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Mostrando postagens com marcador ações. Mostrar todas as postagens
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25 junho 2015

SEC procurando hackers

U.S. securities regulators are investigating a group of hackers suspected of breaking into corporate email accounts to steal information to trade on, such as confidential details about mergers, according to people familiar with the matter.

The Securities and Exchange Commission has asked at least eight listed companies to provide details of their data breaches, one of the people said. The unusual move by the agency reflects increasing concerns about cyber attacks on U.S. companies and government agencies.

It is an "absolute first" for the SEC to approach companies about possible breaches in connection with an insider trading probe, said John Reed Stark, a former head of Internet enforcement at the SEC.

"The SEC is interested because failures in cybersecurity have prompted a dangerous, new method of unlawful insider trading," said Stark, now a private cybersecurity consultant.

According to people familiar with the matter, the SEC's inquiry and a parallel probe by the U.S. Secret Service - which investigates cyber crimes and financial fraud - were spurred by a December report by security company FireEye Inc about a sophisticated hacking group that it dubbed "FIN4."

Since mid-2013, FIN4 has tried to hack into email accounts at more than 100 companies, looking for confidential information on mergers and other market-moving events. The targets include more than 60 listed companies in biotechnology and other healthcare-related fields, such as medical instruments, hospital equipment and drugs, according to the FireEye report.

[...]

The SEC has asked companies for data on cyber intrusions or attempted intrusions, as well as information on the tactics that the unknown hackers used to lure employees into giving up email passwords, known as "spear phishing" or "credential harvesting," [...]

Stark said he saw some of the SEC's requests for documents from companies, but he was not familiar with the scope of the investigation. He and other sources declined to name the targeted companies because of client relationships and because the SEC investigation is confidential. [...]

Milpitas, California-based FireEye said it believed the FIN4 hackers could be from the United States or Europe because they had flawless English and a deep understanding of how the financial markets and investment banking work.

The hackers targeted healthcare and pharmaceutical companies because their stocks tend to be volatile, and thus potentially more profitable. In one case, the hackers had sought information about Medicaid rebates and government purchasing decisions, FireEye said.

FireEye's clients were among the companies targeted by the hackers, who used fake Microsoft Outlook login pages to trick attorneys, executives and consultants into surrendering their user names and passwords.

"What was insidiously brilliant was that they could inject themselves into email threads and keep gleaning information," said FireEye's manager of threat intelligence, Laura Galante. "They really knew their audience."

In at least one case, FireEye said, the hackers used a confidential document, containing significant information that they had already procured, to entice people discussing that matter into giving their email credentials.

[...]

Until now, the SEC has only brought a handful of civil cases against hackers.

In 2007, the agency filed civil charges against a Ukrainian trader named Oleksandr Dorozhko whom they accused of hacking into IMS Health and stealing information on earnings that he used to make profitable options trades. In 2010, a federal court ordered Dorozhko to pay $580,000.

Leia mais: aqui

10 janeiro 2013

Renda fixa ou variável?


É assunto dos debates e tertúlias entre analistas, economistas e operadores de mercado a possível realocação da poupança privada, de instituições e indivíduos, que gradualmente transfeririam parte de seus recursos dos títulos de renda fixa para os de renda variável (ações, debêntures conversíveis, fundos de ações). Esse prognóstico vem sendo justificado pela substancial queda das taxas de juros que experimentamos nos últimos anos e que agora estão nos seus níveis mais baixos depois de longo período.
Investidores brasileiros, historicamente por conhecidas razões, privilegiam títulos de renda fixa. Anos de superinflação com títulos indexados, sejam públicos ou privados, atraíam a inquestionável preferência. No momento, no entanto, pessoas físicas não dão nenhum sinal de que realmente estejam considerando mudar preferências que se solidificaram ao longo de décadas, enquanto os investidores institucionais reagem lentamente.
Não creio que devemos nos surpreender com esse comportamento, pelas seguintes razões:
Durante longos períodos, a rentabilidade dos títulos de dívida em geral foi boa, superando a inflação. Esta, por sua vez, provocou o encurtamento do horizonte temporal dos investidores. A insegurança sobre o futuro da moeda tinha como consequência a busca de resultados em prazos curtos e não atraía os investidores em ações;
Em dezembro de 2012, a Bolsa registra somente 621 mil acionistas, ante 559 mil em 2008. Estima-se um potencial de 2 milhões de acionistas;
Os intermediários financeiros, com algumas honrosas menções, não estavam (ou ainda não estão) equipados para investir mais agressivamente na educação dos investidores e para redirecioná-los. O presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, está coordenando a revisão do sistema de distribuição de valores mobiliários, que deve ser vista com aplausos. Assim, caberá aos intermediários parcela importante desse trabalho educativo, lembrando que maiores ganhos implicam maior risco;
A economia brasileira patinando, com taxas de crescimento insatisfatórias, não cria ambiente propício para o investimento;
O ambiente externo, com uma conjuntura internacional mal resolvida e com as bolsas refletindo esse ambiente, não cria um cenário favorável para as ações;
Novos lançamentos de ações durante 2013 ficaram muito abaixo da expectativa. Vale lembrar que o número de empresas listadas em bolsa no Brasil, em dezembro de 2011, era de 373, ocupando o 27.º lugar no mundo. A Índia tinha, naquele ano, 6.752; Hong Kong, 3.838; Austrália, 3.079; e a Coreia, 1.816. No entanto, efetivamente no caso brasileiro, as companhias com liquidez estariam em torno de somente 150;
Recomendações recentes de alguns analistas indicam que grande parte das ações projeta um quociente P/L (preço/lucro) superior a 15 vezes. Mesmo reconhecendo que a taxa de juros, agora no seu nível mais baixo, justificaria um quociente P/L mais alto, ainda assim as ações das boas empresas, em geral, não estão baratas;
O que poderá acelerar a canalização de um maior volume para o mercado será o comportamento do investidor institucional, particularmente dos fundos de pensão. Em grande parte, terão de ajustar seus planos, revendo compromissos atuariais;
Outra variável importante será a do investidor estrangeiro, que em anos passados foi grande aplicador, seja diretamente em Bolsa ou em novas emissões. O seu humor com relação ao Brasil alterou-se nos últimos meses, mostrando preocupação com uma questão fundamental: a previsibilidade.
Creio que, no médio prazo, consolidando-se uma nova fase da economia brasileira, essa transferência de recursos irá acontecer, mas vai requerer uma série de iniciativas - aqui resumidamente apresentadas, ressaltando a questão da confiabilidade institucional.
Fonte: aqui

19 julho 2011

Recompra de ações

Os programas de recompra de ações voltaram. Muito utilizadas em épocas em que o mercado está em baixa, essas operações foram anunciadas –ou renovadas– por diversas empresas neste ano, como Vale, Bradesco e Cyrela.Para o acionista minoritário das companhias, esses programas trazem diversas vantagens, dizem analistas. A recompra de ações é uma forma de a empresa mostrar aos investidores que acredita que seus papéis valem mais do que preço pelo qual estão sendo vendidos.



Com dinheiro em caixa, as companhias compram parte de suas próprias ações, como forma de aumentar sua negociação e, eventualmente, até elevar seu preço. Além disso, como acreditam que os papéis devem subir no longo prazo, elas também podem lucrar com a venda deles no futuro.Outra opção é cancelar as ações compradas, como será feito no caso da Vale.

A mineradora –que tem uma das ações mais negociadas da Bovespa– lançou em 30 de junho um programa para recomprar até 5,9% das ações em circulação. Para isso, vai gastar US$ 3 bilhões (R$ 4,72 bilhões).Desde então, sua ação preferencial teve valorização de 2,77% –nos mesmos 15 dias, a Bolsa caiu 4,69%. “Se a empresa lança esse programa de recompra, é porque entende que as ações dela são um bom investimento em relação a outras aplicações que ela poderia fazer com o seu caixa”, diz Márcio Cardoso, da Título Corretora.

Por conta dessa sinalização positiva, os analistas acreditam que os acionistas dessas empresas devam manter suas posições. Além disso, pode ser um bom momento para comprar esses papéis. A recompra tem um viés positivo para os acionistas”, afirma Marcelo Varejão, analista-chefe da Socopa.

Se a empresa cancela as ações, a participação de cada acionista na empresa aumenta automaticamente, mantendo o valor investido. Assim, o lucro por ação cresce. E, na hora de receber os dividendos, cada investidor terá um retorno maior.

Leandro Martins, da Walpires Corretora, alerta para o fato de que o anúncio da recompra não é suficiente para fazer os papéis começarem a subir de forma constante.“Em 2008, a ação da Vale teve recompra e continuou a cair. O acionista tem que tomar cuidado, fazer uma análise técnica da ação. Preço não é loteria, não é jogo, é preciso acompanhar a cotação”, afirma.

Os analistas concordam, no entanto, que a tendência para os preços é de alta.“A Vale, por exemplo, não faria isso de maneira inconsequente. Se isso fosse só jogada, o mercado perceberia rapidamente”, diz Cardoso, da Título Corretora.



Fonte: Folha de São Paulo -Giuliana Vallone,

03 junho 2011

Nokia

A The Economist informa que as ações da Nokia chegaram ao seu menor preço dos últimos 13 anos. Entenda o porquê:





Nokia's share price fell to its lowest level in 13 years after the company issued a profit warning and forecast that sales in the second quarter would be "substantially below" expectations. The Finnish mobile-phone-maker is struggling with the transition to smartphones and other clever devices. In February it announced that it would switch the operating system that runs its handsets to Microsoft Windows, though its first such products are not due until at least the end of this year.

03 maio 2011

BM&FBovespa cria mais quatro índices de ações

Por Pedro Correia

A BM&FBovespa iniciou o cálculo e a divulgação, em tempo real, de quatro novos índices: Índice Brasil Amplo (IBrA), Índice Dividendos (IDIV), Índice Materiais Básicos (IMAT) e Índice Utilidade Pública (UTIL).

O Índice Brasil Amplo estreia com 153 ações, englobando todos os papéis das empresas listadas na BM&FBovespa que atendam aos critérios mínimos de liquidez, como a inclusão numa lista cujos índices de negociabilidade somados representem 99% dos totais de negócios e de volume financeiro registrados e participação em pregão igual ou superior a 95% no período de doze meses anterior ao cálculo do indicador.

O Índice Dividendos mede o comportamento das ações das empresas que apresentaram os maiores retornos aos seus acionistas em termos de dividendos e juros sobre o capital (dividend yields) nos últimos 24 meses anteriores à seleção da carteira.

O Índice Materiais Básicos é composto pelos papéis mais representativos dos setores de embalagens, madeira e papel, materiais diversos, mineração, químicos, siderurgia e metalurgia.

O Índice Utilidade Pública reflete o comportamento das ações das companhias mais representativas do setor de utilidade pública, que inclui energia elétrica, água e saneamento e gás.

Os quatro novos indicadores terão suas carteiras teóricas reavaliadas a cada quatro meses, da mesma forma que os demais índices da BM&FBovespa. No total, a Bolsa conta agora com 22 indicadores .


Fonte: Bovespa

30 março 2011

Mercado de ações após desastres

Por Pedro Correia

O gráfico a seguir mostra o impacto nas bolsas devido grandes desastres como: 11 de setembro, o terremoto em Kobe, o furacão Katrina, os ataques aéreos em Pearl Harbor e o recente desastre no Japão. Desse modo, mostra o impacto desses eventos nas bolsas de valores após 6 dias. No caso do Japão, a bolsa Nikkei caiu 17,5% ,em 3 dias, "retirando" 487 bilhões de valor.

Fonte: The Economist

19 março 2011

Justiça isenta venda de ações do IR

Postado por Pedro Correia


A 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu ontem, por maioria de votos, que não incide Imposto de Renda (IR) sobre a venda de ações e participações societárias adquiridas durante a vigência do Decreto-Lei nº 1.510, desde que elas tenham sido mantidas pelo detentor por pelo menos cinco anos. A norma, editada em 1976, garantia a isenção do IR sobre o ganho de capital obtido com a venda desses papéis, com a condição de que não houvesse transferência durante o período de cinco anos. O objetivo da regra era promover o mercado de capitais.

O decreto foi revogado em 1988, pela Lei nº 7.713. Com isso, voltou a ser aplicada a alíquota de 15% de IR sobre os ganhos de capital. Por esse motivo, os contribuintes começaram a entrar na Justiça defendendo o direito adquirido à isenção do tributo sobre os ganhos de capital relativos a ações e participações adquiridas na época. A discussão começou no fim da década de 80, mas ainda permanece atual - tanto pelos processos que ainda tramitam quanto pelas novas ações movidas por contribuintes que venderam esses papéis recentemente.

...O julgamento da 1ª Seção havia sido interrompido em novembro por um pedido de vista do ministro Benedito Gonçalves. Em seu voto de ontem, favorável aos contribuintes, o ministro declarou que o benefício estabelecido pelo Decreto-Lei 1.510 é uma isenção tributária com condição onerosa - ou seja, para usufruir da vantagem, o contribuinte tinha um ônus de adquirir os papéis, mas mantê-los por cinco anos. Já que se trata de uma isenção com condição onerosa, entenderam os ministros, que o direito adquirido se aplicaria ao caso.

Segundo o advogado Flávio Eduardo Carvalho, do escritório Souza, Schneider, Pugliese e Sztokfisz Advogados, a decisão de ontem é importante - mesmo que não haja recurso repetitivo - porque direciona o entendimento do STJ sobre a matéria. "Embora a discussão seja antiga, muitas autuações começaram a surgir agora, pois a Receita não tem concordado com a isenção pleiteada pelas pessoas que estão vendendo hoje essas ações e participações societárias", afirma Carvalho.

O advogado Marcos Joaquim Gonçalves Alves, do Mattos Filho Advogados, aponta que o posicionamento do STJ segue o entendimento da Súmula nº 544 do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo a qual as isenções concedidas de forma onerosa não podem ser livremente suprimidas. "A decisão é importante porque traz segurança jurídica nessas operações", afirma Alves. Para ele, além dos casos envolvendo o IR, a decisão de ontem também poderia impactar discussões sobre benefícios fiscais concedidos às empresas pelos governos estaduais, desde que elas cumpram determinadas condições previstas em contrato. Segundo Alves, o posicionamento do STJ indica que isenções condicionadas devem ser garantidas.

Maíra Magro De Brasilia
15/03/2011 - Valor Econômico

13 março 2011

É possível comprar poucas ações?

É possível comprar poucas ações? - Postado por Pedro Correia

Para quem quer investir menos, existe o mercado fracionário, em que é possível comprar quantidades inferiores a um lote completo.

A venda e compra de ações em lote é predominante pela sua praticidade. Dessa forma é mais fácil fazer coincidir os interesses de compradores e vendedores. Dificilmente se encontraria ao mesmo tempo, por exemplo, um investidor interessado em comprar 133 ações de uma empresa e outro disposto a vender exatamente a mesma quantidade.

A padronização torna a negociação mais eficiente, proporcionando um atributo muito desejável em mercados de ações: a liquidez. As ações mais líquidas são aquelas das quais você consegue livrar-se mais rápido se precisar do dinheiro ou se não estiver muito confiante sobre o futuro da empresa.
O mercado fracionário exige mais negociações e, assim, é menos líquido. Exatamente por essa diferença na dinâmica, os preços do mercado fracionário podem ser diferentes dos valores no chamado mercado integral.
Quando se negocia uma ação no mercado fracionário, além das quatro letras e um número que identificam a empresa (exemplo: PETR3 para Petrobras ON), encontra-se uma letra final F (exemplo: PETR3F).

Texto de Juliana Seabra - Jornalista e Mestre em Economia pela Unicamp

12 março 2011

Música e mercado de ações

Música e mercado de ações - Postado por Pedro Correia
A idéia da relação entre a cultura e os preços das ações é surpreendentemente simples: A população essencialmente passa por mudanças de humor, que determinam não apenas os tipos de música que ouvimos e os filmes que assistimos, mas também se queremos comprar ou vender ações. Estas explosões emocionais são seguidos por mudanças correspondentes em Wall Street. Segundo Matt Lampert, pesquisador do Instituto Socionomics, associado ao pesquisador Robert Prechter,que teve a idéia pela primeira vez em 1980:

"Os mesmos elementos sociais que impulsionam o mercado de ações dirigem as mudanças na pista de dança".

Robert Prechter explicou como as músicas que as pessoas ouvem se relaciona com o humor social e o mercado de ações:

"Quando a tendência é de alta, eles tendem a ouvir coisas felizes (ver gráfico). Se você olhar para a década de 1950 e 60 você tem: doo-wop music, rockabilly, dance music, surf music. Com a invasão da música britânica -o mercado é bastante otimista. Como o valor das ações caiu de 1960 para o início de 1980, você tinha música psicodélica, hard rock, heavy metal, baladas muito lentas nos meados da década de 1970 e, finalmente, punk rock no final dos anos 70. Em suma, havia mais músicas com temas negativos.



Fonte: How Punk Rock and Pop Music Relate to Social Mood and the Markets

03 março 2011

Associação entre o lucro das companhias e o desempenho das ações

Associação entre o lucro das companhias e o desempenho das ações - Por Pedro Correia

Segundo tese de doutorado defendida no fim de janeiro pelo professor João Batista Nast de Lima, na USP, a adoção da etapa intermediária entre o modelo contábil brasileiro e o IFRS aumentou a associação existente entre os resultados das companhias e o preço das ações negociada na BMeF Bovespa.
No período de 1995 a 2007 o lucro e patrimônio líquido divulgados no balanço anual das companhias explicavam 16% dos preços de uma ação sendo o restante determinado por outros fatores, como macroeconomia, questões setoriais. Com as novas regras contábeis, segundo o estudo, esse índice chamado tecnicamente de coeficiente de determinação, aumentou para 47% em 2008 e foi de 23% no período de 2008 a 2009.
O estudo também analisou a variação do lucro e do patrimônio entre diferentes períodos e o retorno das ações nesse intervalo. Os resultados também mostraram que as novas regras elevaram a associação entre a variação dos dados contábeis e das cotações do papel na bolsa.
A amostra observada foi de 107 empresas, que participaram do índice Ibovespa em algum momento durante o período de 1995 a 2009. No total foram 2277 balanços observados. O estudo destaca que a qualidade da informação contábil depende não apenas das norma usadas em determinado país, mas também de fatores institucionais como estágio de desenvolvimento do mercado de capitais, a estrtura de capital das empresas, a concentração da propriedade e o sistema tributário vigente.Segundo Nast de Lima, o Brasil tinha todas as caracteríticas que levavam uma informação contábil de baixa qualidade.
"Temos ainda alguns fatores [ que favorecem a informação contábil de baixa qualidade] que permanecem. Eu quis verificar se o regramento novo conseguiria romper essa baixa informatividade", afirma o pesquisador que foi orientado por Alexandre Broedel, diretor da CVM e também professor da USP. A conclusão do estudo é que essa melhora de fato ocorreu.
Fonte: Valor Econômico - Caderno Eu e Investimentos - página D1- dia 28/02/2011
Informações mais técnicas e detalhadas.

19 outubro 2008

Artigo de Buffett

Comprem ações. Eu compro
Warren Buffett *
O Estado de São Paulo - 18/10/2008

O universo financeiro está um caos, tanto nos Estados Unidos quanto no resto do mundo. Além disso, seus problemas contagiaram a economia em geral e o gotejamento agora virou uma torrente. No curto prazo, o desemprego aumentará, a atividade das empresas declinará e as manchetes continuarão assustadoras.

Por isso, resolvi comprar papéis americanos. Estou falando da minha conta pessoal, na qual antes só tinha títulos do governo dos Estados Unidos. (Estou excluindo minhas ações na Berkshire Hathaway, todas comprometidas com instituições filantrópicas).

Se os preços continuarem atraentes, meu patrimônio líquido, com exceção do que está na Berkshire, logo será 100% formado por ações americanas.

E por que motivo? Costumo seguir uma regra simples nas minhas compras: tenha medo da ganância dos outros e seja ganancioso quando os outros se mostrarem temerosos. Certamente, agora, o medo é geral e toma conta até de investidores experimentados.

A bem da verdade, eles têm razão de se mostrarem cautelosos com entidades extremamente alavancadas ou com empresas que não têm boas condições de competitividade. Mas não faz sentido temer pela prosperidade, a longo prazo, de muitas empresas saudáveis deste país. De fato, essas empresas terão ganhos oscilantes, como sempre ocorre. Mas a maioria das grandes companhias acabará estabelecendo novos recordes de lucro, daqui a cinco, 10 e 20 anos.

Devo esclarecer um ponto: não tenho como prever os movimentos das bolsas no curto prazo. Nem como prever se as ações subirão ou baixarão daqui a um mês ou a um ano. Entretanto, é provável que o mercado registre altas maiores, talvez substanciais, bem antes de os sentimentos ou a economia se recuperarem. Portanto, se se esperar muito, as oportunidades poderão passar.

Gostaria de lembrar aqui uma pequena história: durante a Grande Depressão, a Dow atingiu sua maior baixa, 41 pontos, no dia 8 de julho de 1932. Entretanto, as condições econômicas continuaram se agravando até a posse de Franklin D. Roosevelt, em março de 1933. Naquela altura, o mercado já havia avançado 30%.

Lembremos ainda dos primeiros dias da Segunda Guerra Mundial, quando as coisas iam mal para os EUA, na Europa e no Pacífico. O mercado atingiu o fundo do poço em abril de 1942, muito antes de a sorte se voltar para os aliados.

No início da década de 80, a melhor época para comprar ações foi quando a inflação arrasou a economia, lançando-a na crise mais profunda. Em suma, as más notícias são as melhores amigas do investidor: elas permitem comprar uma fatia do futuro dos Estados Unidos a preços de liquidação.

No longo prazo, as notícias da bolsa melhorarão. No século 20, os EUA enfrentaram duas guerras mundiais e outros conflitos militares traumáticos e dispendiosos; a Grande Depressão; várias recessões e pânicos financeiros; choques petrolíferos; uma epidemia de gripe; e a demissão de um presidente que caiu em desgraça. E no entanto a Dow Jones subiu de 66 para 11.497.

Poderia se achar impossível que um investidor perdesse dinheiro em um século marcado por ganhos tão extraordinários. Mas alguns investidores perderam. Os desafortunados compraram ações somente quando se sentiram confortáveis para fazê-lo, e depois as venderam quando as manchetes dos jornais fizeram com que se sentissem enjoados.

Hoje, as pessoas que têm equivalentes de dinheiro se sentem confortáveis. Pois não deveriam. Elas optaram por um ativo terrível a longo prazo, que praticamente não paga nada e cujo valor, com certeza, se deprecia.

Na realidade, a política que o governo adotará em suas iniciativas para aliviar a crise atual provavelmente será inflacionária e portanto acelerará o declínio do valor real das contas em dinheiro.

As ações quase certamente superarão o rendimento do dinheiro na próxima década, e provavelmente em um grau considerável. Os investidores que guardam seu dinheiro, apostam que saberão quando chegará o momento certo para dar-lhe outro destino. À espera de uma boa notícia, eles ignoram o conselho de Wayne Gretzky: “Eu vou para onde o disco vai estar, e não para onde ele estava.”

Não gosto de opinar em matéria de bolsa, e volto a enfatizar que não tenho a menor idéia de como o mercado se comportará no curto prazo.

Entretanto, pretendo seguir o exemplo de um restaurante que abriu em um banco vazio e depois anunciou: “Ponha a boca onde estava seu dinheiro”.

Hoje, meu dinheiro e minha boca estão em ações.

*Warren E. Buffett é diretor executivo da Berkshire Hathaway, uma holding diversificada.

15 outubro 2008

Programa de Compras de ações

EUA: Bank of New York Mellon fará contabilidade do pacote
14/10/2008 - Gazeta Mercantil News (Tempo Real)

SÃO PAULO, 14 de outubro de 2008 - O Departamento do Tesouro americano anunciou hoje ter escolhido o Bank of New York Mellon para fazer a contabilidade do plano elaborado pelo governo dos Estados Unidos de adquirir os ativos necessários para a compra dos papéis podres acumulados pelos bancos no país.
"O Bank of New York Mellon será o representante do Tesouro para pôr em prática o programa de compra de ativos com problemas autorizado pela lei de estabilização econômica de emergência" que entrou em vigor no dia 3 de outubro, anunciou o Tesouro em comunicado.
Como parte do plano, o Estado federal injetará US$ 250 bilhões no capital dos bancos que se integrarem ao projeto, convertendo-se em conseqüência em acionista dessas instituições.
"O governo federal vai usar uma parte das centenas de bilhões de dólares do plano de ajuda para injetar capital nos bancos, comprando ações", anunciou hoje o presidente Bush, lembrando que "este novo capital vai ajudar os bancos saudáveis a continuarem emprestando a empresas e consumidores; vai também ajudar os bancos que estão em dificuldades a preencherem a lacuna criada pelas perdas durante a crise financeira."
Em um breve pronunciamento, o presidente dos EUA também afirmou que o governo vai garantir temporariamente as dívidas de bancos para lidar com a atual incapacidade das instituições de emprestarem dinheiro.
Segundo o presidente, quando voltarem às suas condições normais, os bancos serão encorajados a readquirir as ações que foram compradas pelo governo.
(Redação com agências internacionais - InvestNews)


14 fevereiro 2008

Capa e Mercado


A foto é de Marisa Miller, modelo norte-americana, 1,73 m, 50 kg, 29 anos e capa da Sports Illustrated Swimsuit Issue deste ano. São dois objetivos da foto de Marisa.

Em primeiro lugar, a foto da capa de Marisa Miller significa que o mercado acionário norte-americano terá um bom desempenho em 2008. Nos últimos 30 anos, toda vez que uma modelo norte-americana foi capa desta revista a SP 500 teve um ganho de 13,9%. Quando foi uma modelo de outro país, inclusive do Brasil (1978) o ganho da SP é de 7,2% em 11 anos.

A série histórica está abaixo:


O segundo motivo de colocar a Marisa neste blog é óbvio, não?

01 agosto 2007

Boato

SEgundo o sítio Blue Bus as ações da Apple cairam 7% por conta de uma notícia falsa sobre problemas na produção do iPhone e do iPod.

30 julho 2007

Convergência no mercado acionário

Valor de ações em bolsas emergentes converge para o patamar de mercados desenvolvidos
Joanna Slater - The Wall Street Journal - 30/07/2007

Como viajantes que usam rotas diferentes para chegar ao mesmo destino, o valor das ações em partes diferentes do mundo estão convergindo para um único patamar.

Isso pode resultar numa viagem turbulenta. As quedas nas bolsas americanas da semana passada foram sentidas pelo globo afora, obrigando investidores a reconsiderar o quanto de risco estão preparados para suportar, e a que preço.

Nos últimos anos, os investidores se deram bem investindo em regiões e setores que estavam comparativamente baratos — como ações de mercados emergentes e de empresas de baixo valor de mercado — e vendo as cotações subir.

Com os valores se aproximando do mesmo patamar, essa fonte de retorno está desaparecendo. "Vai ficar mais difícil haver uma grande diferença em retorno de uma região para outra", diz Steven Bleiberg, diretor de alocação global de recursos da Legg Mason Inc.

Em abril de 2006, as ações de mercados emergentes tinham um desconto significativo em relação a suas equivalentes nos mercados desenvolvidos. Mas no fim do mês passado, período dos dados mais recentes disponíveis, esse desconto praticamente desapareceu: três índices da Morgan Stanley Capital International — que representam mercados emergentes, mercados desenvolvidos afora os Estados Unidos e Canadá, e o próprio mercado americano — estavam sendo negociados entre 16 e 18 vezes o lucro das empresas que os compõem durante os 12 meses anteriores.

A alta global das bolsas nos últimos anos "praticamente nivelou o terreno", escreveu num relatório Ronald Frashure, um dos diretores de investimentos da Acadian Asset Management, que administra US$ 80 bilhões. "Oportunidades de ouro escapam de nossa visão."

(...) A turbulência recente das bolsas expõe um dos recursos mais notáveis de um mercado de alta: os investidores compraram com voracidade ações de empresas de baixo valor de mercado, tradicionalmente consideradas mais arriscadas, elevando seu valor para perto do das blue chips. Investidores também abocanharam ações de mercados emergentes num ritmo tal que suas valorações estão quase em linha com as das ações de mercados desenvolvidos.

Outra maneira comum de medir o valor das ações — a relação com o valor patrimonial, informado no balanço da empresa — também conta essa história. No fim de junho, a relação entre cotação de bolsa e valor patrimonial das ações do índice de mercados emergentes da MSCI era 2,7, acompanhando o índice mundial da MSCI.

Para alguns observadores do mercado, essas valorações tão altas acendem um sinal vermelho, indicando que os mercados emergentes como um todo estão caros demais. As ações de mercados emergentes são geralmente negociadas com desconto porque envolvem mais riscos do que suas equivalentes desenvolvidas: as cotações são mais voláteis, os riscos políticos são maiores e as taxas de juros são geralmente mais altas, o que torna mais caro para as empresas tomar dinheiro emprestado.

Enquanto esses riscos durarem, dizem alguns, não faz sentido que o valor de ações de países em desenvolvimento acompanhe ou supere o das de mercados desenvolvidos.(...)

19 julho 2007

Comportamento no investimento em ações

Uma pesquisa realizada por dois professores da Universidade de Illinois (“Information Diffusion Effects In Individual Investors’ Common Stock Purchases: Covet Thy Neighbors’ Investment Choices” The Review of Financial Studies, Zoran Ivkovich e Scott J. Weisbenner) mostra que a vizinhança pode ser um importante fator que induz os indivíduos a investir em ações. Os autores usaram dados de 35 mil casas, clientes de corretoras, entre 1991 a 1996. Usando o número do Código Postal, os autores determinaram as decisões de investimento dos aplicadores em uma ação se os vizinhos compraram aquela ação ou outra do mesmo setor. Segundo o NY times existe evidência que o comportamento na decisão de investimento seja influenciada pelo vizinho.

19 junho 2007

Banco da Patagônia na Bovespa

Notícia do Financial Times (Banco Patagonia to list on Bovespa, 18/06/2007, Jude Webber, p 22)

O Banco da Patagonia, da Argentina, está planejando ter ações na Bovespa, através da forma de Brazilian depositary receipts (BDRs)

Segundo Ben Ladler, do UBS Pactual in Chile

"In theory, it's cheaper and easier to list in Brazil than in the US or the UK."

Já Antonio Cejuela, brokerage Puente Hermanos, afirma:

"This (listing) highlights the evident supremacy of the Brazilian market,"