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22 dezembro 2010

Wikileaks e o Bank of America

Desde que Julian Assange começou a divulgar as mensagens dos diplomatas dos Estados Unidos, comentava-se que o próximo foco do Wikileaks seria uma grande instituição bancária mundial. E que a divulgação poderia afetar o mundo corporativo.

Quando os endereços do Wikileaks começaram a sofrer ataques de hackers, Assange acusou os banqueiros de ordenarem os ataques.

Agora se confirmou que o Wikileaks irá divulgar documentos do Bank of America. A divulgação irá ocorrer no início de 2011, segundo o jornal Times, de Londres.

Assange não quis entrar em detalhes, mas o conteúdo poderá provocar demissões neste banco

25 março 2010

Agora, o Bofa

Depois das denúncias contra o Lehman (e o Repo 105), parece que existe uma suspeita de que o Bank of America também usou um mecanismo parecido. John Bronte Capital Hempton descobriu algumas divergências no valor de final de trimestre dos ativos. O Bofa afirma que não fez nada de errado.

O parceiro das operações do Bofa parece ser o Mitsubishi, do Japão. Um porta-voz do Banco afirmou:

Os esforços para controlar o tamanho do nosso balanço são rotineiras e adequadas.

Para ler mais, clique aqui sobre um texto do New York Times, de 24 de março (Bofa our accounting followed the Rules).

29 julho 2009

Parmalat

Bank of America pagará 100 mln dlr a Parmalat por acuerdo legal
Reuters - Noticias Latinoamericanas - 28/7/2009

Bank of America Corp acordó pagar 100 millones de dólares a Parmalat SpA para resolver una demanda, que se presentó hace cinco años y en la que se acusa al banco estadounidense de ayudar a que la empresa láctea italiana escondiera sus deudas, lo que provocó su colapso en el 2003.

El pago incluye una parte en efectivo y otra que no lo es, dijo el martes el banco.

Parmalat ha presentado demandas en Estados Unidos buscando 10.000 millones de dólares de compensaciones de Bank of America , Citigroup Inc y los auditores Deloitte Touche Tohmatsu y Grant Thornton LLP.

Los detalles del acuerdo estarán disponibles una vez que se presente en la corte estadounidense de distrito del Distrito sur de Nueva York, dijo el banco en un comunicado.

Como parte del acuerdo, Bank of America retiró reclamos contra de Parmalat en Estados Unidos, y los que presentó en una corte de bancarrota de Parma, en Italia, donde tiene su sede central Parmalat.

Parmalat colapsó bajo el peso de una deuda de 14.000 millones de euros (19.900 millones de dólares), después de descubrir una hoyo de 4.000 millones de euros en su contabilidad. La empresa se reestructuró y volvió a cotizar en la bolsa de Milán en el 2005.

Enrico Bondi, presidente ejecutivo de Parmalat, recuperó varios cientos de millones de dólares de empresas a través de litigios tras el colapso.

04 março 2009

Erro

BofA admite erro em ajuda ao Merrill
Valor Econômico - 4/3/2009

O pedido do Bank of America (BofA) de US$ 20 bilhões em dinheiro do governo para sustentar sua aquisição do Merrill Lynch foi um "erro tático" que fez a instituição parecer tão fraca quanto o Citigroup, afirmou o executivo-chefe do banco, Ken Lewis, ao "Financial Times", na segunda-feira. Lewis comprometeu-se a ficar como executivo-chefe do banco de Carolina do Norte até pagar os US$ 45 bilhões em dinheiro do governo que recebeu no programa de recapitalização de bancos do Tesouro dos EUA, possivelmente em dois ou três anos. É a primeira vez que sinaliza planos de deixar a empresa.

O executivo mostrou arrependimento por sua "abundância de cautela", que o levou a receber mais recursos do que era necessário para absorver o prejuízo do Merrill Lynch no quarto trimestre, de US$ 15 bilhões. O BofA recebeu de início US$ 25 bilhões do Tesouro em setembro. Depois, pediu mais US$ 20 bilhões no fim de dezembro, quando percebeu que o tamanho das perdas do Merrill eclipsaria as previsões preliminares do Bank of America.

"Olhando em retrospectiva, foi um erro tático porque nos colocou na mesma categoria do Citigroup", afirmou Lewis. "Ainda poderíamos ter ´Tier One´ [como é conhecida a taxa capital próprio, em inglês] de 8% depois da perda de US$ 15 bilhões, mas nós queríamos um amortecedor" de segurança.

Lewis observou que teria sido melhor pedir apenas US$ 10 bilhões para esse fim, o que poderia ter ajudado a conter os receios dos investidores de que havia mais problemas no horizonte.

A escala da assistência prestada pelo governo ao Bank of America e Citigroup ajudou a alimentar as especulações de que seria necessária a nacionalização direta de ambos os bancos. Essa preocupação contribuiu para uma queda de 76% nas ações do BofA desde a aquisição do Merrill, em janeiro.

O executivo ficou sob fogo cerrado por pagar quase US$ 20 bilhões para comprar o Merrill Lynch, justo quando o atribulado banco de investimento registrava prejuízo de US$ 15 bilhões no quarto trimestre, e depois pedir ajuda ao governo para prosseguir com o acordo.

Os problemas da transação e a polêmica pelo pagamento de bônus do Merrill em dezembro levaram a pedidos de renúncia de Lewis, mas o executivo disse que a hipótese não lhe passou pela cabeça nem "por um segundo". "Quero pagar o dinheiro do Tarp [sigla em inglês para o ´programa governamental de recuperação de ativos problemáticos´] antes de ir a qualquer lugar e até lá acredito que veremos o êxito da aquisição", disse. "Seria muito fácil desaparecer, mas temos de atravessar muito lentamente por tudo isto."

19 janeiro 2009

Horror

A tabela a seguir mostra o efeito da crise em algumas das empresas e bancos. Na primeira coluna, o nome da empresa; na segunda, o preço da ação recente. O preço da ação em 23 de maio de 2007 está na coluna seguinte. O valor de mercado atual segue na quarta coluna. O declínio do valor de mercado na última coluna.

A soma da última coluna resulta em 1 trilhão de dólares de valor de mercado, sendo metade disto com o Citi, AIG e Bank of America.