas de perfurações de poços ao longo dos últimos oito anos e ainda dobrar-se diante da alarmante queda no nível de eficiência de suas plataformas. Agora, o incômodo é um daqueles esqueletos escondidos no armário pela gestão anterior que, uma vez descobertos, tiram o sono. O esqueleto em questão é uma refinaria comprada pela Petrobras em Pasadena, no estado americano do Texas. O negócio é um dos mais malsucedidos da história da estatal. Em 2006, a Petrobras comprou 50% da refinaria, ficando a outra metade com a trading belga Astra Oil. A parceria foi desfeita em junho passado depois de acirrada disputa judicial. A Petrobras, então, adquiriu as ações da Astra Oil e ficou como única dona da refinaria. Não se entende por que pagou um preço tão alto por uma refinaria velha e defasada, que só dá prejuízo e dor de cabeça. A estatal brasileira já enterrou em Pasadena cerca de 1,18 bilhão de dólares. Quando, há seis meses, finalmente decidiu livrar-se dela, pondo-a à venda, entendeu o tamanho do rombo. A única oferta recebida — da multinacional americana Valero — foi de cerca de 180 milhões de dólares, pouco mais de um décimo do valor pago. Obviamente, Graça hesita em aceitar a oferta, o que a forçaria a assumir publicamente o rombo bilionário [1], mexendo em um vespeiro cujas reais dimensões estão sendo investigadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Os detalhes do negócio, aos quais VEJA teve acesso, ajudam a esclarecer por que, dentro da própria estatal, pairam suspeitas de que o caso Pasadena pode não ser um erro de cálculo, um mau passo de gestão, a que todas as empresas estão sujeitas. Nada disso. A compra da refinaria tem o DNA para se tomar um escândalo. (...)
o prejuízo sendo arcado, como sempre, pelos sócios da Petrobras, entre eles, o maior, o governo brasileiro — ou seja, a conta foi mandada para os cidadãos brasileiros
1 BILHÃO PELO RALO - 17 de Dezembro de 2012 - Revista Veja - MALU GASPAR
[1] Ou seja, iria para resultado US$1 bilhão
o prejuízo sendo arcado, como sempre, pelos sócios da Petrobras, entre eles, o maior, o governo brasileiro — ou seja, a conta foi mandada para os cidadãos brasileiros
1 BILHÃO PELO RALO - 17 de Dezembro de 2012 - Revista Veja - MALU GASPAR
[1] Ou seja, iria para resultado US$1 bilhão
11 agosto 2012
Fato da Semana
Fato da Semana –
Baixa da Petrobrás. A empresa estatal Petrobrás anunciou que 41 poços de
petróleo estavam secos e o valor do investimento foi dado baixo neste trimestre.
Qual a importância
disto? – Os especialistas concordam que é “estranho” a grande quantidade de
poços secos que foram levados a resultado num único trimestre. Provavelmente
estes poços já estavam “secos”, mas a empresa estava atrasando sua baixa
contábil para melhorar o lucro passado. Como se trata de uma grande empresa,
com um número considerável de investidores, uma situação como esta pode gerar
movimentações nas ações da empresa. Além dos eventuais protestos dos
minoritários, maltratados pelo acionista controlador ao longo dos anos, a
questão deveria suscitar um questionamento pelos reguladores do mercado.
Positivo ou negativo?
– Negativo para a contabilidade da empresa, para a confiabilidade dos
reguladores (leia-se CVM e CFC), para os minoritários e para a imagem da
empresa.
Desdobramentos – Gosto
muito da pizza Califórnia.
08 agosto 2012
Baixa na Petrobrás
Ainda sobre o prejuízo da Petrobrás veja a seguinte notícia:
Os poços secos, assim chamados quando não há petróleo, foram a grande surpresa do decepcionante resultado do segundo trimestre da Petrobrás. Investimentos perdidos [1] com a perfuração malsucedida somaram R$ 2,7 bilhões e contribuíram para anular parte das vendas da empresa e levar ao prejuízo de R$ 1,3 bilhão sofrido pela companhia no trimestre.
A presidente Graça Foster e o diretor de Exploração e Produção, José Miranda Formigli, classificaram o impacto negativo de atípico [2]. Formigli atribuiu a uma coincidência [3] o número tão alto de baixas e assegurou que os resultados dos próximos trimestres virão melhores. "Tivemos uma concentração atípica e não consideramos que no quarto trimestre tenhamos um número maior, pelo contrário", afirmou o diretor.
Analistas passaram boa parte da teleconferência com a diretoria da companhia tentando entender por que a empresa deu baixa no balanço, neste trimestre, em 41 poços que vinham sendo explorados desde 2009.
Esqueletos. Para alguns, Graça decidiu retirar do armário um esqueleto da gestão José Sergio Gabrielli [4]. Procurado pela reportagem, o ex-presidente da Petrobrás informou por meio de sua assessoria que não comentaria a questão.
Apesar do prejuízo, analistas entenderam que o insucesso exploratório não deve se repetir na mesma intensidade nos próximos trimestres [5], e deram um voto de confiança para a administração. "Estamos convencidos de que a diretoria está totalmente empenhada em conseguir avançar com as mudanças necessárias para restaurar a rentabilidade", disseram Frank McGann e Conrado Vegner em relatório do Bank of America Merrill Lynch.
Alto risco. A atividade exploratória é de alto risco e mesmo com estudos sísmicos e geológicos há boas chances de centenas de milhões de reais serem perdidos em vão. Cinco dos poços lançados no balanço custaram R$ 300 milhões cada, sem apresentar nenhum resultado.
Dos 41 poços, 21 estavam secos e outros apresentaram exploração inviável por diferentes motivos. Dois deles ficam na área do pré-sal, que há três anos ostentava um impressionante índice de sucesso de 100%. [6]
Ou seja, os tempos em que se encontrava petróleo em qualquer perfuração do pré-sal ficaram para trás. [7]
Formigli e Graça repetiram por vezes terem seguido todas as regras regulatórias da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e contábeis para o lançamento dos poços. [8]
O diretor explicou que quatro dos poços perfurados precisavam ser lançados imediatamente no balanço [9], de acordo com as regras. Em outros casos, a companhia pode administrar o lançamento no balanço com alguma flexibilidade e o fará nos próximos trimestres de forma a minimizar impactos no balanço.
"Planejar o insucesso se faz tão importante quanto planejar o sucesso na área de fronteira", disse Graça Foster. [10]
Estatal perdeu R$ 2,7 bi com poços secos - Sérgio Torres e Sabrina Valle - Estado de S Paulo - 7 de Agosto de 2012
[1] Este termo não é bom. Faz parte da atividade de exploração de petróleo ter insucesso em alguns poços. Talvez o melhor fosse "custo perdido"
[2] Não é atípico. O problema foi o lançamento de muitos insucessos de uma só vez.
[3] Não é uma coincidência. Os poços já estavam secos e a empresa sabia disto. Só decidiu lançar agora a baixa contábil.
[4] Fica claro que o lançamento da baixa já deveria ter sido feito na gestão anterior, que era muito mais política do que a atual. O desejo político do antigo presidente escondeu a baixa contábil.
[5] Isto confirma que a baixa é resultado de valores que já deveriam ser lançados anteriormente.
[6] Novamente isto mostra que a baixa indica que os resultados anteriores estavam superestimados.
[7] O texto foi infeliz: o índice de 100% só "ocorria" na contabilidade manipulada da empresa. Isto seria uma fraude contábil?
[8] Você acredita nisto?
[9] O termo "balanço" está inadequado. Os poços já estavam no balanço; agora, com a baixa, foram para a DRE.
[10] Fraude contábil, com atraso na baixa contábil, agora significa "planejar o insucesso".
Os poços secos, assim chamados quando não há petróleo, foram a grande surpresa do decepcionante resultado do segundo trimestre da Petrobrás. Investimentos perdidos [1] com a perfuração malsucedida somaram R$ 2,7 bilhões e contribuíram para anular parte das vendas da empresa e levar ao prejuízo de R$ 1,3 bilhão sofrido pela companhia no trimestre.
A presidente Graça Foster e o diretor de Exploração e Produção, José Miranda Formigli, classificaram o impacto negativo de atípico [2]. Formigli atribuiu a uma coincidência [3] o número tão alto de baixas e assegurou que os resultados dos próximos trimestres virão melhores. "Tivemos uma concentração atípica e não consideramos que no quarto trimestre tenhamos um número maior, pelo contrário", afirmou o diretor.
Analistas passaram boa parte da teleconferência com a diretoria da companhia tentando entender por que a empresa deu baixa no balanço, neste trimestre, em 41 poços que vinham sendo explorados desde 2009.
Esqueletos. Para alguns, Graça decidiu retirar do armário um esqueleto da gestão José Sergio Gabrielli [4]. Procurado pela reportagem, o ex-presidente da Petrobrás informou por meio de sua assessoria que não comentaria a questão.
Apesar do prejuízo, analistas entenderam que o insucesso exploratório não deve se repetir na mesma intensidade nos próximos trimestres [5], e deram um voto de confiança para a administração. "Estamos convencidos de que a diretoria está totalmente empenhada em conseguir avançar com as mudanças necessárias para restaurar a rentabilidade", disseram Frank McGann e Conrado Vegner em relatório do Bank of America Merrill Lynch.
Alto risco. A atividade exploratória é de alto risco e mesmo com estudos sísmicos e geológicos há boas chances de centenas de milhões de reais serem perdidos em vão. Cinco dos poços lançados no balanço custaram R$ 300 milhões cada, sem apresentar nenhum resultado.
Dos 41 poços, 21 estavam secos e outros apresentaram exploração inviável por diferentes motivos. Dois deles ficam na área do pré-sal, que há três anos ostentava um impressionante índice de sucesso de 100%. [6]
Ou seja, os tempos em que se encontrava petróleo em qualquer perfuração do pré-sal ficaram para trás. [7]
Formigli e Graça repetiram por vezes terem seguido todas as regras regulatórias da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e contábeis para o lançamento dos poços. [8]
O diretor explicou que quatro dos poços perfurados precisavam ser lançados imediatamente no balanço [9], de acordo com as regras. Em outros casos, a companhia pode administrar o lançamento no balanço com alguma flexibilidade e o fará nos próximos trimestres de forma a minimizar impactos no balanço.
"Planejar o insucesso se faz tão importante quanto planejar o sucesso na área de fronteira", disse Graça Foster. [10]
Estatal perdeu R$ 2,7 bi com poços secos - Sérgio Torres e Sabrina Valle - Estado de S Paulo - 7 de Agosto de 2012
[1] Este termo não é bom. Faz parte da atividade de exploração de petróleo ter insucesso em alguns poços. Talvez o melhor fosse "custo perdido"
[2] Não é atípico. O problema foi o lançamento de muitos insucessos de uma só vez.
[3] Não é uma coincidência. Os poços já estavam secos e a empresa sabia disto. Só decidiu lançar agora a baixa contábil.
[4] Fica claro que o lançamento da baixa já deveria ter sido feito na gestão anterior, que era muito mais política do que a atual. O desejo político do antigo presidente escondeu a baixa contábil.
[5] Isto confirma que a baixa é resultado de valores que já deveriam ser lançados anteriormente.
[6] Novamente isto mostra que a baixa indica que os resultados anteriores estavam superestimados.
[7] O texto foi infeliz: o índice de 100% só "ocorria" na contabilidade manipulada da empresa. Isto seria uma fraude contábil?
[8] Você acredita nisto?
[9] O termo "balanço" está inadequado. Os poços já estavam no balanço; agora, com a baixa, foram para a DRE.
[10] Fraude contábil, com atraso na baixa contábil, agora significa "planejar o insucesso".
20 julho 2012
Primeiro Prejuízo da Microsoft
Nesta quinta-feira, a americana Microsoft anunciou um prejuízo líquido de 492 milhões de dólares (0,06 dólares por ação) no quarto trimestre fiscal. No mesmo período do ano passado, o lucro líquido da companhia foi de 5,87 bilhões de dólares (0,69 dólares por ação). A receita, por sua vez, cresceu 4%, para US$ 18,06 bilhões. Esse é o primeiro prejuízo da empresa, responsável por desenvolver o sistema operacional Windows, desde que se tornou uma empresa pública, em 1986.
O resultado foi atribuído em grande parte a uma baixa contábil em seus serviços on-line e ao adiamento das receitas relacionadas à promoção do sistema operacional Windows 8. Segundo a companhia, o crescimento contínuo das vendas do pacote Office a empresas ajudou a gigante da informática a amortecer o impacto da queda nas vendas de computadores pessoais.
A esperança de recuperação da empresa está na adaptação de seus produtos para o mercado móvel e no investimento em seus serviços para a nuvem. O Windows 8, a nova versão do sistema operacional da companhia, chega no próximo dia 26 de outubro com uma interface desenvolvida para dispositivos sensíveis ao toque. Já o Office 2013 está em período de testes e oferece integração com produtos como o disco virtual da empresa, conhecido como Skydrive, e o Skype – serviço de voz sobre IP.
Fonte: Aqui
O resultado foi atribuído em grande parte a uma baixa contábil em seus serviços on-line e ao adiamento das receitas relacionadas à promoção do sistema operacional Windows 8. Segundo a companhia, o crescimento contínuo das vendas do pacote Office a empresas ajudou a gigante da informática a amortecer o impacto da queda nas vendas de computadores pessoais.
A esperança de recuperação da empresa está na adaptação de seus produtos para o mercado móvel e no investimento em seus serviços para a nuvem. O Windows 8, a nova versão do sistema operacional da companhia, chega no próximo dia 26 de outubro com uma interface desenvolvida para dispositivos sensíveis ao toque. Já o Office 2013 está em período de testes e oferece integração com produtos como o disco virtual da empresa, conhecido como Skydrive, e o Skype – serviço de voz sobre IP.
Fonte: Aqui
06 julho 2012
Teste 568
A Microsoft anunciou uma baixa contábil de 6,2 bilhões de dólares referente a aquisição, em 2007, da empresa aQuantive, por 6,3 bilhões. Segundo a empresa, isto não terá efeito no caixa. Isto é verdade? Como seria o lançamento contábil?
Resposta do Anterior: o Borrador é tudo isto: um dos livros citados por Pacioli (juntamente com diário e razão), uma costaneira, um memorial e um esboço de um trabalho.
Resposta do Anterior: o Borrador é tudo isto: um dos livros citados por Pacioli (juntamente com diário e razão), uma costaneira, um memorial e um esboço de um trabalho.
Baixa na Microsoft
A empresa de software Microsoft anunciou que irá fazer uma baixa contábil de 6,2 bilhões de dólares no valor da empresa aQuantive, adquirida em 2007. Esta baixa irá anular o lucro trimestral.
Em 2007 a Microsoft comprou a empresa de publicidade aQuantive por 6,3 bilhões. Como a diferença entre este valor e o montante da baixa é muito reduzido, isto significa dizer que a decisão de aquisição foi um grande erro da empresa no passado. A empresa estaria reconhecendo somente agora este erro.
É interessante notar que um mês antes de comprar a aQuantive, o Google, rival da Microsoft, tinha comprado a DoubleClick por 3,1 bilhões. Esta aquisição foi lucrativa para o Google e pressionou a Microsoft a agir de maneira similar. No mesmo período, outras empresas de publicidade digital também foram compradas.
Entretanto, enquanto o Google conseguiu absorver o melhor da DoubleClick, através do AdSense, um serviço da empresa, o mesmo não ocorreu com a Microsoft.
Segundo um analista da Chessburger, a aquisição foi um movimento reacionário da Microsoft. Só após a aquisição é que a empresa percebeu que a aQuantive não iria agregar muito valor ao negócio de publicidade da empresa.
Em 2007 a Microsoft comprou a empresa de publicidade aQuantive por 6,3 bilhões. Como a diferença entre este valor e o montante da baixa é muito reduzido, isto significa dizer que a decisão de aquisição foi um grande erro da empresa no passado. A empresa estaria reconhecendo somente agora este erro.
É interessante notar que um mês antes de comprar a aQuantive, o Google, rival da Microsoft, tinha comprado a DoubleClick por 3,1 bilhões. Esta aquisição foi lucrativa para o Google e pressionou a Microsoft a agir de maneira similar. No mesmo período, outras empresas de publicidade digital também foram compradas.
Entretanto, enquanto o Google conseguiu absorver o melhor da DoubleClick, através do AdSense, um serviço da empresa, o mesmo não ocorreu com a Microsoft.
Segundo um analista da Chessburger, a aquisição foi um movimento reacionário da Microsoft. Só após a aquisição é que a empresa percebeu que a aQuantive não iria agregar muito valor ao negócio de publicidade da empresa.
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