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Mostrando postagens com marcador Malcolm Gladwell. Mostrar todas as postagens
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07 abril 2024

Mito das Dez Mil horas

Gladwell popularizou a ideia de que seriam necessárias dez mil horas para produzir um especialista em qualquer área. O autor utilizou um artigo de 1993, de Anders Ericsson, que estudou músicos que alcançavam ou não fama mundial. A simplificação de Gladwell era bastante atraente, assim como todos os temas do autor. No entanto, era uma enorme simplificação.

Na verdade, Anders falava no número de horas, mas insistia na prática deliberada. O pesquisador esclarece isso de forma bem consistente no livro "Direto ao Ponto", que faz uma boa leitura. Mas encontrei um artigo de Scott Young onde se questiona o fato de Anders ter subestimado a habilidade ou o talento. Naturalmente, isso varia conforme o campo de conhecimento. Mas Young chama a atenção para o fato de que o processo é comparativo. Um cantor de elevada qualidade significa uma comparação com milhões de outros cantores. Aqui, a exigência de um grande número de horas dedicadas à prática deliberada pode ser necessária. Mas pessoas que tocam Glass Armonica, um instrumento que usa uma série de tigelas de vidro de tamanhos graduados onde o músico toca as bordas umedecidas com os dedos para produzir sons, são raras e exigirão menos devoção para ser um artista de elite.


A discussão é importante e afeta o campo do ensino. Considere um programa de doutorado. Uma das habilidades importantes para a futura doutora é a capacidade de fazer pesquisa e escrever relatórios. Assim, a prática focada na pesquisa pode ser uma exigência interessante para a aluna de pós-graduação, mais do que fazer provas sem consulta ou decorar deduções matemáticas.

Leia: Young, Scott. The 10,000-Hour Rule is a Myth. 23 de jan 2024.  Imagem criada pelo ChatGPT

16 dezembro 2014

Malcom Gladwell acusado de plágio



writer for the New Yorker for almost two decades, Malcolm Gladwell has made a name for himself peddling social theories that attempt to explain our world in simple-to-understand and incorrect ways. Has your boss ever sat you down to explain who in the office is a Connector or a Maven? Have you heard Macklemore rap about the “10,000 hour rule,” which professes that you can become an expert at something by logging that much practice? You can thank Malcolm Gladwell.

Plenty of criticism has been written about Gladwell’s theories, usually along the lines of Gladwell being guilty of “pseudo-profundity.” The 10,000 hour rule in 2008’s Outliers? Bunk. The idea in David and Goliath that maybe you should wish dyslexia on your child for a competitive edge? Zero proof. Virtually every one of Gladwell’s ridiculously popular books has been met with criticism for playing fast and loose with the facts and using anecdotes as evidence of some larger truth. Other criticisms have drilled down extensively on Gladwell’s professional origins as a unabashedly corporate-friendly journalist who has defended everything from tobacco companies to performance-enhancing drugs.

But few have questioned the originality of Gladwell’s work in The New Yorker. After reviewing a very small sample of his articles from the last few years, we’ve found a few that lifted quotes and other material without attribution. One column in particular appears to have lifted all of its material on a historic civil rights protest from one book written 40 years earlier.

We wondered how Gladwell, with a less than stellar reputation for accuracy, managed to operate at the New Yorker. As it turned out, he usually didn’t – at least not physically. A 2008 New York profile described Gladwell’s work arrangement:

A couple of miles north in Times Square are Gladwell’s editors at The New Yorker, who don’t see him in the office very often—owing to his self-professed “aversion to midtown”—but who grant him a license to write about whatever he chooses and accommodate him with couriers to pick up his fact-checking materials, lest he be forced to overcome that aversion.

These couriers must have been stuck in traffic a year earlier when Gladwell wrote an article incorrectly claiming that the authors of “The Bell Curve” had called for Americans with low I.Q.s to be “sequestered in a ‘high-tech’ version of an Indian reservation.” The New Yorker was forced to append the article with a correction: “In fact, [the authors] deplored the prospect of such ‘custodialism’ and recommended that steps be taken to avert it.” How had it happened? As Remnick told Upstart, “Malcolm thought he was sure of what it said, and we went with it, and we were wrong, and we corrected it.” But nonetheless, he claimed, “Malcolm doesn’t have a quote-unquote problem with the checking department.”

Remnick might want to revisit with his fact checkers about that. The articles excerpted below were all published in the last four years.


Continua aqui

03 março 2012

Momento Fora de Série 2

Malcolm Gladwell havia sido citado em um episódio de New Girl, como comentamos aqui.

Agora o nosso querido autor é relembrado em nada menos que um capítulo de Os Simpsons, um desenho norte-americano que imagino ser conhecido por todos...

No 11º episódio da 23ª temporada da série, Lisa cria uma rede social, a "SpringFace", pela falta de amigos na vida real. Por causa disso ocorrem alguns desastres na cidade (notem que estou tentando ao máximo evitar spoilers) e há um julgamento no qual Lisa comenta como era bom ter amigos e ser admirada.

Assim:





Quer símbolo maior de popularidade que esse? Ser motivo de sátira desse programa equivale a ganhar um prêmio de popularidade mundial.

Leia mais sobre Gladwell aqui.

17 fevereiro 2012

Momento Fora de Série

New Girl é uma série norte-americana que estreou em 2011 na Fox. De forma MUITO resumida, o show se desenrola em torno de uma garota esquisita (e ótima!) e seus amigos tentando ajudá-la a se adequar.

- O primeiro episódio é excelente! Amo as referências à trilogia ”Senhor dos Anéis”. -

No último episódio (Episódio 13, temporada 1), Schmidt tenta explicar a Jesse algumas regras sobre relacionamentos sem envolvimento emocional. Uma parte do diálogo bem peculiar:

“Sei do que estou falando. Tenho as minhas 10 mil horas. Fora de Série? Você deveria ler! Malcolm Gladwell, um dos meus favoritos”.

Ele cita ainda alguns outros livros sérios, com um mix de absurdos para dar o tom engreçado da série. Mas que foi interessante ouvir o nome de Gladwell meio a essa série – nossa, como foi!

Não o conhece? Já falamos antes no blog: aqui, aqui e aqui. Corre lá! ^.^