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Mostrando postagens com marcador Grant Thornton. Mostrar todas as postagens
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15 janeiro 2021

Auditor deveria olhar a ética do negócio do auditado?


Eis uma questão interessante. Um auditor é contratado para fazer seu trabalho em uma entidade que atua em um setor pouco recomendável. Além disto, algumas das atitudes do auditado não são "razoáveis". O auditor deveria fechar os olhos e somente limitar a verificar se a empresa está seguindo as normas contábeis?

A empresa de auditoria é a Grant Thornton. A empresa que possui uma ética questionável é a Pornhub, um dos sites mais acessados do mundo. Durante anos a GT fez a auditoria da empresa canadense. Mas recentemente, uma série de investigação mostrou que o site tem hospedado filmes com crianças, o que levou as empresas Visa e Mastercard a bloquearem o uso do cartão como forma de pagamento. 

Durante anos, a empresa não adotou nenhuma política contra crimes sexuais filmados, mas a reação contra o site fez com que a Pornhub retirasse muitos dos vídeos existentes ali. Mesmo assim, mulheres estão processando a empresa por conta de filmes realizados sem seu consentimento. 

Diante de tanta denúncia, a empresa de auditoria achou que não ficava bem ter seu nome associado a abuso sexual de criança, pornografias de vingança, postagens de vídeos ilegais etc. Assim, anunciou que não seria mais o auditor a MindGeek, o grupo que é proprietário do site. Atuava na empresa desde 2012 e somente agora descobriu os negócios estranhos do décimo site mais acesso do mundo. 

23 julho 2019

Auditoria no Reino Unido

Segundo o The Guardian, o último relatório do Financial Reporting Council (FRC) chegou e descreve mais do mesmo. Uma em cada quatro auditorias em todo o setor, no Reino Unido, está abaixo do padrão, portanto, o desempenho não chega nem perto da meta de aceitabilidade do regulador de 90%. Nenhuma das empresas alcançou essa pontuação. A PwC substituiu a KMPG como a retardatária das Big Four, com apenas 65% de suas auditorias consideradas aceitáveis. A PwC marcou 90% recentemente, há dois anos.

O pior desempenho foi o da Grant Thornton, onde quatro das oito auditorias inspecionadas não estavam à altura. A qualidade da Grant Thornton é "inaceitável" e "uma questão de profunda preocupação", disse o FRC.

Naturalmente, todos podem divulgar um plano de ação mostrando como mais dinheiro será investido em tecnologia, pessoas e treinamento. Ano após ano, no entanto, o estudo da FRC aponta o mesmo fracasso cultural profundo: a incapacidade dos auditores em empregar o ceticismo profissional e em desafiar as suposições da administração.

A familiaridade, o regulador sugere, é um fator. Um auditor pode vir ver a empresa, e não os investidores, como “o cliente”. Até que essa mentalidade mude, é questionável se algum nível de investimento moverá o indicador de maneira significativa.

O remédio proposto pela Autoridade de Concorrência e Mercados é uma “separação operacional” entre as divisões de auditoria e consultoria das empresas. As duas metades teriam equipes de gerenciamento, contas e bônus pools separados.

Segundo Nils Pratley, editor financeiro do The Guardian, a política representaria um começo. No entanto, essa situação também exige multas que realmente doam.

Em casos particularmente cruéis, o FRC pode se incitar a impor multas de 10 milhões de libras aos auditores. Tal soma pode soar robusta, mas mal conta como pequena mudança nesta indústria. Os lucros da PwC no Reino Unido no ano passado foram de £ 935 milhões, o que permitiu que os 915 sócios ganhassem uma média de £ 712.000 cada, um aumento de 9% no ano. Os números são semelhantes em outras grandes empresas.

Fonte: Aqui, com adaptações.

15 abril 2019

Palmas para Grant Thornton

Em 2014 a Grant Thornton apresentou problemas na inspeção realizada pelo PCAOB em 65% dos trabalhos fiscalizados de 2012. Era o pior desempenho entre as empresas de auditoria.

Agora, em relatório de março, o PCAOB informou que inspeciou 34 auditorias de 2017 realizadas pela Grant Thornton. E encontrou problemas em 6 delas. Isto representa 18% de deficiência. É a primeira vez que uma empresa apresenta um índice abaixo de 20% desde 2019.

10 novembro 2014

Force India e Auditoria

A Fórmula 1 está vivendo uma grave crise financeira. Algumas das equipes estão sem recursos para continuar competindo. Segundo o The Telegraph, o auditor da Force India, uma das equipes da Fórmula 1, questionaram a capacidade de sobrevivência diante dos resultados das demonstrações contábeis. A Force India teve um prejuízo de quase 40 milhões de libras esterlinas e necessitou receber recursos da controladora.

A Grant Thornton, que fez a auditoria da Force India,  indicou que a posição da equipe é preocupante no que diz respeito a sua continuidade, sem o apoio dos acionistas. Os custos de uma equipe de F1 pode chegar a 120 milhões de libras (figura).

28 janeiro 2014

Grant Thornton


Após se unir à brasileira Directa Auditores em dezembro, a multinacional de auditoria e consultoria contábil Grant Thornton planeja aumentar o faturamento em 50% ao ano até 2015, quando deve atingir R$ 280 milhões. Segundo seus executivos, a Grant Thornton é hoje a quinta maior no país, atrás apenas das "big four"(PricewaterhouseCoopers, Deloitte, KPMG e Ernst&Young),que juntas têm 90% do mercado.

Continua aqui

02 dezembro 2013

Grant Thornton compra divisão da KPMG no Brasil

A consultoria Grant Thornton Brasil comprou a área de terceirização de serviços contábeis da rival KPMG. Com o negócio, a empresa espera elevar sua receita - que foi de R$ 120 milhões no último ano fiscal - em 25%. Além da clientela, a Grant Thorton ficará também com os cerca de cem funcionários que trabalhavam no segmento na KPMG.

De acordo com Denis Satolo, sócio da área de terceirização de serviços da Grant Thornton, a empresa já alugou um andar novo em um de seus escritórios em São Paulo para abrigar o "reforço" na equipe.

A transferência faria sentido para a KPMG porque ele representa uma fatia relativamente pequena do negócio da empresa. Enquanto isso, a terceirização de serviços contáveis - especialmente os referentes à adaptação a padrões internacionais de contabilidade - ainda responde 70% do total da receita da Grant Thornton no Brasil.

Para o próximo ano fiscal, a meta da Grant Thornton é aumentar seu faturamento em 45%, para R$ 175 milhões - só os clientes herdados no acordo com a KPMG deverão responder por mais da metade deste crescimento. O restante virá principalmente da expansão da área de auditoria da companhia, que cresce atualmente cerca de 30% ao ano.

A versão atual da Grant Thornton começou a se desenhar em 2010, quando a Terco - que tinha uma parceria com a consultoria americana desde 2004 - anunciou uma fusão com a Ernst & Young. Foi então que a Grant Thornton passou a buscar outro associado. Fechou com a Pryor em novembro de 2010.

A companhia, que adotou o nome Grant Thornton Brasil, vem tentando se aproximar mais do DNA da parceira britânica. A meta é que, dentro de cinco anos, os serviços de auditoria passem a representar a maior parte do faturamento do negócio. A empresa, que já tem oito escritórios no Brasil, pretende abrir mais dois no primeiro bimestre de 2014, em Curitiba e no Recife. Em todo o País, são mil funcionários.


Estado de S Paulo, 30 de novembro de 2013