No passado, a Standard Oil era uma das maiores empresas do mundo. E incomodava as autoridades, por ter quase o monopólio da extração de petróleo nos Estados Unidos. A empresa de Rockfeller foi um caso histórico onde o governo forçou a separação em diversas outras empresas, conforme figura.
Há um boato de que duas das atuais herdeiras da Standard Oil poderiam estar conversando sobre uma possível fusão: a ExxonMobil e a Chevron. A primeira possui um valor de mercado de 190 bilhões de dólares; a segunda, um valor de 164 bilhões. A nova empresa poderia ter um valor acima de 350 bilhões, com 7 milhões de produção. Seria a segunda maior empresa de petróleo do mundo, atrás apenas da Aramco.
Mostrando postagens com marcador Chevron. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Chevron. Mostrar todas as postagens
31 janeiro 2021
27 março 2020
Chevron e Covid-19
Esta notícia do jornal português Jornal Econômico é sobre a reação do mercado a suspensão de produção de petróelo em Cabinda, Angola. Parece estranho, mas o mercado valorizou as ações em 10%. Geralmente quando uma empresa anuncia a paralisação de uma linha de produção, o mercado deveria reagir de forma negativa.
A estratégia seguida pelo presidente e CEO da petrolífera Chevron, Michael Wirth, para enfrentar a crise gémea da Covid-19 e da guerra de cotações no petróleo vai além da suspensão da produção em blocos offshore, como aconteceu em Cabinda, Angola. Passa pela forte redução dos investimentos e pela venda de ativos, como é o caso das participações no Azerbaijão, que devem ser vendidas em abril.
Veja que a venda em momento de baixa significa achar preço ruim. Na quinta, a cotação do mercado de futuros WTI era de 23,16 dólares por barril.
É o caso da redução de 20% nos gastos de exploração em 2020, bem como cortes de gastos no portefólio, entre os quais, reduções de dois mil milhões de dólares no sector do shale oil na bacia de Permian (em Midland e no Delaware), mais cortes de 700 milhões em projetos de uspstream, mais 500 milhões de reduções de gastos em negócios diversos, dispersos por ativos americanos e ativos localizados nos mercados internacionais e, ainda, mais 800 milhões de dólares de cortes no segmento dos produtos químicos.
O texto continua
Voltando ao presente, a lógica da Chevron mantém-se a mesma. Face à crise gémea da Covid-19 e da guerra de preços no petróleo, a orientação de Michael Wirth na liderança da “Supermajor” nem vacilou. “Com um balanço patrimonial líder do setor petrolífero e um programa de capital flexível, acreditamos que a Chevron é resiliente e que está posicionada para suportar esse ambiente desafiador”, comentou o presidente e CEO da Chevron.
“Dada a queda nos preços das commodities, estamos adotando medidas que devem preservar o fluxo de caixa, apoiar a força do nosso balanço, diminuir a produção no curto prazo e preservar o valor no longo prazo”, adianta Wirth.
Parece simples, mas “efetivamente só adota uma posição destas quem sabe muito de petróleo”, adiantou ao JE uma fonte do sector. Porque, no sector, ninguém duvida que a Chevron percebe de petróleo, e que o petróleo está no seu ADN.
Realmente não fico convencido. Se a crise passar, a empresa terá vendido seus ativos por um preço reduzido.
A estratégia seguida pelo presidente e CEO da petrolífera Chevron, Michael Wirth, para enfrentar a crise gémea da Covid-19 e da guerra de cotações no petróleo vai além da suspensão da produção em blocos offshore, como aconteceu em Cabinda, Angola. Passa pela forte redução dos investimentos e pela venda de ativos, como é o caso das participações no Azerbaijão, que devem ser vendidas em abril.
Veja que a venda em momento de baixa significa achar preço ruim. Na quinta, a cotação do mercado de futuros WTI era de 23,16 dólares por barril.
É o caso da redução de 20% nos gastos de exploração em 2020, bem como cortes de gastos no portefólio, entre os quais, reduções de dois mil milhões de dólares no sector do shale oil na bacia de Permian (em Midland e no Delaware), mais cortes de 700 milhões em projetos de uspstream, mais 500 milhões de reduções de gastos em negócios diversos, dispersos por ativos americanos e ativos localizados nos mercados internacionais e, ainda, mais 800 milhões de dólares de cortes no segmento dos produtos químicos.
O texto continua
Voltando ao presente, a lógica da Chevron mantém-se a mesma. Face à crise gémea da Covid-19 e da guerra de preços no petróleo, a orientação de Michael Wirth na liderança da “Supermajor” nem vacilou. “Com um balanço patrimonial líder do setor petrolífero e um programa de capital flexível, acreditamos que a Chevron é resiliente e que está posicionada para suportar esse ambiente desafiador”, comentou o presidente e CEO da Chevron.
“Dada a queda nos preços das commodities, estamos adotando medidas que devem preservar o fluxo de caixa, apoiar a força do nosso balanço, diminuir a produção no curto prazo e preservar o valor no longo prazo”, adianta Wirth.
Parece simples, mas “efetivamente só adota uma posição destas quem sabe muito de petróleo”, adiantou ao JE uma fonte do sector. Porque, no sector, ninguém duvida que a Chevron percebe de petróleo, e que o petróleo está no seu ADN.
Realmente não fico convencido. Se a crise passar, a empresa terá vendido seus ativos por um preço reduzido.
07 março 2014
Chevron
Uma das questões ambientais mais controversas sofreu uma reviravolta esta semana. Trata-se do caso da Chevron e a poluição de uma região da Amazônia equatoriana. Um juiz de Nova Iorque considerou que parte das provas contra a empresa foi obtida de maneira fraudulenta pelo advogado que fez a acusação. Este advogado teria subornado o juiz que anteriormente deu uma sentença contra a empresa. Isto não anularia, por enquanto, uma indenização de 9,5 bilhões contra a empresa, mas evita que a sentença tenha efeito onde a empresa possui ativos. Ou seja, Canadá, Brasil e Argentina.
Em 1993 um advogado entrou com ação na justiça de Nova Iorque em nome dos índios que vivem no Lago Agrio, Equador, exigindo dinheiro da Texaco por poluir as águas da região no período de 1964 a 1992. Como a Texaco foi adquirida pela Chevron em 2001, esta empresa herdou este passivo. Em 2011 a empresa foi condenada a pagar 19 bilhões de dólares; o valor foi reduzido para 9,5 bilhões.
Leia Mais aqui
Em 1993 um advogado entrou com ação na justiça de Nova Iorque em nome dos índios que vivem no Lago Agrio, Equador, exigindo dinheiro da Texaco por poluir as águas da região no período de 1964 a 1992. Como a Texaco foi adquirida pela Chevron em 2001, esta empresa herdou este passivo. Em 2011 a empresa foi condenada a pagar 19 bilhões de dólares; o valor foi reduzido para 9,5 bilhões.
Leia Mais aqui
24 novembro 2013
As empresas poluidoras
Existe um mantra na contabilidade que associa a mensuração
com a gestão. Este mantra afirma que só conseguimos gerenciar o que podemos
medir.
Uma das áreas de maior desafio em obter mensuração refere-se
ao meio ambiente. E geral usamos como
principal unidade a quantidade de gás carbônico emitido por cada país. Sabemos
que a emissão deste gás tem aumentado ao longo dos últimos anos, estando
concentrada nos países mais industrializados. Por consequência, desde 1854,
quando se tornou possível medir a emissão do gás carbônico, os Estados Unidos é
o campeão da poluição. Mas quando analisa o último ano, 2012, a China foi o
principal em termos de poluição.
Uma pesquisa realizada pelo Climate Accountability Institute
mudou um pouco esta maneira de medir a poluição. Em lugar dos países,
concentrou-se nas empresas. E o resultado é assustador. A empresa que mais
poluiu na história da humanidade é a Chevron e respondeu por 3,52% de toda
emissão no período de 1751 a 2010. As vinte empresas com maior emissão
respondem por quase 30%. As noventa maiores entidades são responsáveis por 63% das
emissões no período.
Leia mais em Heede, Richard. Tracing anthropogenic carbon
dioxide and methane emissions to fossil fuel and cement producers, 1854–2010. ClimaticChange.
Assinar:
Postagens (Atom)