Os eleitores suíços aprovaram a implementação de um imposto mínimo sobre os lucros das empresas. Isto faz parte de um movimento global para combater a evasão fiscal por empresas internacionais. E como a Suíça é conhecida por abrigar multinacionais que se beneficiam de baixas taxas de impostos, a aprovação adquire um elevado simbolismo.
Um acordo tributário entre 35 nações estabelece que um país pode cobrar impostos sobre os lucros de uma empresa instalada em outro país se esta estiver sediada em uma jurisdição que não tribute pelo menos 15% dos lucros. Isto significa que o país que não implantar a media poderá perder receita. Os eleitores suíços decidiram que a cobrança desse imposto deve ser feita pelo próprio país, não por governos estrangeiros, para que toda a renda adicional permaneça na Suíça.
A OCDE estima que, com os países que já aderiram ao imposto mínimo, 90% dos negócios internacionais com lucros acima de 750 milhões de euros estarão sujeitos a ele até 2025. A implementação desse imposto pode aumentar as receitas fiscais dos governos em todo o mundo em US$ 200 bilhões anuais.
Como parte deste esforço, a Fundação IFRS já está mudando as normas contábeis para se adequar a esta nova situação.
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