Herdeiro da Samsung é condenado a cinco anos de prisão por corrupção
Herdeiros da Gerdau saem da empresa por conta da operação Zelotes (corrupção no Carf)
Ações da Eletrobras antes do anúncio da privatização: insider information?
Governo quer acelerar a privatização
A inteligência artificial é sexista
Gênero e as palavras nos filmes
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25 agosto 2017
16 março 2016
Gerdau
Ao divulgar seus resultados do quarto trimestre, a empresa Gerdau não deixou de lado o seu envolvimento na Operação Zelotes e apresentou sua versão dos fatos:
29 fevereiro 2016
Adiamento
A Gerdau adiou a divulgação do balanço de 2015 para 15 de março, antes previsto para amanhã, dia 1º. "A postergação é importante para que a companhia analise os autos que envolveram a Gerdau, na recente fase da Operação Zelotes", afirma o vice-presidente executivo e Diretor de Relações com Investidores, Harley Lorentz Scardoelli, em fato relevante divulga há instantes.
Fonte: Estadão
Fonte: Estadão
03 janeiro 2012
Frase
Em entrevista à Globo News, Jorge Gerdau aponta a importância do investimento em infraestrutura e educação para o real crescimento do país, que “precisa aprender a ser rico”. Para o empresário, a prosperidade momentânea que o país vive deve ser utilizada para “construir uma estrutura que potencialize uma prosperidade perpétua”.
Fonte: aqui
Fonte: aqui
07 agosto 2009
Baixa Contábil na Gerdau
Baixa contábil tira mais de R$ 1 bi do balanço da Gerdau
Valor Econômico - 7/8/2009
Por Sérgio Bueno e Silvia Rosa, de Porto Alegre e São Paulo
A reavaliação dos ativos das empresas por conta da desaceleração da economia mundial voltou a fazer estragos nos resultados trimestrais das companhias de capital aberto. A Gerdau registrou seu primeiro prejuízo trimestral desde que a empresa começou a divulgar o desempenho trimestral consolidado, em 2001.
O resultado do segundo trimestre trouxe baixas contábeis de R$ 1,08 bilhão em ativos que estavam registrados no balanço acima do chamado "valor de recuperação", uma novidade introduzida pelas Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS).
Segundo Osvaldo Schirmer, diretor vice-presidente da Gerdau, sem esses itens "não recorrentes" o grupo teria lucro líquido consolidado de R$ 467 milhões. No mesmo período de 2008, o resultado havia sido de R$ 2,1 bilhões.
A siderúrgica foi uma das primeiras a adotar por completo as normas internacionais, em 2007. A maioria das empresas ainda está em processo de convergência.
De acordo com Wanderley Olivetti, diretor de assuntos técnicos do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), as empresas têm que fazer a revisão das perspectivas de mercado assumidas para projetar a expectativa de geração de caixa uma vez por ano ou à medida que essas circunstâncias vão sendo modificadas.
No caso da Gerdau, as baixas contábeis provocadas pela reavaliação dividiram-se entre ativos imobilizados (R$ 440 milhões), ágio (R$ 230 milhões), intangíveis (R$ 300 milhões) e "outros" (R$ 100 milhões). Schirmer destacou que a operação não tem impacto sobre o caixa - que alcançou R$ 6,3 bilhões no segundo trimestre, ante R$ 5,6 bilhões em junho do ano passado.
Olivetti explica que os ativos das empresas são avaliados em função da capacidade de caixa que podem gerar com o tempo. Quando há uma alteração da perspectiva dos resultados futuros, seja pela queda do preço dos produtos ou desativação de unidades de produção, ocorre uma "redução ao valor recuperável dos ativos" e as empresas são obrigadas a registrar a baixa contábil. "Quando há uma modificação das condições de mercado as empresas têm que revisar a recuperação econômica dos ativos de longo prazo."
A reavaliação também se aplica ao ágio, quando a redução da perspectiva de geração de caixa implica numa revisão do ágio calculado na aquisição de novos negócios. "No entanto, as empresas só irão reconhecer a baixa contábil quando a eventual perda da capacidade de geração de caixa for considerada permanente e não temporária ", diz Olivetti.
A Gerdau registrou uma queda do lucro operacional (antes do resultado financeiro, depreciação e amortização) para R$ 595 milhões, frente aos R$ 2,7 bilhões apurados de abril a junho de 2008.
A receita líquida consolidada do trimestre que ficou em R$ 6,4 bilhões, frente aos R$ 11,1 bilhões do mesmo período do ano passado. Segundo André Gerdau Johannpeter, diretor-presidente, a queda foi influenciada ainda pelos preços menores dos produtos vendidos e, em comparação com o primeiro trimestre, quando a receita foi de R$ 7 bilhões, pelo efeito cambial negativo na conversão de faturamento em dólares para reais.
A dívida bruta cresceu 14,8% em comparação com a posição de junho do ano passado, para R$ 18,9 bilhões, mas caiu frente aos R$ 23,2 bilhões do fim de dezembro, enquanto o endividamento líquido passou de R$ 10,9 bilhões no fim do segundo trimestre de 2008 para R$ 17,7 bilhões no encerramento do ano e agora recuou para R$ 12,7 bilhões.
No segundo trimestre, o grupo antecipou o pagamento de uma dívida de R$ 200 milhões que venceria em mais de um ano e até o fim do segundo semestre vai liquidar US$ 405 milhões em bônus da subsidiária americana Gerdau Ameristeel que venceriam em 2011, com custo de 10,3% ao ano.
Em junho, a Gerdau também acertou com 40 bancos credores a flexibilização até setembro de 2010 das cláusulas de desempenho garantidoras de empréstimos de US$ 3,7 bilhões no fim de março. O limite para a relação entre dívida bruta e resultado operacional, que era de quatro vezes, foi alterado para cinco vezes entre dívida líquida e lucro. Já o lucro operacional mínimo exigido passou para 2,5 vezes as despesas financeiras líquidas, enquanto pela regra anterior deveria corresponder a no mínimo três vezes as despesas financeiras brutas. O limite para a dívida bruta foi fixado em US$ 11 bilhões e em junho o indicador fechou em US$ 9,7 bilhões. Segundo Schirmer, a renegociação vai gerar custos adicionais de US$ 25 milhões a US$ 60 milhões, de acordo com o tempo de manutenção da flexibilização.
08 julho 2008
Balanço da Gerdau
Conforme dica do IFRS.ZIP.NET, a Gerdau publicou seu balanço de 2007 com o padrão IFRS. É uma amostra do que teremos em termos de balanço nos próximos meses. Clique aqui
13 maio 2008
14 setembro 2007
Uma decisão da justiça
O grupo Cobraço, distribuidor de aços longos em Minas Gerais, receberá 250 toneladas semanais de produtos da Belgo Mineira pelo mesmo preço praticado em 1997. Numa decisão favorável ao distribuidor, inédita no país, a 22ª Vara Cível de Belo Horizonte determinou a busca e apreensão semanal de produtos no pátio da Belgo.Trata-se de tutela antecipada concedida à Cobraço que exige na Justiça o fornecimento de aço pelos preços praticados em 1997, antes da siderúrgica do grupo Arcelor Mittal ser condenada, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), por prática de cartel. No mesmo processo também foram condenadas as siderúrgicas Gerdau e Barra Mansa.Com a decisão, a Cobraço não só volta a atuar no mercado mineiro de distribuição de aço como passa a ter situação privilegiada, com custos quase três vezes menor que os praticados hoje.
Pela tonelada do aço tipo CA 6.3, por exemplo, a Cobraço terá de pagar em torno de R$ 1 mil por tonelada. No mercado, o produto está cotado de R$ 2,8 mil a R$ 3 mil por tonelada."O que a Justiça está fazendo é restituir a condição de atuar no mercado que a Cobraço tinha antes de praticamente quebrar", comentou ontem um dos advogados responsáveis pela ação, Emiliano Wagner. Segundo ele, a Cobraço poderia vender perto de 5 mil toneladas por mês se os negócios não tivessem sido inviabilizados pela cartelização dos preços. (...)
Justiça apreende aço da Belgo a pedido da Cobraço
14/09/2007 - Valor Econômico
11 julho 2007
Gerdau adquire
A empresa Gerdau, através da Gerdau Ameristeel Corp., está comprando a Chaparral Steel Co. por $4.22 bilhões.
O acordo já foi aprovado nas duas empresas, segundo o Wall Street Journal de 11/07/2007
O acordo já foi aprovado nas duas empresas, segundo o Wall Street Journal de 11/07/2007
08 novembro 2006
Gerdau e os efeitos da internacionalização
Foi divulgado o lucro da Gerdau, uma das empresas brasileiras mais internacionalizadas: R$2,7 bilhões. Abaixo, reportagem do Estado de S. Paulo de hoje:
Lucro da Gerdau chega a R$ 2,7 bi até setembro
Sandra Hahn
O grupo siderúrgico Gerdau registrou um lucro líquido de R$ 882 milhões no terceiro trimestre, um crescimento de 8,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita no período foi de R$ 6,069 bilhões, alta de 19,19% na mesma comparação. No acumulado de janeiro a setembro, o lucro líquido do grupo é de R$ 2,69 bilhões, 7% mais que no mesmo período de 2005, enquanto o faturamento chega a R$ 20,6 bilhões, um crescimento de 5,3%.
O vice-presidente executivo de finanças e diretor de relações com investidores da Gerdau, Osvaldo Shirmer, informou em teleconferência sobre os resultados que o grupo definiu um orçamento de investimentos de US$ 3 bilhões entre 2007 e 2009. Deste total, o Brasil deverá ficar com aproximadamente US$ 2 bilhões. Segundo Schirmer, da verba total, US$ 1 bilhão deve ser aplicado em 2007, US$ 1,1 bilhão em 2008 e o restante em 2009. O orçamento não contempla possíveis aquisições, embora a Gerdau tenha reiterado que avalia algumas oportunidades.
O executivo reiterou o interesse do grupo na argentina AcerBrag (Aceros Bragados) e no mercado mexicano. Ele comentou que a Gerdau teve contato com os controladores da AcerBrag, que não manifestavam intenção de vender a empresa. Se eles decidirem vender, a Gerdau está interessada.
Em relação ao mercado mexicano, Schirmer ressaltou que a região é importante pela localização geográfica e pelo consumo interno. Mas voltou a afirmar que a Gerdau não está em negociações atualmente com a mexicana Sicartsa.
Lucro da Gerdau chega a R$ 2,7 bi até setembro
Sandra Hahn
O grupo siderúrgico Gerdau registrou um lucro líquido de R$ 882 milhões no terceiro trimestre, um crescimento de 8,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita no período foi de R$ 6,069 bilhões, alta de 19,19% na mesma comparação. No acumulado de janeiro a setembro, o lucro líquido do grupo é de R$ 2,69 bilhões, 7% mais que no mesmo período de 2005, enquanto o faturamento chega a R$ 20,6 bilhões, um crescimento de 5,3%.
O vice-presidente executivo de finanças e diretor de relações com investidores da Gerdau, Osvaldo Shirmer, informou em teleconferência sobre os resultados que o grupo definiu um orçamento de investimentos de US$ 3 bilhões entre 2007 e 2009. Deste total, o Brasil deverá ficar com aproximadamente US$ 2 bilhões. Segundo Schirmer, da verba total, US$ 1 bilhão deve ser aplicado em 2007, US$ 1,1 bilhão em 2008 e o restante em 2009. O orçamento não contempla possíveis aquisições, embora a Gerdau tenha reiterado que avalia algumas oportunidades.
O executivo reiterou o interesse do grupo na argentina AcerBrag (Aceros Bragados) e no mercado mexicano. Ele comentou que a Gerdau teve contato com os controladores da AcerBrag, que não manifestavam intenção de vender a empresa. Se eles decidirem vender, a Gerdau está interessada.
Em relação ao mercado mexicano, Schirmer ressaltou que a região é importante pela localização geográfica e pelo consumo interno. Mas voltou a afirmar que a Gerdau não está em negociações atualmente com a mexicana Sicartsa.
25 outubro 2006
Gerdau, a nossa maior multinacional
Diante da notícia da aquisição da empresa canadense Inco por parte da Vale cresce o interesse pelas multinacionais brasileiras. A Gerdau é um dos destaques nesta lista, que inclui a Petrobrás, Odebrecht, Marcopolo, entre outras.
O caminho para o exterior é importante para expansão de uma empresa quando o mercado doméstico está estagnado.
Veja a reportagem completa do Estadão a seguir:
Gerdau lidera ranking de empresas mais internacionalizadas do País
Empresa sai na frente porque tem boa parte da operação no exterior, segundo a Fundação Dom Cabral
Patrícia Cançado
Enquanto a Vale do Rio Doce anunciava a compra da Inco no Canadá, a Gerdau estudava oportunidades na China e no Leste Europeu. Pouco tempo antes, a Natura inaugurava um laboratório na França e a Sadia iniciava a construção de uma fábrica na Rússia. As empresas brasileiras mudaram, definitivamente, de patamar no tabuleiro global. Elas deixaram de ser apenas exportadoras para fincar raízes no exterior.
O nível de internacionalização das empresas levou a Fundação Dom Cabral a elaborar o primeiro ranking sobre o assunto. Entre as 24 companhias que participaram do levantamento, a Gerdau aparece em primeiro lugar, seguida pela Construtora Odebrecht, Vale, Petrobrás e Marcopolo, nessa ordem.
'O Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer, mas fez um enorme progresso a partir dos anos 90', diz o coordenador do ranking da Dom Cabral, Álvaro Cyrino. 'Algumas empresas estão encarando a internacionalização como estratégia principal de crescimento.'
A Gerdau foi uma das primeiras empresas a se aventurar no exterior, ainda nos anos 80. Listada na bolsa de valores de Nova York desde 1999, já investiu mais de US$ 1,7 bilhão em aquisições no exterior. A maior parte das suas usinas hoje está fora do País. No primeiro semestre, 60% do faturamento veio da atuação internacional.
O avanço da Vale certamente vai alterar a pontuação da companhia no ranking, mas provavelmente não deve tirar o posto da Gerdau. Apesar de ter uma operação maior que a da Gerdau, a Vale ainda tem boa parte dos seus ativos e do faturamento ligado ao Brasil.
A Fundação Dom Cabral levou em conta sete critérios para elaborar o ranking. O primeiro - o percentual de receita com vendas externas - indica o estágio mais básico de internacionalização de uma empresa.
Ter um alto percentual de vendas no exterior, no entanto, não é suficiente. A empresa também precisa ter ativos no exterior. E essa foi uma das grandes evoluções dos últimos tempos. 'Hoje há empresas com quase metade dos ativos lá fora, um sinal de amadurecimento', diz Cyrino. 'Se a empresa só exporta, pode abandonar o mercado quando as coisas não vão bem.'
Nesse quesito, a Marcopolo foi destaque. Segundo Cyrino, ela tem 46% dos seus ativos fora do País. A sua última investida foi na Índia, com uma joint venture com a Tata Motors. Ela também tem fábricas de ônibus no México, Colômbia, Portugal, África do Sul e Rússia.
Uma empresa que só vende no exterior é muito diferente daquela que dá assistência técnica, faz marketing, fabrica, compra de fornecedores ou investe em pesquisa lá fora. Quanto mais atividades na cadeia de valor, mais inserida a empresa está no contexto internacional. Esse foi o ponto onde mais companhias ganharam nota máxima.
O tempo de atividade e o percentual de funcionários no exterior são outros sinais de globalização. No critério recursos humanos, as notas foram baixas de forma geral. A Gerdau teve a melhor avaliação, pois já tem cerca de 40% da sua força de trabalho fora do Brasil.
Na avaliação de Cyrino, as brasileiras também estão atrasadas no quesito dispersão geográfica e governança corporativa (número de mercados de ações onde a companhia está listada). 'Elas ainda estão muito concentradas na América Latina', diz o professor.
A Sabó, fabricante de autopeças, se destacou nesse ponto. A empresa tem fábricas na Argentina, Alemanha, Áustria e Hungria, além de uma em construção nos EUA . Em fevereiro de 2007, vai abrir um escritório no Japão. A China também faz parte dos planos. 'A Sabó se move dessa maneira porque o próprio setor automotivo exige', diz Antonio Carlos de Souza, diretor-geral da Sabó.
INDÚSTRIA
As empresas mais bem posicionadas no ranking são majoritariamente de base industrial. Esse resultado já era esperado, pois é típico de países jovens. Para Cyrino, o grande desafio será aumentar o nível de internacionalização de empresas de bens de consumo. 'Embraer, Sadia, Natura e Alpargatas já deram um passo nesse sentido', diz Cyrino.
A Sadia vende no exterior com o nome próprio e com as marcas Hilal, Corcovado, Sahtein e Rezende. 'A construção de marca no exterior depende de continuidade e permanência. A marca não pode desaparecer de tempos em tempos', diz José Augusto de Sá, diretor de mercado externo da Sadia. 'A empresa também tem de conhecer a cultura e os costumes dos países e se adaptar a eles.'
O caminho para o exterior é importante para expansão de uma empresa quando o mercado doméstico está estagnado.
Veja a reportagem completa do Estadão a seguir:
Gerdau lidera ranking de empresas mais internacionalizadas do País
Empresa sai na frente porque tem boa parte da operação no exterior, segundo a Fundação Dom Cabral
Patrícia Cançado
Enquanto a Vale do Rio Doce anunciava a compra da Inco no Canadá, a Gerdau estudava oportunidades na China e no Leste Europeu. Pouco tempo antes, a Natura inaugurava um laboratório na França e a Sadia iniciava a construção de uma fábrica na Rússia. As empresas brasileiras mudaram, definitivamente, de patamar no tabuleiro global. Elas deixaram de ser apenas exportadoras para fincar raízes no exterior.
O nível de internacionalização das empresas levou a Fundação Dom Cabral a elaborar o primeiro ranking sobre o assunto. Entre as 24 companhias que participaram do levantamento, a Gerdau aparece em primeiro lugar, seguida pela Construtora Odebrecht, Vale, Petrobrás e Marcopolo, nessa ordem.
'O Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer, mas fez um enorme progresso a partir dos anos 90', diz o coordenador do ranking da Dom Cabral, Álvaro Cyrino. 'Algumas empresas estão encarando a internacionalização como estratégia principal de crescimento.'
A Gerdau foi uma das primeiras empresas a se aventurar no exterior, ainda nos anos 80. Listada na bolsa de valores de Nova York desde 1999, já investiu mais de US$ 1,7 bilhão em aquisições no exterior. A maior parte das suas usinas hoje está fora do País. No primeiro semestre, 60% do faturamento veio da atuação internacional.
O avanço da Vale certamente vai alterar a pontuação da companhia no ranking, mas provavelmente não deve tirar o posto da Gerdau. Apesar de ter uma operação maior que a da Gerdau, a Vale ainda tem boa parte dos seus ativos e do faturamento ligado ao Brasil.
A Fundação Dom Cabral levou em conta sete critérios para elaborar o ranking. O primeiro - o percentual de receita com vendas externas - indica o estágio mais básico de internacionalização de uma empresa.
Ter um alto percentual de vendas no exterior, no entanto, não é suficiente. A empresa também precisa ter ativos no exterior. E essa foi uma das grandes evoluções dos últimos tempos. 'Hoje há empresas com quase metade dos ativos lá fora, um sinal de amadurecimento', diz Cyrino. 'Se a empresa só exporta, pode abandonar o mercado quando as coisas não vão bem.'
Nesse quesito, a Marcopolo foi destaque. Segundo Cyrino, ela tem 46% dos seus ativos fora do País. A sua última investida foi na Índia, com uma joint venture com a Tata Motors. Ela também tem fábricas de ônibus no México, Colômbia, Portugal, África do Sul e Rússia.
Uma empresa que só vende no exterior é muito diferente daquela que dá assistência técnica, faz marketing, fabrica, compra de fornecedores ou investe em pesquisa lá fora. Quanto mais atividades na cadeia de valor, mais inserida a empresa está no contexto internacional. Esse foi o ponto onde mais companhias ganharam nota máxima.
O tempo de atividade e o percentual de funcionários no exterior são outros sinais de globalização. No critério recursos humanos, as notas foram baixas de forma geral. A Gerdau teve a melhor avaliação, pois já tem cerca de 40% da sua força de trabalho fora do Brasil.
Na avaliação de Cyrino, as brasileiras também estão atrasadas no quesito dispersão geográfica e governança corporativa (número de mercados de ações onde a companhia está listada). 'Elas ainda estão muito concentradas na América Latina', diz o professor.
A Sabó, fabricante de autopeças, se destacou nesse ponto. A empresa tem fábricas na Argentina, Alemanha, Áustria e Hungria, além de uma em construção nos EUA . Em fevereiro de 2007, vai abrir um escritório no Japão. A China também faz parte dos planos. 'A Sabó se move dessa maneira porque o próprio setor automotivo exige', diz Antonio Carlos de Souza, diretor-geral da Sabó.
INDÚSTRIA
As empresas mais bem posicionadas no ranking são majoritariamente de base industrial. Esse resultado já era esperado, pois é típico de países jovens. Para Cyrino, o grande desafio será aumentar o nível de internacionalização de empresas de bens de consumo. 'Embraer, Sadia, Natura e Alpargatas já deram um passo nesse sentido', diz Cyrino.
A Sadia vende no exterior com o nome próprio e com as marcas Hilal, Corcovado, Sahtein e Rezende. 'A construção de marca no exterior depende de continuidade e permanência. A marca não pode desaparecer de tempos em tempos', diz José Augusto de Sá, diretor de mercado externo da Sadia. 'A empresa também tem de conhecer a cultura e os costumes dos países e se adaptar a eles.'
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