Autoridades americanas congelaram milhões de dólares em bens e entraram com uma ação contra a TelexFree nos EUA nesta semana acusando o grupo de promover "esquema ilegal de pirâmide" financeira. Segundo a SEC (Comissão de valores mobiliários dos EUA), autora da ação na Corte Distrital de Massachusetts, a TelexFree opera por meio de "oferta fraudulenta e não registrada de títulos", que tem como principais alvos brasileiros e dominicanos que vivem nos EUA. A própria empresa diz ter arrecadado mais de US$ 1 bilhão, segundo o documento apresentado pela SEC ao tribunal, mas não torna pública nenhuma documentação comprovando a receita.
No Brasil, as operações da Telexfree foram bloqueadas em 2013, por tempo indeterminado, a pedido do Ministério Público do Acre
Fonte: Aqui
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21 abril 2014
06 agosto 2013
Esquema Ponzi: Priples, BBom e Telexfree
A Priples, empresa de anúncios virtuais que informa ter cerca de 200 mil associados, está proibida de fazer pagamentos e cadastrar novos integrantes. Os sócios foram presos. A Justiça de Pernambuco aceitou a denúncia, feita pela polícia, de que o negócio trata-se de uma pirâmide financeira.
Com a decisão, sobe para três o número de empresas acusadas desse tipo de fraude e que foram alvo de bloqueios judiciais – as duas anteriores foram a Telexfree e a BBom. Juntas, as três somam mais de 1,5 milhão de membros no País, de acordo com os dados apresentados por seus representantes.
O advogado da Priples não foi localizado até a publicação desta reportagem.
[...]
A Priples foi criada em 1ª de abril [!!!] com o objetivo de divulgar anúncios na internet. No final de maio, já havia movimentado R$ 107 milhões, segundo o delegado Carlos Couto, responsável pelo inquérito criminal. Quase a totalidade da receita da empresa, entretanto, é oriunda das taxas de adesão pagas pelos associados, diz o delegado. Um modelo de negócios desse tipo é insustentável pois depende de uma população infinita para se manter de pé. "Em oitiva [depoimento], o contador da empresa relatou que 95% da receita vinha do cadastramento de pessoas", afirmou Couto.
As investigações contra a Priples em Pernambuco começaram em maio, depois que 17 pessoas procuraram a polícia por atraso nos pagamentos prometidos. Em julho, a empresa também se torno alvo de inquérito civil do Ministério Público do Rio Grande do Norte.
Ao todo, atualmente 31 empresas em todo o País estão sob investigação por suspeita de pirâmides financeiras. Uma força-tarefa constituída de promotores de Justiça, procuradores da República, membros da Polícia Federal e do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça foi constituída combater esse tipo de fraude.
Em junho, a 2ª Vara Cível de Rio Branco congelou as contas da Telexfree, que conta com cerca de 1 milhão de associados. Em julho, a mesma decisão foi tomada pela 4ª Vara Federal de Goiás em relação à BBom, cuja rede tem cerca de 300 mil pessoas.
Vitor Sorano - iG São Paulo
Com a decisão, sobe para três o número de empresas acusadas desse tipo de fraude e que foram alvo de bloqueios judiciais – as duas anteriores foram a Telexfree e a BBom. Juntas, as três somam mais de 1,5 milhão de membros no País, de acordo com os dados apresentados por seus representantes.
O advogado da Priples não foi localizado até a publicação desta reportagem.
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A Priples foi criada em 1ª de abril [!!!] com o objetivo de divulgar anúncios na internet. No final de maio, já havia movimentado R$ 107 milhões, segundo o delegado Carlos Couto, responsável pelo inquérito criminal. Quase a totalidade da receita da empresa, entretanto, é oriunda das taxas de adesão pagas pelos associados, diz o delegado. Um modelo de negócios desse tipo é insustentável pois depende de uma população infinita para se manter de pé. "Em oitiva [depoimento], o contador da empresa relatou que 95% da receita vinha do cadastramento de pessoas", afirmou Couto.
As investigações contra a Priples em Pernambuco começaram em maio, depois que 17 pessoas procuraram a polícia por atraso nos pagamentos prometidos. Em julho, a empresa também se torno alvo de inquérito civil do Ministério Público do Rio Grande do Norte.
Ao todo, atualmente 31 empresas em todo o País estão sob investigação por suspeita de pirâmides financeiras. Uma força-tarefa constituída de promotores de Justiça, procuradores da República, membros da Polícia Federal e do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça foi constituída combater esse tipo de fraude.
Em junho, a 2ª Vara Cível de Rio Branco congelou as contas da Telexfree, que conta com cerca de 1 milhão de associados. Em julho, a mesma decisão foi tomada pela 4ª Vara Federal de Goiás em relação à BBom, cuja rede tem cerca de 300 mil pessoas.
Vitor Sorano - iG São Paulo
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