O VaR é um modelo de mensuração de risco que ficou bastante popular no final do século passado e início deste. Livros e artigos foram escritos sobre o assunto, inclusive a obra mais famosa, o livro de Jorion, traduzido para língua portuguesa em 2004.
Este modelo trabalha com algumas suposições, sendo que a mais criticada delas é o fato de usar a curva normal. A crise financeira de 2007/2008, assim como as críticas feitas ao modelo, em especial de Taleb em Cisne Negro, contribuíram para perda de prestígio. O principal ponto é que o VaR, ao assumir a curva normal (gaussiana do cartoon ao lado), subestimava os efeitos da crise (fat tails)
Agora o Financial Times, em Killing VaR (Joseph Cotterill, 3 de maio de 2012) informa que o Comitê da Basileia está sugerindo sua troca na determinação do capital das instituições financeiras. Segundo o Comitê
Um certo número de deficiências foram identificadas com o uso de valor em risco (VaR) para determinar os requisitos de capital regulamentar, incluindo a sua incapacidade de captar o "risco de cauda". Por esta razão, o Comitê considerou medidas de risco alternativas, em especial déficit esperado (ES). ES mede o grau de risco de uma posição, considerando tanto o tamanho quanto a probabilidade de perdas acima de um determinado nível de confiança. Em outras palavras, é o valor esperado de essas perdas para além de um determinado nível de confiança. O Comité reconhece que a mudança para ES poderia acarretar certos desafios operacionais; no entanto ele acredita que estes são compensados pelos benefícios da substituição de VaR com uma medida que o risco de melhor captura os fat tails (caudas longas). Assim, o Comité propõe o uso de ES para a abordagem baseada em modelos internos e também pretende determinar as ponderações de risco para a abordagem padronizada através de uma metodologia ES.
Em termos práticos isto pode significar o seguinte: aumento no capital regulamentar exigido para as instituições financeiras.
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17 maio 2012
26 janeiro 2009
Modelos
A idéia por trás das finanças quantitativas é gerir o risco. Você ganha dinheiro tomando riscos conhecidos e protegendo o resto. E nesta queda de taxas de câmbio, de taxas de juro e títulos os modelos de derivativos têm comportado até agora como deveriam.
Em contrapartida, a modelar a história é perigoso. Não havia nenhuma garantia que o futuro seria como o passado, se só porque o mercado imobiliário americano nunca haviam sido impulsionadas por um frenesi de CDOs. Em qualquer caso, não existem dados suficientes da habitação no passado para formar um rico panorama estatístico do mercado (...)
Mathematical models are a powerful way of predicting financial markets. But they are fallible
20 janeiro 2009
Links
Valor Justo, IFRS e Obama – proposta do Grupo de Trabalho na reforma financeira
Um filme que obteve receita de 30 dólares. E custou 2 milhões de dólares
Em defesa do Var como modelo de avaliação de risco
Imagens de carros não vendidos em vários países
A Espanha perdeu o triplo A da S&P em razão da deterioração das finanças públicas
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09 janeiro 2009
05 janeiro 2009
Ignorando os Oráculos
Em 2005, segundo o Wall Street Journal, Raghuram Rajan, numa conferência em honra a Alan Greenspan, notou que o aumento da exposição dos baqncos no mercado de capitais poderia fazê-los menos aptos como fonte de crédito num momento de crise.
Veja aqui também
Já em Risk Mismanagement & VaR (via Barry Ritholtz) um grande debate sobre o uso do Value at Risk (VaR). O VaR é um modelo baseado na distribuição normal do mercado de títulos. Por sua simplicidade e facilidade de uso, o VaR começou a ser difundido e usado no setor financeiro (existem livros sobre o assunto que podem ser encontrados numa boa livraria).
Mas o VaR foi duramente criticado por alguns pesquisadores (entre eles Taleb, autor de The Black Swan, que considerava o modelo uma fraude).
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Mas o VaR foi duramente criticado por alguns pesquisadores (entre eles Taleb, autor de The Black Swan, que considerava o modelo uma fraude).
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