Translate

Mostrando postagens com marcador Krugman. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Krugman. Mostrar todas as postagens

22 dezembro 2011

Será que a China vai quebrar?

Pense no seguinte cenário: o crescimento recente dependeu de um grande boom na construção alimentado por uma acentuada valorização imobiliária, apresentando todos os sinais clássicos de uma bolha. Houve um rápido crescimento no crédito – sendo que boa parte dessa expansão não ocorreu por meio da atividade bancária normal, e sim graças a “bancos clandestinos” que não estão sujeitos à supervisão do governo nem são garantidos por ele. Agora a bolha está estourando – e há motivos reais para temer uma crise econômica e financeira.

Seria esta uma descrição do Japão no fim dos anos 80? Ou será dos Estados Unidos em 2007? Talvez seja, também. Estou me referindo à China, que está emergindo como um novo ponto perigoso numa economia mundial que realmente – definitivamente – não precisa desse tipo de coisa no momento atual.

Tenho relutado em analisar a situação chinesa, em parte porque é extremamente difícil saber o que está de fato ocorrendo. Todas as estatísticas econômicas devem ser encaradas como um gênero particularmente monótono de ficção científica, mas os números da China são mais fictícios do que os demais. Eu recorreria a especialistas na China real em busca de orientação, mas parece não haver nem mesmo dois especialistas no assunto que concordem nas suas análises.

Para ler na íntegra, clique aqui.



10 setembro 2011

O economista e a crise

Por Pedro Correia

Muito interessante este artigo de Paul Krugman no Eastern Economic Journal. Ele comenta sobre a profissão dos economistas e suas relações com as recentes crises econômicas. O artigo é excelente, mas a conclusão mostra o "desespero" de Krugman:

"What we really need is a change in the destructive social dynamics that brought us to this point. And I wish I knew how to do that. But my problem is obvious: I’m an economist, and it seems that we need some kind of sociologist to solve our profession’s problems."

15 outubro 2008

Krugman ganha outro prêmio

O prêmio Nobel de Economia para Krugman foi amplamente festejado na imprensa brasileira (veja aqui). Além deste prêmio, Krugman ganhou outro prêmio. Neste caso, não foi uma surpresa uma vez que desde 2002 Krugman ou é o vencedor ou obtem o segundo lugar.

Krugman foi escolhido como o Most Partisan Columnist in U.S.

Isto não é realmente uma honra. Pelo contrário, a presença de um viés partidário excessivo transforma o jornalismo numa propaganda, distorcida e pouco útil para o debate político.

A seguir os últimos premiados:

Final Rankings for Partisanship:

2002: #1 Paul Krugman

2003: #1 Ann Coulter, #2 Paul Krugman [COLOCAR LINK WIKIPEDIA]

2004: #1 Ann Coulter, #2 Paul Krugman

2005: #1 Paul Krugman

2007: #1 Ann Coluter, #2 Paul Krugman (tied with Joe Conason)

2008: #1 Paul Krugman

Fonte: Aqui

08 outubro 2008

Krugman afirmar que “eles” são brasileiros agora


O economista Paul Krugman analisou a crise financeira dos EUA e comparou com situações parecidas que ocorreram com o Brasil e Rússia no passado. Isto inclui contágio, crise de liquidez, fragilidade financeira entre outras. Ele conclui dizendo: “Today, we are all Brazilians”.

Usando um modelo de contágio, para Krugman, o problema é capital, não liquidez.
Clique aqui para ler o texto. Este blog acredita que Krugman foi injusto com os brasileiros, que conseguiram o investment-grade em abril. “Mas espere. Quem deu a nota da dívida externa brasileira? Standard & Poor, a mesma empresa que classificava os créditos do mercado de subprime?”

20 janeiro 2007

Econospinning

Estou terminando a leitura do livro Econospinning, de Gene Epstein. O livro aborda a manipulação de dados econômico pela imprensa. Discute a questão da taxa de desemprego, com severas críticas a imprensa e alguns dos seus ícones. Ataca, particularmente, ao economista Paul Krugman, idolatrado pelos liberais, e o fato dele distorcer continuamente os dados estatísticos para tentar provar a sua posição.

Mostra que Alan Greenspan, ex-presidente do FED, é também idolatrado inclusive por coisas que não fez. Compara, por exemplo, as previsões feitas do Greenspan com o realizado em termos da taxa de crescimento da economia.

Noutro trecho, critica o livro Freakonomics, seus autores e os trabalhos, inclusive o polêmico texto sobre aborto e crime.

Apesar de algumas críticas serem excessivas, o livro é interessante para aqueles que gostam de mensuração e economia.