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25 outubro 2023

Expressão facial dos analistas e seus efeitos no desempenho

Uma pesquisa mostrou que a aparência facial de uma pessoa pode impactar significativamente nos investimentos. Já se sabia que pessoas com características faciais confiáveis e dominantes tendem a se sair melhor em eleições, ambientes corporativos, ensino e casos legais.

Um estudo recente realizado por pesquisadores do Baruch College, UCLA Anderson, Universidade Chinesa de Hong Kong e Cornell descobriu que a aparência facial de analistas de ações afeta o acesso deles à gestão corporativa, influenciando, por fim, a qualidade de suas previsões de ganhos. Os analistas com traços faciais confiáveis e dominantes tendem a fornecer previsões mais precisas, provavelmente porque recebem mais acesso à gestão.


O estudo também descobriu que o impacto da atratividade no desempenho dos analistas foi mais significativo no início de suas carreiras, ajudando-os a obter acesso inicial à gestão. Com o tempo, a confiabilidade e a dominância se tornam mais importantes.

Há um viés de gênero na percepção dos traços faciais, especialmente em relação à dominância. Enquanto a dominância é vista positivamente em homens, pode levar a menos acesso e avanço na carreira para mulheres no mundo corporativo. As analistas do sexo feminino com traços de alta dominância tiveram um desempenho pior em termos de acesso à gestão e reconhecimento em prêmios da indústria em comparação com seus colegas do sexo masculino.

Esta pesquisa destaca a importância de compreender como as percepções faciais afetam o sucesso profissional e destaca os desafios e preconceitos potenciais que indivíduos, especialmente mulheres, podem enfrentar em suas carreiras com base nessas percepções.

Peng, L., Teoh, S.H., Wang, Y., Yan, J. (2022). Face Value: Trait Impressions, Performance Characteristics, and Market Outcomes for Financial Analysts. Journal of Accounting Research, 60(2), 653-705.

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27 dezembro 2017

Reuniões privadas com executivos

Qual a razão de algumas pessoas gastarem tempo e dinheiro com reuniões privadas com os gestores de uma empresa? Um pesquisa mostrou que as pessoas que pagam por estas reuniões "pedem" informações que podem violar as regras do mercado de capitais. As empresas dos EUA e Europa fazem em média 100 dessas reuniões por ano, segundo uma pesquisa.

Outra pesquisa analisou mais de mil perguntas feitas nestas reuniões, entre 2015 e 2016, para um total de 66 reuniões privadas.

Em reuniões privadas, descobriram que os investidores faziam mais perguntas e que eram mais agressivos e focados do que nas discussões públicas.

Leia mais aqui.

05 novembro 2012

Apimec

A Marfrig ganhou a primeira batalha travada com a casa de análise independente Empiricus. A Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) avaliou como inadequada a conduta dos analistas da instituição, quando acusaram o frigorífico de divulgar os resultados financeiros com inconsistências, e os condenou. (...)

A decisão da Apimec baseou-se, única e exclusivamente, no conteúdo dos relatórios de análise divulgados pelos analistas no final do ano passado. Segundo a associação, os profissionais utilizaram o relatório de análise “para fim outrem que não auxiliar no processo da tomada de decisão de investimento.” A Apimec, no acórdão publicado sobre o julgamento, cita trechos dos relatórios da Empiricus, que se dirigem a Marcos Molina e Ricardo Florence, respectivamente diretor presidente e diretor de planejamento e de relações com investidores (RI) da companhia. (...)

O imbróglio começou no final do ano passado, quando a Empiricus publicou carta aberta a clientes e à imprensa detalhando o que seriam inconsistências no balanço do frigorífico, negadas pela empresa em seguida. O clima ficou ainda mais tenso entre ambos poucos dias depois, durante encontro anual do frigorífico com analistas e investidores, levando Amstalden a solicitar esclarecimentos à CVM e ao órgão regulador do mercado de capitais americano, a Securities Exchange Commission (SEC). (...)


Fonte: Aqui

20 agosto 2009

Previsão dos analistas

Analistas erraram demais
Lynn Thomasson e Adria Cimino
Da Bloomberg News

Qualquer investidor que tenha seguido as orientações dos analistas de Wall Street em março registrou apenas prejuízos depois da alta da bolsa norte-americana nos meses seguintes, a maior das últimas sete décadas.

(...) As recomendações não se mostraram corretas porque as empresas com os piores lucros encabeçaram a alta de 45% registrada pelo índice Standard & Poor"s 500 desde sua queda para o menor patamar de 12 anos, ocorrida cinco meses atrás. Os bancos de investimentos e corretoras que não conseguiram prever que os papéis mais duramente prejudicados no ano passado seriam os de recuperação mais rápida orientaram os aplicadores para papéis de laboratórios farmacêuticos e de empresas de produtos energéticos, cujo desempenho foi 22 pontos percentuais inferior ao do Índice MSCI Mundial.

"Os analistas se aferram aos fundamentos econômicos", disse Romain Boscher, diretor de transações da Groupama Asset Management, de Paris. "Esta é uma alta de sentimento. Os analistas estavam na defensiva. Houve um ponto de inflexão e eles não viram." (...)

Jornal do Commercio - 19/8/2009

19 março 2009

Sinalização

A certificação da Apimec (CNPI - Certificado Nacional do Profissional de Investimento) atingiu em fevereiro de 2009 a quantidade de 1043 profissionais certificados, sendo que 902 já estão registrados na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e aptos a exercer a atividade de analista de valores mobiliários. A Instrução CVM 388 permitiu um período de transição em que o profissional era certificado por experiência, para não travar o mercado. Essa fase foi chamada de "certificação do estoque" e requeria que todos os profissionais já certificados fizessem o enquadramento em conformidade com a instrução, por meio da manutenção de seu cadastro e reafirmando sua adesão ao código de ética. Muitos deles acabaram perdendo sua certificação por não atentarem para a necessidade do enquadramento ou da renovação do cadastro, cuja perda foi considerada irreversível.

Posteriormente, a certificação passou apenas a ser concedida através de exames. De início, a Apimec optou por importar os exames aplicados na Suíça para o programa de certificação do analista internacional, da ACIIA (Association of Certified International Investment Analysts), associação da qual a Apimec é sócia-fundadora.
Como o rigor das provas e do conteúdo programático ser muito amplo, acima dos requerimentos da profissão de analista, a Apimec solicitou e obteve da CVM autorização para flexibilizar a certificação nacional. Para completar o processo, a Apimec fez parceria com a FGV (Fundação Getúlio Vargas) para a aplicação de exames on-line que podem ser feitos em diversos locais espalhados pelo Brasil. Essa é uma prática também adotada por outras instituições certificadoras, podendo-se destacar a Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento), que já atingiu o status de autorregulador na certificação, uma vez que além de certificar, também exerce a supervisão. A Apimec é membro do Conselho de autorregulação da certificação Anbid, o que além de contribuir para a governança da certificação Anbid, é importante para a harmonização das atividades das certificadores, além de trazer a experiência de um processo mais avançado.

O avanço na certificação de analistas
16/3/2009 - Gazeta Mercantil
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 2)(Lucy Sousa - Presidente da Apimec Nacional (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais))


Será que a forma como está sendo conduzida a certificação dá segurança ao mercado? Certificação on-line pode criar problemas futuros?

25 setembro 2008

Analistas e Dicas para investimento

Em tempos de os jornais buscam opiniões de especialistas. É possível ler várias delas, sendo comum o conselho “não desespere” ou “não venda” ou “não compre”

Em Analistas dão dicas sobre como enfrentar a turbulência (ECONOMIA & NEGÓCIOS - TURBULÊNCIA GLOBAL – REAÇÕES, 17 September 2008, O Estado de São Paulo) o conselho é:


“O importante é não se desesperar. Houve queda das ações, mas a tendência é a bolsa se recuperar a longo prazo”, orienta Miguel de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

A alternativa: fundos de renda fixa e DI, além da caderneta de poupança. Mas “se houver crédito e disponibilidade para rendimento a longo prazo, cerca de três anos, o momento é ideal para comprar as ações, que sofreram fortes quedas.”

Mas em Não compre ou venda ações (ECONOMIA - SEU DINHEIRO, RODRIGO GALLO, 22 September 2008, O Estado de São Paulo)

Em cenário de muitas oscilações, o melhor a fazer é deixar os papéis parados e esperar
Embora o cenário econômico mundial tenha se recuperado na última sexta-feira, após o ‘pacote de contenção de crise’ lançado pelo governo dos Estados Unidos, investir na Bolsa de Valores ainda requer muitos cuidados. Segundo especialistas, este não é o momento adequado para comprar ou vender ações.

27 junho 2008

Analista com novas regras

Analistas de ações não precisarão mais de registro na CVM
26 June 2008
Valor + News

Os analistas de valores mobiliários devem ser dispensados da exigência de registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). É o que prevê, entre outras determinações, a minuta de instrução sobre o tema divulgada hoje pela própria autarquia. A proposta de regulamentação ficará em audiência pública até o próximo dia 25 de julho.

De acordo com o documento em que apresenta a minuta, com o fim da exigência de registro a CVM quer estimular a auto-regulação no setor e reduzir os "custos atualmente inerentes ao exercício da atividade de analistas". Pelos termos da minuta, bastará então a pessoa se registrar em uma entidade credenciadora de analistas, como é o caso hoje da Apimec. Atualmente, existe um duplo registro, tanto na entidade quanto na CVM.

Ao mesmo tempo em que transfere essa responsabilidade de controle cadastral para auto-regulação, a CVM deve aumentar a supervisão indireta sobre o trabalho dos analistas, seja via entidade credenciadora, ou por meio da instituição financeira que contratar o analista.

Entre as exigências para os credenciadores estão a existência de código de conduta e a fiscalização e punição dos analistas, a submissão dos testes de qualificação à autarquia e a criação de um programa de educação continuada para averiguar periodicamente a capacidade técnica dos profissionais.

Para as gestoras de recursos e distribuidoras de valores que contratarem analistas, haverá a obrigação de manter o cadastro de cada profissional atualizado, de segregar fisicamente as instalações onde a equipe de análise trabalha das demais atividades da empresa, além de identificar, administrar e eliminar, formalmente, eventuais conflitos de interesses que comprometam a imparcialidade do analista.(...)



Aqui a regra