O gráfico (via Valor Data) mostra a queda no preço da Via Varejo após o comunicado da CVM no dia 17 determinando que a Via Varejo refaça e republique as demonstrações contábeis de 2013 e 2014, assim como os dados trimestrais.
A notícia apareceu na imprensa somente ontem. Na página principal da CVM nada é comentado. E na página da empresa (RI) também nenhum comentário:
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23 fevereiro 2016
24 julho 2014
Curso de Contabilidade Básica: Demonstrações e Economia
A situação da economia afeta os resultados de uma empresa.
Isto é algo bastante óbvio. Mas os resultados das empresas também são
acompanhados atentamente, pois seria uma expressão (consequência) da economia.
A Copa do Mundo, por exemplo, parece ter beneficiado certos setores e
prejudicado outros.
Os efeitos da Copa sobre o comércio foram acompanhados pelos
analistas e agora podemos começar a ter uma ideia mais precisa do que ocorreu,
pois começam a sair os resultados das empresas. A Via Varejo, por exemplo,
divulgou seus resultados do segundo trimestre de 2014, justamente durante a Copa. Esta
empresa é composta das bandeiras “Ponto Frio” e “Casas Bahia”, com uma parcela
significativa nos produtos comprados no Brasil.
Para verificar estes efeitos devemos observar o
comportamento da receita. A figura abaixo mostra uma pedaço da demonstração do
resultado dos últimos trimestres.
A receita líquida da empresa foi de 5,5 bilhões de reais,
acima do valor do trimestre anterior. Um aumento de 1,39%. Para obter este
valor basta fazer a seguinte operação: [(5,525/5,449 – 1) x 100]. Mas esta
comparação possui um problema: a sazonalidade das vendas. As vendas do segundo
trimestre deste ano devem ser comparadas com as vendas do mesmo trimestre dos
anos anteriores. Assim, os 5,5 bilhões de receitas são superiores, em 8%, aos
R$5,116 bilhões do segundo trimestre de 2013 ou aos R$5,394 bilhões do mesmo
período de 2012. Ou seja, as vendas aumentaram durante o período da Copa do
Mundo.
Mas este resultado deve ser considerado com uma grande
ressalva: trata-se de somente uma grande empresa. Precisamos considerar os
valores das receitas de outras empresas para ter um panorama melhor sobre o
ocorreu durante a Copa do Mundo. Vamos esperar os resultados que ainda serão
divulgados nos próximos dias.
Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio
Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues (prelo)
30 maio 2013
Auditoria na Viavarejo
Contratada pela Via Varejo para levantar possíveis inconsistências na contabilidade, a auditoria KPMG descobriu diferenças de avaliação de valores que superestimaram o patrimônio da empresa em R$ 230 milhões.
A maior parte desse valor é uma diferença na avaliação do patrimônio da Casas Bahia e do Ponto Frio, empresas que se juntaram em 2010 para formar a Via Varejo.
A Folha apurou que R$ 170 milhões são resultado de uma diferença na avaliação dos ativos da Casas Bahia e da fabricante de móveis Bartira.
A cifra também inclui R$ 50 milhões em vendas supostamente realizadas pela Casas Bahia. As cerca de 73 mil notas fiscais dessas vendas desapareceram.
O relatório aponta ainda o não recolhimento do Imposto de Renda, PIS e Cofins e ICMS dessas vendas.
No Ponto Frio, a diferença patrimonial foi inicialmente de R$ 35 milhões.
Mas a Folha apurou que esse número pode chegar a R$ 60 milhões.
Além desses valores, a KMPG apontou novas inconsistências que não puderam ser mensuradas. Isso significa que o valor pode extrapolar os R$ 230 milhões.
Oficialmente, as empresas dizem que os números apontados pela KPMG não são definitivos, mas se negam a comentar o relatório, que é sigiloso e não pode ser usado em processos judiciais.
O assunto está sendo conduzido pelo comitê financeiro da Via Varejo com apoio técnico dos executivos.
Solução
Segundo apurou a reportagem, a solução que deverá ser aprovada é o pagamento das diferenças pelas partes para que o assunto seja encerrado.
Acerto semelhante foi feito no ano passado por outras diferenças.
Resolvida essa controvérsia entre os sócios, a empresa fica livre para seguir adiante com o plano da família Klein, que detém 47% da Via Varejo, de vender parte de suas ações por meio de abertura de capital da companhia.
A empresa foi avaliada em até R$ 12 bilhões -quase o triplo do valor na época da fusão. A abertura de capital agrada ao Casino, grupo francês que controla o Pão de Açúcar, dono dos outros 53%.
Procurada, a KPMG preferiu não comentar.
Auditoria vê diferença milionária na contabilidade da Via Varejo - JULIO WIZIACK e TONI SCIARRETTA, Folha de S Paulo, 29 de maio de 2013 (Dica de Alexandre Alcântara)
A maior parte desse valor é uma diferença na avaliação do patrimônio da Casas Bahia e do Ponto Frio, empresas que se juntaram em 2010 para formar a Via Varejo.
A Folha apurou que R$ 170 milhões são resultado de uma diferença na avaliação dos ativos da Casas Bahia e da fabricante de móveis Bartira.
A cifra também inclui R$ 50 milhões em vendas supostamente realizadas pela Casas Bahia. As cerca de 73 mil notas fiscais dessas vendas desapareceram.
O relatório aponta ainda o não recolhimento do Imposto de Renda, PIS e Cofins e ICMS dessas vendas.
No Ponto Frio, a diferença patrimonial foi inicialmente de R$ 35 milhões.
Mas a Folha apurou que esse número pode chegar a R$ 60 milhões.
Além desses valores, a KMPG apontou novas inconsistências que não puderam ser mensuradas. Isso significa que o valor pode extrapolar os R$ 230 milhões.
Oficialmente, as empresas dizem que os números apontados pela KPMG não são definitivos, mas se negam a comentar o relatório, que é sigiloso e não pode ser usado em processos judiciais.
O assunto está sendo conduzido pelo comitê financeiro da Via Varejo com apoio técnico dos executivos.
Solução
Segundo apurou a reportagem, a solução que deverá ser aprovada é o pagamento das diferenças pelas partes para que o assunto seja encerrado.
Acerto semelhante foi feito no ano passado por outras diferenças.
Resolvida essa controvérsia entre os sócios, a empresa fica livre para seguir adiante com o plano da família Klein, que detém 47% da Via Varejo, de vender parte de suas ações por meio de abertura de capital da companhia.
A empresa foi avaliada em até R$ 12 bilhões -quase o triplo do valor na época da fusão. A abertura de capital agrada ao Casino, grupo francês que controla o Pão de Açúcar, dono dos outros 53%.
Procurada, a KPMG preferiu não comentar.
Auditoria vê diferença milionária na contabilidade da Via Varejo - JULIO WIZIACK e TONI SCIARRETTA, Folha de S Paulo, 29 de maio de 2013 (Dica de Alexandre Alcântara)
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