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Mostrando postagens com marcador Pfizer. Mostrar todas as postagens
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10 fevereiro 2022

Pfizer e seu resultado

 

A empresa Pfizer divulgou seus resultados de 2021 na terça. Com lucro de 22 bilhões de dólares e receita de 81 bilhões, a aposta da empresa na luta contra a Covid mostrou um sucesso também financeiro. Em 2021 a receita aumentou de 42 bilhões para 81 bilhões em parte por conta da vacina, com receita de 37 bilhões. Em 2022 a previsão que a receita da vacina deve ser menor, 32 bilhões, mas será compensada por uma droga contra a Covid. 

Foram 3 bilhões de doses da vacina e isto significa que cada dose gera US$12 de receita ou um pouco mais de 60 reais a dose (este valor pode ser maior ou menor, conforme cada contrato; sabe-se que o governo de Israel, por exemplo, pagou um preço bem alto, mas garantiu as primeiras doses). 

Gráfico: aqui

11 maio 2021

Como a vacina afetou a receita da Pfizer

 

A empresa farmacêutica, uma das vencedoras na descoberta da vacina para a pandemia, agregou US$3,5 bilhões de receita. Isto equivale a um lucro antes de impostos de 900 milhões. Os resultados devem persistir no futuro próximo, mas a empresa já procura a aprovação para aplicação da vacina em crianças. 

Atualização - a quebra da patente pode ser um fator que limitaria a Pfizer e outros fabricantes a apurarem lucros maiores. Entretanto, a questão não é tão simples assim. Entre uma quebra de patente e a fabricação por parte de produtores genéricos há um tempo que pode ser elevado. Outra questão é o surgimento de novas variantes. A vacina da Pfizer usa 280 componentes de 86 fornecedores e equipamentos especializados. Um fabricante genérico conseguiria alcançar este padrão? Eis a reação do mercado nos últimos dias:



02 abril 2021

Rapidez da Vacinação em Israel explicada


A rapidez com que Israel iniciou a vacinação pode ser explicada por dois fatores. O primeiro ministro, Netanyahu, estava disposto a pagar US $ 30 a dose, ou 50% a mais do que o governo dos Estados Unidos. O segundo fator é que Netanyahu fez disto um interesse político, aceitando compartilhar os dados sobre a vacina e entrando em contato, insistentemente, com o presidente da Pfizer. 

O texto mostra como o presidente da Pfizer tomou decisões difíceis sobre o desenvolvimento do produto e assumiu diversos riscos. E também teve que lidar com políticos e governos. 

06 abril 2016

Inversão corporativa e Pfizer

Em uma inversão corporativa, uma filial forma uma nova subsidiária em um país com tributação mais atrativa. Em seguida a filial é transferida para o país com a melhor legislação tributária.

O presidente Barack Obama condenou esse tipo de transação, comentando ainda que as empresas que participam de “inversões” têm o benefício de serem consideradas estadunidenses sem realmente serem (como o Burger King, cuja sede é, atualmente, no Canadá).

Foi publicado pela BBC que o Tesouro norte-americano avisou há alguns dias que seria mais rigoroso em relação às normas de “inversão”. Em consequência, a maior negociação na indústria farmacêutica deixou de acontecer.

A Pfizer tinha a intenção de adquirir a irlandesa Allergan e mudar sua sede para Dublin, onde os tributos são mais amenos. O negócio foi avaliado em US 160 bilhões e seria o maior exemplo de uma “inversão”, caso tivesse acontecido. A Pfizer alegou que pagará à Allergan US 150 milhões de reembolso por despesas relacionadas à transação.

08 outubro 2008

Manipulação de estudos científicos

A empresa Pfizer está sendo acusada de manipular a publicação de estudos científicos referente ao uso da droga Neurontin. Este medicamente é usado para tratamento de epilepsia e outras doenças.

Uma das táticas usadas pela empresa é atrasar a publicação de estudos que não encontraram evidências entre o uso do medicamento e a melhoria no tratamento da doença.

Esta questão lembra o Vioxx e Merck, relatado no livro de Teoria da Contabilidade, p. 169.

Mais sobre este caso, aqui