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19 dezembro 2017

ICO e IPO

Uma explicação da diferença entre ICO e IPO

Um ICO é semelhante a um IPO [Oferta Pública de Ação], mas os compradores não conseguem nada além dos tokens digitais - nenhuma propriedade na empresa (ao contrário do que oferece um IPO), nenhuma promessa de qualquer tipo, nenhuma participação em nada, nem mesmo falsas promessas de livre futuros produtos. (...)

O acordo de compra que os compradores da ICO devem assinar afirma isso de forma muito clara e explícita:
Os Tokens EOS não têm quaisquer direitos, usos, finalidades, atributos, funcionalidades e recursos, expressos ou implícitos, incluindo, sem limitação, qualquer uso, finalidade, atributos, funcionalidades e recursos na plataforma EOS.

Então qual a razão da febre por ICO? A expectativa que o preço irá aumentar em razão da escassez. E isto tem ocorrido, já que o preço realmente aumentou nos últimos dias. A questão é que esta venda tem sido feita fora do sistema usual do mercado de capitais. Mesmo com esta questão ilegal, há uma estimativa de receita de venda de 4 bilhões de dólares em 2017.

Mas os reguladores começam a reagir. A CVM e o Banco Central já se pronunciaram sobre o assunto. Recentemente a SEC interrompeu uma das vendas, da Munchee.

24 junho 2015

Souza Cruz e a Oferta Pública de Aquisição de Ações

A Souza Cruz fixou novo preço da OPA (Oferta Pública de Aquisição) em R$ 26,12 por ação, em função dos juros sobre capital próprio aprovado ontem [23/06/15] pelo conselho de administração.

O valor anterior era de R$ 26,13. A análise do edital e registro da oferta feita pela British American Tobacco encontram-se em andamento na CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Fonte: Aqui


Em maio a Reuters publicou:

A fabricante de cigarros Souza Cruz disse que laudo de avaliação de ações da companhia realizado pelo Credit Suisse no âmbito da oferta pública de aquisição de ações (OPA) para tirar a companhia da bolsa apurou valor entre 24,30 e 26,72 reais por papel, de acordo com comunicado publicado na noite de sexta-feira [8/5/2015].

Acionistas da companhia haviam aprovado em abril a contratação do Credit Suisse para a confecção de novo laudo de avaliação das ações da empresa para a oferta pública lançada pela controladora British American Tobacco.


E em 11 de junho o Brasil Econômico complementou:

Segundo o sócio da Veirano Advogados Carlos Lobo, desde o ano passado as ações das empresas veem perdendo valor em razão do momento econômico, o que torna as companhias atrativas para os investidores estrangeiros. “A Bolsa está negociando num patamar bem baixo, o que resulta em preço, em termos de valor de mercado, bem barato. Há janela de oportunidades para uma série de negócios, desde o controlador que percebe que a empresa está barata e é um bom negócio ficar com 100% dos dividendos. É o caso da Souza Cruz. E também tem aquelas empresas sem controlador, que atrai os investidores interessados em adquirir o controle”, explica. No caso da Souza Cruz, a controladora British American Tobacco fez uma proposta de compra para adquirir os 24,7% de ações, que não possui da sua filial brasileira.