Em meados de 2017, os habitantes da Catalunha foram as urnas para votar em um plebiscito se queriam ou não deixar a Espanha. O governo de Madri não usou armas ou ameaças explícitas, mas a economia para punir aqueles que votaram.
Naquele momento, algumas empresas resolveram mudar a sede para outro local da Espanha. Isto ocorreu com os dois maiores bancos da Catalunha: o Caixabank e o Sabadell. O que não se contou na época é que nestes bancos ocorreu uma corrida por parte dos clientes, que começaram a retirar seu dinheiro e depositar em outras instituições, aparentemente com medo de serem prejudicados com o resultado da votação.
Recentemente descobriu-se que o governo espanhol ajudou nesta corrida (via aqui). Grandes empresas do estados, como RTVE, Adif, RENFE e outros, acessaram suas contas no Caixabank e Sabadell e retiraram bilhões de euros. A ordem de fazer o saque tinha partido de Madri, do governo central espanhol. Um executivo do Sabadell perguntou ao ministro da Economia da Espanha sobre a retirada dos recursos e recebeu a seguinte resposta: “você já mudou o endereço da empresa?”.
Naquele momento, o governo passou uma lei permitindo que uma empresa mudasse seu endereço para outra região do país em apenas um dia útil, sem a necessidade de consultar os acionistas. Logo após a mudança, parte do recurso voltou para os bancos, evitando uma corrida maior de retirada e uma eventual falência dos bancos.
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15 outubro 2018
02 maio 2018
Castelhano ou Catalão?
A Catalunha, uma região que atualmente faz parte da Espanha, iniciou um processo de independência bastante noticiado. Uma pesquisa feita por uma empresa gestora de dados mostrou algo interessante:
Las empresas catalanas se inclinan por el castellano a la hora de decidir los términos con los que se inscriben en el Registro Mercantil, por lo que prevalece frente al catalán en las razones sociales de la región.
Assim, a empresas da Catalunha usam termos do castelhano, como “construciones” ou “servicios”, do que o correspondente termo em catalão:
De esta forma, el análisis refleja que las compañías catalanas prefieren utilizar la palabra gestión, en lugar de gestió, o asociación, en lugar de associació, una circunstancia que se encuadra en un contexto en que la batalla lingüística vuelve a tener un fuerte protagonismo tras el anuncio del Gobierno el pasado mes de febrero de poner fin a la denominada inmersión lingüística catalana para garantizar que las familias puedan escoger el castellano como lengua vehicular en las escuelas de la región, más de cuatro meses después de aprobarse las medidas excepcionales al amparo del artículo 155 de la Constitución.
Las empresas catalanas se inclinan por el castellano a la hora de decidir los términos con los que se inscriben en el Registro Mercantil, por lo que prevalece frente al catalán en las razones sociales de la región.
Assim, a empresas da Catalunha usam termos do castelhano, como “construciones” ou “servicios”, do que o correspondente termo em catalão:
De esta forma, el análisis refleja que las compañías catalanas prefieren utilizar la palabra gestión, en lugar de gestió, o asociación, en lugar de associació, una circunstancia que se encuadra en un contexto en que la batalla lingüística vuelve a tener un fuerte protagonismo tras el anuncio del Gobierno el pasado mes de febrero de poner fin a la denominada inmersión lingüística catalana para garantizar que las familias puedan escoger el castellano como lengua vehicular en las escuelas de la región, más de cuatro meses después de aprobarse las medidas excepcionales al amparo del artículo 155 de la Constitución.
11 outubro 2017
07 outubro 2017
05 outubro 2017
Links
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