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Mostrando postagens com marcador Arthur Andersen. Mostrar todas as postagens
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31 março 2022

Ex-Arthur Andersen faz auditoria com melhor qualidade


Um estudo publicado recente mostrou que ter feito parte da Andersen - a Big 5 que fechou por conta a Enron - significa auditoria de maior qualidade. Eis a conclusão via aqui:

[A]udit partners who directly experienced Andersen’s demise impose stricter monitoring evident in their clients exhibiting a lower propensity for misstatements and small profits, and paying higher audit fees. Importantly, these findings reconcile with research in finance and economics implying that firsthand experiences matter more to subsequent behavior than general economic conditions or second- or thirdhand experiences. Collectively, the results shed light on one facet of how partners’ audit quality evolves over time. Our findings suggest that major failures associated with the audit firm in which an auditor works can ultimately result in these affected individuals later delivering higher audit quality, which should benefit audit committees in partner selection decisions and audit firms in designing partner assignment policies.

22 setembro 2017

Auditoria: o quarteto fantástico

Fonte: Aqui
O Neil Collins escreveu um artigo interessante sobre as grandes empresas de auditoria e como continuam a sobreviver meio a tantos problemas.

Há muitos anos atrás a Price Waterhouse anunciou que queria se fundir com a Cooper Brothers. Alguns consideraram uma má ideia, pois reduziria significativamente o número de empresas de contabilidade internacionais, que já era pequeno. As autoridades não tiveram poder ou interesse em vetar o acordo.

Alguns anos depois a Enron explodiu, levando a Arthur Andersen com ela. Passaram então a haver apenas quatro grandes empresas de auditoria internacionais.

Esse grupo de quatro empresas, também conhecido como Big Four (PwC, KPMG, Deloitte e EY), roda as principais atribuições entre si. As empresas são trazidas para investigar as falhas umas dos outras, já que não há alternativa realista. Essas empresas são tão grandes que atualmente nenhuma quantidade de fusões criaria uma quinta empresa internacional para competir com elas. Elas estão tão longe da concorrência que dificilmente as grandes empresas se arriscam a nomear alguém fora do “quarteto fantástico”.

Nesta semana ficou claro que a KPMG não é fantástica. Ela deu à HBOS um parecer favorável meses antes de o banco ter que ser resgatado e ter que sofrer uma investigação pelo regulador do mercado britânico, o Financial Reporting Council (FRC). Felizmente, o órgão concluiu que a auditoria da empresa em 2008 estava dentro dos padrões esperados. Infelizmente, essa conclusão foi tão fora do senso comum que tornou o FRC motivo de piada.

A KPMG também foi a auditora dos interesses da família Gupta, na África do Sul. Alguns executivos já foram demitidos, mas se a KPMG fose uma empresa incorporada e listada, a combinação de duas grandes falhas como essas seria o suficiente para afetar os altos executivos e, talvez, ameaçar a sobrevivência da entidade.

As auditorias não são assim, mais parecendo franquias operando em cada país. A publicação das suas demonstrações financeiras sempre parece ser muito aquém da divulgação que a lei exige para os seus clientes e a sua compartimentalização quase à vácuo é o suficiente para suportarem até mesmo desastres tão grandes quanto aos que têm ocorrido.

No fim das contas, como a KPMG, PwC, Deloitte e EY poderiam dizer, elas são muito poucas para quebrarem.

09 junho 2016

Eduardo Cunha trabalhou na Andersen

Apesar de ser economista, o presidente da Câmara trabalhou como auditor na Arthur Andersen.

É interessante notar que o Congresso de Contabilidade está trazendo para palestrar um ex-executivo da Enron. Isto não sugere nada?

08 setembro 2014

Andersen esta de Volta!!

Com o escândalo da Enron, a empresa de auditoria Arthur Andersen foi fechada. A empresa de auditoria formava a “big five”, juntamente com a Deloitee, KPMG, Price e Ernst Young. A Andersen foi acusada de destruir documentos quando o governo dos Estados Unidos começou a investigar a contabilidade da Enron, a empresa não deixou muita saudade.

Mas a Andersen está de volta! Uma empresa de São Francisco, chamada WTAS, composta por antigos empregados da Arthur Andersen, adquiriu os direitos de usar o nome Arthur Andersen. E imediatamente modificou seu nome para Andersen Tax. A empresa possui até endereço, www.andersentax.com, com o slogan “um nome do passado, uma empresa para o futuro”.

Leia mais aqui e aqui