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12 novembro 2020

Novo Chefão do Iasb

 


Depois de dois mandatos de cinco anos, é hora de substituir Hans Hoogervorst no comando do Iasb. O trustees da Fundação IFRS já fizeram a escolha. Trata-se de Andreas Barckow, alemão, professo de contabilidade, presidente da Accounting Standards Committee of Germany. Ao contrário de Hoogervorst, um graduado em história e ex-integrante do governo holandês, Barckow tem uma formação contábil mais sólida. 

O mandato começa em julho de 2021, mas Barckow conhece as engrenagens do Iasb. Antes da notícia, ele participou do ASAF e do IFRS Advisory Council. Mas, também ao contrário do atual chefão, Barckow tem um vínculo com uma Big Four, no caso a Deloitte. Tem doutorado na universidade de Paderborn e é professor honorário no WHU Otto Beisheim School of Management. O processo de escolha envolveu mais de 500 organizações em todo o mundo e considerou mais de 200 candidatos de 29 países diferentes.

Hoogervorst teve um mandato que incluiu um fracassado processo de tentativa de harmonização das normas contábeis. Este processo resultou na mudança das normas de seguros, instrumentos financeiros, reconhecimento de receita e leasing, além de alteração na estrutura conceitual. No entanto, a aproximação com os normatizadores dos Estados Unidos se perdeu. Além disto, o Iasb não conseguiu resolver a dependência de receita das Big Four. 


13 fevereiro 2016

Fato da Semana

Fato: Hans Hoogervorst ganha mais um mandato no Iasb
Data: 12 de fevereiro de 2016
Fonte: Reuters

Precedentes

1981 - Hoogervorst forma-se em história pela universidade de Amsterdam
De 1998 a 2007 - Ocupa diversos cargos no governo holandês, incluindo o de Ministro da Fazenda.
Outubro de 2010 - Indicado para o cargo de Chairman do Iasb por sugestão de uma empresa de talentos.
Junho de 2011 - Assume o cargo, reconhecendo que entende pouco de contabilidade
2016 - Ganha mais um mandato de cinco anos

Boa notícia para a Contabilidade? A recondução de Hoogervorst pode ser um sinal de estabilidade na condução do Iasb e crença de que o holandês fez um bom trabalho. Entretanto, para um executivo que foi contrato para tentar fazer a diplomacia com o Fasb, o primeiro mandato dele foi frustante: não somente os projetos conjuntos não foram concluídos a contento, como os EUA (e outros países significativos) não aderiram as normas internacionais. A renovação poderia dar um alento para o Iasb.

Desdobramentos - O resumo da recondução é "mais do mesmo". Não devemos ter mudanças substanciais no Iasb.  


12 fevereiro 2016

Novo mandato de Hoogervorst

O historiador holandês Hoogervorst foi reconduzido hoje ao cargo de Chairman do International Accounting Standards Board. O mandato de Hans é de cinco anos e deve começar em julho, informou a Reuters.

Hans Hoogervorst foi escolhido por uma empresa de talentos. Anteriormente Hoogervorst teve uma experiência como ministro das finanças da Holanda. Durante o seu mandato como Chairman do Iasb, Hoogervorst tentou finalizar os projetos conjuntos com o Fasb (leasing, reconhecimento da receita e instrumentos financeiros), além de ter buscado novas adesões às normas internacionais. Os projetos conjuntos estão sendo aprovados de forma bem mais lenta que o esperado e sem a chancela conjunta do regulador contábil do maior mercado mundial.

29 junho 2013

Demonstrações relevantes

O presidente do Iasb, Hans Hoogervorst, em discurso em Amsterdam na quinta-feira, chamou a atenção para o risco dos relatórios anuais das empresas "se tornar simplesmente documentos de conformidade, em vez de instrumentos de comunicação". 

Motivos não faltam. Segundo destaca a Reuters (Time to declutter annual reports, says accounting rule setter) as demonstrações do HSBC de 2012 continham 546 páginas, enquanto as do Royal Bank of Scotland (RBS) chegavam perto, com 543 páginas. Muitas delas não relevantes.

Segundo a Reuters, um estudo da empresa de contabilidade Deloitte encontrou que o tamanho médio dos relatórios anuais das empresas com ações no mercado de capitais do Reino Unido aumentou 56 por cento entre 1996 e 2010.

24 agosto 2012

Hans na RBC 2

Com respeito ainda a entrevista do presidente do Iasb, Hans Hoogervorst (foto), para a Revista Brasileira de Contabilidade.

Lembro-me que atuava como professor de contabilidade na minha universidade, mas não tinha o diploma de contador (hoje tenho). Várias vezes tive problemas do conselho de contabilidade por este motivo: certa vez tive um trabalho recusado no Congresso de Contabilidade do CFC por não ter o registro; em outra, minha universidade recebeu uma correspondência do Regional exigindo minha saída de sala de aula.

O tempo passa... Agora o Iasb possui um presidente que não é contador. E que já reconheceu, no passado, que não entende de contabilidade. E que não consegue responder, numa entrevista, sobre os desafios para profissão de contador...

Sua entrevista é destaque de capa da RBC.

Hans na RBC

Leiam o trecho a seguir com atenção. É da entrevista concedida para RBC pelo presidente do IASB responde:

RBC - Quais são os principais desafios para a profissão de contador na América Latina?
Hans - A profissão de contador na região passou por um período de mudanças significativas. A maioria dos países latino-americanos adotou as IFRS nos últimos anos. Esta é uma grande conquista da qual o setor tem motivos para se orgulhar. Agora que esse trabalho está encaminhado, é uma questão de trabalhar os pontos de transição restantes. O Iasb está consultando sua agenda futura e pretendemos dar atenção especial às necessidades dos adotantes recentes das IFRS, como os da América Latina, para garantir que as normas possam ser aplicadas com uma base consistente. 

Perceberam? Ele não respondeu a pergunta.

19 junho 2012

Qual Hans?

No Going Concern um questionamento: qual o Hans ideal para a presidência do Iasb? Hoogervorst ou Gruber? O primeiro é o historiador holandês, atual presidente da entidade. O segundo é o personagem do filme Duro de Matar (em Portugal Assalto ao Arranha Céus) que invade um prédio querendo roubar a empresa. Hans Gruber (foto ao lado) parece ser um terrorista, contrário ao capitalismo, mas que está interessante no dinheiro. É o vilão do filme, sem muita paciência para conversa.

Eis a conclusão da comparação:

pelos meus cálculos, se Hans Gruber fosse o presidente do IASB, o mundo já teria adotado IFRS por volta de 2010. A humanidade teria novos níveis de transparência e consistência. Os planetas teriam alinhado. Pessoalmente, acho que estamos melhor com Hoogervorst ao leme.

30 novembro 2011

Frase

Sobre a convergência das normas internacionais e das normas dos EUA, o presidente do Iasb afirmou o seguinte:

“The simple truth is that when you have two independent, highly competent boards, sometimes they will agree with each other, and other times they will not,” he said. “It’s not that one is right and the other wrong; they just reach different conclusions. The same would be true if I were to split my board in two and ask them to consider 10 projects. I doubt each smaller board would reach identical conclusions on all 10 projects, so convergence would require compromises to be made. Convergence therefore does not always result in the highest quality outcome. It has served its purpose, but now it is time to move on. Our international stakeholders have supported the current convergence process between the IASB and the FASB as a way to facilitate improvements in financial reporting and global adoption. At the same time, many have already indicated that they will not support an indefinite continuation.”

10 fevereiro 2011

Discurso do Futuro presidente do Iasb III


Apesar das aparências que as regras são feitas por um punhado de europeus influentes que gostam de brincar com regras de contabilidade, ele insistiu que o IASB é um grupo multinacional em que todos têm o que dizer. Ou melhor, ele insistiu que ele vai tentar garantir que o IASB seja percebido como tal

What’s on Incoming IASB Chairman Hans Hoogervorst’s Plate? - ADRIENNE GONZALEZ – Going Concern

Discurso do Futuro presidente do Iasb

A seguir, as palavras mais usadas no discurso do futuro presidente do Iasb:

Wordle: Hans hoogervorst addresses

A figura mostra a importância da palavra transparência. Destaco também a palavra estabilidade.

Discurso do Futuro presidente do Iasb II

O futuro presidente do Iasb, Hans Hoogervorst, falou em Bruxelas sobre objetivos das demonstrações contábeis para o European Commission Conference on the Financial Reporting and Auditing. O discurso inicia-se com duas questões que, segundo HH, dominou os debates nos últimos três anos: quem é o usuário preferencial?; e as demonstrações devem servir para transparência ou para estabilidade financeira?

Quanto a primeira pergunta, do usuário preferencial, HH afirma que a discussão é se as demonstrações são para os investidores ou devem servir a um público mais amplo, incluindo reguladores. (Aqui, a citação dos reguladores não é gratuita, já que existe uma pressão na Europa para focar as demonstrações para fins regulatórios.) Para HH são os investidores o alvo prioritário:

Escusado dizer que as demonstrações financeiras são mais relevantes para os investidores. Afinal de contas, demonstrações contábeis nasceram da necessidade de dar aos investidores informações adequadas sobre a empresa para o qual está fornecendo o capital.


Mas para HH as informações contábeis devem ser confiáveis. E esta característica seria fundamental para a economia de mercado global, sendo portanto de “interesse público”. HH lembra que na constituição da Fundação IFRS o “interesse público” está presente no parágrafo primeiro.

Com respeito a segunda questão, HH ressalva que os termos transparência e estabilidade aparecem como conflitantes. Afirma HH

Acho que isso é essencialmente uma contradição falsa. Em minha opinião, é evidente que transparência é uma condição necessária de estabilidade.


Para HH, as normas de contabilidade devem ter um papel importante tanto na estabilidade, proporcionando máxima transparência.

Mais genericamente, a transparência não vem sempre espontaneamente para um setor que é tão vulnerável como o do setor financeiro.


HH lembra que Paul Volcker, presidente do banco central dos EUA, escondeu o fato de que o setor financeiro do seu país estava quebrado durante a crise da dívida latino-americana, e que ele conseguiu um tempo para que os bancos pudessem arrumar seus balanços.

Após responder as duas questões, HH comenta sobre a relação entre a independência e responsabilidade no estabelecimento dos padrões de contabilidade. HH comenta sobre a pressão dos grupos de interesses e o fato de que a contabilidade possui grau elevado de subjetividade. Para ele, a contabilidade deve ser sensível aos interesses dos negócios, mas independente dos interesses especiais.

A independência é essencial pré-condição para a confiança do público na definição dos padrões de contabilidade.


Para obter a independência, HH apresenta quatro maneiras de reforçar a aceitação das IFRS: qualidade do trabalho do Iasb; assegurar que o processo de normatização seja transparente e participativo; rápida mudança nas normas, quando for necessário; existência de um sistema de accountability.

A todo o custo devemos evitar a impressão de que a Fundação IFRS é dominada por um pequeno grupo de países.

15 outubro 2010

Novo presidente do Iasb

O presidente eleito do Conselho Internacional de Normas de Contabilidade (Iasb, na sigla em inglês) está seguro de que uma rixa transatlântica em torno dos métodos de avaliação de empréstimos e outros instrumentos financeiros ainda poderá ser equacionada, impulsionando planos para harmonizar demonstrações financeiras por todo o mundo.

Hans Hoogervorst disse ontem que, em sua opinião, os Estados Unidos adotarão os Padrões Internacionais de Demonstrações Financeiras (IFRS, na sigla em inglês) apresentados pelo Iasb no lugar dos Princípios Contábeis Amplamente Aceitos (Gaap, a sigla em inglês) dos EUA, sua própria norma.

"Companhias americanas de grande porte têm muito a ganhar [com uma transição para o IFRS]", ele disse.

Hoogervorst, um ex-ministro das Finanças holandês, foi indicado como o homem que substituirá sir David Tweedie no comando do Iasb, quando o escocês deixar o cargo em meados de 2011.

Sir David tem sido uma das forças motrizes por trás de uma tentativa de tornar o IFRS - o sistema seguido pelas companhias registradas em bolsa na União Europeia e por um número crescente de países na Ásia e na América Latina - intercambiável com o Gaap dos EUA.

O objetivo é facilitar para os investidores comparar companhias internacionalmente e, dessa forma, reduzir o custo do capital para os empreendimentos. Os EUA decidirão em 2011 se passarão para a IFRS. O plano de convergência que Hoogervorst herdará no ano que vem, porém, foi minado por abordagens divergentes em relação à reforma da contabilidade dos instrumentos financeiros nos dois lados do Atlântico.

O Conselho de Padrões de Contabilidade Financeira dos EUA (Fasb, na sigla em inglês), que fiscaliza o Gaap dos EUA, sugeriu um modelo segundo o qual bancos e outras entidades seriam obrigados a usar mais contabilidade pelo valor justo - também conhecida como marcação a mercado - para seus ativos financeiros.

A proposta provocou protestos nos EUA. O Iasb, com sede em Londres, por outro lado, prefere uma abordagem menos polêmica, que não tem a mesma ênfase sobre valor justo.

Em meio a rumores de que o Fasb possa suavizar a sua posição, Hoogervorst disse ao "Financial Times" que um denominador comum poderia ser alcançado pelos dois formuladores de normas nesse tema estratégico.

"Para mim não é um resultado inevitável que no fim haja mais divergência do que convergência [sobre instrumentos financeiros]. Acredito que os dois sistemas possam se aproximar bastante", ele disse.

Ao ser questionado sobre se os EUA adotariam o IFRS, ele respondeu: "Penso que sim". Ele não quis dizer, porém, o que poderia acontecer se o país não agisse assim, argumentando que ele se recusou a pensar sobre aquele cenário particular.

Sir David tem sido mais acessível a respeito desse tema, sugerindo recentemente que uma recusa ou isolaria os EUA ou enfraqueceria o poder de atração do IFRS como um padrão internacional na Ásia e América Latina.

Hoogervorst é o principal dirigente do órgão regulador dos mercados financeiros holandeses. Mas apesar de possuir experiência financeira de alto nível, ele não é um contador profissional.

Ele argumenta que a presente situação não lhe é estranha, dizendo que sua carreira política envolveu um período como o primeiro ministro da Saúde holandês que não tinha uma formação médica.

"O fato de eu ter sido capaz de analisar o mundo médico com um novo olhar foi uma importante contribuição para o meu sucesso como ministro da Saúde", ele disse, admitindo, porém, que ainda enfrenta uma acentuada curva de aprendizagem no seu novo cargo.

A nomeação de um ex-ministro para o cargo máximo no Iasb é um reconhecimento de como a contabilidade se tornou ainda mais uma arena política na esteira da crise financeira.

Hoogervorst, porém, está ansioso para se distanciar do conceito de que as normas contábeis devam ser um instrumento financeiro, em vez de serem usadas para servir investidores.

Ele ressalta que as normas devem ser redigidas independentemente dos políticos, um princípio que nem sempre sobreviveu à pressão de governos no passado.

"O motivo para eu acreditar que eu possa ser eficaz nesse cargo é que eu sei o que é ser diplomático, mas também sei o que é ser determinado", acrescentou
.


Novo chefe do Iasb mostra-se otimista sobre adesão dos EUA - Adam Jones - Valor Econômico - 14/10/2010

13 outubro 2010

Quem ganha e quem perde

... Com a escolha de Hans Hoogervorst:

Ganha:

Eurocentrismo - novamente uma europeu comandando o Iasb.

Mercado Financeiro/Bolsa de Valores - o novo chefe tem experiência em regulação do mercado financeiro. O papel o investidor deverá ser enfatizado.

Perde:

Países não europeus - a esperança de que o novo chefe fosse pelo menos neo-zelandês acabou.

Profissão contábil - ter um não contador como presidente do Iasb, órgão mundial responsável pelas normas contábeis. Precisa dizer mais?

Notícias sobre o novo chefe do Iasb XI

O texto menos convencional foi do Financial Times, que destaca o fato de não ser um contador e publica também uma foto não convencional de Hans hoogervorst:

The non-accountant at the IASB - Jennifer Thompson - Oct 12 15:20.

Call off the search. After a year-long global quest and the examination of more than 300 applications, the International Accounting Standards Board has found its man.

And he’s not an accountant. He’s this man:


Hans Hoogervorst, the former Dutch Minister of Finance, will succeed Sir David Tweedie as chairman of the IASB at the end of June next year. Ian Mackintosh, current chairman of the UK Accounting Standards Board, will become vice-chairman.

From the press release:

Hans is a senior and well-respected securities regulator who has a strong record defending the principles of transparency and independence. Ian is an accomplished accounting expert and international standard-setter.

And from Sir David Tweedie:

Their skill sets are entirely complementary. This is an excellent outcome.

So there you have it.

Hoogervorst and Mackintosh will certainly have a rather big job on their hands — not least driving forward international accounting convergence.

There are also relationships to be managed closer to home. The IASB came under fire earlier this year from L’Autorité des Normes Comptables, a new accounting standards body, concerning new lease accounting and governance.

So for the moment, it could well pay off to be a diplomat, not a beancounter at IASB HQ

Notícias sobre o novo chefe do Iasb X

Aqui, no endereço oficial do Iasb:

Trustees appoint Hans Hoogervorst to succeed Sir David Tweedie
12 October 2010

The Trustees of the IFRS Foundation, the oversight body of the International Accounting Standards Board (IASB), today announced the appointment of Hans Hoogervorst as chairman and Ian Mackintosh as vice-chairman of the IASB.

Mr Hoogervorst will succeed Sir David Tweedie on his retirement as chairman of the IASB at the end of June 2011. He is currently chairman of the Netherlands Authority for the Financial Markets (AFM), the Dutch securities and market regulator, chairman of the Technical Committee of the International Organization of Securities Commissions (IOSCO) and co-chair of the Financial Crisis Advisory Group (FCAG), an independent body of senior leaders formed to advise accounting standard-setters on their response to the global financial crisis. He will step down from all his present positions in order to join the IASB.

Mr Mackintosh, a former chief accountant of the Australian Securities and Investment Commission, has more than 30 years experience of national and international accounting standard-setting. He is currently chairman of the UK Accounting Standards Board and chairman of the group of national accounting standard-setters, a body in which more than 20 national and regional accounting standard-setting organisations participate.

Under the 10-year leadership of Sir David Tweedie, the IASB has succeeded in establishing International Financial Reporting Standards (IFRSs) as the accepted set of financial reporting standards in more than 100 countries. As the organisation’s second decade begins, the goal of a single, high-quality and globally accepted set of accounting standards is within reach. The new chairman brings a strong understanding of, and an ability to navigate through, the challenges facing the IASB on the path to global IFRS adoption.

Mr Mackintosh’s significant experience in the standard-setting field will assist the IASB as it seeks to establish IFRSs as the global standard. Both Mr Hoogervorst and Mr Mackintosh have demonstrated a firm commitment to protecting the independence of the standard-setting process and acting in the interest of investors and other stakeholders.

The appointments mark the end of a nearly year-long international search process. Trustees sought nominations from more than 500 stakeholder organisations, considered more than 300 candidates from 28 countries before compiling a reduced list of 45 individuals from 20 countries. The appointments were unanimously approved by Trustees during their October 12 and 13 meeting in Seoul, Republic of Korea.

Commenting on the appointments, Tommaso Padoa-Schioppa, chairman of the Trustees said:

I am delighted that we have succeeded in identifying a strong team to lead the IASB in its second decade. Hans is a senior and well-respected securities regulator who has a strong record defending the principles of transparency and independence. Ian is an accomplished accounting expert and international standard-setter.

In announcing the appointments, I would also like to express my deep thanks to Sir David Tweedie, who through a combination of personal determination and limitless energy has transformed the international financial reporting landscape.

Finally, I want to thank Sir Bryan Nicholson, who as chairman of the Trustees’ nominating committee led the search process to a successful conclusion.


Sir David Tweedie, current chairman of the IASB said:

I am delighted that the Trustees have chosen Hans, supported by Ian, to lead the IASB. I got to know Hans when he co-led the Financial Crisis Advisory Group and I have worked with Ian for many years. Their skill sets are entirely complementary. This is an excellent outcome.


Hans Hoogervorst, chairman-elect of the IASB said:

As a securities and market regulator I have investor protection in my DNA. I strongly believe that a global set of accounting standards, set for investors by an independent standard-setter, is an essential component for the world’s financial markets. These will remain my priorities.

The IFRS story is a remarkable one. I relish the opportunity to build on the great work of Sir David Tweedie and to lead the organisation into a second decade of success.

Ian Mackintosh, vice-chairman-elect of the IASB said:

I welcome the opportunity to serve as vice-chairman of the IASB, and to work with Hans and my new colleagues on the Board in developing the highest quality standards.

As a national standard-setter and someone long involved in the standard-setting process I understand the challenges facing the organisation. I am strongly committed to the cause of global standards.

Further information related to the appointment process is available from the IFRS Foundation website at www.ifrs.org.

Biography for Hans Hoogervorst

Mr Hoogervorst is chairman of the executive board, the Netherlands Authority for the Financial Markets (AFM), chairman of the IOSCO technical committee, co-chair of the Financial Crisis Advisory Group to the International Accounting Standards Board and chair of the IFRS Foundation Monitoring Board.

Between 1998 and 2007 Mr Hoogervorst held a number of positions in the Dutch Government, including minister of finance, minister of health, welfare and sport, and state secretary for social affairs. Prior to this Mr Hoogervorst served both as a member and senior policy advisor to the Dutch Parliament and the Ministry of Finance. He also spent three years as a banking officer for the National Bank of Washington in Washington, DC.

Mr Hoogervorst holds a Masters degree in modern history (University of Amsterdam, 1981) and a Master of Arts degree in international relations (Johns Hopkins University school of advanced international relations, majoring in international economics and Latin American studies).

 

Biography for Ian Mackintosh

Ian Mackintosh is chair of the UK Accounting Standards Board.

Originally from New Zealand, Ian has spent much of his career in Australia, first with Coopers & Lybrand and later as a consultant in his own practice. In November 2000, he was appointed Chief Accountant of the Australian Securities and Investment Commission and following that was Manager, Financial Management, South Asia at the World Bank.

Mr Mackintosh has played an active role in standard-setting since 1983. He was a member, and later Deputy Chairman, of the Australian Accounting Standards Board, as well as chairing its Urgent Issues Group. Mr Mackintosh is also a member of the International Accounting Standards Board's Standards Advisory Council. He has substantial public sector experience, having chaired both the Australian Public Sector Accounting Standards Board and the IFAC Public Sector Committee.

Notícias sobre o novo chefe do Iasb IX

The new International Accounting Standards Board (IASB) chairman must be part-politician and part-technician, a head of the IASB’s oversight committee has said.

Tommaso Padoa-Schioppa, chairman of the IASB trustees, said the newly-elected IASB chairman Hans Hoogervorst, who will replace Sir David Tweedie in June next year, has the right mix of political and technical experience needed to move the body forward.
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“Some of the key challenges facing the organisation in the next two or three years are technical but also highly political,” he said.

The nationality of the candidates was not a factor in the final decision, he told Accountancy Age from Seoul.

“The discussion…was not one where geographical factors played a significant role, it was much more about the profile and what sort of person the IASB would need in the coming years,” he said.

“The final decision gives a blend of political and policy-making experience, negotiating ability and leadership technical, expertise that I think that was seen by all trustees as the lend we need for the future.”

Hoogervorst will begin his new post just as the US is in the final stages of deciding whether to adopt international standards. The IASB has been trying to harmonise international and US accounting rules despite differences in how the two boards account for financial instruments.

Padoa-Schioppa said Hoogervorst had strong US connections.

“Hans has excellent relationships in the United States, he has co-chaired with Harvey Goldstein on the Financial Crisis Advisory Group.

He has a very strong relationship with [US Securities and Exchange Commission chairman] Mary Schapiro and he chairs the International Organisation of Securities Commissions (IOSCO) committee. He has lived in the US and worked there.”

Hoogervorst will also have to navigate a changing political landscape when he begins, with Japan, Argentina, Canada, Mexico and South Korea officially switching to international accounting rules in the next twelve months.

Hoogervorst said he had investor protection “in my DNA”.

“I strongly believe that a global set of accounting standards, set for investors by an independent standard-setter, is an essential component for the world’s financial markets. These will remain my priorities,” he said.

He will also have to work with European finance ministers, who have had a rocky relationship with the IASB since adopting of international accounting rules in 2005. The IASB has so far resisted pressure from Europe to change its accounting rules to meet regulatory needs.

Padoa-Schioppa believes Hoogervorst will be a balanced chairman who will not always agree with regulators.

“There are some regulators concerned with financial stability which may have in some cases different views as to what the best accounting methods will be, just as tax authorities will have accounting rules which are different,” he said

“The credentials of Hans are fully in line with the mission of IASB.”

He will be joined by the UK Accounting Standards Board’s current chairman Ian Mackintosh, who as appointed to the newly-created vice chairman position. Speaking from Seoul, Mackintosh said he had really enjoyed working at the ASB “and working with the fine folk involved with it”.

In an earlier statement he said he has been long-involved in the standard-setting process and understands the challenges facing the organisation.

“I am strongly committed to the cause of global standards,” he said.

Baroness Hogg, chairman of the UK’s reporting regulator, the Financial Reporting Council, congratulated Ian on his appointment and said he would join the IASB at a critical time for international standards.

New IASB chairman must be part-politician, says trustee chief

"The final decision gives a blend of political and policy making experience" trustee head Tommaso Padoa-Schioppa tells Accountancy Age


Mario Christodoulou - Accountancy Age, 12 Oct 2010

Notícias sobre o novo chefe do Iasb VIII


Bruselas, 12 oct (EFECOM).- El ex ministro holandés Hans Hoogervorst fue elegido hoy presidente del Consejo de Normas Internacionales de Contabilidad (IASB, por sus siglas en inglés), el organismo que establece los principios contables que se emplean en un centenar de países, entre ellos los Veintisiete de la UE.

La tarea principal de Hoogervorst en la segunda década de vida del IASB será la de ampliar los estándares internacionales de información financiera (IFRS, siglas en inglés), que no son empleados en Estados Unidos, explicó el consejo en una nota de prensa.

Hoogervorst, que en la actualidad preside la comisión de valores holandesa, sucederá a partir de junio a sir David Tweedie, que ha ocupado el puesto durante una década, mientras que Ian Mackintosh, antiguo jefe de contabilidad del organismo regulador australiano y actual presidente de la junta de estandarización de normas de contabilidad británica, hará lo propio como vicepresidente.

El nombramiento de un político para un trabajo antes desempeñado por un tecnócrata se ha interpretado como un reflejo de la importancia política y la controversia alcanzadas por la contabilidad financiera a raíz de la crisis económica.

El comisario europeo de Mercado Interior y Servicios Financieros, Michel Barnier, celebró el nombramiento del antiguo ministro de Finanzas holandés en un comunicado y expresó su confianza en trabajar con él para cumplir el compromiso alcanzado en el G20 de lograr una mayor convergencia global en reglas de contabilidad.

"En particular, deseo que la US Securities and Exchange Commission (SEC, regulador bursátil estadounidense) apruebe el empleo de las normas IFRS por sus usuarios nacionales, lo que debería suceder en 2011", dijo Barnier.

"IFRS es la única opción creíble si queremos crear un marco único de contabilidad para las compañías cotizadas de todo el mundo". añadió.

Sin embargo, el Congreso estadounidense mantiene ciertas cautelas ante una pérdida de soberanía del organismo nacional en este sentido, por lo que el nuevo presidente del Consejo de Normas Internacionales de Contabilidad tendrá que desplegar sus habilidades para lograr este cambio, según los analistas. EFECOM


Ex ministro holandés presidirá el organismo mundial de normas de contabilidad
12/10/2010 - Agencia EFE - Servicio Económico

Notícias sobre o novo chefe do Iasb VII

LONDON, Oct 12 (Reuters) - Hans Hoogervorst, head of the Dutch markets regulator AFM, was named as the new chairman of the International Accounting Standards Board (IASB), marking a new emphasis on winning political support for its global rules.

Hoogervorst, a former Dutch government minister, will take up the full-time position for an initial five-year period after current chairman David Tweedie steps down in June 2011, the board's trustees said in a statement.

Ian Mackintosh, current head of the UK accounting standards board, has been appointed in the new post of vice-chairman.

The selection of another European to replace Tweedie will please European Union governments and lawmakers who have complained the IASB is not transparent or accountable enough in its workings.

Tweedie, a Scot and an accountant by training, has been chairman for 10 years -- effectively from the IASB's start -- and his sometimes feisty, technical approach has ruffled feathers of politicians in the EU and United States.

Mackintosh is a former chief accountant of the Australian Securities and Investment Commission and his appointment will help address concerns in Asia that the London-based IASB is too heavily influenced by Europe.

"The geographical span is broadened and I think this should be welcomed," said Tommaso Padoa-Schioppa, who chairs the IASB's trustees.

"I don't expect a change of policy," Padoa-Schioppa told Reuters in a telephone interview from Seoul where the IASB's trustees voted unanimously for the changes.

Hoogervorst said investor protection, a single global set of accounting rules and independent standard-setting "will remain my priorities".

DIPLOMAT

The IASB has emerged as a powerful, global lawmaking body, its standards used in over 100 countries -- they are mandatory for the 8,000 listed companies in the European Union but not used in the United States.

The IASB is locked in talks with its U.S. counterpart, the Financial Accounting Standards Board (FASB), to converge their rules into a single set of global standards, as called for by the Group of 20 leading countries.

The U.S. Congress has been wary of adopting IASB rules, which would effectively give up sovereignty in standard-setting to a board seen as having been swayed by European influence, even though Congress forced FASB to make changes too.

The need to win over U.S. lawmakers to adopt IASB rules and to keep EU politicians fully on board is a task that now requires strong diplomatic skills.

Padoa-Schioppa said the new chair was chosen for his extensive global diplomatic and policymaking background -- Hoogervorst is not an accountant by training.

The role of overseeing the technical detail of IASB rules can then be left to Mackintosh, a veteran accountant, who can reassure the industry that rulemaking will independent.

"There is clearly a different profile for the new chairman," Padoa Schioppa said.

"He has a lot of diplomatic skills and the trustees felt this was the appropriate profile for the future chairman. He also has strong experience in investor protection practices which is one of the main concerns of the trustees," Padoa Schioppa said.

Michael Izza, chief executive of the ICAEW, an accounting industry body, said Hoogervorst's appointment heralds a new era for financial reporting and the board should continue to persuade the United States to adopt IASB rules.

"It is critical that Mr Hoogervorst engages with key IFRS stakeholders across the world at an early stage to understand their views and concerns," Izza said.

EU Internal Market Commissioner Michel Barnier said he looked forward to working with Hoogervorst to continue "strengthening the governance and accountability of the IASB".

The board has already begun reforming its fair value or mark-to-market rule which came under fire at the height of the financial crisis.

It forced banks to value assets at the depressed going rate, triggering firesales and heavy pressure from EU finance ministers and the European Commission to water it down.

But FASB has proposed extending the use of mark-to-market, helping to slow down convergence with IASB rules so that a June 2011 set by the G20 for reaching a full single set of global standards will now be missed by several months at least.

"Convergence is important but ultimately what really matters is adoption of IFRS by the United States... which is strongly backed by the G20," Padoa-Schioppa, a former Italian treasury minister, said.


UPDATE 2-Dutchman Hoogervorst to chair IASB accounts body - 12 October 2010 - Reuters News - Huw Jones

Notícias sobre o novo chefe do Iasb VI

Neste texto, o WSJ destaca a questão política na escolha:

On the face of it, a former Dutch finance minister with no accountancy qualifications is an odd choice to succeed David Tweedie as chairman of the International Accounting Standards Board. Hans Hoogervorst was only appointed at the eleventh hour after European politicians effectively vetoed Ian Mackintosh, an Australian standard-setter who had emerged as front-runner following an exhaustive yearlong search. For a body that prides itself on its independence, analytical rigor and commitment to the needs of investors, the decision to appoint a politician as chairman looks ominous.

In fact, Mr. Hoogervorst, who is currently chairman of the Dutch securities and markets regulator, may turn out to be an inspired choice. As co-chairman of the Financial Stability Action Group, a high-level global committee set up to advise both the IASB and the U.S.'s Financial Accounting Standards Board, he came out strongly in favor of accounting transparency and the need for global accounting convergence.

What is more, Mr. Hoogervorst's political skills and experience should be an asset to the IASB as it tries to improve its frequently strained relations with the European Union over its perceived lack of accountability. His relationship with FASB should help keep global efforts to achieve accounting-standards convergence on track. The appointment of Mr. Mackintosh as deputy chairman will further reassure practitioners that the IASB remains committed to high-quality independent standards.

The IASB has changed beyond recognition since it was set up nine years ago. From a scrappy start-up providing a parallel internationally comparable basis for accounts used in only a handful of countries, it is now a global body whose standards have been adopted by 130 countries, including every major economy with the exception of the U.S. It is a tribute to Sir David's success that the IASB has needed to turn to two people to replace him.


The Politicization of Global Accounting - Simon Nixon - 12 October 2010 - The Wall Street Journal (Online and Print)

Notícias sobre o novo chefe do Iasb V

The top securities regulator of the Netherlands was named to head the panel that sets global accounting rules.

Hans Hoogervorst, chairman of the Netherlands Authority for the Financial Markets, will become chairman of the International Accounting Standards Board in June. He was appointed by the trustees of the IFRS Foundation, which oversees the IASB's operations and selects its members.

Mr. Hoogervorst, a former Dutch finance minister, will succeed Sir David Tweedie of the U.K., who is retiring.

As chairman, Mr. Hoogervorst will play a key role in accounting "convergence," the effort to bring U.S. and international accounting standards closer together. Accounting rule makers have long wanted a single set of accounting rules to apply world-wide, as opposed to the current system in which international rules differ in some respects from U.S. generally accepted accounting principles. U.S. regulators are slated to decide next year on whether to adopt International Financial Reporting Standards, as the global rules are known, for American companies.

"I strongly believe that a global set of accounting standards...is an essential component for the world's financial markets," Mr. Hoogervorst said in a statement.

The IFRS Foundation also named Ian Mackintosh vice chairman of the IASB. Mr. Mackintosh, a New Zealand native, is a former chief accountant of the Australian Securities and Investment Commission and currently serves as chairman of the U.K. Accounting Standards Board.


Hoogervorst Is Tapped to Head Global Accounting Board - Michael Rapoport -
12 October 2010 - The Wall Street Journal (Online and Print)