O ex-presidente da montadora francesa Renault,(...) Carlos Ghosn, entrou com uma ação contra as empresas japonesas Nissan e Mitsubishi Motors por violação abusiva de seu contrato em uma empresa com sede na Holanda. (...) O ex-CEO da Renault e da Nissan pede 15 milhões de euros (16,8 milhões de dólares) a título de indenização.
Fundada em 2017 para explorar as sinergias entre os dois grupos, a subsidiária Nissan-Mitsubishi B.V. (NMBV) foi dissolvida em março de 2019, após a prisão de Carlos Ghosn no Japão por suspeita de fraude financeira.
A Nissan e a Mitsubishi Motors disseram em janeiro que Ghosn havia recebido como administrador do NMBV “uma remuneração total de 7.822.206,12 euros”.
Segundo a Nissan, que quer recuperar o montante indevidamente recebido, Ghosn fez um contrato por conta própria em 2018, “sem discutir com os outros membros do conselho de administração da NMBV”, no caso os presidentes da Nissan, Hiroto Saikawa, e da Mitsubishi Motors, Osamu Masuko.
Fonte: Aqui. Leia mais sobre Ghosn: Aqui.
Mostrando postagens com marcador Renault. Mostrar todas as postagens
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19 julho 2019
11 abril 2019
Mais sobre a esposa do Ghosn
Via G1:
Carole Ghosn, mulher de Carlos Ghosn, está de volta ao Japão, onde deve ser ouvida pela Justiça na investigação sobre as suspeitas de fraudes que teriam sido cometidas pelo ex-presidente da aliança Nissan-Renault-Mitsubishi - informou seu advogado, François Zimeray, nesta quarta-feira (10).
Ela havia deixado o Japão no último fim de semana, depois da recente detenção do marido, afirmando que "se sentiu em perigo". Segundo diferentes jornais japoneses, porém, a Justiça queria interrogá-la.
[...]
De acordo com a agência de notícias Kyodo, o escritório do promotor de Tóquio suspeita que somas de dinheiro desviado teriam passado por uma empresa administrada por ela.
Carlos Ghosn foi preso em 4 de abril em Tóquio por novas suspeitas de crimes financeiros, um mês depois de ser libertado sob fiança.
Sua mulher, que estava presente quando foi preso, disse que voltou para a França, apesar de seu passaporte libanês ter sido confiscado pela polícia japonesa. Carole disse que usou seu outro passaporte, americano.
Carole Ghosn, mulher de Carlos Ghosn, está de volta ao Japão, onde deve ser ouvida pela Justiça na investigação sobre as suspeitas de fraudes que teriam sido cometidas pelo ex-presidente da aliança Nissan-Renault-Mitsubishi - informou seu advogado, François Zimeray, nesta quarta-feira (10).
Ela havia deixado o Japão no último fim de semana, depois da recente detenção do marido, afirmando que "se sentiu em perigo". Segundo diferentes jornais japoneses, porém, a Justiça queria interrogá-la.
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De acordo com a agência de notícias Kyodo, o escritório do promotor de Tóquio suspeita que somas de dinheiro desviado teriam passado por uma empresa administrada por ela.
Carlos Ghosn foi preso em 4 de abril em Tóquio por novas suspeitas de crimes financeiros, um mês depois de ser libertado sob fiança.
Sua mulher, que estava presente quando foi preso, disse que voltou para a França, apesar de seu passaporte libanês ter sido confiscado pela polícia japonesa. Carole disse que usou seu outro passaporte, americano.
05 abril 2019
Mais sobre Ghosn
Saiu no G1:
Um tribunal de Tóquio prorrogou nesta sexta-feira (5), até o dia 14 de abril, a prisão provisória do ex-presidente da Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn. O executivo voltou a ser detido na quarta-feira (3) por novas suspeitas de sonegação financeira.
[...]
A detenção de Ghosn ocorreu apenas um mês depois de o executivo ter sido libertado e um dia depois de ter anunciado no Twitter uma coletiva de imprensa para 11 de abril.
O ex-executivo foi preso desta vez devido à existência de um "risco de destruição de provas", declarou o procurador adjunto Shin Kukimoto.
Ghosn havia saído da prisão - sob fiança - em 6 de março, acusado de três crimes por declarações inexatas de rendimentos entre os anos 2010 e 2018 em documentos que a Nissan entregou a autoridades financeira.
A investigação que motivou a nova prisão refere-se a uma transferência de milhões de dólares para uma distribuidora de carros da Renault e da Nissan em Omã, no Oriente Médio.
Segundo a promotoria, parte do dinheiro transferido, cerca de US$ 5 milhões, acabou em uma conta bancária controlada pelo Ghosn. De acordo com a mídia local, o dinheiro foi usado para pagar por um iate familiar e cobrir empréstimos pessoais.
A prisão, que especialistas jurídicos sem relação com o caso descreveram como muito rara para alguém já solto sob fiança, faz parte da quarta acusação obtida pelos procuradores contra o executivo, em um escândalo que abalou a indústria automotiva global e provocou questionamentos sobre o sistema judicial do Japão.
As demais, assim como a primeira, referem-se a má conduta financeira ligada à declaração de suas rendas. Ele nega os crimes.
Fonte: Aqui
Um tribunal de Tóquio prorrogou nesta sexta-feira (5), até o dia 14 de abril, a prisão provisória do ex-presidente da Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn. O executivo voltou a ser detido na quarta-feira (3) por novas suspeitas de sonegação financeira.
[...]
A detenção de Ghosn ocorreu apenas um mês depois de o executivo ter sido libertado e um dia depois de ter anunciado no Twitter uma coletiva de imprensa para 11 de abril.
O ex-executivo foi preso desta vez devido à existência de um "risco de destruição de provas", declarou o procurador adjunto Shin Kukimoto.
Ghosn havia saído da prisão - sob fiança - em 6 de março, acusado de três crimes por declarações inexatas de rendimentos entre os anos 2010 e 2018 em documentos que a Nissan entregou a autoridades financeira.
A investigação que motivou a nova prisão refere-se a uma transferência de milhões de dólares para uma distribuidora de carros da Renault e da Nissan em Omã, no Oriente Médio.
Segundo a promotoria, parte do dinheiro transferido, cerca de US$ 5 milhões, acabou em uma conta bancária controlada pelo Ghosn. De acordo com a mídia local, o dinheiro foi usado para pagar por um iate familiar e cobrir empréstimos pessoais.
A prisão, que especialistas jurídicos sem relação com o caso descreveram como muito rara para alguém já solto sob fiança, faz parte da quarta acusação obtida pelos procuradores contra o executivo, em um escândalo que abalou a indústria automotiva global e provocou questionamentos sobre o sistema judicial do Japão.
As demais, assim como a primeira, referem-se a má conduta financeira ligada à declaração de suas rendas. Ele nega os crimes.
Fonte: Aqui
29 março 2019
Novela Nissan Renault
A aliança entre a Renault e a Nissan comemorou 20 anos nesta semana. O acordo foi firmado em 27 de março de 1999, com o acréscimo em 2016 da Mitsubishi, após uma crise.
Os sócios fundadores marcaram a “celebração” na quarta-feira com mensagens opostas. Conforme o The Wall Street Jornal, a Nissan, do Japão, divulgou um relatório de governança condenando a concentração de poder do ex-chefe Carlos Ghosn, que veio da Renault. Da Europa, o Financial Times informou que a Renault quer reiniciar as negociações de fusão com a Nissan dentro de 12 meses.
Se os franceses conseguissem o que querem, a Renault e a Nissan reuniriam seu capital acionário na Holanda, onde a administração da aliança está baseada. As montadoras permaneceriam como operadoras independentes, mas sob um único conjunto de contas e ações, que geraria mais economia de custos. Atualmente as despesas só são compartilhadas quando ambos os lados se beneficiam; após uma fusão, as despesas também poderiam ser compartilhadas quando o benefício para um é maior que para o outro.
A Nissan, no entanto, parece ter desejos contrários aos dos franceses, ao enfatizar a necessidade de reequilibrar as participações cruzadas e os direitos de voto. A participação de 43% da Renault na Nissan vem com direito a voto, mas a participação de 15% da Nissan na Renault não.
O relatório de governança da Nissan, escrito por seus três diretores independentes e quatro consultores externos, não abordou participações cruzadas. Mas suas recomendações, se adotadas, enfraqueceriam o controle da Renault sobre a Nissan, incluindo a introdução de mais membros independentes do conselho e a obrigatoriedade de um presidente independente.
Dada a potencial redução de custos, os investidores comemorariam uma fusão: as ações da Renault subiram 3% na quarta-feira em resposta à reportagem do Financial Times reforçando o interesse na fusão. Em março passado, quando o governo francês e Ghosn estavam secretamente pressionando por um acordo e o rumores começaram a surgir, elas subiram 10%.
Os sócios fundadores marcaram a “celebração” na quarta-feira com mensagens opostas. Conforme o The Wall Street Jornal, a Nissan, do Japão, divulgou um relatório de governança condenando a concentração de poder do ex-chefe Carlos Ghosn, que veio da Renault. Da Europa, o Financial Times informou que a Renault quer reiniciar as negociações de fusão com a Nissan dentro de 12 meses.
Se os franceses conseguissem o que querem, a Renault e a Nissan reuniriam seu capital acionário na Holanda, onde a administração da aliança está baseada. As montadoras permaneceriam como operadoras independentes, mas sob um único conjunto de contas e ações, que geraria mais economia de custos. Atualmente as despesas só são compartilhadas quando ambos os lados se beneficiam; após uma fusão, as despesas também poderiam ser compartilhadas quando o benefício para um é maior que para o outro.
A Nissan, no entanto, parece ter desejos contrários aos dos franceses, ao enfatizar a necessidade de reequilibrar as participações cruzadas e os direitos de voto. A participação de 43% da Renault na Nissan vem com direito a voto, mas a participação de 15% da Nissan na Renault não.
O relatório de governança da Nissan, escrito por seus três diretores independentes e quatro consultores externos, não abordou participações cruzadas. Mas suas recomendações, se adotadas, enfraqueceriam o controle da Renault sobre a Nissan, incluindo a introdução de mais membros independentes do conselho e a obrigatoriedade de um presidente independente.
Dada a potencial redução de custos, os investidores comemorariam uma fusão: as ações da Renault subiram 3% na quarta-feira em resposta à reportagem do Financial Times reforçando o interesse na fusão. Em março passado, quando o governo francês e Ghosn estavam secretamente pressionando por um acordo e o rumores começaram a surgir, elas subiram 10%.
28 março 2019
Por que Carlos Ghosn caiu?
O Chairman da Renault, Jean-Dominique Senard (esquerda), e o CEO da Nissan Motor, Hiroto Saikawa |
Segundo o texto, os executivos nacionalistas da Nissan teriam tomado medidas para que Ghosn fosse preso, na expectativa de atrasar ou terminar qualquer tentativa de fusão da japonesa Nissan com a francesa Renault, que formaram uma aliança em 1999.
O advogado de Ghosn disse que utilizará essa motivação na defesa. Segundo ele, os executivos agiram por causa de disputas em estratégias de negócios e isso pode manchar a parte criminal do caso.
Leia mais sobre o caso: aqui.
12 janeiro 2019
Acusação contra Ghosn
Na medida que o tempo passa e novas informações são apresentadas, a prisão de Carlos Ghosn, ex-CEO da Nissan, torna-se mais "estranha". Preso desde novembro e sem chances de sair tão cedo da cadeia no Japão, Ghosn é acusado de "violação de confiança" e "declaração a menor de renda", o que tem implicações sobre o pagamento de imposto de renda. O executivo negou as acusações.
O executivo, que esteve à frente da aliança entre as montadoras Renault, Nissan e Mitsubishi - que vende cerca de 10 milhões de veículos por ano e tem 500 mil funcionários -, é suspeito de usar a Nissan para encobrir perdas financeiras de investimentos pessoais no valor de US$ 17 milhões (cerca de R$ 63 milhões).
Ele é acusado ainda de fazer pagamentos equivalentes a US$ 14,7 milhões (aproximadamente R$ 55 milhões) ao empresário saudita Khaled al-Juffali usando recursos da Nissan em troca de uma carta de crédito que seria usada também para cobrir prejuízos com seus investimentos pessoais.
Ghosn foi detido pela primeira vez em 19 de novembro de 2018, para que fosse interrogado pelas autoridades japonesas, e teve a prisão prorrogada por duas vezes em dezembro.
Se considerado culpado, o executivo pode ser condenado a até 10 anos de prisão e ao pagamento de uma multa de até 700 milhões de ienes (cerca de R$ 24 milhões), conforme as leis japonesas.
Uma auditoria realizada pela Renault não encontrou, no entanto, qualquer indício de fraude.
Pouco depois da prisão de Ghosn, as montadoras japonesas Nissan e Mitsubishi removeram-no da posição que ocupava nas empresas, de presidente do conselho.
A Renault, contudo, o manteve no cargo de CEO, alegando não ter encontrado qualquer indício de fraude fiscal.
O executivo, que esteve à frente da aliança entre as montadoras Renault, Nissan e Mitsubishi - que vende cerca de 10 milhões de veículos por ano e tem 500 mil funcionários -, é suspeito de usar a Nissan para encobrir perdas financeiras de investimentos pessoais no valor de US$ 17 milhões (cerca de R$ 63 milhões).
Ele é acusado ainda de fazer pagamentos equivalentes a US$ 14,7 milhões (aproximadamente R$ 55 milhões) ao empresário saudita Khaled al-Juffali usando recursos da Nissan em troca de uma carta de crédito que seria usada também para cobrir prejuízos com seus investimentos pessoais.
Ghosn foi detido pela primeira vez em 19 de novembro de 2018, para que fosse interrogado pelas autoridades japonesas, e teve a prisão prorrogada por duas vezes em dezembro.
Se considerado culpado, o executivo pode ser condenado a até 10 anos de prisão e ao pagamento de uma multa de até 700 milhões de ienes (cerca de R$ 24 milhões), conforme as leis japonesas.
Uma auditoria realizada pela Renault não encontrou, no entanto, qualquer indício de fraude.
Pouco depois da prisão de Ghosn, as montadoras japonesas Nissan e Mitsubishi removeram-no da posição que ocupava nas empresas, de presidente do conselho.
A Renault, contudo, o manteve no cargo de CEO, alegando não ter encontrado qualquer indício de fraude fiscal.
19 novembro 2018
Queda de Ghosn
Um dos mais admirados executivos mundiais, o brasileiro Carlos Ghosn, foi detido hoje em Tóquio. Com 64 anos, Ghosn foi considerado o responsável por salvar a Nissan da falência, em 1999. O brasileiro é presidente do conselho de administração da Nissan, executivo-chefe da Renault e presidente do conselho da Mitsubishi.
Ghosn teria manipulado sua declaração de imposto, informando um salário menor do que aquele que foi recebido. Esta redução seria de 44 milhões de dólares. Além disto, o executivo teria usado ativos da empresa.
Além da detenção, a sede da empresa Nissan foi objeto de busca por parte das autoridades japonesas. Como consequência, as ações da Renault cairam na bolsa de valores.
A empresa Nissan afirmou ter descoberto a conduta do executivo e pretende retirar o mesmo do cargo. Segundo informação da imprensa, a Nissan está cooperando com as investigações.
Em 2011, em uma pesquisa de opinião pública, foi perguntado aos japoneses quem eles gostariam que governasse o país. Ghosn ficou em sétimo lugar. Isto mostra o prestígio dele no país.
Ghosn teria manipulado sua declaração de imposto, informando um salário menor do que aquele que foi recebido. Esta redução seria de 44 milhões de dólares. Além disto, o executivo teria usado ativos da empresa.
Além da detenção, a sede da empresa Nissan foi objeto de busca por parte das autoridades japonesas. Como consequência, as ações da Renault cairam na bolsa de valores.
A empresa Nissan afirmou ter descoberto a conduta do executivo e pretende retirar o mesmo do cargo. Segundo informação da imprensa, a Nissan está cooperando com as investigações.
Em 2011, em uma pesquisa de opinião pública, foi perguntado aos japoneses quem eles gostariam que governasse o país. Ghosn ficou em sétimo lugar. Isto mostra o prestígio dele no país.
09 fevereiro 2007
Poder das palavras
As empresas usam as palavras para fazer um resultado parecer melhor do que realmente é ou para minimizar um resultado ruim. Da Espanha, a Renault anunciou que seus resultados. Segundo o jornal ABC de hoje:
El resultado de Renault en España fue el pasado año «menos bueno» que en 2005, según destacó ayer en París el responsable financiero del grupo automovilístico francés, Thierry Moulonguet, que no quiso cifrarlo ni dar cuenta de la magnitud de la caída.
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