Em Fevereiro deste ano, o clube de futebol inglês Manchester City foi punido com uma multa de 30 milhões de euros e uma suspensão de dois anos de não participação do torneio de futebol mais importante da Europa, a Champions. Contra o clube, acusações de violação de regras contábeis relacionadas com o fair-play financeiro, estipulada pela entidade que regula o futebol europeu, a UEFA. Basicamente, o clube inglês fez transações onde o limite de investimento foi ultrapassado por uma burla na lei, via patrocínio. Havia uma limite para investimento e o City ultrapassou este limite através de um contrato de marketing com o seu próprio controlador.
A punição foi bem rigorosa e poderia indicar uma maior seriedade na gestão financeira dos clubes europeus. Havia uma estimativa que a punição poderia significar um prejuízo de 200 milhões de euros para o clube e inviabilizar o projeto de ganhar a Champions.
Ontem uma boa notícia. O comitê de apelação, formado por um português, um alemão e um francês, decidiu derrubar a maioria das acusações, embora tenha mantido a multa, agora reduzida para 10 milhões de euros.
O clube comemorou a decisão, embora tenha afirmado que não tinha analisado os efeitos de forma plena. Com isto, o City pode jogar a Champions.
Contabilidade - O aspecto contábil, que sustentava a acusação contra o City, foi deixado de lado, sob argumento que parte da acusação tinha sido prescrita ou não eram conclusiva. Parte da prescrição é devido ao fato do clube ter atrapalhado as investigações, mas isto não foi levado em consideração. O que prevaleceu foi o aspecto político; o custo seria muito alto em punir um clube tão poderoso.
Mostrando postagens com marcador UEFA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador UEFA. Mostrar todas as postagens
14 julho 2020
01 setembro 2017
Links
O guarda de trânsito indiano que dança e evita acidentes
UEFA investiga o PSG (fair play financeiro)
Contabilidade, Workaholism e Big Four
Efeito colateral da luta de box: impostos para Nevada
As contas falsas do Wells Fargo: o problema é muito maior
Acordo entre Receita Federal e Petrobras pode render caixa para o governo e limpar o balanço da empresa
Assinar:
Postagens (Atom)