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06 outubro 2017

PwC, Barclays e Tesco

Fonte: Aqui
A empresa de auditoria PwC estava sendo investigada desde 2014 por seu trabalho no banco inglês Barclays. O banco havia sido multado em £37.7m por falhar em manter o seu próprio dinheiro separado do de seus clientes. A PwC havia sido a firma de auditoria responsável pelo Barclays por 120 anos.

Ontem o Financial Times reportou que o órgão de controle contábil do Reino Unido (FRC) desistiu da sua investigação sobre a PwC. A conclusão foi de que era improvável que se provasse que a empresa de contabilidade agiu de forma inapropriada.

Em junho, a FRC também abandonou uma investigação sobre a auditoria da PwC sobre a Tesco, iniciada após o supermercado se envolver em um escândalo contábil de alto perfil.

25 maio 2014

Mais um é multado

Depois das multas ao Credit Suisse, JP Morgan, HSBC e Credit Agricole, o Barclays também é multado:

O banco Barclays foi multado em 26 milhões de libras (cerca de R$ 100 milhões) no Reino Unido por manipulação do preço do ouro. A FCA (regulador do setor financeiro, na sigla em inglês), afirmou nesta sexta-feira (23) que a multa foi imposta após um dos agentes do banco manipular a cotação do ouro, para beneficiar-se à custas de um de seus clientes apenas um dia depois de o banco ter sido multado por manipulação da taxa de juros Libor (taxa interbancária fixada em Londres), em 2012. A autoridade ainda afirmou que o Barclays fracassou na hora de resolver "conflitos de interesses entre o banco e seus clientes", assim como nos mecanismos de controle sobre a fixação de preços do ouro entre os anos de 2004 e 2013 –o principal evento teria ocorrido em 28 de junho de 2012, um dia depois de reguladores dos Estados Unidos e do Reino Unido terem multado o banco em US$ 450 milhões por tentativa de manipular a Libor.

11 março 2014

120 anos depois...

O Barclays foi auditado pela PwC por 120 anos. A pressão dos reguladores e a investigação sobre a conformidade realizada pelo Financial Reporting Council fez com que a instituição resolvesse mudar a história.

A seguir cenas de um comercial com Phil Mickelson, famoso golfista, com o boné da PwC e camiseta do Barclays.

24 julho 2012

Barclays

A seguir, trechos de um artigo de James Surowiecki (do livro A Maldição das Multidões) para New Yorker. O assunto é o escândalo da manipulação das taxas Libor pelo Barclays:

Para funcionar bem, os mercados precisam de um nível básico de confiança. Como Alan Greenspan disse que, em 1999, "Em praticamente todas as transações confiamos na palavra das pessoas com quem fazemos negócios." Então o que acontece com um mercado em que a premissa mais fundamental é uma mentira?


Manipular a LIBOR era chocantemente fácil. As estimativas não são auditados. Eles não são comparados com os preços de mercado. E a LIBOR é montada por um grupo comercial, sem qualquer supervisão efetiva partindo de órgãos reguladores do governo. Em outras palavras, manipular a LIBOR não requer muita ginástica financeira complicada. Os bancos só tinha de dizer algumas mentiras simples. (...)


A coisa mais impressionante sobre esse escândalo é que era previsível; a maneira com que a LIBOR foi projetada praticamente convidou a corrupção e ainda ninguém fez nada para detê-la. Isso porque, durante décadas, os reguladores e as pessoas na indústria financeira assumiram que o desejo dos bancos era proteger a sua reputação manteria-os honestos. Se os bancos apresentassem estimativas falsas da LIBOR, o argumento era que o mercado inevitavelmente descobriria e as pessoas iriam parar de confiar neles, com terríveis consequências para os seus negócios. LIBOR era supostamente um grande exemplo de evidência da auto-regulação, que o mercado poderia cuidar melhor do que os reguladores poderiam.


Mas, se a história recente nos ensinou alguma coisa, é que a auto-regulação não funciona em finanças, e a preocupação com a reputação é um impedimento fraco para prevaricação corporativa.

Leia o restante aqui

11 julho 2012

Frase

O problema do Barclays não era que Bob Diamond é uma má pessoa - o fato de que ele é um fã Chelsea prova isso - mas sim que as pressões estruturais levou a desonestidade.

Fonte: Aqui

05 julho 2012

Manipulação da Libor

Bob Diamond, de 60 anos, renunciou ao cargo nesta semana após o Barclays ter concordado em pagar quase um bilhão de dólares em multas por manipular as taxas de juros que são referência no sistema global financeiro.


Políticos britânicos consideram o caso como um símbolo de uma cultura de cobiça que tem manchado todo o sistema financeiro. Jornais destacaram os e-mails revelados no caso, que mostram operadores se parabenizando por manipular números.


Pensativo e mostrando humildade perante o comitê parlamentar, o homem que até terça-feira era um dos executivos financeiros mais bem pagos e poderosos e dono de uma reputação agressiva, reconheceu o comportamento "indesculpável" de seu grupo de operadores.


"Quando leio os e-mails desses operadores, fico fisicamente doente", disse Diamond. "Esse comportamento foi repreensível, foi errado. Peço desculpas, estou decepcionado e muito bravo".


Ele disse que os envolvidos na manipulação das taxas de juros estariam sujeitos a investigação criminal e devem ser tratados com severidade. A contravenção "não representou a companhia que eu amo tanto", disse o executivo norte-americano.


Mas ele também insistiu que o Barclays estava sendo usado como bode espiatório por ter cooperado com as autoridades a ajudar a revelar suas infrações.


"O foco desta semana tem estado sobre o Barclays porque foi o primeiro", disse Diamond, descrevendo anos de cooperação com agências regulatórias para revelar a prática.


A decisão do banco de cooperar com reguladores aparentou ter sido feita para limitar os danos causados pela polêmica, mas o tiro saiu pela culatra, prejudicando a reputação do banco e custando a Diamond seu emprego, disseram analistas do setor.


O Barclays reconheceu que seus operadores agiram conjuntamente com outros a fim de manipular a London Interbank Offered Rate, ou Libor, a taxa que grandes bancos dizem emprestar uns dos outros e que serve de referência para trilhões de dólares em contratos globais.


Além dessa manipulação, que aconteceu de 2005 a 2009, o banco britânico também admitiu que suas contribuições para as taxas Libor no alto da crise financeira de 2008 fizeram seu balanço parecer mais robusto.


Fonte: Reuters

29 dezembro 2011

Teste 536

A empresa de auditoria PwC está sendo investigada por seu trabalho no banco inglês Barclays. Segundo informou o Financial Times, a razão é que o auditor não detectou que o banco “falhou em manter o dinheiro de clientes segregado”. Num período de oito anos, a área de investimento do Barclays “misturou rotineiramente fundos de clientes com seus próprios recursos”.

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Resposta do anterior: a) nenhuma influência; b) suponha que comprou $1 de dívida por $0,70, com juros de 10%. A empresa que comprou a dívida irá receber $0,10 de um valor de $0,70 ou uma rentabilidade de 14% (aproximadamente); c) livrar de um ativo que pode ser “duvidoso”; d) a dívida deverá ser considerada na contabilidade por 70% do valor original. Isso significa uma redução do passivo, com contrapartida no resultado.