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Mostrando postagens com marcador Boson de Higgs. Mostrar todas as postagens
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02 dezembro 2013

Por que o nosso universo pode existir de modo tão instável

Sabemos que nem todas as palestras que postamos podem ser ligadas a negócios, contabilidade, trabalho, ou algo claramente interessante ao típico leitor leitor do blog. Toda segunda-feira insistimos em postar palestras TED porque as achamos fenomenais, nos ajudam a abrir a mente, entender um pouquinho de outras áreas, da vida de outros pesquisadores, diferentes culturas, programas que se destacam. Vale a pena. Mantenham-se atentos. Mantenham-se curiosos. *.*

Qual foi a maior surpresa na descoberta do bóson de Higgs? A de que não havia surpresas. Gian Giudice nos guia por um problema da física teórica: e se o campo de Higgs existir em um estado ultradenso que pudesse culminar no colapso de toda a matéria atômica? Cheio de humor e charme, Giudice delineia um destino sombrio -- e explica porque ainda não precisamos nos preocupar com isso.

11 dezembro 2012

Stephen Hawking

O cientista Stephen Hawking foi laureado com o prêmio mais lucrativo existente para as ciências: o Special Fundamental Physics Prize por “lifetime of achievements” (uma espécie de prêmio conjunto da obra do cientista) que vem acompanhado de US$ 3 milhões de dólares. Uma das exigências é a de que o ganhador dê ao menos uma palestra por ano, que será gravada e postada no site da fundação que ampara o prêmio.

Os pesquisadores do CERN (Centro Europeu para a Pesquisa Nuclear) também receberão a mesma quantia pela provável descoberta da partícula subatômica Bóson de Higgs.

Ainda será anunciada uma lista de candidatos ao prêmio em 2013, assim como prêmios de US$ 100.000 para trabalhos emergentes.

O prêmio é um de vários estabelecidos em julho por Yuri Milner, um físico russo que largou o doutorado (ele se autointitula “físico fracassado”) e ganhou bilhões de dólares investindo em mídias sociais e empresas como Twitter, Facebook e Groupon.

Os vencedores do prêmio foram selecionados por um comitê independente de físicos conhecidos. Acredita-se que pesquisadores mais novos que os do prêmio Nobel serão premiados, já que não é um pré-requisito a prova experimental do trabalho teórico.

The Guardian e The New York Times

15 julho 2012

Boson de Higgs? Os resultados são preliminares

O mundo celebrou a descoberta do "Boson de Higgs". A discussão, agora, envolve comprovar a veracidade (ou não) dessa descoberta.

Anunciou-se que:
- Foram encontrados eventos nas colisões de partículas que apontam para dois tipos de decaimentos que o bóson de Higgs apresentaria;
- A análise estatística aponta que há 5 sigmas de certeza de que se trata de uma nova partícula, e não de ruído de fundo, e que esta pode ser o bóson de Higgs.

Notaram o “pode ser”? Pois é, está lá na página do CERN também. A confirmação do resultado só vai sair depois de uma extensa análise dos dados. A descoberta pode se tratar de outras partículas, mas, aparentemente, a que melhor encaixa nos dados ainda é o bóson de Higgs.

Cientistas estão quebrando a cabeça para ver se a busca pela partícula, que já leva trinta anos e custou cerca de US$ 9 bilhões (R$18 bilhões) chegou mesmo ao fim. De qualquer forma, descobrimos uma nova partícula, ela é um bóson e é o mais pesado já visto.

Artigo da Universidade Cornell:
Have We Observed the Higgs (Imposter)?
Ian Low, Joseph Lykken, Gabe Shaughnessy
We interpret the new particle at the Large Hadron Collider as a CP-even scalar and investigate its electroweak quantum number. Assuming an unbroken custodial invariance as suggested by precision electroweak measurements, only four possibilities are allowed if the scalar decays to pairs of gauge bosons, as exemplified by a dilaton/radion, a non-dilatonic electroweak singlet scalar, an electroweak doublet scalar, and electroweak triplet scalars. We show that current LHC data already strongly disfavor both the dilatonic and non-dilatonic singlet imposters. On the other hand, a generic Higgs doublet and a triplet imposter give equally good fits to the measured event rates of the newly observed scalar resonance, although a Standard Model Higgs boson gives a slightly better overall fit. The global fit indicates the enhancement in the diphoton channel could be attributed to an enhanced partial decay width, while the production rates are consistent with the Standard Model expectations. We emphasize that more precise measurements of the ratio of event rates in the WW over ZZ channels, as well as the event rates in bb and tau tau channels, are needed to distinguish the Higgs doublet from the triplet imposter.