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24 fevereiro 2012

Apple

O sucesso de vendas dos aparelhos eletrnônicos da Apple levou o preço das ações acima de 500 dólares,tornando-se assim a maior empresa dos EUA, com uma capitalização de mercado de 475 bilhões de dólares. Não obstante, seu tamanho gigantesco torna "mais complicado" a análise econômico-financeira de outras empresas norte-americanas, que compõe o S&P 500. Segundo o WSJ:

While most U.S. companies have struggled to meet earnings expectations, the Cupertino, Calif.-based maker of iPads and iPhones has surpassed even the most bullish of expectations, reporting $13.1 billion in profits during the fiscal 2012 first quarter that ended Dec. 31, more than double that of a year earlier. Revenue soared 73% to $46.3 billion. Those earnings account for about 6% of the S&P 500′s fourth-quarter earnings, according to S&P Indices, making Apple the biggest earnings contributor to the S&P 500.”


21 agosto 2009

Valor justo e Mercado


Este gráfico é muito bom (clique na imagem para ver maior ou então clique aqui). Ele mostra o comportamento da SP500 nos últimos meses. Em destaque, situações sobre possíveis mudanças nas regras contábeis pelo Fasb/SEC no que diz respeito ao valor justo.

10 dezembro 2008

Índice de Mercado e a Crise

Um dos efeitos da crise refere-se à mudança na composição dos índices de mercado, como o Ibovespa, no Brasil, ou o SP 500, nos EUA. Alem disto, algumas empresas que eram consideradas de grande porte, em termos do valor de mercado, foram reclassificadas. O próprio conceito de “grande” empresa no mercado esta mudando, diante do novo cenário do mercado de capitais.

Isto gera um efeito sobre os fundos, que possuem limites de investimento em alguns tipos de empresas ou que pretendem “emular” o mercado. O trecho a seguir, do WSJ, comenta este efeitos.

Volatilidade turva conceitos de valor de mercado
Jeff D. Opdyke - 2/12/2008 - The Wall Street Journal Americas - 1

(...)
Como o valor das ações afundou e o valor de mercado escolheu, muitas das empresas de grande valor de mercado agora são de médio ou pequeno valor de mercado. Como diferentes setores recentemente se alternaram na preferência dos investidores, muitas das ações de crescimento se transformaram em ações de valor — papéis baratos em relação aos lucros ou ativos atuais.

Ainda assim, as ações de crescimento — de empresas cujos lucros têm previsão de crescimento a uma taxa mais alta que a média do mercado — hoje são diferentes do que eram poucos meses atrás.

A agência de classificação de risco americana Standard & Poor’s retirou 30 empresas de seu índice de ações S&P 500 este ano com base na redução de seus valores de mercado, 16 das quais saíram da lista depois de 10 de setembro. Em setembro, a S&P diminuiu de US$ 4,5 bilhões para US$ 4 bilhões o valor de mercado mínimo para entrar no índice.

(...) A maioria dos administradores de fundos mútuos, mesmo aqueles que administram ativamente a seleção de ações, até certo ponto usa um índice para decidir o que comprar; o desempenho deles é constantemente avaliado em relação àquele parâmetro. Embora administradores ativos tenham uma certa independência quanto ao que escolher — fundos de empresas com grande valor de mercado podem incluir papéis que tenham caído para a faixa de médio valor de mercado, por exemplo — eles ajustam seus portfólios em resposta a mudanças nos índices, as quais podem afetar retornos.

(...) É difícil categorizar mesmo as empresas mais conhecidas.

A General Motors, a antes poderosa montadora que faz parte da Média Industrial Dow Jones, é considerada uma empresa com ação de médio valor de mercado por alguns árbitros de índices.

AMGM Mirage, a Las Vegas Sands, a Macy’s, a Nordstrom e a Genworth Financial estão entre as empresas consideradas de médio valor de mercado. As ex-gigantes hipotecárias americanas Fannie Mae e Freddie Mac afundaram para a categorias de ações com pequeno valor de mercado.

Enquanto isso, o Hudson City Bancorp, um pouco conhecido banco do Estado de New Jersey que conseguiu evitar produtos arriscados de hipotecas, passou para a categora de grande valor de mercado com valor bursátil de US$ 8,7 bilhões.(...)

Interessante notar que pesquisas passadas em finanças comportamentais já mostraram que a entrada de uma empresa num índice de mercado tende a valorizar a ação acima da media; e que a sua retirada provoca um declínio na cotação. Estas pesquisas foram realizadas em mercados desenvolvidos. No Brasil, orientei uma monografia de graduação que não encontrou nenhuma relação entre as variáveis.

29 setembro 2007

Correlação espúria

Correlação espúria é o nome que se dá para a existência de relação estatística entre duas ou mais variáveis, mas sem significado teórico. Por este motivo é comum afirmar que a correlação não significa causação.

Uma notícia interessante aqui afirma que a melhor medida de correlação com o índice da bolsa de valores norte-americana (SP 500) é a produção de manteiga em Bangladesh. Este é um exemplo de correlação espúria.

03 junho 2007

SP é um índice global

O índice da Standard & Poor´s mede o comportamento da bolsa de Nova Iorque. Tem sido largamente usado em modelos como uma simplificação do comportamento do mercado norte-americano.

Entretanto, com o crescente número de empresas estrangeiras com ações negociadas na bolsa de Nova Iorque, o índice da SP tem se transformado num índice mundial do mercado. Segundo algumas estimativas 48% do lucro reportado tem sua origem no mercado externo.

Existe um outro argumento neste sentido. Antigamente existia uma baixa correlação entre os índices de mercado. Nos dias de hoje, a correlação entre os diversos mercados aumentou, o que significa dizer que um movimento no mercado norte-americano tende a influenciar o comportamento do mercado brasileiro, por exemplo.

23 maio 2007

Satisfação do Cliente e Desempenho Financeiro


Uma estratégia de investimento é apostar nas empresas que possuem alto escore de satisfação dos clientes. Um artigo publicado no Journal of Marketing (via Big Picture) encontrou que as empresas com maiores índices de satisfação dos clientes (American Customer Satisfaction Index - ACSI) possuem um desempenho superior no mercado, com retornos de 40%.

Apesar da amostra ter uma problema temporal, considerou somente o período de 1996 a 2003, o gráfico é bastante ilustrativo. A linha continua representa o retorno das empresas com maiores índices de satisfação do cliente (20% melhores) e a pontilhada o mercado. No primeiro gráfico a comparação é com Dow Jones; no segundo, com SP; e no terceiro, com a Nasdaq.