A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) colocou hoje [9/8/2011] em audiência pública minuta propondo mudanças na instrução que regula os fundos de investimentos.
A proposta é autorizar a inclusão de Brazilian Depositary Receipts (BDRs) nível I na lista de ativos das carteiras dos fundos.
Esses fundos só poderão ser destinados a investidores qualificados (aqueles com no mínimo R$ 300 mil disponível para investimento) e terão que ter em seu nome a designação "Ações – BDR Nível I".
O prazo da audiência para envio de sugestões e comentários termina no dia 9 de setembro.
O Valor adiantou em matéria da semana passada que o Bradesco negociava com a CVM a montagem do primeiro fundo de ações de empresas estrangeiras usando BDRs.
(Thais Folego Valor)
Mostrando postagens com marcador BDR. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador BDR. Mostrar todas as postagens
10 agosto 2011
06 outubro 2010
Estrangeiras na Bovespa
A BM&FBovespa inicia hoje a negociação de recibos de ações (Brazilian Depositary Receipts, os BDRs), de dez grandes empresas estrangeiras – as chamadas “blue chips”. O primeiro lote envolve BDRs da Apple, Google, Bank of America, Arcelor Mittal, Goldman Sachs, Avon Products, Wal Mart Stores, Exxon Mobil, McDonald’s e Pfizer.
Os chamados recebidos de depósitos de ações são papéis de companhias sediadas fora do país, que passam a ser negociados na bolsa local, custodiados por um banco local e que oferece ao acionista o direito sobre todos os dividendos e ganhos de capital. Ou seja, em vez de comprar ações de companhias estrangeiras nos mercados externos, agora os brasileiros podem comprá-las na BM&F Bovespa, sob a forma de um BDR.
O lançamento envolve BDRs "não patrocinados", ou seja, que não têm o envolvimento das empresas emissoras no fornecimento de informações ao mercado, por exemplo. Justamente por isso, o novo produto só poderá ser negociado por instituições financeiras, fundos de investimento, além de administradores de carteira e consultores de valores mobiliários autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) – estes dois últimos somente utilizando recursos próprios.
Já os investidores pessoas físicas, no entanto, só poderão participar da nova modalidade de investimento por meio de fundos de investimento. A negociação será no mercado de balcão organizado do segmento Bovespa.
A filial do Deutsche Bank aqui no Brasil é a instituição financeira responsável pela emissão desses recibos, que são considerados investimento no exterior.
Apple, Google e MCDonald's agora na BM&FBovespa - Flavia Lima
25 junho 2008
BDR sob suspeita
CVM investiga negociação com BDRs
25/06/2008
Valor Econômico
O volume de negociação com os BDRs (recibos de ações) da Agrenco disparou exatamente uma semana antes da operação da Polícia Federal no dia 20. O número de negócios salta de menos de 50 por dia para 530 no dia 13 de junho, mantendo-se perto de mil nos dias seguintes. No dia 16, o volume negociado chegou a R$ 13 milhões, um dos mais altos desde o lançamento do papel em outubro. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) disse que está analisando as operações para ver se houve uso de informação privilegiada.Ontem, quatro dias depois do escândalo envolvendo a prisão dos controladores e principais executivos da Agrenco, a Credit Suisse Corretora enviou relatório aos clientes retirando a recomendação de compra ("outperform") para os BDRs (recibos de ações) da empresa e anunciou a suspensão da cobertura do papel.
A corretora, que pertence ao banco que coordenou a oferta de ações e era a única casa a acompanhar a Agrenco, mantinha preço alvo de R$ 19,00 para o BDR, o dobro do preço de lançamento, e quase 20 vezes maior que a última cotação do BDR antes de ser suspensa na tarde de sexta-feira, a R$ 1,25.Em relatório enviado aos clientes, com data de 24 de junho, o analista Luiz Otávio Campos informa que suspendeu a cobertura da Agrengo até que se torne mais clara a investigação sobre os três executivos da companhia. "Nossa mais recente classificação ('outperform') não deve ser mais considerada", diz o relatório, acrescentando que a corretora "continuará a monitorar o BDR durante a investigação e manterá os investidores informados de qualquer notícia".A suspensão da cobertura não significa que a corretora recomenda a compra ou a venda do papel, explica um executivo do mercado que pediu para não ser citado. Ela é uma prática comum das corretoras quando há um fato muito grave e não há condições de entender o que está acontecendo com uma empresa em determinado momento. "Se os próprios executivos da companhia não podem dar informações, emitir uma ordem de compra ou venda seria especulação", diz esse executivo. Além disso, a negociação do papel está suspensa, o que tornaria inútil uma recomendação. A suspensão também não significa que a corretora deixará de cobrir o papel.
Uma visita aos fóruns de discussão de investidores mostra a força que a recomendação da Credit Suisse tinha sobre os aplicadores. No fórum do site financeiro ADVFN, é possível ver várias histórias de aplicadores que acreditavam na empresa, citando a avaliação da corretora. No dia 11, por exemplo, quando os BDRs da Agrenco chegaram a R$ 3,50, um investidor se animou e escreveu: "Agora é meu preço, esperei e chegou agora. Vou dobrar o capital nela." E continuou: "Vamos acompanhar, essa malvada não vai apanhar mais não", escreveu o investidor, lembrando ainda da estimativa de "outperform" para os papéis feita pelo Credit Suisse.Já no dia 16, outro investidor ressaltava o papel, lembrando que a ação era "considerada 'outperform' pela Credit Suisse". "Com projeção de valorização de 165% em 365d. Comprei mais um pouquinho a 2,76 hoje e to vendo o negócio despencar." (sic)
Assinar:
Postagens (Atom)