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14 novembro 2011

Alugar ou comprar filmes?

Aqui no Brasil a gente já tem o serviço do Netflix, que nos permite alugar filmes e séries virtualmente. Você paga uma mensalidade e, assim, tem acesso ao conteúdo deles. Apesar do serviço por aqui ainda não ser dos melhores (filmes antigos e opções escassas de áudio/legenda), nos Estados Unidos já despertou o interesse dos Hollywoodianos. Não em alugar, óbvio, mas sim em fazer com que fique mais atrativo para você, meu caro leitor, comprar o original. E mais ainda: se você não quiser aqueles disquinhos prateados, não há problema! Adquira, para ser sempre seu (legalmente, isso é importante) o conteúdo digital!

[Ah! O bacana é que agora os aparelhos de Blu-Ray vêm com um esqueminha configurado pro NetFlix já viram!? E o Xbox também. Mas a conexão com a internet é mandatória. Para quem tem filhos eu até recomendo porque há vários episódios do Barney e uns outros bichinhos que viram uma ótima babá. Super hipnotizam o meu sobrinho. (Ok. Não sigam os conselhos de uma contadora para a criação dos seus filhos.)]

A Warner, dizem por aí, investiu suas esperanças compre-não-alugue no Flixster, uma pequena rede social para aficionados por filmes, que será a base para um novo serviço de armazenamento intitulado Ultra Violet. Acredita-se que a ideia irá superar o custo-benefício do aluguel. O serviço é grátis (de armazenagem, claro). A estratégia é fazer com que a portabilidade digital dessa compra seja mais atraente que o aluguel. Adicionalmente há tratamentos anti-pirataria.

Foi uma atitute inovadora? Será que a Warner teve escolha?

- A compra gera ao estúdio uma margem três vezes maior que o aluguel.

- O aparecimento de sites que alugam filmes (Netflix, Redbox) impactou seriamente a quantidade de aquisições.

- Em 2006, auge da era DVDs nos Estados Unidos, houve um total de US$ 17,7 bilhões de dólares em vendas. Em 2010... tchan tchan tchan... Houve uma queda de 43%. As vendas foram míseros US$ 7,8 bilhões de dólares. Triste, han!?

Eu, como uma das tais aficionadas, acrescento o seguinte: quando o filme é bom, eu compro. Se o preço estiver razoável. Também não adianta querer me cobrar caro por um disquinho! Não Warner, eu não me compadeço com os seus problemas. Ou eu espero o dia em que o filme (ou série) ficará menos glamoroso para comprar mais barato... ou... né... você aí sabe! Entretanto, quando eu acho o preço compatível com o que é ofertado, como toda boa moça, adquiro e deixo ali, na minha linda estante. E não, eu não empresto. ;)


Eu ainda preciso “ver com as mãos” a minha coleção de DVDs e Blu-Rays. Especialmente os de séries. Mas conheço muita gente que vai amar! O que você acha?

08 março 2011

Pirataria de Mídia em Economias Emergentes

Pirataria de Mídia em Economias Emergentes - Postado por Pedro Correia

Um estudo que será lançado no dia 9 de março, com dados comparativos entre países emergentes, mostra que questões econômicas têm um impacto maior na pirataria do que a repressão.

Em termos de política de combate à pirataria, o estudo mostra que o Brasil se destaca entre os demais países estudados. No entanto, o efeito desse esforço é pequeno, por conta de questões econômicas. O mesmo DVD vendido a US$ 24 nos Estados Unidos, para o bolso do brasileiro é como se ele custasse US$ 85,50, como mostra a tabela abaixo, relativa ao filme “Batman, o Cavaleiro das Trevas”, com dados coletados em 2008:





A tabela, com dados do estudo, mostra que o DVD pirata no Brasil, ajustado ao poder de compra da população, custa US$ 20, próximo do DVD original nos EUA (US$ 24). Já o original, aqui, é mais do que três vezes superior ao mesmo original no mercado norte-americano, considerado o poder de compra em cada país.

Fonte: Media Piracy in Emerging Economies

21 agosto 2007

Blu-ray x HD DVD

A decisão da Paramount, da Viacom e da DreamWorks de abandonar o formato Blu-ray e lançar videos de alta resolução em HD-DVD (vide Guerra de padrões de DVD pode demorar, 21/08/2007, Sarah McBride, The Wall Street Journal) prolonga a guerra para saber quem irá substituir o DVD.

Segundo o WS Journal, será necessário mais duas temporadas de fim de ano para saber quem vencerá a batalha.

Os estúdios obtiveram incentivos financeiros, não revelados, pelos compromissos de exclusividade no lançamento de filmes em HD DVD.

O fator decisivo "não foram os incentivos, mas o fato de que (os representantes do HD DVD) estão fazendo sua parte para tornar essa plataforma altamente atraente e bastante acessível", diz Jeffrey Katzenberg, diretor-presidente da DreamWorks.


A seguir uma tabela com a escolha de cada estúdio:

Blu Ray
Columbia Pictures/MGM
Disney
Fox
Lionsgate

HD DVD
Dreamworks
First Look Studios
Paramount
Pornográfico (exceto Vivid)
Universal Studios
The Weinstein Company/Dimension

Ambos
HBO
Image Entertainment
Magnolia Pictures
New Line Cinema
Studio Canal
Warner Bros.

Fonte: Aqui

11 outubro 2006

A Cauda Longa 01

Para quem leu A Cauda Longa, uma reportagem do Wall Street Journal comentando sobre a reação dos varejista ao DVD distribuído on line. Segundo o Wall Street Journal, grandes varejistas que vendem DVDs não querem que os serviços de download de filmes pela internet sejam vistos pelos consumidores como uma vantagem.

Recentemente a Apple Computer Inc. anunciou um acordo com a Walt Disney Co. para vender online cópias eletrônicas dos filmes da Disney na Apple iTunes Store, por US$ 12,99 cada lançamento. A maior preocupação dos varejistas está relacionada à Apple, pois outros participantes pagam preços de atacado compatíveis com os pagos pelos varejistas de DVD.

Até agora, os serviços de download têm representando pouco perigo aos varejistas convencionais. Porém, o corte de preço obtido pela alarmaram os varejistas

Clique aqui para ler a reportagem completa.

Ou aqui