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Mostrando postagens com marcador BP. Mostrar todas as postagens
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23 fevereiro 2023

Lucro versus meta de emissão na BP

 


Nas últimas semanas, a gigante do petróleo BP reduziu silenciosamente seus compromissos climáticos. A meta original, uma redução de 35-40% nas emissões até 2030 (em relação aos níveis de 2019), foi agora rebaixada para um corte mais modesto de 20-30%. A meta menos ambiciosa vem depois que a BP obteve lucros recorde de 27,7 bilhões de dólares no ano passado.

As mudanças vêm durante uma ofensiva de charme de vários anos para rebatizar a BP, com seus relatórios anuais dando uma ideia do quanto a corporação está falando sobre energia limpa. Durante a última década o uso das palavras "sustentabilidade", "emissões" e "renovável" continuou a subir, sendo mencionado um total de 637 vezes no relatório anual de 2021. Isso representa um aumento de 600% em relação aos 10 anos anteriores, embora os próprios relatórios também tenham se tornado ~30% mais longos.

As metas móveis da BP seguem um ano em que os preços dos combustíveis fósseis dispararam após a invasão russa da Ucrânia. Convencer os acionistas de que os investimentos em energia renovável produziriam retornos semelhantes a projetos de hidrocarbonetos confiáveis é presumivelmente difícil.

15 julho 2016

BP soma quase US$ 62 bilhões em penalidades

Fonte: Aqui
A petroleira BP estimou que os custos de seu derramamento fatal de óleo no Golfo do México em 2010 devem totalizar US$ 61,6 bilhões após ter aceito um novo pagamento de US$ 5,2 bilhões, que deve concluir as indenizações. A companhia disse que vai registrar uma baixa de cerca de US$ 2,5 bilhões após impostos nos resultados do segundo trimestre como consequência da cobrança mais recente.

Isto ocorre mais de um ano após a companhia britânica de petróleo e gás concordar em pagar até US$ 18,7 bilhões em penalidades ao governo dos Estados Unidos e cinco Estados para resolver a grande parte das indenizações do derramamento no maior acordo judicial feito por uma empresa na história dos Estados Unidos.

A companhia disse em um comunicado nesta quinta-feira que a cobrança de US$ 5,2 bilhões marcaria a última grande indenização e qualquer indenização futura não teria um impacto significativo, aproximando o incidente com a sonda Deepwater Horizon de seu desfecho.

"Ao longo dos últimos meses, tivemos progresso significativo resolvendo as indenizações pendentes da Deepwater Horizon e hoje conseguimos estimar todos os passivos adicionais que restaram do incidente," disse o diretor financeiro da companhia, Brian Gilvary.

A BP lançou um vasto programa de desinvestimento após o derramamento e planeja vender mais ativos nos próximos anos para cobrir os custos.

Fonte: Aqui

19 dezembro 2013

Perda da BP no Brasil

A petroleira britânica BP terá de contabilizar uma perda de US$ 1,08 bilhão (cerca de R$ 2,5 bilhões) relativa a uma área no Brasil sem quantidades comerciais de petróleo e gás. O poço Pitanga é situado na Bacia de Camamu-Almada, na costa da Bahia. Segundo a BP, foram encontrados indícios de hidrocarbonetos, mas sem quantidades comerciais de petróleo ou gás. O poço será abandonado. Do total da perda, US$ 230 milhões se referem aos custos de exploração e os outros US$ 850 milhões estão relacionados ao valor contábil da área.

Folha de S Paulo. Leia mais aqui

04 outubro 2013

BP e seu passivo

A BP ganhou um recurso em um tribunal federal dos EUA para interromper pagamentos indevidos a empresários no caso do vazamento de petróleo no Golfo do México, em 2010. A petroleira alega que seria forçada a pagar bilhões de dólares a empresários que inflaram perdas ou que as inventaram.
Um painel de três juízes do 5º Tribunal Federal de Apelação cancelou a decisão do juiz Carl Barbier. O painel, que contou com o voto dissidente do juiz James Dennis, enviou o caso de volta a Barbier com a ordem de interromper alguns pagamentos e costurar um acordo para reconsiderar as acusações da BP e determinar quais pedidos de indenização são legítimos.
O porta-voz da BP, Geoff Morrell, declarou que a companhia está "extremamente satisfeita" com a decisão. Ele disse que isso reforça o que a BP vem dizendo, de que ela não deve pagar por perdas fictícias. "Nós estamos gratificados de que o pagamento sistemático de tais reivindicações agora deve chegar ao fim", afirmou.

BP ganha disputa legal para rever indenizações - Por AE

O caso da BP representa um bom estudo de caso sobre a questão da projeção de passivos.

01 agosto 2013

BP e o seu passivo

Em abril de 2010 a empresa de petróleo BP lançou milhares de barris de petróleo no golfo do México. Este desastre ambiental é um interessante estudo de caso sobre a complexidade de fazer estimativas de passivos ambientais. A estimativa inicial da empresa já foi superada.

Uma das razões é o grande número de pagamentos para compensar os prejuízos causados pela empresa. Recentemente a empresa lançou um sistema de 0800 para coletar informações de solicitações indevidas, numa tentativa desesperada de conter as saídas de caixa. A empresa estima que talvez um bilhão de dólar tenha sido pago em reclamações fictícias.

E a empresa está apelando nos tribunais para evitar alguns destes pagamentos.

Leia mais em: GOSDEN, Emily.BP warns Gulf spill costs will exceed $42.4bn as compensation costs rise. The Telegraph, 30 de julho de 2013.

19 julho 2013

BP cria linha para evitar fraude

A empresa de petróleo BP teve que arcar com uma série de pagamentos em razão do desastre no Golfo do México e os vazamentos de petróleo. Entretanto, a empresa percebeu um número maior de pessoas solicitando pagamentos por supostos danos ao seu patrimônio em razão do desastre ambiental.

Isto significa que a empresa provavelmente terá um desembolso maior que aquele previsto no seu passivo. Surgiu a desconfiança de que algumas pessoas estavam agindo de má-fé. Para resolver este problema, a BP criou uma linha direta oferecendo recompensas para pessoas que relataram solicitações fraudulentas. A ligação para o número "1-855-NO-2-FRAUD" é gratuita.

Originalmente, a empresa britânica tinha previsto um pagamento de 7,8 bilhões de dólares. Mas os valores podem ser o dobro.

Fonte: The Telegraph

17 março 2013

BP e a indenização

A British Petroleum (BP) apresentou moção em um tribunal federal nos Estados Unidos nesta sexta-feira para tentar adiar o pagamento de indenizações referentes ao vazamento de petróleo ocorrido em 2010, no Golfo do México. A companhia pede adiamento até que se chegue a uma resolução em sua disputa para revisão da forma de cálculo da indenização a empresas que alegam danos por causa do vazamento.

A BP disse, em seu pedido de liminar, que houve má interpretação de um acordo que rege os pagamentos a milhares de requerentes, muitos deles pescadores, hoteleiros e donos de restaurantes, que dizem que seus negócios foram prejudicados pelo derramamento de petróleo após a plataforma Deepwater Horizon explodir no golfo.

O resultado, diz a BP, são "somas significativas e crescentes de dinheiro para milhares de requerentes com perdas fictícias". "Isso simplesmente não é o que as partes negociaram ou o que este tribunal aprovou", a BP escreveu.

A empresa diz que já gastou mais de US$ 24 bilhões com custos de limpeza e restauração, além de pagamentos a empresas, governos e reclamantes individuais relativos ao acidente que matou 11 pessoas e deu início ao pior vazamento de óleo da história dos EUA.

Na moção, feita à corte distrital de Louisiana (EUA), a BP questiona a forma como foi calculado o prejuízo para os negócios locais em função do vazamento de petróleo. "Dois terços de todas as indenizações acima de US$ 75 mil são baseadas em dados falhos", disse a BP em sua apresentação. A BP afirmou ainda que vai continuar a pagar "a grande maioria" dos outros tipos de reivindicações, mesmo que o tribunal aceite seu pedido.

O administrador de um comitê que reúne os afetados pelo vazamento disse que a BP já tinha concordado em como o comitê calcularia quanto a empresa deveria pagar aos reclamantes e que só agora, quando os números acabaram maiores do que a BP tinha esperado, passou a contestar o cálculo.

"Dito de forma simples, a BP subavaliou o acordo e subestimou o número de pessoas e empresas que se qualificam sob as fórmulas objetivas com as quais a BP concordou", disseram os advogados que representam o comitê, em um comunicado.

Em seu relatório anual, apresentado em março, a BP disse que não poderia mais dar uma estimativa confiável para o custo total do acordo que a empresa fechou, no ano passado, com o comitê dos queixosos, mas afirmou que o valor vai ser significativamente acima de US$ 7,7 bilhões. As informações são da Dow Jones.


BP quer fim de indenização por vazamento no Golfo - Por Fernando Travaglini