O carnaval acabou e o ano começou... E para celebrar 2020 estamos realizando o sorteio do livro “Curso Prático de Contabilidade - Analítico e Didático” dos professores César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues.
Para participar é necessário colocar o seu nome e sobrenome, além do e-mail pessoal no formulário, disponível abaixo, ou: aqui. A participação estará aberta até as 23h do dia 15/03 e o ganhador será divulgado no dia 16/03.
Limitado a uma participação por e-mail. O e-mail não será utilizado para outros fins. Estará apto apenas quem preencher corretamente as perguntas. Aos autores são reservados direitos de substituir um ou todos os prêmios por outro de valor igual ou superior caso algum prêmio divulgado se torne indisponível. Os sorteados serão notificados por meio do e-mail cadastrado e devem responder em até 3 dias (72 horas) com um endereço de envio de correspondência válido no Brasil ou estará abrindo mão do prêmio e um novo participante será selecionado. Ao aceitar o prêmio, todos os participantes concordam que os autores do blog poderão postar o seu nome em páginas e textos relacionados a "sorteios" e em qualquer outro tipo de publicidade sem qualquer compensação ou consideração adicional, a não ser que a lei proíba.
Disclosure: O livro do sorteio foi disponibilizado pelo autor. Se você estiver interessado em adquirir uma edição, clique aqui.
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11 março 2020
12 abril 2014
Entrevista: O desafio das restrições orçamentárias
Nós não entrevistamos o professor César, mas achamos mais que válido publicar aqui a realizada pelo pessoal da Secretaria de Comunicação da Universidade de Brasília. Esperamos que gostem!
As cifras para manter uma instituição do tamanho da Universidade de Brasília impressionam. A Lei Orçamentária Anual, elaborada pelo Poder Executivo, prevê R$ 1,55 bilhão para o funcionamento da UnB em 2014. O número expressivo se apequena quando as contas vêm pela frente. Descontadas as despesas com pagamento de pessoal, encargos e gastos correntes, sobram cerca de R$ 90 milhões. Esses recursos são insuficientes para honrar compromissos e garantir os investimentos necessários nos campi. A estimativa de gestores é de que o déficit deste ano alcance R$ 120 milhões.
Para gerir orçamento tão complexo, a universidade conta com a experiência do professor e administrador César Augusto Tibúrcio. Decano de Planejamento e Orçamento há três meses, o docente dirigiu a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, coordenou programa de pós-graduação e criou curso de especialização em Gestão Universitária. O novo compromisso profissional é avaliado por Tibúrcio como “um desafio enorme, aliado pelo sentimento de poder contribuir com a universidade”.
O desafio das restrições orçamentárias
Hugo Costa - Da Secretaria de Comunicação da UnB
As cifras para manter uma instituição do tamanho da Universidade de Brasília impressionam. A Lei Orçamentária Anual, elaborada pelo Poder Executivo, prevê R$ 1,55 bilhão para o funcionamento da UnB em 2014. O número expressivo se apequena quando as contas vêm pela frente. Descontadas as despesas com pagamento de pessoal, encargos e gastos correntes, sobram cerca de R$ 90 milhões. Esses recursos são insuficientes para honrar compromissos e garantir os investimentos necessários nos campi. A estimativa de gestores é de que o déficit deste ano alcance R$ 120 milhões.
Para gerir orçamento tão complexo, a universidade conta com a experiência do professor e administrador César Augusto Tibúrcio. Decano de Planejamento e Orçamento há três meses, o docente dirigiu a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, coordenou programa de pós-graduação e criou curso de especialização em Gestão Universitária. O novo compromisso profissional é avaliado por Tibúrcio como “um desafio enorme, aliado pelo sentimento de poder contribuir com a universidade”.
Em entrevista à Secretaria de Comunicação, o decano ressalta a necessidade de economizar, respeitar acordos e manter bom relacionamento com o governo federal. César Tibúrcio explica os esforços para fechar as contas e fala sobre receitas produzidas na UnB, universidade federal que mais dispõe de recursos próprios.
O orçamento federal demorou a ser aprovado em 2013. A universidade e muitos órgãos tiveram que trabalhar com receitas fracionadas e estimadas, os chamados duodécimos. Este ano a situação está melhor?
Em alguns pontos sim. Não tivemos os duodécimos, o que facilitou. Mas temos problemas decorrentes das finanças públicas do país. A dificuldade do governo em conseguir alcançar metas tem de alguma forma refletido em nosso orçamento. Isso de certa forma já era esperado. Ano passado o governo teve uma série de receitas que não vão se repetir este ano, como o caso dos leilões realizado. Este ano, pelo contrário, o governo tem os gastos que naturalmente vão acontecer pela Copa do Mundo e é ano eleitoral, quando tradicionalmente há elevação de despesas.
Quanto as receitas próprias representam no orçamento da universidade?
O orçamento da universidade para este ano é de R$ 1,55 bilhão, o segundo maior entre as instituições de ensino federais. É um valor substancial. De receita própria, temos cerca de R$ 400 milhões. Ou seja, 25 % do total do orçamento. A maior proporção entre todas as universidades.
O que constitui essa receita?
Sobretudo arrecadações do Cespe, do CDT e alugueis. Essa receita própria não significa que temos todo esse recurso para a universidade. Parte dela já tem despesa comprometida. O Cespe, por exemplo, utiliza dessa receita para a estrutura necessária para a realização de concursos e seleções. Não se trata de uma receita livre.
Como tem ocorrido o repasse dos recursos?
O Ministério da Educação tem liberado as receitas pouco a pouco, principalmente as de custeio. Temos que solicitar regularmente as cotas necessárias para os gastos da universidade. Há um montante definido, mas que não está totalmente disponível. Em março, por exemplo, foram repassadas três parcelas.
Qual o tamanho do déficit da universidade?
Ano passado havia uma projeção de déficit de R$120 milhões para 2014. Mas essa estimativa já sofre alterações. Há gastos que não esperávamos, mas também percebemos receitas subestimadas. Ainda não sabemos precisamente o tamanho do déficit.
O que fazer para equacionar essa conta?
Precisamos pedir recursos ao MEC para cobrir essa diferença, como fizemos no ano passado, e buscar fontes de financiamento que pudermos lançar mão. E, na medida do possível, reduzir gastos.
O Projeto Esplanada Sustentável (PES) foi concebido pelo governo para auxiliar na redução de gastos. Como está a implantação dessa iniciativa na UnB?
Ele está implantado em termos de acompanhamento de informação. Há uma perspectiva de revisar e aprimorar o projeto em nível nacional.
O que mais a gestão pode fazer para economizar?
A redução de certos tipos de pagamento tem auxiliado. Há também a repactuação de contratos de terceirizados. Iniciativas importantes têm sido feitas e precisam ser estimuladas. A prefeitura, por exemplo, tem conseguido economias substâncias com gastos de telefonia.
As receitas destinadas a investimentos se concentram em que áreas?
Em edificações, reformas, compras de equipamentos, aquisição de softwares. Mas o mais relevante são as novas construções.
O senhor gostaria de fazer alguma consideração sobre o início do trabalho no decanato?
Assumi o cargo depois de mais de um ano de gestão do professor Carlos Alberto Torres. Encontrei uma situação mais estabilizada. É importante destacar o trabalho realizado pelo professor. Ele recuperou atividades que daremos prosseguimento. Entre elas a publicação de anuários estatísticos e a apuração de custos nas unidades. Estamos também refazendo o planejamento estratégico, com a ajuda de especialistas, e vamos adotar nova gestão de processos, o que pode ter um impacto muito positivo na universidade. E também seguimos com as atividades de rotina. Entregamos agora no final de março dois relatórios complexos que começaram a ser elaborados em janeiro.
Como tem sido a transição das atividades acadêmicas para as administrativas?
São áreas bem diferentes. É um desafio enorme, aliado pelo sentimento de poder contribuir com a universidade. Isso é o mais importante.
O orçamento federal demorou a ser aprovado em 2013. A universidade e muitos órgãos tiveram que trabalhar com receitas fracionadas e estimadas, os chamados duodécimos. Este ano a situação está melhor?
Em alguns pontos sim. Não tivemos os duodécimos, o que facilitou. Mas temos problemas decorrentes das finanças públicas do país. A dificuldade do governo em conseguir alcançar metas tem de alguma forma refletido em nosso orçamento. Isso de certa forma já era esperado. Ano passado o governo teve uma série de receitas que não vão se repetir este ano, como o caso dos leilões realizado. Este ano, pelo contrário, o governo tem os gastos que naturalmente vão acontecer pela Copa do Mundo e é ano eleitoral, quando tradicionalmente há elevação de despesas.
Quanto as receitas próprias representam no orçamento da universidade?
O orçamento da universidade para este ano é de R$ 1,55 bilhão, o segundo maior entre as instituições de ensino federais. É um valor substancial. De receita própria, temos cerca de R$ 400 milhões. Ou seja, 25 % do total do orçamento. A maior proporção entre todas as universidades.
O que constitui essa receita?
Sobretudo arrecadações do Cespe, do CDT e alugueis. Essa receita própria não significa que temos todo esse recurso para a universidade. Parte dela já tem despesa comprometida. O Cespe, por exemplo, utiliza dessa receita para a estrutura necessária para a realização de concursos e seleções. Não se trata de uma receita livre.
Como tem ocorrido o repasse dos recursos?
O Ministério da Educação tem liberado as receitas pouco a pouco, principalmente as de custeio. Temos que solicitar regularmente as cotas necessárias para os gastos da universidade. Há um montante definido, mas que não está totalmente disponível. Em março, por exemplo, foram repassadas três parcelas.
Qual o tamanho do déficit da universidade?
Ano passado havia uma projeção de déficit de R$120 milhões para 2014. Mas essa estimativa já sofre alterações. Há gastos que não esperávamos, mas também percebemos receitas subestimadas. Ainda não sabemos precisamente o tamanho do déficit.
O que fazer para equacionar essa conta?
Precisamos pedir recursos ao MEC para cobrir essa diferença, como fizemos no ano passado, e buscar fontes de financiamento que pudermos lançar mão. E, na medida do possível, reduzir gastos.
O Projeto Esplanada Sustentável (PES) foi concebido pelo governo para auxiliar na redução de gastos. Como está a implantação dessa iniciativa na UnB?
Ele está implantado em termos de acompanhamento de informação. Há uma perspectiva de revisar e aprimorar o projeto em nível nacional.
O que mais a gestão pode fazer para economizar?
A redução de certos tipos de pagamento tem auxiliado. Há também a repactuação de contratos de terceirizados. Iniciativas importantes têm sido feitas e precisam ser estimuladas. A prefeitura, por exemplo, tem conseguido economias substâncias com gastos de telefonia.
As receitas destinadas a investimentos se concentram em que áreas?
Em edificações, reformas, compras de equipamentos, aquisição de softwares. Mas o mais relevante são as novas construções.
O senhor gostaria de fazer alguma consideração sobre o início do trabalho no decanato?
Assumi o cargo depois de mais de um ano de gestão do professor Carlos Alberto Torres. Encontrei uma situação mais estabilizada. É importante destacar o trabalho realizado pelo professor. Ele recuperou atividades que daremos prosseguimento. Entre elas a publicação de anuários estatísticos e a apuração de custos nas unidades. Estamos também refazendo o planejamento estratégico, com a ajuda de especialistas, e vamos adotar nova gestão de processos, o que pode ter um impacto muito positivo na universidade. E também seguimos com as atividades de rotina. Entregamos agora no final de março dois relatórios complexos que começaram a ser elaborados em janeiro.
Como tem sido a transição das atividades acadêmicas para as administrativas?
São áreas bem diferentes. É um desafio enorme, aliado pelo sentimento de poder contribuir com a universidade. Isso é o mais importante.
15 junho 2013
Recorde de Visitas
Na segunda-feira atingimos 3.174 visitas. Este número é um marco. Este blog começou em 2006 e desde então já postamos mais de 14 mil itens. Muitas destas postagens levam horas para ser preparadas, como é o caso dos textos que estamos publicando sobre a história da contabilidade no Brasil. Este trabalho é recompensado com elogios.
Em nome da Isabel e Pedro, agradeço aos leitores. Para nós, este é o fato da semana.
Em nome da Isabel e Pedro, agradeço aos leitores. Para nós, este é o fato da semana.
12 novembro 2012
Evidenciação: Precificação de Ações
Os gestores conhecem mais sobre o desempenho da organização do que os investidores, o que torna a divulgação de informações uma possível estratégia de diferenciação competitiva, minimizando a seleção adversa. Este trabalho tem como principal objetivo analisar se o nível de divulgação de informações de uma entidade pode impactar a percepção de risco dos indivíduos e o processo de avaliação de suas ações. A pesquisa foi realizada em um estudo experimental por meio de um mercado de capitais simulado com 456 participantes, sendo 353 no experimento principal e 103 no experimento modificado. Investigou-se a precificação das ações de duas empresas com diferentes níveis de divulgação de informação em quatros momentos distintos. A cada momento, informações adicionais sobre o desempenho eram apresentadas aos participantes. A análise dos resultados evidenciou que, mantendo outras variáveis constantes, o nível de divulgação de informações de uma entidade pode impactar as expectativas dos indivíduos e o processo de avaliação de suas ações. Maior nível de divulgação apresentado por uma entidade impactou tanto o valor de sua ação quanto o da outra empresa.
Impacto do Nível de Evidenciação de Informações Contábeis sobre a Precificação de Ações no Contexto de Seleção Adversa: uma pesquisa experimental
Diogo Henrique Silva de Lima, Jomar Miranda Rodrigues, César Augusto Tibúrcio Silva, José Dionísio Gomes da Silva
Revista Brasileira de Gestão de Negócios, v. 14, n. 43, 2012.
Impacto do Nível de Evidenciação de Informações Contábeis sobre a Precificação de Ações no Contexto de Seleção Adversa: uma pesquisa experimental
Diogo Henrique Silva de Lima, Jomar Miranda Rodrigues, César Augusto Tibúrcio Silva, José Dionísio Gomes da Silva
Revista Brasileira de Gestão de Negócios, v. 14, n. 43, 2012.
13 março 2012
Livros de Ciências Contábeis
O bom do início de ano é que as editoras apresentam uma lista com livros fresquinhos e atualizados.
O professor Maurício Corrêa da Silva, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, acabou de lançar o primeiro livro pela editora Atlas - Demonstrações Contábeis Públicas: Indicadores de Desempenho e Análise. Pareceu-me interessante por utilizar tanto indicadores quanto métodos quantitativos [amo] para analisar as demonstrações. Importante para quem está envolvido com a contabilidade Governamental.
O professor Dr. Jorge Katsumi Niyama e o Mestre Amaro Luis de Oliveira Gomes (membro do IASB) lançaram a 4ª edição do livro “Contabilidade de Instituições Financeiras”. Há um capítulo delicioso sobre derivativos, outro sobre as “principais recomendações estabelecidas pelo Comitê de Supervisão Bancária do BIS” e ainda um sobre “as principais diferenças entre COSIF e as normas internacionais de informação financeira (NIF), aprovadas pelo CPC”. Você sabe o que é Basiléia III? Uma ótima desculpa para adquirir a versão fresquinha do livro.
Na semana passada fui ate a editora Atlas [que em Brasília fica no SIG Quadra 3 e dá desconto para professores e estudantes] e fiz a festa. Comprei livros sobre a matéria que leciono [futuramente entrarei no mérito]; outros para me atualizar e um que me enche de orgulho: a nova edição do livro Capital de Giro, como comentado aqui.
O livro é lindo! A capa vermelha, o assunto super atualizado e atraente – e o que falar sobre os autores!? =) Só gente fera!
Então corra, adquira as suas cópias, comente aqui a sua opinião, dê dicas, sugestões... e bons estudos!
O professor Maurício Corrêa da Silva, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, acabou de lançar o primeiro livro pela editora Atlas - Demonstrações Contábeis Públicas: Indicadores de Desempenho e Análise. Pareceu-me interessante por utilizar tanto indicadores quanto métodos quantitativos [amo] para analisar as demonstrações. Importante para quem está envolvido com a contabilidade Governamental.
O professor Dr. Jorge Katsumi Niyama e o Mestre Amaro Luis de Oliveira Gomes (membro do IASB) lançaram a 4ª edição do livro “Contabilidade de Instituições Financeiras”. Há um capítulo delicioso sobre derivativos, outro sobre as “principais recomendações estabelecidas pelo Comitê de Supervisão Bancária do BIS” e ainda um sobre “as principais diferenças entre COSIF e as normas internacionais de informação financeira (NIF), aprovadas pelo CPC”. Você sabe o que é Basiléia III? Uma ótima desculpa para adquirir a versão fresquinha do livro.
Na semana passada fui ate a editora Atlas [que em Brasília fica no SIG Quadra 3 e dá desconto para professores e estudantes] e fiz a festa. Comprei livros sobre a matéria que leciono [futuramente entrarei no mérito]; outros para me atualizar e um que me enche de orgulho: a nova edição do livro Capital de Giro, como comentado aqui.
O livro é lindo! A capa vermelha, o assunto super atualizado e atraente – e o que falar sobre os autores!? =) Só gente fera!
Então corra, adquira as suas cópias, comente aqui a sua opinião, dê dicas, sugestões... e bons estudos!
12 março 2012
To sir, with love
Ou: Ao Professor César
Queridos leitores, hoje convidamos uma doutoranda do programa Multiinstitucional e Inter-Regional de Pós Graduação em Contabilidade UnB/UFPB/UFRN para fazer uma postagem-visitante para o blog. Espero que gostem da novidade!
Olá leitores! Estou aqui, atendendo a um carinhoso e emocionante convite para participar desta interação entre contadores, estudantes e amigos que acompanham o blog. Os autores me deixaram totalmente livre para escrever sobre o assunto que eu me sentisse a vontade. Então... Resolvi atendê-los. Mas, não vou escrever sobre contabilidade, ou sobre pesquisas, nem sobre o amor que tenho por lecionar, muito menos sobre a minha tese.
Resolvi escrever como ex-aluna (no mestrado e duas vezes no doutorado), ex-orientanda (no mestrado), atual orientanda (no doutorado), coautora em vários artigos, em um livro e, principalmente, como fã incondicional do prof. César Augusto Tibúrcio Silva.
Tudo isso que citei, foram [várias] oportunidades únicas que eu tive na vida, de estar não somente na presença dele, mas trabalhando com ele, que tanto admiro. Não venho aqui rasgar seda. Não há espaço. Venho porque talvez nunca tenha conseguido dizer isso pessoalmente (pois sou super tímida), o que é inaceitável. Assim, aproveito o espaço, a oportunidade e a companhia de todos vocês para ressaltar a cada leitor como o professor César é um grande modelo e para agradecer por todas as grandes conquistas que, graças a várias pequenas atitudes dele, eu consegui alcançar.
Quando fiz a seleção do mestrado, extremamente introvertida, menina recém-formada de uma faculdade particular... Gente! Eu era totalmente crua de tudo...! O professor estava lá. No centro da minha banca de seleção, fazendo várias perguntas... Eu? Eu ali! Responder era apenas o meu segundo objetivo. O primeiro? Não gaguejar ou ficar muda. Tensão pura.
Sai da Universidade extremamente desacreditada, mas... quem diria!? Passei! Acho que viram algo em mim que eu ainda não percebia. Depois de algum um tempo, cursando o mestrado, um querido professor me confidenciou que foi graças ao professor César, ao voto dele de confiança em mim, que eu entrei. Fiquei emocionada! Mas o professor confidente riu, e me contou que falou para o professor César: “Ah é?! Você acredita!? Então você orienta!”. Risos. Fico imaginando a cena.
O curioso é que na época colegas da turma se demonstraram ciumentos, preteridos, pois o queriam como orientador. Mal sabiam eles de toda a minha história, de como fui parar ali. Acho que deve ser um sentimento normal, pois o professor realmente é um excelente orientador, que se destaca dentre outros, e isso é unanimidade entre os alunos. No fim do dia? Eu era a escolhida. Eu, a menina tímida, com medo de derrubar o copo d'água no meio da entrevista, fui escolhida como orientanda do Professor Doutor César Augusto Tibúrcio Silva! [Comentário da Isabel: Se me permitem opinar, acho que as verdadeiras histórias encantadas são como essa, não é mesmo!? Nada de Fulana sendo resgatada por Beltrano, casando e virando Princesa. Mas sim superarmos nossos medos, nossas limitações e termos alguém que acredite em nós naquele momento em que titubeamos].
Em minha caminhada, pressionei-me bastante, pois tive receio de decepcioná-lo como aluna, como orientadora. Mas, felizmente, deu tudo super certo. Nunca me esquecerei do discurso que ele fez no final da minha defesa: poucos alunos o tinham surpreendido tanto quanto eu. Imaginem! Que honra imensa ouvir aquilo, na frente da minha mãe, das minhas irmãs, de alguns amigos!!! Que honra foi simplesmente ouvir aquilo.
Ao concluir o mestrado, existia a possibilidade de voltar à UnB, pois o departamento estava com vagas abertas para um concurso. Recebi um e-mail do professor com incentivo a participar do processo seletivo. Fiquei super satisfeita por ele se lembrar de mim naquele momento!!! Por continuar acreditando em mim, no meu trabalho, na minha capacidade não só como pesquisadora, mas também como docente.
E assim foi e é a minha história [encantada]. Sempre sendo lembrada e incentivada por esse gênio, criativo, cheio de atividades, mas que não deixa de me convidar para trabalhos e pesquisas. Espero um dia poder seguir os passos dele e conseguir inspirar, ensinar e encorajar tão bem os alunos quanto ele.
Quando eu passei na seleção do doutorado, ele carinhosamente me ligou para me dar a notícia e me parabenizar. Ele falou: “tenho uma notícia boa e uma ruim para te dar.. qual você quer primeiro?” [É a cara dele!] e eu: “a ruim”!! E ele: “a ruim é que você será minha orientanda de novo, pois você passou na seleção do doutorado!!” E eu, radiante de felicidade: “e onde está a notícia ruim então???” [Que lindo!!!!]
E cá estou eu, tentando finalizar meu doutorado neste ano. Pensava em escrever algumas destes sentimentos e situações nos meus agradecimentos da tese. Mas já que estou tendo essa grande oportunidade, resolvi fazer isso logo!!! Publicamente, com o coração aberto, com a sinceridade mais pura. Professor: muito obrigada por me ensinar, por ser o meu exemplo, por ser aquele que me incentiva a ser melhor, a me dedicar cada vez mais e, especialmente, por me ajudar a ser como hoje sou – professora, pesquisadora e apaixonada pela academia. Obrigada de verdade por todas as oportunidades que tivemos de trabalharmos juntos. Saiba que o senhor é meu maior modelo. De coração e eternamente: muito obrigada!!
Lindo depoimento Fernanda. Coloquei alguns comentários [né!?] porque não aguentei. Espero que essa história inspire muitas pessoas. Claro que não será EXATAMENTE assim. Cada orientador age de uma forma! Inspirem-se. Mas que se inspirem pela atitude da Fernanda que, mesmo aflita, participou dos processos seletivos e hoje está no time das futuras primeiras doutoras formadas fora do circuito USP! Inspirem-se no professor que soube ver potencial que não estava escancarado em uma prosa rebuscada e confiante. Inspirem-se em quem lutou para terminar o mestrado, dar aulas, entrar no doutorado, construir uma carreira que poderá não ser das mais lucrativas financeiramente, mas que trará realização, orgulho e, quem sabe, mudará algumas vidas e trará mais amor ao mundo.
Parabéns ao querido professor César que construiu uma sólida carreira, influenciou inúmeras vidas e nos ilumina até hoje com sua criatividade sem fim.
Uma homenagem final de todos os leitores do blog [ignorem o "Glee" foquem na demonstração e gratidão, carinho e na música! - que é absolutamente linda] ao nosso adorável professor:
Queridos leitores, hoje convidamos uma doutoranda do programa Multiinstitucional e Inter-Regional de Pós Graduação em Contabilidade UnB/UFPB/UFRN para fazer uma postagem-visitante para o blog. Espero que gostem da novidade!
Olá leitores! Estou aqui, atendendo a um carinhoso e emocionante convite para participar desta interação entre contadores, estudantes e amigos que acompanham o blog. Os autores me deixaram totalmente livre para escrever sobre o assunto que eu me sentisse a vontade. Então... Resolvi atendê-los. Mas, não vou escrever sobre contabilidade, ou sobre pesquisas, nem sobre o amor que tenho por lecionar, muito menos sobre a minha tese.
Resolvi escrever como ex-aluna (no mestrado e duas vezes no doutorado), ex-orientanda (no mestrado), atual orientanda (no doutorado), coautora em vários artigos, em um livro e, principalmente, como fã incondicional do prof. César Augusto Tibúrcio Silva.
Tudo isso que citei, foram [várias] oportunidades únicas que eu tive na vida, de estar não somente na presença dele, mas trabalhando com ele, que tanto admiro. Não venho aqui rasgar seda. Não há espaço. Venho porque talvez nunca tenha conseguido dizer isso pessoalmente (pois sou super tímida), o que é inaceitável. Assim, aproveito o espaço, a oportunidade e a companhia de todos vocês para ressaltar a cada leitor como o professor César é um grande modelo e para agradecer por todas as grandes conquistas que, graças a várias pequenas atitudes dele, eu consegui alcançar.
Quando fiz a seleção do mestrado, extremamente introvertida, menina recém-formada de uma faculdade particular... Gente! Eu era totalmente crua de tudo...! O professor estava lá. No centro da minha banca de seleção, fazendo várias perguntas... Eu? Eu ali! Responder era apenas o meu segundo objetivo. O primeiro? Não gaguejar ou ficar muda. Tensão pura.
Sai da Universidade extremamente desacreditada, mas... quem diria!? Passei! Acho que viram algo em mim que eu ainda não percebia. Depois de algum um tempo, cursando o mestrado, um querido professor me confidenciou que foi graças ao professor César, ao voto dele de confiança em mim, que eu entrei. Fiquei emocionada! Mas o professor confidente riu, e me contou que falou para o professor César: “Ah é?! Você acredita!? Então você orienta!”. Risos. Fico imaginando a cena.
O curioso é que na época colegas da turma se demonstraram ciumentos, preteridos, pois o queriam como orientador. Mal sabiam eles de toda a minha história, de como fui parar ali. Acho que deve ser um sentimento normal, pois o professor realmente é um excelente orientador, que se destaca dentre outros, e isso é unanimidade entre os alunos. No fim do dia? Eu era a escolhida. Eu, a menina tímida, com medo de derrubar o copo d'água no meio da entrevista, fui escolhida como orientanda do Professor Doutor César Augusto Tibúrcio Silva! [Comentário da Isabel: Se me permitem opinar, acho que as verdadeiras histórias encantadas são como essa, não é mesmo!? Nada de Fulana sendo resgatada por Beltrano, casando e virando Princesa. Mas sim superarmos nossos medos, nossas limitações e termos alguém que acredite em nós naquele momento em que titubeamos].
Em minha caminhada, pressionei-me bastante, pois tive receio de decepcioná-lo como aluna, como orientadora. Mas, felizmente, deu tudo super certo. Nunca me esquecerei do discurso que ele fez no final da minha defesa: poucos alunos o tinham surpreendido tanto quanto eu. Imaginem! Que honra imensa ouvir aquilo, na frente da minha mãe, das minhas irmãs, de alguns amigos!!! Que honra foi simplesmente ouvir aquilo.
Ao concluir o mestrado, existia a possibilidade de voltar à UnB, pois o departamento estava com vagas abertas para um concurso. Recebi um e-mail do professor com incentivo a participar do processo seletivo. Fiquei super satisfeita por ele se lembrar de mim naquele momento!!! Por continuar acreditando em mim, no meu trabalho, na minha capacidade não só como pesquisadora, mas também como docente.
E assim foi e é a minha história [encantada]. Sempre sendo lembrada e incentivada por esse gênio, criativo, cheio de atividades, mas que não deixa de me convidar para trabalhos e pesquisas. Espero um dia poder seguir os passos dele e conseguir inspirar, ensinar e encorajar tão bem os alunos quanto ele.
Quando eu passei na seleção do doutorado, ele carinhosamente me ligou para me dar a notícia e me parabenizar. Ele falou: “tenho uma notícia boa e uma ruim para te dar.. qual você quer primeiro?” [É a cara dele!] e eu: “a ruim”!! E ele: “a ruim é que você será minha orientanda de novo, pois você passou na seleção do doutorado!!” E eu, radiante de felicidade: “e onde está a notícia ruim então???” [Que lindo!!!!]
E cá estou eu, tentando finalizar meu doutorado neste ano. Pensava em escrever algumas destes sentimentos e situações nos meus agradecimentos da tese. Mas já que estou tendo essa grande oportunidade, resolvi fazer isso logo!!! Publicamente, com o coração aberto, com a sinceridade mais pura. Professor: muito obrigada por me ensinar, por ser o meu exemplo, por ser aquele que me incentiva a ser melhor, a me dedicar cada vez mais e, especialmente, por me ajudar a ser como hoje sou – professora, pesquisadora e apaixonada pela academia. Obrigada de verdade por todas as oportunidades que tivemos de trabalharmos juntos. Saiba que o senhor é meu maior modelo. De coração e eternamente: muito obrigada!!
Lindo depoimento Fernanda. Coloquei alguns comentários [né!?] porque não aguentei. Espero que essa história inspire muitas pessoas. Claro que não será EXATAMENTE assim. Cada orientador age de uma forma! Inspirem-se. Mas que se inspirem pela atitude da Fernanda que, mesmo aflita, participou dos processos seletivos e hoje está no time das futuras primeiras doutoras formadas fora do circuito USP! Inspirem-se no professor que soube ver potencial que não estava escancarado em uma prosa rebuscada e confiante. Inspirem-se em quem lutou para terminar o mestrado, dar aulas, entrar no doutorado, construir uma carreira que poderá não ser das mais lucrativas financeiramente, mas que trará realização, orgulho e, quem sabe, mudará algumas vidas e trará mais amor ao mundo.
Parabéns ao querido professor César que construiu uma sólida carreira, influenciou inúmeras vidas e nos ilumina até hoje com sua criatividade sem fim.
Uma homenagem final de todos os leitores do blog [ignorem o "Glee" foquem na demonstração e gratidão, carinho e na música! - que é absolutamente linda] ao nosso adorável professor:
30 maio 2008
Sobre o livro Teoria da Contabilidade
Prezados professores César Tibúrcio e Jorge Katsumi,
O motivo desta mensgem é parabenizá-los pelo trabalho invador apresentado no Livro Teoria da Conabilidade, que em muito tem contribuído com meus estudos acadêmicos.
Estou no primeiro ano do Mestrado em Ciências Contábeis aqui na UFRJ e a necessidade que temos de livros com um adequado aprofundamento teórico numa linguagem acessível e também atualizado com as transformações por que passa a Contabilidade no Brasil e no mundo é muito grande.
Interesso-me particularmente pela finanças e Contabilidade específica das instituições públicas e muito me alegrei a abordagem oferecida nessa área, bem como o capítulo sobre o Terceiro Setor.
Um outro ponto que julgo bastante rico e interessante é a abordagem de pesquisa no fim de cada capítulo. Isso certamente despertará o interesse de estudantes e pesquisadores para empreender pesquisas voltadas para a Teoria da Contabilidade que, apesar da milenar história dessa área de conhecimento, ainda está por construir-se.
Enfim, acho que poderia falar de minha satisfação por todo o conteúdo do livro, mas sintetizo dizendo mais uma vez: Parabéns.
Saudações Acadêmicas.
24 setembro 2006
Arcabouço Contábil
Os Princípios de Contabilidade do CFC x a Estrutura Conceitual Básica de Contabilidade, de Jorge Katsumi Niyama e César Augusto Tibúrcio Silva. Aceitam-se críticas e sugestões.
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