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31 outubro 2023

Novamente o escopo do auditor

Nos Estados Unidos, a supervisão do trabalho dos auditores é realizado pelo PCAOB, uma entidade criada após o escândalo da Enron. O Conselho está agora avançando para um campo polêmico de aumentar a responsabilidade dos auditores em situação que existe o não cumprimento de leis e regulamentos por parte dos seus clientes. Ou seja, mais deveres para os auditores, basicamente a capacidade de detectar atos ilegais. 

A proposta já tem a oposição das empresas de contabilidade, talvez pelo modelo não ter sido projetado para atender a proposta. E desafiam as práticas existentes de auditoria. E tornaria a defesa do profissional, em casos de processos, mais complicada. 

Aqui um texto crítico sobre o assunto. 

27 setembro 2023

Acordo sobre Qualificação de Auditores entre Reino Unido e Nova Zelândia

O Reino Unido e a Nova Zelândia assinaram um acordo para reconhecer as qualificações de auditores em ambos os países, permitindo que os auditores trabalhem em qualquer uma das localidades sem barreiras. O acordo resulta de um acordo de livre comércio assinado entre o Reino Unido e a Nova Zelândia em fevereiro de 2022, que incluiu um anexo sobre o reconhecimento de qualificações profissionais, incentivando os reguladores a estabelecer rotas para o reconhecimento e a eliminar requisitos custosos e onerosos.

O acordo permitirá que auditores que obtiveram qualificações profissionais de auditoria no Reino Unido ou na Nova Zelândia solicitem o reconhecimento de sua qualificação e direitos de auditoria no outro país.

Isso aumentará o pool de talentos e apoiará os interesses das empresas de contabilidade e órgãos profissionais do Reino Unido e da Nova Zelândia. O acordo ajudará a criar um mercado de auditoria mais resiliente por meio de uma maior concorrência e escolha, permitindo que auditores qualificados tenham suas qualificações reconhecidas e, assim, se movam mais facilmente entre o Reino Unido e a Nova Zelândia.

Interessante e este pode ser um caminho que o Conselho deveria buscar. Geralmente a mão-de-obra no Brasil é competitiva em relação a outros países e pode ser competente também. 

Foto: NASA

03 fevereiro 2023

Envolvimento das empresas de auditoria com a FTX é maior do que o anunciado

Francine McKenna informa que o envolvimento das empresas de auditoria com a ruína da FTX parece maior do que o anunciado inicialmente. 

Recapitulando: a FTX Trading era uma queridinha dos negócios, com seu principal empresário aparecendo na mídia e sendo badalado por políticos (exemplo, Bill Clinton e os Democratas) e outros. Recentemente descobriu que a empresa era uma grande fraude, com uma contabilidade bagunçada. Tendo sede em Bahamas, a empresa parecia que não seria punida por seus problemas. Mas o valor era muito alto para manter os reguladores passivos. 


As primeiras notícias apontavam um vínculo da FTX com duas empresas de auditoria: a Prager Metis e a Armanino. Depois, a Forbes indicou que a PwC e a Deloitte prestaram consultoria para a FTX. E agora, Mckenna mostra que a BDO e a EY também trabalharam para FTX, em diversos escritórios das empresas. 

Lembre-se de que a PwC audita a Tesla que se interessou em possuir ativos de criptografia, a EY audita o Block (Square), que registra mais receita na compra e venda de Bitcoin do que em seus dispositivos de pagamento e a KPMG audita a Microstrategy, que é essencialmente um fundo de hedge Bitcoin que a Deloitte aconselha.

A Deloitte também é a auditor externa registrada da Coinbase, a bolsa pública, corretora, banco pseudo-não regulamentado, custodiante e empresa que possui dois corretores registrados na SEC.

Foto: SUNBEAM PHOTOGRAPHY

14 agosto 2022

Insatisfação com o auditor

O Audit Analytics faz um levantamento das vezes que os acionistas votaram contra a permanência de um auditor na empresa. Parece existir uma ligação entre a insatisfação dos acionistas com uma empresa de auditoria com a qualidade do trabalho realizado. 

Além disto, uma insatisfação geralmente irá representar uma mudança do auditor no futuro. Em 2021, o levantamento indica o seguinte:


Eis uma grande instituição, o Citigroup, em terceiro lugar na lista. Isto é preocupante. Mas achei irônico a seguinte tabela:

Em 7o. lugar, "Cuentas". 

29 janeiro 2022

Rir é o melhor remédio

 

Muita diversão para fazer esta mensagem fake. (1) notem que a bateria está acabando e o sinal da rede está baixo (2) a fotografia é de Ponzi, um picareta famoso (3) Espoir Inutile é francês ou "esperança inútil" (4) o empresário, quando falou em "segunda opinião" obviamente pensava em contratar outro auditor e não ter mais esta notícia ruim. 

Livremente inspirado em:



13 julho 2021

Legibilidade e Auditor


A questão da legibilidade das informações contábeis permite um grande número de pesquisas. Eis uma pesquisa recente, publicada no Journal of Accounting and Public Policy, onde a baixa legibilidade faz com que o auditor "perceba" um risco maior. Também aumenta o custo da auditoria, sugerindo que o número de horas trabalhadas também aumente. 

We show that increased audit effort is associated with lower annual report readability to compensate for a perceived increase in the risk of financial misstatement for United States (US) firms. In particular, we find that lower annual report readability is associated with longer audit delays and higher audit fees for Form 10-K for US auditors, suggesting that auditors spend more effort auditing clients when annual reports have lower readability. We also find that low readability increases the likelihood of auditors using more explanatory language in unqualified audit reports.

Foto: Kelly Sikkema

28 junho 2021

Papel dos auditores


O artigo a seguir foi escrito para o Jornal de Negócios, de Portugal. Seu autor, Virgílio Macedo, atua na Ordem do Revisores Oficiais de Contas. Sua visão é bem tradicional, que o auditor não é responsável pelos casos de fraudes. Isto seria papel da governança. Mas aonde fica o usuário. 

O papel dos auditores 

Existe muita informação contraditória relativamente ao papel que os auditores desempenham na verificação das contas. De certa forma, os auditores acabam por ser um alvo fácil, sobretudo em casos que envolvem algum mediatismo, sendo muitas vezes conveniente atribuir responsabilidades que estes manifestamente não têm. Com efeito, impõe-se esclarecer as suas funções, nomeadamente as responsabilidades que têm e não têm. 

A função de auditar as contas de uma empresa é de enorme responsabilidade, pelo que tem de ser desempenhada por profissionais altamente qualificados e sem qualquer ligação à entidade auditada, de forma a garantir a isenção, fiabilidade e idoneidade dos resultados dessa mesma entidade e que as demonstrações financeiras estão de acordo com a legislação em vigor.  

O acesso à profissão de auditoria é bastante exigente e obedece a um conjunto de regras e critérios, sendo que o candidato a auditor tem de preencher requisitos académicos e de idoneidade, bem como realizar com sucesso o exame de admissão à Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (OROC). Acresce que à OROC compete, entre outras atribuições e sem prejuízo das competências de supervisão exercidas pela CMVM, regular o acesso e exercício da profissão, supervisionar a atividade de auditoria, e dar formação profissional aos seus membros.  

Na realização da auditoria, o auditor tem como finalidade obter uma segurança razoável e não absoluta, de que as demonstrações financeiras estão isentas de distorção material devido a fraude ou erro. O facto de esta certeza ser razoável e não absoluta, resulta de vários fatores, nomeadamente: (i) da natureza do relato financeiro, uma vez que implica sempre um julgamento da gerência, envolvendo muitas vezes avaliações subjetivas e uma variedade de interpretações aceitáveis; (ii) da natureza dos procedimentos de auditoria tendo em conta que a capacidade que o auditor tem para obter prova encontra limites na informação prestada pela gerência, os esquemas de fraude podem ser altamente sofisticados e uma auditoria não é uma investigação criminal; (iii) e da necessidade de a auditoria ser conduzida num período de tempo e com um custos razoáveis. 

Ora, tudo o que diga respeito a distorções materiais que resultem de fraude exige uma atuação legal que está fora das competências do auditor. Numa primeira fase, quem tem a responsabilidade pelo reporte isento de fraude ou irregularidade é a gerência e os encarregados da governação da entidade a ser auditada.  [grifo do blog]

A qualidade de uma auditoria dependerá sempre de um conhecimento amplo e profundo da entidade a ser auditada, devendo o auditor ter a perceção adequada da arquitetura da organização e das atividades desenvolvidas.  

Fica, pois, claro, que a função do revisor oficial de contas é fundamental na contribuição para a credibilização e transparência da informação financeira e na defesa intransigente do interesse público.

Foto: aqui

02 março 2020

Mudança de auditor

O gráfico mostra que a mudança de auditor na Europa atingiu o máximo no ano de 2017. No ano anterior iniciava uma nova norma que incentivava o rodízio dos auditores. No período tem o seguinte sumário:

A EY conquistou 43 novos clientes e perdeu 24
A PwC conquistou 43 novos clientes e perdeu 40
A Deloitte conquistou 30 novos clientes e perdeu 44
A KPMG conquistou 28 novos clientes e perdeu 34
Outros auditores conquistaram 8 novos clientes e perderam 10

A previsão de mudança nos próximos anos

04 fevereiro 2020

Como Coronavirus pode afetar a Contabilidade

O Wall Street Journal lembra que o corona vírus pode atrapalhar o trabalho do auditor. As restrições de viagens significa restringir o trabalho dos profissionais contábeis, trazendo como consequência relatórios incompletos ou pareceres atrasados. As Big Four também colocaram restrições para as viagens, informa o jornal.

A PricewaterhouseCoopers disse que cancelaria as viagens de funcionários e parceiros para a China continental e regiões vizinhas. A Ernst Young disse que os funcionários devem ficar em casa por várias semanas depois de viajarem para a China. A divisão dos EUA da KPMG proibiu todas as viagens de negócios para a China continental. A Deloitte Touche Tohmatsu pediu aos funcionários que adiassem indefinidamente as viagens não essenciais à China, disse uma porta-voz.

A questão é que em muitos casos é essencial que o auditor faça viagens, para entender o ambiente local e o cliente. Além disto, certos itens, como os estoques, precisam ser fisicamente observados. A ausência da contagem de estoques pode afetar os balanços das empresas.

A contagem independente de inventário representa um componente crucial dos balanços das empresas. Se os auditores não puderem acessar o inventário de material para auditorias físicas e concluir seu trabalho, eles provavelmente não enviariam um relatório.

Para enviar demonstrações financeiras completas, os executivos podem ter que negociar prorrogações do prazo com os reguladores ou, em alguns casos, desenvolver maneiras de fornecer divulgações suficientes em vez de inspeções no local pelos auditores. Eles também podem precisar solicitar extensões de prazo para determinados registros.

Quando a empresa conta com afiliadas nos local, isto pode deixar de ser um problema. Mas as empresas menores de auditoria, que não possuem um conexão internacional, podem ter problemas. E isto irá afetar as empresas com operações na China.

As empresas públicas dos EUA podem obter uma extensão do prazo para relatórios financeiros com a Securities and Exchange Commission, disse Goelzer. O regulador permite uma extensão de até 15 dias para relatórios anuais e até cinco dias para relatórios trimestrais.

Atrasos nas informações pode gerar a revogação dos registros de valores mobiliários nos Estados Unidos, muito embora a SEC possa estender os prazos legais em certas situações. Isto já ocorreu no passado, como no furacão Michael, em 2018.

28 junho 2019

Confiando na honestidade

Um caso interessante. Gurgyan Kaley trabalhava na Deloitte do Reino Unido. Tornou-se um viciado em jogos online. A consequência foi um volume elevado de perda, calculado em mais de 1 milhões de libras em cinco anos. Para ajudar a pagar sua dívida, Kaley começou a falsificar e a duplicar recibos de viagens de Uber. Em três anos, Kaley "viajou" mais de mil vezes, em torno de uma viagem por dia. E durante muito tempo, a Deloitte acatou as solicitações de reembolso.

Descoberta a fraude, Kaley foi condenado a dois anos de prisão, 300 horas de serviço comunitário, 10 dias de reabilitação e pagamento de 75 mil libras para a Deloitte.

A acusação afirmou que a empresa demorou a descobrir a fraude (mesmo sendo uma empresa de auditoria) pois "confia na honestidade dos seus funcionários".

A defesa culpou o trabalho na Deloitte, já que Kaley tratava de assuntos fiscais de elevados valores, que traria um "alto grau de pressão" para o pobre auditor.

Realmente, não sei o que seria pior: (1) uma empresa de auditoria afirmar que confia na honestidade (mas ela não é paga para desconfiar?) ou (2) justificar a fraude e vício em razão da pressão do emprego.

01 novembro 2018

Auditores e Valor Justo

A adoção do valor justo trouxe alguns desafios para a contabilidade, especialmente nos instrumentos classificados como nível 3. Neste nível, predomina a subjetividade. Para conhecer melhor como os auditores reagem a esta mensuração, uma pesquisa, agora publicada sob formato de artigo, foi realizada.

O objetivo da pesquisa é analisar a percepção dos auditores em relação à mensuração do valor justo dos instrumentos financeiros complexos nível 3 em instituições financeiras. Foi aplicado um questionário com uma amostra de 62 auditores independentes com qualificação técnica em instituições financeiras das grandes empresas de auditoria entre sócios, gerentes e auditores seniores. (...)  A subjetividade foi uma característica implícita no processo em que os auditores se mantiveram conservadores, contudo foram identificadas divergências de valores que resultaram em questões imateriais e apontamento de divergências de mensuração de estimativas contábeis.  (...)

Leia o artigo completo aqui

26 julho 2018

Auditor e controle de qualidade


Há alguns dias, a CVM julgou seis processos. O de maior destaque, da BNY Mellon, refere-se a relação da instituição com o fundo Postalis. Mas dois outros processos trataram do mesmo tema, ou seja,

“os auditores independentes deverão, a cada quatro anos, submeter-se à revisão do seu controle de qualidade, segundo as diretrizes emanadas do Conselho Federal de Contabilidade - CFC e do Instituto Brasileiro de Contadores – IBRACON, que será realizada por outro auditor independente, também registrado na Comissão de Valores Mobiliários, cuja escolha deverá ser comunicada previamente a esta Autarquia”.

Em ambos os casos, a CVM decidiu pela condenação, com multa pecuniária.

06 novembro 2017

CVM e Auditor

Eis uma notícia sobre o poder regulamentar da CVM:

O Supremo Tribunal Federal (STF) irá discutir os limites do poder regulamentar da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) quanto à atividade profissional de auditor independente, dispondo sobre infrações e punições. A matéria é tratada no Recurso Extraordinário (RE) 902261, que teve repercussão geral reconhecida em deliberação no Plenário Virtual.

O caso teve origem em mandado de segurança impetrado por auditores independentes visando ao afastamento da incidência de dispositivos da Instrução 308/1999, da CVM, que impõem limitações à atividade profissional de auditor independente e às pessoas naturais ou jurídicas a ele vinculadas, criando infrações e estabelecendo punições suspostamente não previstas em lei. A Justiça Federal em São Paulo acolheu o pleito entendendo que a autarquia não tem autorização para impor restrições ao exercício da atividade de auditor nem para aplicar penalidades sem respaldo legal. Em seguida, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) negou provimento à apelação da CVM, mantendo assim a decisão de primeira instância.
No Supremo, a CVM sustenta que seu poder regulamentar decorre dos artigos 5º, inciso II, e 174 da Constituição Federal, os quais tratam da descentralização do poder normativo do Executivo em relação a entidades e órgãos administrativos especializados. Sustenta que o artigo 8º, inciso I, da Lei 6.385/1976 fixa a competência regulamentar da Comissão e afirma que a regulamentação tem fundamento no interesse público, na confiabilidade, no mercado eficiente e na proteção ao investidor.

Relator
Em sua manifestação, o relator do recurso, ministro Marco Aurélio, se pronunciou pelo reconhecimento da repercussão geral da matéria. Segundo ele, está em discussão a disciplina de atividade de auditor independente e a pessoas naturais ou jurídicas a ele vinculados, diante da existência de Instrução da CVM que impõe limitações à atividade profissional. “Cumpre ao Supremo examinar o tema, pacificando-o considerada a Constituição Federal”, concluiu. A manifestação do relator foi seguida por maioria em votação no Plenário Virtual.

04 novembro 2017

CSN e o balanço sem auditoria

Com uma dívida de R$ 30 bilhões no fim de setembro, a CSN terá que terminar de colocar em dia seus demonstrativos financeiros para poder sentar com os bancos credores para alongar seus vencimentos. A empresa, presidida por Benjamin Steinbruch, divulgou os balanços auditados do exercício de 2016, mas ainda está em falta com os números de 2017 – os dados deste ano conhecidos ontem, 30, não tiveram auditoria. Até o momento, os credores não receberam previsão de quando essa divulgação ocorrerá. Mesmo com todos resultados devidamente auditados, uma negociação da dívida exigirá, como é de praxe, reforço em garantias.

Chegando? A CSN tem vencimentos importantes se aproximando. Conforme o demonstrativo financeiro de 2016, o último auditado, para o quarto trimestre deste ano está prevista a amortização de R$ 1,1 bilhão. Para 2018 são esperados pagamentos de R$ 7,7 bilhões. A Deloitte, auditor da CSN, destaca, em carta anexada ao balanço, que para este ano a administração “permanece engajada com o plano de alongamento do prazo do seu endividamento, principalmente de curto prazo, estimando a repactuação de empréstimos e financiamentos no montante de R$ 1,5 bilhão”.


Fonte: Aqui

25 setembro 2017

ex-Auditor do Vaticano começa a explicar sua saída da Santa Sé

Em junho de 2017 o primeiro auditor-geral do Vaticano renunciou. Agora, Libero Milone disse que foi forçado a renunciar depois de descobrir possíveis atividades ilegais. Ele afirma não ser possível dar detalhes do que encontrou em razão de compromissos de confidencialidade. A Reuters informou que um representante da Santa Sé disse que as afirmações de Milone são falsas e que se ele não renunciasse, Milone seria processado. Segundo o arcebispo Giovanni Angelo Becciu, Milone estava espionando a vida privada dos superiores. Domenico Giani, da polícia do Vaticano, fala em evidências esmagadoras contra Milone.

Anteriormente Milone trabalhou na Deloitte da Itália, para Nações Unidas e Fiat. Segundo Milone afirmou seus problemas começaram em setembro de 2015 quando passou a suspeitar que seu computador tivesse sido invadido. Ele contratou uma empresa externa para fazer uma verificação e foi informador que seu computador tinha sido alvo de acesso não autorizado e que o computador da secretaria tinha um spyware.

Becciu, do Vaticano, afirma que a empresa contratada estava ajudando a espionar outras pessoas.