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25 janeiro 2007

Planos de Continuidade 2

Outra reportagem da mesma Isto É Dinheiro mostra como não fazer uma reportagem: usando uma única fonte. O título é A ameaça dos grandes riscos. Comenta sobre "Acidentes expõem atraso das empresas brasileiras no ramo de seguros corporativos que mais cresce no mundo". O tema é Planos de continuidade, que já comentamos anteriormente (clique aqui)

Situações que envolvem responsabilidade civil e danos ambientais, em que ficou patente o despreparo das companhias para enfrentar situações de crise – o que parece especialmente grave no caso da Rio Pomba, que fora responsabilizada por acidente semelhante um ano antes e nem assim criou planos de contingência. (...)Outra frente estará no setor bancário, que, por conta da Resolução 3380 do Conselho Monetário Nacional, exige que as instituições financeiras em operação no País apresentem, até dezembro próximo, seus planos de gestão de riscos.


O problema é que a reportagem só citou uma única fonte. Propaganda ou pressa?

14 novembro 2006

Planos de Continuidade

Os planos de continuidade representam as opções que uma empresa possui para situações emergenciais. Aqui uma reportagem interessante sobre o assunto:

Planos de continuidade de negócios entram na pauta das companhias

Governança Corporativa

São Paulo, 8 de Novembro de 2006 - A implantação de planos de continuidade de negócios - estudos detalhados sobre todos os aspectos que envolvem as atividades de uma companhia, do humano ao operacional - começa a entrar na pauta de prioridades de quem busca as melhores práticas de governança corporativa. Quem diz isso é Roberto Zegarra, vice-presidente e consultor para continuidade de negócios de BCM (Business Continuity Management) do grupo Marsh, a maior corretora mundial de seguros.
Os bancos vão puxar o movimento de contratação de serviços com essa finalidade. Com a resolução 3880, baixada há dois meses, o Banco Central tornou obrigatória a implantação de planos de contingência. A resolução, que dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento do risco operacional, deu prazo até dezembro de 2007 para que os bancos cumpram a exigência.
Os planos de continuidade ainda não fazem parte das exigências dos níveis de governança da Bovespa. Nos Estados Unidos estão previstos nas determinações do regulador do mercado de capitais, a Security and Exchange Commission (SEC). Por isso, deveriam fazer parte das práticas de governança de todas as companhias que negociam recibos de ações (ADR) nas bolsas americanas.
As empresas brasileiras com ADR, porém, tem driblado a exigência. Zegarra afirma que elas colocam seus planos de contingência na categoria de planos de continuidade, que são coisas diversas.
A diferença entre um plano e outro vai muito além da simples nomenclatura. Conforme o consultor - que no momento trabalha na implantação do plano de continuidade para a fabricante de motocicletas japonesa, Yamaha - um plano de contingência está limitado a riscos de serviços e equipamentos. "Já um plano de continuidade é um estudo detalhado de como funciona a empresa de modo que ela tenha uma alternativa para não parar diante de qualquer problema, incluindo sucessão e transferência de conhecimento", acrescenta.
Evitar paralisação
A Yamaha contratou a Marsh para implantação de seu plano de continuidade porque não pode correr risco de paralisação de suas atividades, afirmou Anselmo Eduardo de Abreu, gerente de Tecnologia da Informação (TI) da empresa.
O plano ainda está em fase inicial, mas o objetivo é documentar a qual melhor maneira de a empresa agir para contornar problemas.
"Estamos no primeiro passo que é fazer um trabalho de governança em tecnologia da informação (TI). Nosso objetivo é criar alternativas para a empresa continuar trabalhando em caso de um desastre na área de tecnologia", disse.
O trágico acidente com o aviação da Gol, em outubro último, também soou um alerta sobre a necessidade de planos de continuidade de negócios. Estavam no avião, numa viagem de negócios, vários e importantes executivos de uma mesma empresa. Um plano de continuidade teria aconselhado a empresa a evitar esse tipo de concentração de risco.
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 3)(Lucia Rebouças)