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21 novembro 2017
03 julho 2016
Samarco
São Paulo - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu ontem o acordo de R$ 20 bilhões assinado entre os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo com as empresas Vale e BHP Billiton para a recuperação dos prejuízos ambientais causados pelo rompimento da Barragem de Fundão, em novembro, que resultou em 18 mortos e 1 desaparecido.
[...]diante da extensão dos danos, seria "recomendável o mais amplo debate" para a solução do problema causado, com a realização de audiências públicas, com a participação dos cidadãos, da sociedade civil organizada, da comunidade científica e de representantes locais.
Homologado no dia 5 de maio, o acordo, a ser implementado no prazo de 15 anos, prevê a criação de uma fundação privada com a finalidade de adotar programas socioeconômicos, de infraestrutura, recuperação ambiental, além de medidas nas áreas da saúde, educação, cultura e lazer para a população atingida pela tragédia de 5 de novembro - 3,2 milhões de pessoas tiveram as vidas afetadas pelo mar de lama e rejeitos, de acordo com a estimativa inicial.
O acerto incluiu ainda entidades federais (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama -, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Agência Nacional de Águas, Departamento Nacional de Produção Mineral e Fundação Nacional do Índio).
[...]
A Samarco informou que vai recorrer da decisão. A mineradora disse ainda "que a decisão não afeta as obrigações contidas no acordo, que continuarão sendo integralmente cumpridas, inclusive no que diz respeito à instituição da fundação de direito privado prevista no documento". Notas semelhantes foram divulgadas pela Vale e pela BHP. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Aqui
[...]diante da extensão dos danos, seria "recomendável o mais amplo debate" para a solução do problema causado, com a realização de audiências públicas, com a participação dos cidadãos, da sociedade civil organizada, da comunidade científica e de representantes locais.
Homologado no dia 5 de maio, o acordo, a ser implementado no prazo de 15 anos, prevê a criação de uma fundação privada com a finalidade de adotar programas socioeconômicos, de infraestrutura, recuperação ambiental, além de medidas nas áreas da saúde, educação, cultura e lazer para a população atingida pela tragédia de 5 de novembro - 3,2 milhões de pessoas tiveram as vidas afetadas pelo mar de lama e rejeitos, de acordo com a estimativa inicial.
O acerto incluiu ainda entidades federais (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama -, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Agência Nacional de Águas, Departamento Nacional de Produção Mineral e Fundação Nacional do Índio).
[...]
A Samarco informou que vai recorrer da decisão. A mineradora disse ainda "que a decisão não afeta as obrigações contidas no acordo, que continuarão sendo integralmente cumpridas, inclusive no que diz respeito à instituição da fundação de direito privado prevista no documento". Notas semelhantes foram divulgadas pela Vale e pela BHP. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Aqui
01 julho 2016
Samarco busca capital com reservas esgotando
A Samarco, joint venture brasileira de mineração da BHP e da Vale, procura injeções de capital de suas acionistas enquanto sofre com esgotamento de reservas após o desastre que paralisou a produção, disseram duas pessoas com conhecimento do assunto.
O caixa da Samarco acabará em agosto e serão necessárias contribuições da BHP e da Vale para a empresa seguir de pé [...].. A Samarco já começou conversas sobre a reestruturação de cerca de US$ 1,6 bilhão em empréstimos com bancos e pode adiar o pagamento de bonds até retomar as operações [...]
A atividade de mineração está interrompida desde novembro, quando o rompimento de uma barragem de rejeitos matou 19 pessoas e contaminou rios.
Após chegar a um acordo de vários bilhões de dólares com o governo em março, a empresa esperava garantir licenças para retomar as operações neste ano, mas provavelmente terá que esperar até 2017.
Enquanto isso, o estoque de minério acabou e a empresa está enfrentando ações civis e os esforços do Ministério Público Federal para impugnar o acordo de março.
A Samarco não quis comentar as discussões entre seus acionistas, a BHP não quis comentar a situação financeira da Samarco e a Vale se referiu a comentários feitos pelo diretor de Relações com Investidores, Rogério Nogueira, em 16 de junho, em que disse que a Vale só injetaria dinheiro se houvesse perspectivas de a Samarco retomar as operações.*
A dívida da joint venture não é garantida por suas acionistas, que não pretendem fazer pagamentos em nome da empresa [...]
A Samarco contratou o JPMorgan Chase & Co para ajudá-la com as negociações de reestruturação, a BHP contratou o Rothschild & Co., a Vale está sendo assessorada pelo Moelis & Co., e os bancos que detêm a dívida da mineradora estão trabalhando com a FTI Consulting [...].
Os R$ 2,2 bilhões em títulos da venture têm pagamentos de cupom agendados para o início de setembro. As notas geraram um prejuízo de mais de 20 por cento para os investidores em junho, o pior desempenho entre as dívidas emitidas por empresas de mineração e metal monitoradas pela Bloomberg.
A Samarco informou cerca de R$ 15 bilhões (US$ 4,7 bilhões) em dívida no fim de 2015 e R$ 1,8 bilhão em caixa. Suas obrigações incluem R$ 328 milhões em pagamentos neste ano e R$ 324 milhões em 2017, disse a empresa.
“Ficar sem dinheiro é um bom motivo para reestruturar os títulos”, disse Omar Zeolla, analista da Oppenheimer & Co. em Nova York. “Mas eu acho que as acionistas apoiariam a empresa. As despesas anuais com juros não são tão altas”.
O acordo de março da Samarco inclui R$ 4,4 bilhões durante os três primeiros anos e cerca de R$ 12 bilhões durante 15 anos, com a Vale e a BHP se oferecendo para financiar qualquer insuficiência de recursos.
Na quinta-feira, o Superior Tribunal de Justiça emitiu uma liminar suspendendo uma ratificação desse acordo emitida por um tribunal regional e restaurou uma ação civil de R$ 20 bilhões. A BHP disse que vai apelar da decisão do STJ.
A Samarco tinha programado demitir cerca de 1.200 funcionários depois de junho.
*Isso também foi publicado no Relatório Anual de 2015: a expectativa de retomada de operações da Samarco.
Fonte: Aqui
O caixa da Samarco acabará em agosto e serão necessárias contribuições da BHP e da Vale para a empresa seguir de pé [...].. A Samarco já começou conversas sobre a reestruturação de cerca de US$ 1,6 bilhão em empréstimos com bancos e pode adiar o pagamento de bonds até retomar as operações [...]
A atividade de mineração está interrompida desde novembro, quando o rompimento de uma barragem de rejeitos matou 19 pessoas e contaminou rios.
Após chegar a um acordo de vários bilhões de dólares com o governo em março, a empresa esperava garantir licenças para retomar as operações neste ano, mas provavelmente terá que esperar até 2017.
Enquanto isso, o estoque de minério acabou e a empresa está enfrentando ações civis e os esforços do Ministério Público Federal para impugnar o acordo de março.
A Samarco não quis comentar as discussões entre seus acionistas, a BHP não quis comentar a situação financeira da Samarco e a Vale se referiu a comentários feitos pelo diretor de Relações com Investidores, Rogério Nogueira, em 16 de junho, em que disse que a Vale só injetaria dinheiro se houvesse perspectivas de a Samarco retomar as operações.*
A dívida da joint venture não é garantida por suas acionistas, que não pretendem fazer pagamentos em nome da empresa [...]
A Samarco contratou o JPMorgan Chase & Co para ajudá-la com as negociações de reestruturação, a BHP contratou o Rothschild & Co., a Vale está sendo assessorada pelo Moelis & Co., e os bancos que detêm a dívida da mineradora estão trabalhando com a FTI Consulting [...].
Os R$ 2,2 bilhões em títulos da venture têm pagamentos de cupom agendados para o início de setembro. As notas geraram um prejuízo de mais de 20 por cento para os investidores em junho, o pior desempenho entre as dívidas emitidas por empresas de mineração e metal monitoradas pela Bloomberg.
A Samarco informou cerca de R$ 15 bilhões (US$ 4,7 bilhões) em dívida no fim de 2015 e R$ 1,8 bilhão em caixa. Suas obrigações incluem R$ 328 milhões em pagamentos neste ano e R$ 324 milhões em 2017, disse a empresa.
“Ficar sem dinheiro é um bom motivo para reestruturar os títulos”, disse Omar Zeolla, analista da Oppenheimer & Co. em Nova York. “Mas eu acho que as acionistas apoiariam a empresa. As despesas anuais com juros não são tão altas”.
O acordo de março da Samarco inclui R$ 4,4 bilhões durante os três primeiros anos e cerca de R$ 12 bilhões durante 15 anos, com a Vale e a BHP se oferecendo para financiar qualquer insuficiência de recursos.
Na quinta-feira, o Superior Tribunal de Justiça emitiu uma liminar suspendendo uma ratificação desse acordo emitida por um tribunal regional e restaurou uma ação civil de R$ 20 bilhões. A BHP disse que vai apelar da decisão do STJ.
A Samarco tinha programado demitir cerca de 1.200 funcionários depois de junho.
*Isso também foi publicado no Relatório Anual de 2015: a expectativa de retomada de operações da Samarco.
Fonte: Aqui
05 dezembro 2015
Fato da Semana: Mariana (49 de 2015)
Fato da Semana: É bem verdade que o desastre de Mariana já ocorreu há dias. Mas nas últimas semanas, muitos fatos relevantes ocorreram, o que terminou por encobrir a relevância deste fato e seus efeitos sobre a contabilidade.
Qual a relevância disto? O desastre de Mariana poderá ser um excelente estudo de caso sobre o processo de comunicação de uma empresa perante um desastre ambiental, as falhas na avaliação de risco, a estimação dos passivos da empresa, a responsabilidade dos acionistas controladores, a relação entre uma empresa e entidades reguladoras, a possibilidade de falência de uma empresa e o dilema do poder público entre a punição exemplar e a possibilidade de fechamento da Samarco e os efeitos sobre as comunidades, a mensuração do impacto ambiental, a questão da ética empresarial entre outros fatos.
Positivo ou Negativo? Pelo lado do desastre é negativo.
Desdobramentos - A empresa tentará reduzir os efeitos do desastre no seu ativo. Será que consegue? Provavelmente terá uma das maiores multas por crime ambiental. Mas será que isto não colocará em questionamento a sua continuidade?
Qual a relevância disto? O desastre de Mariana poderá ser um excelente estudo de caso sobre o processo de comunicação de uma empresa perante um desastre ambiental, as falhas na avaliação de risco, a estimação dos passivos da empresa, a responsabilidade dos acionistas controladores, a relação entre uma empresa e entidades reguladoras, a possibilidade de falência de uma empresa e o dilema do poder público entre a punição exemplar e a possibilidade de fechamento da Samarco e os efeitos sobre as comunidades, a mensuração do impacto ambiental, a questão da ética empresarial entre outros fatos.
Positivo ou Negativo? Pelo lado do desastre é negativo.
Desdobramentos - A empresa tentará reduzir os efeitos do desastre no seu ativo. Será que consegue? Provavelmente terá uma das maiores multas por crime ambiental. Mas será que isto não colocará em questionamento a sua continuidade?
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