27 dezembro 2013
Recomendação
Fonte: Folha de S Paulo
30 agosto 2013
Mc Lanche Feliz
Gosto de usar isto como estudo de caso em sala de aula. É muito interessante começar olhando o sítio do Instituto Ronald MacDonalds, que divulga um relatório de atividades desde 2004. Trata-se de um relatório muito bem produzido, com fotos chamativas e algumas informações sobre a ação do Instituto.
No último ano o instituto arrecadou 29 milhões de reais. Deste valor, 18 milhões foram obtidos no McDia Feliz. Mas o relatório só apresenta o balanço patrimonial. Nenhuma informação sobre a Demonstração do Superávit, apesar do parecer limpo do auditor - que é um parceiro do Instituto.
Ao observar o balanço é possível notar que em 31 de dezembro de 2012 o instituto tinha 11 milhões de reais em caixa ou equivalente. Isto para um ativo de quase 20 milhões. O valor no caixa corresponde a 60% do arrecadado pelo Instituto no McDia Feliz.
21 junho 2012
Fotografia de um sanduíche
Fonte: Aqui
27 janeiro 2012
Links
Novo Google Earth
Uma nova revolução para a fotografia
Periódico irá publicar experiências que deram errado (dica de Rossana Guerra, grato)
Como aumentar o número de cliques no seu Twitter
Contabilidade
Pelo 14o. ano seguido, a E&Y é eleita uma das melhores empresas para se trabalhar (revista Fortune)
Notas explicativas: os detalhes
Erros mais comuns na contabilidade de operações com o exterior
Consumidor
Mc Donald's deixa de colocar hidróxido de amônia na carne (no exterior)
Vale a pena comprar uma pilha barata?
07 dezembro 2011
McRib
Custos totais = Custos Variáveis Totais + Custos Fixos Totais
De uma maneira geral, os gestores focam sua atenção no curto e médio prazo nos custos variáveis. Isto acontece devido ao fato de que os custos fixos são difíceis de serem alterados no espaço de tempo reduzido. O objetivo é reduzir ao máximo os custos variáveis.
No setor de alimentação estes aspectos também são válidos. Para um restaurante um tipo de custo variável é o insumo e um exemplo de custo fixo é o aluguel. O valor do aluguel permanece constante, no curto e médio prazo, se o restaurante estiver cheio ou vazio. Já o custo com a carne aumenta quando existem muitos clientes e por isto é um custo variável.
Usando o mesmo exemplo é possível perceber a razão da atenção ao custo variável. A cada nova compra de um lote de carne, o seu custo poderá variar. Já o custo do aluguel somente será alterado no processo de negociação anual do contrato de locação.
Uma consequência deste fato ocorre quando o preço de um insumo sofre um aumento significativo. O gestor do restaurante irá procurar um produto substitutivo. Assim, se a carne bovina aumenta de preço, utiliza a carne de frango no seu lugar. Isto ajuda a manter os custos compatíveis, sem repassar para o cliente o aumento de preço.
Temos um exemplo de como isto ocorre com o McRib. Este sanduiche foi lançado pela McDonalds em 1981 e ficou no cardápio até 1985. Voltou em 1989 e saiu novamente do menu, nos Estados Unidos, em 2005. Desde então, o McRib aparece eventualmente no cardápio da empresa. O McRib tem 500 calorias sendo feito de carne de porco, pão, molho e cebola.
Observando a composição do McRib pode-se notar que a grande diferença deste sanduiche para os demais é a carne de porco. Os demais componentes estariam presentes em outros produtos da rede.
De 2005 até hoje o McRib voltou ao cardápio cinco vezes: nos finais de ano de 2005 a 2008 e no final de 2010. O gráfico abaixo mostra estes cinco momentos (linhas pretas), assim como a evolução do preço da carne de porco. Observe que o preço deste insumo parece apresentar aumentos sazonais na metade do ano e redução no preço no final de cada período. No momento do preço em queda da carne de porco, a rede McDonald´s volta a colocar no cardápio o McRib.
Isto é bastante razoável já que ocorre no instante em que o principal custo variável do McRib reduz. Menores custos, maiores lucros.
Para ler mais: A Conspiracy of Hogs: The McRib as Arbitrage, Willy Staley | November 8, 2011
15 abril 2011
IPO de uma empresa latino-americana mais bem-sucedido desde a crise financeira internacional
A Arcos Dorados, empresa que opera franquias do McDonald’s [1]na America Latina, fez uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na bolsa de Nova York, na qual levantou US$ 1,25 bilhão. A companhia tem como um dos sócios a Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. A Arcos Dorados é a maior franquia do McDonald’s do mundo
O jornal britânico “Financial Times” observa que este foi o mais bem sucedido IPO de uma empresa latino-americana desde a crise financeira internacional. Pela primeira vez desde 2007, uma companhia da região vende, na oferta pública, ações com preço acima do intervalo previsto.
O valor esperado do papel era de US$ 13 a US$ 15, mas na oferta acabou saindo por US$ 17, devido à forte demanda. E a euforia não acabou. Nesta quinta-feira, primeiro dia de negociação na bolsa de Nova York, as ações da Arcos Dorados subiam 27,7% por volta das 12h (de Brasília), a US$ 21,71.
Texto de Sílvio Guedes Crespo
[1] É interessante observar que entrar na Universidade do Mc Donald's , localizada na China,é mais difícil que entrar em Harvard. Leia aqui.
21 maio 2010
24 novembro 2009
Verde
McDonald's muda logo na Europa
Associated Press, BERLIM
O Estado de São Paulo - 24/11/2009
Verde substitui o vermelho atrás dos arcos
A rede de lanchonetes americana McDonald’s está se tornando verde - trocando o tradicional vermelho de seu logotipo por um verde escuro - para buscar uma imagem mais “ambientalmente amigável” na Europa. Cerca de 100 lanchonetes da rede na Alemanha vão fazer essa mudança até o final do ano, de acordo com a companhia. Algumas franquias na França e na Grã-Bretanha também já começaram a usar a nova cor no logotipo. “Essa não é uma iniciativa alemã, mas de toda a Europa”, disse Martin Nowicki, porta-voz da rede na Alemanha.
A rede, sediada em Oak Brook, no Estado de Illinois, nos EUA, conta com mais de 32 mil lanchonetes em 118 países, e vem sendo há um bom tempo alvo de ativistas ambientais, acusada de “inimiga” do meio ambiente. Por causa disso, a companhia vem tentando adotar práticas mais “verdes”, o que inclui a conversão do óleo usado nos restaurantes em biodiesel.
“Com essa nova aparência, nós queremos deixar clara nossa responsabilidade na preservação dos recursos naturais. No futuro, colocaremos um foco ainda maior nisso”, disse, em comunicado, Hoger Beek, vice-presidente do conselho de administração da companhia na Alemanha.
Mas os ativistas ambientais não ficaram muito convencidos com a mudança de cor no logotipo. Clare Oxborrow, do grupo Friends of the Earth (Amigos da Terra), disse que a empresa continua usando carne de animais criados em florestas devastadas. A empresa disse, porém, que toma cuidados para que isso não aconteça.
03 junho 2008
McDonald´s, corrupção e ética
Rede pagou R$ 1,5 milhão a auditores após mudança
Folha de São Paulo - 3/6/2008
LEONARDO SOUZA
Dois dos principais executivos do McDonald's até meados de 2005, os ex-vice-presidentes no Brasil Eduardo Mortari e Jadir de Araújo disseram à Justiça que a matriz da rede de lanchonetes nos EUA sabia da contratação de lobistas para modificar regras tributárias no país em benefício da empresa, no caso conhecido como "venda de legislação" na Receita Federal.
Conforme a Folha publicou em junho de 2005, a rede planejou e obteve alteração na legislação para recolher menos Imposto de Renda.
Para alcançar o objetivo desejado, ela contratou indiretamente os serviços dos então auditores fiscais Sandro Martins e Paulo Baltazar, demitidos da Receita há duas semanas pelo ministro Guido Mantega (Fazenda) como resultado da investigação sobre a "venda de legislação".
A empresa pagou R$ 4,45 milhões ao escritório de lobby de Brasília RPN, dos quais R$ 1,5 milhão à empresa dos dois auditores, a Martins Carneiro Consultoria, dias depois de a legislação ter sido alterada nos moldes pretendidos pelo McDonald's. O ato administrativo com a mudança foi assinado pelo então secretário da Receita, Everardo Maciel, que nega ter agido para beneficiar a cadeia de restaurantes.
Quando a Folha publicou as primeiras reportagens sobre o envolvimento do McDonald's no escândalo, a empresa negou que a matriz nos EUA tivesse conhecimento da contratação de lobistas ou de auditores da Receita. Pela versão da empresa, a contratação teria sido iniciativa isolada dos executivos no Brasil. Assim, Mortari e Marcel Fleischmann, ex-presidente no Brasil, foram demitidos por justa causa. Jadir teria sido forçado a pedir demissão. Mortari entrou com ação na Justiça do Trabalho contra o McDonald's.
Por meio de sua assessoria, o McDonald's informou que não iria comentar o assunto.
"Que a contratação da RPN não era segredo na reclamada [McDonald's]; que o depoente conversou com o sr. Eduardo Sanches [então presidente do McDonald's para a América Latina] sobre o assunto dedutibilidade de royalties tanto antes quanto após a contratação da RPN", disse Jadir, como testemunha de Mortari, em depoimento ao Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.
Foi Jadir, na condição de vice-presidente-executivo no Brasil, que assinou o contrato com a RPN. "Que o sr. Eduardo Sanches tinha acesso e sabia do contrato, dos valores envolvidos e do objeto da contratação [...]. Que a reclamada possui auditoria interna e externa realizada pela Ernest Young, que reporta todas as verificações ao McDonald's Corporation, afirmando que, caso houvesse firmado tal contrato sem autorização, o fato seria do conhecimento da matriz americana", completou Jadir.
"Que o sr. Eduardo Sanches, no final do ano de 2000, através de uma conferência por telefone com o sr. Marcel Fleischmann [...], autorizou a contratação da RPN para tratar especificamente do assunto dedutibilidade de royalties, afirmando o depoente que estava na sala do sr. Marcel nesta oportunidade", disse Mortari no TRT.
O advogado de Mortari, José Augusto Rodrigues Júnior, afirmou que seu cliente tem provas de que a matriz sabia dos objetivos da contratação da RPN. Citou como exemplo troca de e-mails entre executivos da matriz tratando do tema.
Os R$ 4,45 milhões foram pagos pela cadeia de lanchonetes à RPN -cujo faturamento anual não passava de R$ 79 mil- em 8 de março de 2002, dez dias após a publicação, no "Diário Oficial" da União, do ato administrativo assinado por Everardo. Três dias depois, o R$ 1,5 milhão foi transferido para a consultoria dos auditores.
"Tenho a satisfação de comunicar uma excelente notícia que beneficiará a todos os franqueados: finalmente conseguimos uma posição da Receita Federal reconhecendo a dedutibilidade dos royalties [...]. Esse reconhecimento veio através de "ato declaratório interpretativo" [...] assinado pelo secretário da Receita Federal [Everardo Maciel]", escreveu Jadir exatamente no dia 11 de junho em comunicado aos franqueados da rede no país.
Quando o ato foi assinado pelo ex-secretário da Receita, Sandro Martins exercia o cargo de seu assessor especial no fisco, responsável por elaborar pareceres que embasavam as decisões de Everardo. Nessa época, Paulo Baltazar estava aposentado.
Essa sempre foi a tática dos dois -um ficava na Receita, e o outro, fora, trabalhando na Martins Carneiro. No fisco, eram chamados pelos colegas de "anfíbios" (ora trabalhavam para a Receita, ora para a iniciativa privada contra o fisco).
Segundo documentos obtidos pela Folha em 2005, o objetivo do McDonald's era permitir que os franqueados pudessem deduzir do Imposto de Renda até 5% dos valores pagos por royalty -daí Jadir e Mortari terem dito que ambos trataram com o então presidente do McDonald's para a América Latina a contratação da RPN para resolver a questão da "dedutibilidade de royalties".
Até então, o entendimento na Receita era que a dedução não poderia passar de 1%. Aqueles que deduziam valores acima desse percentual eram autuados pelo fisco. O ato assinado por Everardo passou a ser usado pelos franqueados para contestar as autuações.
24 abril 2008
06 fevereiro 2008
Os maiores empregadores
1. McDonalds = 465 mil empregados
2. Petrochina = 463 mil
3. Siemens = 400 mil
4. Target = 350 mil
5. Sears = 350 mil
6. Hitachi = 350 mil
7. China Petro & Chemical
8. Arcelor
9. Kroger
10. Matsushita
Fonte Aqui
20 julho 2007
Links
2. Fotos de carros de polícia no mundo - Note que alguns não tem espaço para um prisioneiro
3. Você já escutou aquela história de que a McDonald´s tem a mesma comida em todo lugar no mundo? É balela. Veja as fotos interessantes do cardápio da empresa em diversos locais do mundo (faltou foto do pão de queijo, no Brasil)
4. As modelos que mais receberam. No topo, Gisele, com 33 milhões de dólares. Depois Kate Moss, Heidi Klum ($8 milhões) e duas brasileiras: Adriana Lima ($6 milhões) e Alessandra Ambrosio ($6 milhões)
22 março 2007
McJob
Fonte: BoeingBoeing
07 fevereiro 2007
McDonald´s deixa de operar lojas no Brasil
Os acionistas do McDonald’s já foram alertados: a venda das operações da América Latina não garantirá a recuperação dos investimentos nem dos prejuízos acumulados ao longo dos anos. Segundo o Estado apurou, as perdas somam de US$ 2,2 bilhões a US$ 2,4 bilhões.
O alerta consta do último balanço enviado pela rede em 24 de janeiro à Securities Exchange Commission, a CVM americana. No balanço, a rede diz que a decisão, tomada no ano passado, de vender 2300 restaurantes - que passarão a ser operados sob o modelo de licenciamento - não deverá se traduzir na recuperação da “maior parte” dos investimentos e prejuízos dessas operações. O valor citado no balanço, de US$ 3 bi, inclui as perdas do McDonald’s com a venda de ativos na América Latina e outras regiões.
O balanço não cita nominalmente os países em que as operações estão à venda. Mas a principal divisão à venda hoje é a da América Latina, com 1656 restaurantes. Os 644 restantes, segundo fontes do mercado,são pequenas operações do Leste Europeu e Ásia. (...)
Depois de enfrentar uma série de problemas judiciais e fiscais no Brasil, a empresa começou a comprar restaurantes dos franqueados. Segundo fontes ligadas à empresa, esse processo foi o primeiro passo para preparar a rede para a venda. Hoje a América Latina é a região onde a empresa tem o maior porcentual de lojas próprias em relação a franquias. São 477 franquias, contra 1162 lojas próprias e 17 lojas operadas no modelo de licenciamento. No mundo, a rede conta com 18687 restaurantes franqueados, contra 8785 próprios e 4195 operados sob licença.
Quando anunciou seu balanço do 3º trimestre do ano passado, em 30 de setembro, a rede classificou o Brasil como um país de risco operacional. Segundo a empresa, os riscos se devem a “incertezas significativas, incluindo no que diz respeito à aplicação de requerimentos legais e o cumprimento de leis e obrigações contratuais.
fonte: Estado, 07/02/2007