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Mostrando postagens com marcador Dilma Rousseff. Mostrar todas as postagens
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01 agosto 2014

Caso Santander

Antes de tudo, um alerta: para quem não sabe, fui economista-chefe do Santander entre 2008 e 2011, demitido após discussão pública com o então presidente da Petrobras. Digo isso porque quero hoje tratar do imbróglio que envolveu o banco na semana passada, quando foi publicada análise relacionando o desempenho da presidente nas pesquisas eleitorais ao comportamento da Bolsa, do dólar e de outros ativos.

A análise nada trouxe de controverso. Aqui mesmo na Folha, no dia 19, lia-se na página B3: "Bolsa chega ao maior nível em 16 meses", notando que "as ações de empresas estatais dispararam na BM&FBovespa e impulsionaram o principal índice da Bolsa brasileira nesta sexta-feira (18), após pesquisa Datafolha ter apresentado empate técnico entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB)". Acrescentou ainda que, "desde que começaram a ser divulgadas pesquisas apontando perda de espaço da presidente (...), o mercado de ações nacional, que caía e acentuava queda (...), mudou de tendência".

O governo e o partido podem não concordar com a avaliação do mercado, mas, conforme descrito pelo jornal, trata-se de um fato: para bem ou para mal, a percepção é que uma mudança de orientação de política econômica terá efeitos positivos sobre as empresas brasileiras, em particular as sujeitas a controle acionário governamental.

E é bom notar que o tal mercado pode ter as preferências ideológicas que quiser, mas, na hora de comprar ou vender uma ação, o que menos interessa é ideologia; é sempre a perspectiva de lucro que move esses agentes. Posto de outra forma, ninguém rasga dinheiro em nome de suas convicções políticas.

O texto do banco, enviado a correntistas com renda mensal superior a R$ 10 mil, supostamente mais propensos a operar no mercado financeiro, nada mais fez do que compartilhar esses fatos, e por um motivo muito claro. Bancos têm um dever fiduciário com seus clientes: não podem omitir ou distorcer informações relevantes para sua tomada de decisão.

Em particular, a opinião das áreas de pesquisa deve refletir exatamente esse tipo de preocupação. Analistas não estão certos o tempo todo, mas é claro que suas conclusões não devem ser guiadas pelos interesses da instituição financeira. Não por acaso as regras buscam (nem sempre com sucesso, diga-se) isolar a pesquisa econômica das posições próprias do banco e mesmo de áreas que gerenciam as aplicações de clientes (fundos de investimento), precaução devidamente apelidada de "muralha da China".


Nesse sentido, a decisão de demitir os analistas que expuseram, mais que uma opinião, um fato representa uma violação desse procedimento. A alegação de que a análise conteria "viés político ou partidário" não se sustenta diante da própria diretriz interna que "estabelece que toda e qualquer análise econômica enviada aos clientes restrinja-se à discussão de variáveis que possam afetar a vida financeira dos correntistas". Não há, como se viu, a menor dúvida de que as perspectivas acerca da eleição presidencial são mais que relevantes para afetar a vida financeira dos clientes.


A consequência desse comportamento é óbvia (e aqui falo em termos gerais, não do banco em si). Se a autonomia da pesquisa é ameaçada, a credibilidade da análise fica comprometida, a despeito das qualidades do analista. Quem, de agora em diante, pode confiar em relatórios se não sabemos a que tipo de filtros estes se encontram sujeitos?


O maior perdedor é o debate econômico, ainda mais numa conjuntura em que --em face de desafios nada triviais no futuro próximo-- ninguém se aventura a discutir a sério o que precisa ser feito para colocar a economia brasileira de volta nos eixos. Se até o óbvio, amplamente noticiado (ainda bem!) pela imprensa, vira objeto de censura, pouco falta para que fujamos da controvérsia como quem tem um miúra nos calcanhares.

Fonte: Folha de São Paulo - Alexandre Schwartsman

13 julho 2014

Estatização do futebol

Ficaria melhor na Dilma Bolada - a falsa página da presidente nas redes sociais - do que na CNN, onde apareceu na quinta-feira, o que provavelmente foi o mais tosco chutão da chefe do governo nestes três anos e meio no Planalto. Numa entrevista gravada no dia seguinte à catástrofe do Mineirão, ao defender uma "renovação" do futebol brasileiro, Dilma disse que "o Brasil não pode mais continuar exportando jogador". E, para deixar claro que o "não pode" seria uma proibição pura e simples, ela emendou de bico: "Um país, com essa paixão pelo futebol, tem todo o direito de ter seus jogadores aqui e não tê-los exportados".
Em um surto provocado por uma mistura tóxica de oportunismo - para que o pó da derrota em campo não se deposite sobre o projeto da reeleição - e conhecido vezo autoritário, Dilma falou como quem quer cassar o direito constitucional dos brasileiros de ir e vir, dentro ou para além das fronteiras nacionais, como se o Brasil fosse uma Cuba ou Coreia do Norte. Para justificar a enormidade, deu uma pisada na bola de envergonhar um perna de pau. "Exportar jogador", caraminholou, "significa não ter a maior atração para os estádios ficarem cheios." Revelou involuntariamente, portanto, saber muito bem que boa parte ou o grosso dos US$ 4 bilhões despejados na construção e reforma das arenas da Copa serviu apenas para legar ao País uma manada de elefantes brancos.
Aprisionar os nossos jovens mais promissores - como se isso fosse possível - absolveria, nos descontos, a megalomania dos governos petistas de mostrar ao mundo o que o Brasil, sob a sua iluminada condução, é capaz de fazer. Pura má-fé. O fato singelo é que, no mundo globalizado, assim como profissionais de outras áreas, jogadores migram para países onde o seu trabalho se inscreve em um negócio extraordinariamente bem-sucedido. Ali podem ganhar em um mês o que aqui levariam anos. Isso porque a estrutura do futebol brasileiro é sabidamente arcaica, corrupta e falida. O povo não esperou a seleção ser goleada para desprezar os cartolas que enfeudam clubes, associações e, claro, a CBF.
Faz uma eternidade que essa estrutura precisa ser "renovada", como Dilma parece ter descoberto. Mas não a submetendo à tutela estatal, como prega o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, do PC do B. Invocando nada menos do que o interesse da Pátria, ele defende uma "intervenção indireta" (sic) numa atividade da qual a própria lei (no caso, a Lei Pelé, promulgada em 1998) aparta o poder público. Para começar, como ele deveria saber, a Fifa proíbe a intromissão de governos nas federações nacionais. Agora mesmo a Nigéria foi suspensa por ter o governo removido dirigentes de sua entidade futebolística. De resto, a promiscuidade entre autoridades e cartolas multiplicaria os focos de corrupção, sem modernizar o esporte.
O Estado pode, sim, impor aos clubes uma série de condições para rolar as suas intermináveis dívidas com o erário, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) faz com os governos que lhe pedem socorro. O projeto da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, pronto para ser votado na Câmara, condiciona o acesso dos clubes ao crédito oficial à arrumação de suas finanças, reforma administrativa e pagamento em dia dos salários de seus contratados. O Estado também pode - e deve - controlar a migração de menores de 18 anos. Embora a Fifa proíba que sejam importados por clubes estrangeiros, estes driblam a barreira contratando formalmente um de seus parentes. Como no gramado, bastam regras e juízes que punam os transgressores.
No mais, que o Brasil aprenda com o que os dirigentes e jogadores alemães fizeram para renovar o futebol nacional depois da sua vexatória eliminação da Eurocopa em 2004. Como relatou o repórter Jamil Chade no Estado de quinta-feira, eles traçaram e foram fiéis a um plano de renovação de quadros, no qual investiriam ao longo do tempo US$ 1 bilhão. Minguaram as contratações de estrangeiros em benefício do talento local. Os ingressos foram congelados. Ainda assim, o campeonato alemão é o mais rentável da Europa. Os clubes são prósperos. O Bayern de Munique tem 11 times completos - fora a equipe principal. E o Estado não teve nada com isso.
Fonte: aqui

29 junho 2014

Se a Dilma perder, o Ibovespa sobe 16%

A derrota da presidente Dilma Rousseff, do PT, na eleição presidencial de outubro pode fazer com que a bolsa brasileira dispare. Segundo uma pesquisa feita pela agência de notícias Reuters, uma mudança no governo deve levar o Índice Bovespa a uma alta de até 16%. Já se a petista ganhar, o índice pode cair até 4%. A diferença entre os extremos dos dois cenários é de mais de 10 mil pontos.
Até o fim de junho, o Ibovespa, principal carteira teórica de ações da bolsa brasileira, acumula alta de cerca de 4%. Em março, o índice atingiu seu menor patamar e, de lá para cá, a variação acumulada chega a quase 20%.
Boa parte do movimento, segundo analistas ouvidos pela Reuters, deveu-se à entrada de investidores estrangeiros na bolsa, a qual teve como catalisador uma série de pesquisas eleitorais mostrando a queda de Dilma e a recuperação da oposição. Boa parte do mercado vê com bons olhos uma substituição, sinalizando já estar farto do excesso de intervenção do governo sobre as grandes empresas estatais de capital aberto.
A Reuters afirma que, diferente de outras pesquisas recentes, os analistas não conseguiram excluir a variável “eleições” de suas estimativas para o patamar do Ibovespa no fim do ano. Foram ouvidos 16 analistas, dos quais 15 deram, cada um, duas projeções para o índice, uma considerando a derrota ou a vitória de Dilma. Um dos analistas considerou apenas um cenário, independentemente dos resultados.
A pesquisa mostra que, para os analistas, se Dilma for reeleita, o Ibovespa deve encerrar o ano a 51.250 pontos, queda de 4% em relação ao fechamento de 25 de junho. Caso a presidente perca, o índice pode chegar a 62 mil pontos no fim de dezembro, subindo 16% em relação ao nível atual.
Fonte: aqui
urna-eletronica-eleicao

20 maio 2014

Dilma desconfia do mercado

Dilma desconfia do mercado como regulador de preços
VALDO CRUZ DE BRASÍLIA
Folha de S. Paulo, 19/05/2014


No início de seu mandato, em 2011, Dilma Rousseff fez uma cobrança dura à equipe: na sua opinião, eles não estavam fazendo nada para segurar o aumento, considerado por ela "exagerado", das passagens aéreas.
Ao ouvir de assessores que os preços do setor são livres, a presidente, irritada, gritou: "Isso é coisa de tucano". Foi então lembrada que a última normatização sobre a área havia sido feita em 2006 –no governo Lula, portanto. 

O episódio ilustra bem o que passa na cabeça da presidente quando o assunto é o sistema de preços. Dilma tem uma visão ideológica do mercado, o que desperta nela uma tendência intervencionista, de conter preços administrados como gasolina. 

A avaliação é partilhada por assessores presidenciais e por conselheiros do ex-presidente Lula. O primeiro grupo enxerga no estilo presidencial uma virtude, na linha de quem busca segurar o apetite de lucro dos empresários e proteger o consumidor.



O segundo grupo considera a estratégia uma política equivocada, que provoca distorções e trará custos pesados para ser desmontada. O debate sobre preços administrados gerou polêmica na semana passada depois que o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) admitiu à Folha que o governo dosa os reajustes de preços públicos para não prejudicar o consumidor e garantir o cumprimento da meta de inflação.
Sua fala foi criticada pela oposição e acabou sendo contestada por Guido Mantega (Fazenda), que não quis admitir o que o governo tem feito nos últimos anos ao conter o aumento da gasolina e empurrar para 2015 o das tarifas de energia elétrica. 

Criticado, o discurso de Mercadante reflete o que vem sendo debatido pela cúpula da campanha da reeleição. Em reuniões no Alvorada, Dilma e sua equipe buscam uma vacina contra a tática da oposição de acusar o governo de segurar artificialmente o aumento de preços e jogar a conta para 2015.
A estratégia, definida nas reuniões no Alvorada, vai na linha da fala de Mercadante, que participa dos encontros. O governo e a candidata vão sustentar que o governo adota esta política para poupar o bolso do consumidor em períodos desfavoráveis da economia e não fazer um tarifaço no ano que vem, diluindo os aumentos ao longo dos próximos anos.


DESCONFIANÇA 

Segundo interlocutores, Dilma tem uma "desconfiança do empresariado" e acredita que o governo tem de enfrentá-lo para evitar "lucros excessivos". Foi isso, diz um assessor, que fez o governo fixar uma taxa de retorno muito baixa para as concessões de rodovias -depois foi obrigado a recuar para garantir a realização dos leilões. 

Como, no final, as taxas ficaram próximas do que o governo defendia, Dilma disse que sua visão de apertar o lucro estava na linha correta.
No caso da gasolina, ela é contra repassar para o preço toda a variação cambial, como quer a Petrobras. Para Dilma, o consumidor não pode pagar tudo e a estatal tem de absorver parte do custo. Além disso, ela adotou essa política para conter artificialmente a inflação e evitar que estoure o teto de 6,5%.

03 maio 2014

Fato da Semana

Fato da Semana: Reajuste de 4,5% da tabela do imposto de renda. No pronunciamento em cadeia de rádio nacional feita no dia 30 do último mês, a presidente da República anunciou um reajuste na tabela do imposto de renda. Segundo a presidente: “Isso vai significar um importante ganho salarial indireto e mais dinheiro no bolso do trabalhador”.
Qual a relevância disso? Segundo o Sindifisco, de 1996 - ano em que a tabela foi congelada - até 2013, o IPCA acumulou uma alta de 206,64%. Contudo, as faixas de cobrança só foram ajustadas em 89,96% nesse período. Cabe ressaltar que o congelamento durou de 1996 a 2001. A partir daí a tabela foi reajustada, mas os reajustes, em geral, foram mais baixos do que a inflação.

Positivo ou negativo? Negativo.

O Sindifisco acrescenta:

"[...] a discrepância crescente penaliza, sobretudo, os contribuintes de mais baixa renda. Quem ganha até R$ 2.761 por mês deveria ser isento de IR, segundo os cálculos do Sindifisco, mas acaba sendo tributado atualmente pelas alíquotas de 7,5% e 15%.
A classe média também arca com uma carga tributária bem maior do que deveria. Trabalhadores quem ganham R$ 3 mil mensais, por exemplo, são descontados na fonte em R$ 129,39. Se a tabela fosse integralmente corrigida, o valor seria de R$ 17,89, de acordo com a pesquisa. Isto é, o Fisco fica com R$ 111,50 a mais, uma diferença de 623,25%.
Já no extremo oposto, o efeito é bem menor. Quem recebe R$ 100 mil por mês deixa na fonte R$ 26.709,43. Se houvesse o reajuste, o desconto seria de R$ 26.223,86, uma diferença de apenas 1,85%.
Salário mínimo. A defasagem ainda se soma ao aumento do salário mínimo, também superior à correção da tabela. Neste ano, o mínimo foi elevado para R$ 724, uma alta de 6,78% ante os R$ 678 vigentes em 2013.
O resultado disso é o aumento da tributação sobre o assalariado. Em 1996, a isenção do imposto beneficiava quem recebia até 6,55 salários mínimos, segundo levantamento da consultoria Ernst & Young. Em 2014, essa relação despencou para 2,47. Assim, brasileiros antes isentos por causa da baixa renda vão paulatinamente ingressando na condição de contribuintes." [marcações nossas]

Desdobramentos: pagar mais tributos é uma escolha do povo brasileiro. Optamos por um Estado grande e por um amplo conjunto de benefícios sociais (vide Constituição Federal). Tudo isso tem um custo. O que o povo pode fazer é exigir mais eficiência dos serviços públicos. A conta está salgada e com certeza vai piorar. A tabela do IR é injusta. Isso é bom para mostrar como uma inflação descontrolada afeta a vida de todos.

09 julho 2013

Gisele está mais uma vez na lista das 100 celebridades mais poderosas do mundo

A “Forbes” divulgou sua tradicional lista com as 100 celebridades mais poderosas do mundo. Para fazer o ranking, não mensura-se somente a quantidade de dinheiro arrecadado pelas personalidades nos últimos 12 meses, mas ainda o impacto que sua fama causa. O time da publicação calcula quantas vezes cada celebridade é mencionada em veículos impressos ou na TV, além de medir a força de sua presença na internet e como são vistos pelos consumidores americanos.

Neste ano, eles também usaram uma nova ferramenta que mede o índice de comercialização baseada numa pesquisa de opinião em que o público vota em 46 atributos em mais de seis mil celebridades. O resultado mostra que Will Smith, Jennifer Aniston e Sandra Bullock são as celebridades mais fáceis de serem comercializadas.

Após dois anos em segundo lugar, Oprah Winfrey volta a liderar o ranking, que conta com um top 10 composto em sua maior parte por personalidades femininas: Lady Gaga (2º), Beyoncé (4º), Madonna (5º), Taylor Swift (6º) e Ellen DeGeneres (10º). Madonna retorna após dois anos de fora da lista graças à turnê do seu álbum “MDNA”, que a fez arrecadar US$ 125 milhões entre junho de 2012 e junho de 2013.

Gisele Bundchen aparece em 81º como a mais bem colocada no segmento moda. A australiana Miranda Kerr fecha a lista em 100º lugar. No ano passado, Gisele foi eleita a modelo mais rica do mundo e neste ano a Forbes a elegeu a modelo mais poderosa do mundo.

Foi publicada também a lista que enumera as 100 mulheres mais poderosas do mundo, que, em 2013, foi encabeçada pela sétima vez por Angela Merkel, chefe de governo da Alemanha. Dilma Rousseff, presidente do Brasil, aparece em segundo lugar, logo seguida por Melinda Gates, da Fundação Bill & Melinda, e Michelle Obama, primeira dama dos Estados Unidos. Já entre os nomes ligados ao mercado da moda, a revista cita, entre outras, Anna Wintour (em 41º), Miuccia Prada (em 58º), Diane von Furstenberg (em 74º) e Gisele Bündchen (em 95ª).

Mesmo que dominada por representantes de Estado e por executivas de corporações relacionadas à tecnologia, como o Facebook, o Yahoo! e a IBM, a lista traz também personalidades como a cantora Beyoncé Knowles, as atrizes Angelina Jolie e Sofia Vergara e a apresentadora Ellen DeGeneres, que aparecem em 17º, 37º, 38º e 51º, respectivamente. Fora Wintour, Prada, von Furstenberg e Gisele, a “Forbes” elenca também a CEO da Burberry, Angela Ahrendts, em 53º; a estilista Tory Burch, em 69º; e Rosalia Mera, co-fundadora da Inditex, holding que é dona da Zara, em 66º.

Sara Blakely, fundadora da Spanx, aparece em 90º e, de acordo com a “Forbes”, ela, que tem apenas 42 anos, é a bilionária mais jovem “feita por si mesma”, ou seja, construiu sua própria fortuna, sem contar com herança. À parte Dilma Rousseff e Gisele Bündchen, a revista traz ainda uma terceira brasileira na lista, a CEO da Petrobrás, Maria das Graças Foster.

Fonte: Forbes e FFW Fashion

07 junho 2013

Enquanto isso... R$ 594,6 milhões para novos cargos

O governo autorizou a criação de 7.098 cargos públicos. A decisão está presente na Lei 12.823/2013, publicada na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União, em decisão assinada pela presidente Dilma Rousseff e pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

- cargos do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo; da carreira de Analista de Infraestrutura; do plano de carreiras para a área de Ciência e Tecnologia; da carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho; dos planos de carreiras e cargos do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro); do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS) - 

Quando todos os cargos aprovados forem preenchidos - o que não tem prazo para ocorrer - o valor anualizado chegará a R$ 594,6 milhões. Esse montante engloba os cargos criados para a finalidade específica de substituição de terceirizados, conforme acordos firmados com o Ministério Público do Trabalho. [Conto da Carochinha "Substituição de terceirizados"!? Você por aqui de novo!?]

Resumindo: sem novidades. Mesma 'velha história de sempre'.

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