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Mostrando postagens com marcador Stephen Hawking. Mostrar todas as postagens
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11 dezembro 2012

Stephen Hawking

O cientista Stephen Hawking foi laureado com o prêmio mais lucrativo existente para as ciências: o Special Fundamental Physics Prize por “lifetime of achievements” (uma espécie de prêmio conjunto da obra do cientista) que vem acompanhado de US$ 3 milhões de dólares. Uma das exigências é a de que o ganhador dê ao menos uma palestra por ano, que será gravada e postada no site da fundação que ampara o prêmio.

Os pesquisadores do CERN (Centro Europeu para a Pesquisa Nuclear) também receberão a mesma quantia pela provável descoberta da partícula subatômica Bóson de Higgs.

Ainda será anunciada uma lista de candidatos ao prêmio em 2013, assim como prêmios de US$ 100.000 para trabalhos emergentes.

O prêmio é um de vários estabelecidos em julho por Yuri Milner, um físico russo que largou o doutorado (ele se autointitula “físico fracassado”) e ganhou bilhões de dólares investindo em mídias sociais e empresas como Twitter, Facebook e Groupon.

Os vencedores do prêmio foram selecionados por um comitê independente de físicos conhecidos. Acredita-se que pesquisadores mais novos que os do prêmio Nobel serão premiados, já que não é um pré-requisito a prova experimental do trabalho teórico.

The Guardian e The New York Times

07 julho 2012

A balada de Stephen Hawking


O Hyperscience publicou, com base em informações do DailyMail, uma reportagem super legal sobre uma festa secreta de Stephen Hawking. Vamos? Só participará quem puder voltar ao passado. (Quem aqui assiste a série "Dr. Who" pensará instantaneamente nela.)

'Os convites já foram enviados, estão por todos os cantos da internet. Coloque seu melhor terno, ajeite o cabelo, alinhe uma flor na lapela, e se prepare para uma agradável conversa com uma das mentes mais brilhantes, senão a mais brilhante, deste tempo. Você só precisa ajustar sua máquina do tempo para o dia 28 de junho de 2009, 12 horas. Apresente uma cópia deste convite e você já é um convidado oficial.

Eu falei 2009? A festa já aconteceu, e, segundo relatos do professor Hawking, ninguém apareceu. “Eu tenho a evidência experimental de que viagens no tempo não são possíveis”, fala a voz mecânica comandada pelos dedos do professor. “Eu dei uma festa para viajantes do tempo, mas não mandei convites senão depois da festa. Fiquei sentado lá por um bom tempo, mas ninguém apareceu”.

Excluindo a possibilidade que todo mundo no futuro seja avesso a festas ou que não goste de canapés e champanhe, o professor Hawking parece se consolar com o fato de que talvez seja uma boa ideia não viajar para o passado. Apesar das equações de Einstein a permitirem , fazê-lo “dispara um raio de radiação que destrói a nave e possivelmente o próprio espaço-tempo”.

Entre as desculpas para os viajantes do futuro não terem se dignado a aparecer na festa do professor, as mais “científicas” são: a) a viagem no tempo simplesmente não é possível; b) só é possível avançar no tempo, não retornar; c) a viagem no tempo é possível, mas você só pode voltar até o dia em que a máquina do tempo foi ligada; d) a viagem no tempo é possível, mas ninguém sabe como ou são muito responsáveis para viajar no tempo e e) nós estamos no universo “original”, como ele é ou era antes dos viajantes no tempo começarem a trolar os arqueólogos enterrando tênis Nike junto de tiranossauros mortos.

Enquanto nós todos viajamos lentamente para o futuro, o professor aponta que é relativamente simples acelerar esta viagem: basta entrar em um foguete e acelerar a velocidades próximas da luz, e quando você voltar, vai encontrar todo mundo bem mais velho ou até mesmo morto.'

13 janeiro 2012

70 anos de Stephen Hawking


Era uma ótima oportunidade para o cientista vivo mais famoso refletir sobre sua carreira fantástica, em frente a uma audiência de amigos e colegas. Mas o discurso do septuagésimo aniversário de Stephen Hawking acabou ficando com uma ausência notável – a presença do físico.

Apesar da necessidade de cancelar sua vinda, na última hora, por culpa da recuperação de uma infecção, a voz do professor ainda assim ecoou no salão de Cambridge, através de uma gravação de seu discurso.

Hawking, que sofre de uma doença motora neuronal, sempre grava seus discursos previamente. Enquanto os presentes ouviam sua fala, fotos da carreira do cientista eram projetadas.

Muitas risadas aconteceram, já que o professor é famoso pelo seu humor seco. Em uma das partes, Hawking descreve como o diagnóstico da doença, aos 21 anos, ajudou a transformá-lo de um aluno talentoso, mas preguiçoso, em um dos acadêmicos de maior destaque no mundo.

Logo após a notícia, os médicos deram poucos anos de vida para ele. Mas hoje, quase 50 anos depois do lançamento do seu mais famoso livro, “Uma Breve História do Tempo”, o número de vendas já passou dos 10 milhões, e ele apareceu até nos Simpsons e Star Trek.

Sobre o impacto do diagnóstico inicial da doença, ele comenta: “No começo fiquei depressivo. Eu parecia ficar pior muito rapidamente. Não tinha sentido, naquele momento, trabalhar em minha formação porque não sabia se ia viver o suficiente para termina-la”.

“Mas então a condição se desenvolveu mais devagar e eu comecei a ter progresso em meu trabalho. Após minhas expectativas terem sido reduzidas a zero, cada novo dia virou um bônus e eu passei a apreciar tudo o que eu tinha”.

“Havia também uma jovem mulher chamada Jane, que eu conheci em uma festa. Ficar noivo aumentou minhas esperanças, e eu notei que se ia casar tinha que arranjar um trabalho e terminar o doutorado. Eu comecei a trabalhar duro e gostar disso”.

O professor admite que estudava apenas uma hora por dia enquanto não era um graduado em Oxford, mas ele comenta que saber de sua condição, junto com seu primeiro noivado, o levou a se formar.

Ele afirma ter notado algo estranho ainda em Oxford, já que não conseguir mais praticar barco a remo decentemente. No primeiro natal após começar sua pós-graduação em Cambridge, uma queda de snowboarding o levou ao médico, onde foi avisado de que não havia nada possível de ser feito para evitar a progressão da doença.

Hawking esperava fazer sua aparição no último dia da conferência de cosmologia de Crambridge, já que estava muito mal nos outros dias do evento, mas os médicos avisaram que ele precisaria de mais tempo para se recuperar da infecção.

O discurso, intitulado “Minha Breve História”, cobriu a vida e o trabalho do cientista, desde seu nascimento em Oxford, durante a Segunda Guerra Mundial, até o nascimento de suas teorias sobre os buracos negros e a formação do universo.

Ele comentou que não conseguia ler até os oito anos e que, apesar de receber o apelido “Einstein” na escola, nunca foi tão melhor do que os outros.

“Quando tinha 12 anos, um dos meus amigos apostou um saco de doces com outro amigo que eu nunca viraria algo. Eu não sei se a aposta foi consolidada, e se foi, de qual maneira ficou decidida”.

O empresário britânico, fundador da Virgin, Sir Richard Branson, afirmou antes do discurso que “Stephen Hawking deveria ganhar o prêmio Nobel muitas vezes, ele descobriu muitas coisas durante sua vida e conseguiu fazer isso mesmo com uma grande invalidez”.

Ele adicionou que espera ajudar o professor a realizar um de seus sonhos, o de ir ao espaço com a espaçonave Virgin Galactic, que está sendo desenvolvida.

Hawking, ao falar sobre sua vida, refletiu que é um “tempo glorioso para se estar vivo”, e afirmou estar feliz de ter feito uma “pequena contribuição” para o entendimento do universo.

Lembre de olhar para estrelas e não para seus pés. Tente encontrar sentido para o que você vê e imaginar o que faz o universo existir”, afirma o professor.

Seja curioso. E não importa o quão difícil a vida pareça, sempre há algo em que você pode ter sucesso. O que importa é não desistir”.


Fonte: Aqui

E com esse espírito de conquista e superação, desejamos a todos um ótimo fim de semana!